Guerra, É Guerra! escrita por Ainimemimis


Capítulo 19
Capítulo XIX [FINAL]


Notas iniciais do capítulo

Yo minna! Aí está o último cap, e ficou grande dessa vez. Um despedida com estilo! BOA LEITURA!!!



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Capitulo XIX [FINAL]




No capitulo anterior...






Winry Rockbell POV’s





E depois de tudo me senti cansada, Ed deitou ao meu lado e abraçou a minha cintura. Eu me aconcheguei em seus braços e dormi, foi a melhor noite da minha vida.”





Edward Elric POV’s





O beijo começou como sempre, calmo e apaixonado, mas eu resolvi avançar. E fomos avançando, meu corpo estava esquentando e já começava a sentir algo abaixo da cintura se animar. Então me afastei quando senti as mãos dela tentarem levantar a minha camisa.




Eu não queria força-la e queria ter certeza de que ela queria tanto quanto eu, e quando ela disse “eu te amo” para mim foi como a melodia mais suave e reconfortante que ouvi. Nós nunca havíamos dito essa frase um para o outro, mas não era nada menos que isso, amor. E eu a amava, então também disse.



Depois vocês sabem o que aconteceu. E foi a melhor experiência da minha vida, ainda bem que eu tinha deixado a camisinha no bolso da calça, pois quase esqueci dela. Winry nua era a visão do paraíso, fiquei surpreso quando ela começou a dar a iniciativa, mas foi muito bom.



Eu dormi abraçado com ela, a melhor noite de todas. Agora ela era minha, completamente minha.



***


Acordei primeiro que ela na manhã seguinte. Ela estava encolhida entre os meus braços, seu rosto estava tão tranquilo, o cabelo solto espalhado pelo meu travesseiro e o cheiro dela era tão agradável. Não conseguia parar de observá-la, até que a mesma abre vagarosamente os olhos.



–Bom dia. –falei sorrindo




–B-bom dia. –ela respondeu um tanto confusa.




Sentou na cama e olhou tudo em volta, fiquei apenas observando. Ela fitou o chão vendo as nossas roupas espalhadas pelo quarto e depois afastou um pouco o lençol olhando para baixo. Winry virou a cabeça na minha direção, seu rosto estava completamente vermelho, ela parecia uma lâmpada acesa. Eu apenas sorri e soltei uma risadinha. Ela levantou se enrolando ainda mias no lençol e começou a pegar suas roupas.





–Pare de rir! –ela disse irritada ainda com o rosto vermelho- Eu pensei que tivesse sido tudo coisa da minha imaginação. -murmurou.




–O que foi? –perguntei levantando segurando o lençol na frente do corpo- Por que está agindo assim? Foi ruim?



–Não. Eu só...só estou com vergonha. E veste uma roupa, por favor! –ela pediu desviando o olhar



–Por quê? Não tem nada aqui que você não tenha visto. –respondi normalmente e acho que ela corou ainda mais.



–Veste logo! –ela jogou as roupas em mim e virou de costas para parede.




Fiquei rindo enquanto me vestia, deixei apenas de colocar a camisa. Ela ainda estava virada para a parede, então me aproximei devagar e a abracei por trás.





–Ed! –ela disse se assustando e segurando com ainda mais firmeza o lençol para que o mesmo não caísse.




–Não precisa ficar com vergonha. –falei ao pé do seu ouvido- Ontem você não ficou.



–Err...eu s-sei. –ela abaixou a cabeça- Agora fique de costas para eu me vestir.



–Mas eu já vi o tem por baixo desse lençol. –sussurrei e fui subindo a mão que estava na cintura, mas antes que eu pudesse chegar onde queria ela me empurrou.



–Você é um pervertido! –ela disse- Você está se divertindo me vendo com vergonha não é?



–Confesso que sim. –falei rindo ainda mais- Tudo bem, eu vou me virar. –falei e sentei de costas na cama.



–Sem espiar! –ela falou.



–Ok, não vou espiar. –respondi




Ela ficou em silêncio por um tempo, eu sou garoto não consigo resistir a essa tentação tão próxima então virei um pouco a cabeça e ela estava encostada na porta, para minha decepção completamente vestida e me olhando com reprovação.





–Você não tem jeito. –ela disse balançando negativamente a cabeça.




–Vamos, eu vou fazer o café. –falei levantando e puxando-a até a cozinha.




Eu fiz o café mais simples de todos porquê como já sabem não sou muito bom na cozinha. Mas sei fazer panquecas e sem querer me gabar, mas elas ficam ótimas. E eu fiquei todo bobo quando ela elogiou. Nós conversamos um pouco, não falei mais nada sobre ontem, mas o sorriso no rosto dela mostrava que foi especial.




