' 3 Pessoa.

– Menina, não corra, você vai cair. – Gritava desesperado o servo, segurando seu bastão de duas cabeças.

Começou a correria, em busca de fazer a jovem humana parar de correr.

– Rin-chan não é mais uma menina Jaken-sama. – Exclamava aos risos enquanto corria.

– Ésssss humana, ainda éeeess jovem – Falava puxando os 's' soando extremamente irritante aos ouvidos.

Arfando cansada a jovem parou de correr, enquanto observava o pequeno Youkai , desfalecer no chão com a respiração pesada.

– Jaken-sama está velho, mal se aguenta em pé. – Provocava enquanto escutava os resmungos do pobre Youkai.

– Velho o essssscambal, passsssssei milêniosssss com Sssssesssssshoumaru-ssssama, ainda estou inteirissssssimo – Falou puxando várias vezes a respiração em busca de se recuperar.

– Rin-chan não vê isso – Exclamou a jovem brincalhona.

Voltou a correr, e procurar flores para entregar a seu mestre.

– Esssssa menina não cansssssa? – Falou desistindo de ir atrás da jovem, e permanecendo no chão, até que sentiu ser chutado para longe. – Ahhhhhhhhhh – Gritou já sabendo ser seu mestre.

– O que fazes parado verme? Onde está Rin? – O seu mestre o encarava com um olhar questionador e mortal, começou a balançar a cabeça rapidamente, e falar palavras desconexas, Sesshoumaru pegou-lhe pelo pescoço e trouxe para próximo de seus olhos frios como gelo, acabou por tremer-se completamente como um covarde. – Diga-me logo inútil, ou cortarei-lhe a garganta.

– Foi bussssscar floressss para o senhorrrrr ! – Falou tremendo de medo, e acabando por desmaiar de vez, seu mestre o largou no chão, sentou-se encostado a árvore, e localizou sua menina pelo cheiro.

Passou-se um tempo, e nada do servo acordar, roncava como um inútil, e Rin estava a demorar, levantou-se prontamente, e foi-se em busca da sua pequena.

A encontrou colhendo flores, com um sorriso matreiro no rosto, esperou ela perceber sua presença, enquanto colhia cantava uma pequena canção.

Doko ni iru no? Doko ni iru no?

Watashi no kokoro wa anata no hōmon no tame ni sakebu.

Doko ni iru no? Doko ni iru no?

Watashi ni anata no ōkoku o shimeshi, issho ni odoru.

Doko ni iru no? Doko ni iru no?

Watashi ni modotte shutoku shi, watashi ni anata ga hyōji sa remasu.

Tanima ni anata no me no shizukesa o motomeru.

Hana ni kōfuku o motomeru.

Soshite, anata no me ni watashi wa watashi no kimochi o kensaku shimasu.

Kimochi o gokai shi, watashi wa kare no tame ni inoru to iu kotodesu.

(Tradução)

Onde estás? Onde estás?

Meu coração clama por sua visita.

Onde estás? Onde estás?

Mostre-me seu reino, e dançaremos juntos.

Onde estás? Onde estás?

Volte a mim e mostre-me a ti.

No vale busco a serenidade dos teus olhos.

Nas flores busco a felicidade.

E no seus olhos busco meus sentimentos.

Incompreendidos sentimentos, é por ele que eu rezo.

A pequena menina, a grande mulher, mal fazia idéia que estava sendo observada por aquele que era o seu nada mais nada menos inspirador , das mais belas músicas cantadas, com sua voz suave, cantarolava, e colhia as belas flores, que tinham inveja tamanha era sua beleza.

Quando a menina foi rodopiar, parou encarando seu mestre, corou rapidamente, mas em um rompante esqueceu o que estava a cantar.

– Sesshoumaru-sama ! – Gritou-lhe rapidamente, foi correndo em sua direção e o abraçou, ainda perplexo pelos surtos da sua pequena, retribuiu carinhosamente afagando-lhe a cabeça, com o único braço que ainda possui. – Rin-chan colhia flores para ti. – Respondeu-me sem precisar falar, já o conhecia perfeitamente...

Abriu um sorriso direcionado ao seu mestre, com os dentes já no lugar, pequenos e brancos, antigamente tinha perdido os dentes, sorte que crescera de volta, afagou-lhe a bochecha carionhasamente, vendo mudar de cor, de pálido para corado.

Beijou-lhe os lábios, e aprofundou o beijo, no qual foi correspondido avidamente pela sua menina.

Separaram-se para respirar, a jovem com a sua respiração desregular, e seu mestre com a respiração calma, que faz juz a si.

Puxou um pequeno colar com um dente canino preso, do kimono, e colocou-lhe no pescoço.

– És seu canino, sesshoumaru-sama? – Perguntou-lhe a jovem com os olhos questionadores.

– É o meu canino pequena, e nele está a fonte na qual á deixará permanecer ao meu lado por longos anos. – Explicou-lhe o mestre, com um pequeno sorriso camuflado nos lábios finos, a pequena mal conteve-se de alegria e beijou-lhe os lábios, apesar da diferença estupenda na altura, conseguiu ficar na ponta dos pés e puxa-lhe o pescoço.

Enquanto ria, e segurava a mão que ainda estava intacta do seu mestre, iam em direção ao já desperto Jaken...

Jaken ia repreender-lhe por ter sumido, mas quando olhou para as mãos de ambos, percebeu assim que estavam de mãos dadas, chocado, foi retrucar, mas reparou no canino no pescoço da menina, suspirou languidamente, e deu-se por vencido...

Pois o pequeno sabia...

Que só alguém merecedor, receberia o presente da eternidade...

O presente que vinha do coração.

Resmungando, foi cuidar de Ah-Uhn, mas ainda feliz por ser a jovem que conquistou o coração do seu mestre.

– Jaken-sama, vai ter que aturar Rin-sama por vários anos.

Maldita hora que a velha matriarca, ensinou-lhe a da a eternidade a uma pessoa...

Agora ele teria que ser babá por milênios.