O entranho era que eu estava com a sensação engraçada de estar esquecendo alguma coisa, mas o que poderia ser? De repente ouvi um barulho de fechadura e em seguida o ranger da porta da sala.




-Nós chegamos. -ouvi a voz da minha mãe na sala.




–Oi mãe. –respondi da porta da cozinha



–Já está acordado? –ela perguntou surpresa- Ainda são 8:30h da manhã.



–Eu sei. –falei



–Então ficou tudo bem aqui? –ela disse andando até a cozinha e viu Winry sentada à mesa- Bom dia... Winry?



–Bom dia senhora Elric. –Winry respondeu com um sorriso começando a corar.



–Nii-san você perdeu! No hotel tinha banheira e...-Alphonse veio dizendo todo animado até que viu a Winry- Winry-senpai?



–Você passou a noite aqui? –minha mãe perguntou, mas ao invés de olhar para quem era dirigida a pergunta e ela olhou para mim.



–Uhum, é que quando começou a chover eu e Ed estávamos na rua e a casa dele era mais perto. Mas não consegui sair com a tempestade. –Winry explicou de cabeça baixa, provavelmente seu rosto já devia estar vermelho.



–Você foi na farmácia? –minha mãe perguntou sussurrando, mas ela não falou baixo como uma pessoa normal, sussurrou alto o suficiente para a casa inteira ouvir.



–Fui. –respondi baixinho- Depois que vocês saíram.



–Ah, então você e a Winry fizeram aquilo? –ela perguntou sussurrando alto novamente.



–Mãe! Não adianta ficar sussurrando, você está falando alto! Todos estão ouvindo do mesmo jeito!!! –falei mais do que vermelho, porque ela sempre me faz passar vergonha?!



–Desculpe, eu não percebi. –ela disse rindo- Bom, mas vocês tiveram juízo certo? –ela olhou para Winry.



–Uhum. –Winry respondeu tão vermelha quanto eu- E-eu já vou indo. Minha avó deve estar preocupada.



–Tudo bem, venha sempre que quiser. –minha mãe disse sorrindo.




Assim que Winry saiu eu olhei para minha mãe com reprovação. Ela apenas me encarou e deu de ombros, Alphonse olhava para nós dois com uma expressão confusa, como se não tivesse idéia do que estávamos falando.





–Ãhn...Nii-san, o que é aquilo? –ele perguntou inocente.




–Você sabe Al. –falei rindo



–Sei?



–Uhum, sabe. Bebês. –falei rindo ainda mais e ele ficou me encarando confuso.



–Bebês? –ele disse mais para si mesmo e ficou pensando até que começou a corar- V-vo-cês...!



–É, isso mesmo. –falei sorrindo.




Winry Rockbell POV’s





Quando acordei naquela manhã senti a decepção subindo pela minha garganta, eu ainda não tinha aberto os olhos, mas pelo jeito tudo que havia acontecido ontem foi um sonho. Eu parecia estar de volta ao meu quarto. Abri os olhos devagar me acostumando com a claridade e o meu coração deu um salto mortal de costas quando o ouvi dizer “bom dia”.




Eu me sentei e olhei em volta. Aquele não era o meu quarto, desviei o olhar para o chão e lá estavam as nossas roupas espalhadas pelo quarto, afastei o lençol sentindo o rosto esquentar e esquentou ainda mais ao ver que estava nua. Olhei para trás, ele me encarava com um sorriso de canto no rosto e senti todo o meu rosto queimar.



Levantei apressada me enrolando no lençol e comecei a catar as minhas roupas, eu estava tão envergonhada que nem sabia onde colocar a minha cara. Mas no fundo eu estava feliz por não ter sido um sonho. Ele continuou rindo e eu o mandei parar ficando irritada.



Céus! Vocês não tem noção do quanto foi difícil resistir a tentação de pular nele novamente, ele estava me provocando falando com a voz baixa e rouca, me olhando como se o lençol não estivesse me cobrindo. Meu coração palpitava, gritava para que eu cedesse, mas somente não o fiz porque me lembrei de que a senhora Elric e o Alphonse iriam chegar hoje pela manhã.



E eu não queria passar pela situação constrangedora deles chegarem e eu e ele estarmos daquele jeito. Pedi para que ele se virasse e me vesti o mais rápido possível, encostei-me à porta e fiquei esperando, vendo se ele realmente não iria olhar. Mas ele olhou e, sinceramente, gostei dele ter olhado, mas não demonstrei é claro.



Ele fez o café da manhã e nós ficamos conversando normalmente, sem tocar mais no que havia acontecido noite passada. Até que ouvi o barulho da porta abrindo e logo a senhora Elric apareceu na cozinha, ela me encarou e depois olhou para Edward que já começava a ficar vermelho.



A pior parte foi ela sussurrando, estava meio alto e tanto eu quanto Alphonse estávamos ouvido tudo o que ela estava dizendo. Agora sim quero que um buraco se abra para que eu possa pular dentro, que vergonha!!!



Resolvi que já era hora de eu voltar para casa e o fiz. Já do lado de fora, suspirei aliviada, o olhar da senhora Elric de “eu sei o que vocês andaram fazendo!”, estava me deixando mais do que constrangida. Porém tinha outra coisa para me preocupar.



A vovó iria me matar e provavelmente não acreditaria quando dissesse que só não liguei porque não tinha linha no telefone. Ela vai me dar uma bronca daquelas. Parei na frente da porta de casa, hesitei um pouco, mas finalmente toquei a campainha. A porta se abriu em seguida e uma senhora baixinha me encarava com um olhar assustador.




–Entra. –ela disse e eu passei num flash- Pode começar a se explicar mocinha.





Eu contei tudo o que aconteceu e ela ouviu atentamente, mas quando cheguei na parte em que contava com quem eu havia passado a noite, seu rosto se contorceu em raiva, mas ela não falou nada. Quando terminei, ela soltou um longo suspiro.





–Lembrou-se de usar a camisinha? –ela perguntou




–Uhum. –respondi corando enquanto fitava o chão.



–Tudo bem, não estou brava com você Winry. Fico feliz que tenha me contado exatamente o que aconteceu e que tenha se lembrado do preservativo. –ela disse levantando- Mas ele não te forçou não é?



–Não! O Ed foi muito gentil comigo, ele não forçou nada. –respondi rápida.



–Tudo bem, agora vá arrumar as suas coisas, ou esqueceu que hoje tem que voltar para a Central? –ela perguntou com as mãos na cintura.



–É mesmo! Eu tinha esquecido! –falei e subi correndo para o meu quarto.




Peguei a mala e comecei a arrumar as roupas dentro, aproveitei e peguei novas roupas para levar. Depois liguei para Estação e comprei a passagem, eu iria sair depois do almoço e combinei com Edward de irmos juntos. Mais ou menos uma hora antes de eu sair, fui até a oficina me despedir dos meus amados automails.





–Buáá! Eu vou sentir tanta saudade!!! –falei abraçando as próteses




–Pare de bobagem Winry! São só automails. –minha avó disse rindo.



–Não são só automails! São o amor da minha vida! –falei choramingando e fingindo choro.



–Valeu Winry! Obrigado pela facada! –Edward falou aparecendo na porta de repente, ele ficou emburrado e Alphonse apenas riu.



–Quer dizer, o segundo amor da minha vida. –reformulei a frase e ele deixou escapar um pequeno sorriso- Vou senti saudades de vocês bebês!



–É doida mesmo. –Ed falou balançando a cabeça negativamente



–Como é? Você tem noção de quantas chaves inglesas tem aqui? –perguntei ameaçadoramente.



–Doida? Quem foi que disse isso? Eu falei normal! Muito normal! –ele disse atropelando as palavras- Que feio Al ficar chamando a Winry de doida, eu nunca fiz isso.



–Quando foi que eu entrei nessa história?! –Alphonse falou olhando incrédulo para o irmão.



–Ok, crianças. Vocês vão acabar perdendo o trem. –a vovó disse nos empurrando para fora de casa.



–Eu também vou sentir a sua falta vovó! –falei abraçando-a.



–Eu também sentirei a sua Winry. –ela respondeu- E você, senhor Edward Elric, se eu souber que magoou ou fez algo de ruim a minha menina, algo pior que a morte irá lhe acontecer! –ela fez a melhor cara de assassina sanguinária que já vi, o Ed ficou mais branco que papel.



–Pode deixar senhora Rockbell, prometo que nada vai acontecer a Winry. –ele respondeu suando frio.



–Acho bom mesmo. –minha avó disse estreitando os olhos- Agora vão antes que percam o trem.



–Tchau vovó, se cuida! –falei pegando a minha mala e seguindo junto com os irmãos.




Ao chegarmos a Estação emitimos as passagens e ficamos esperando o trem que não demorou a chegar. Alphonse sentou no final do vagão, por mais que eu e Ed insistíssemos para ele se sentar conosco ele teimou e disse que não queria ficar segurando vela. E confesso, fiquei um pouquinho feliz por eu e Edward estarmos “a sós”.




Nós conversamos um pouquinho e ele me beijava de vez em quando, aos poucos comecei a sentir as pálpebras pesarem e notei que ele também estava quase cochilando. Então encostei a cabeça em seu ombro, ele me deu um beijo na testa e nós dormimos.




Edward Elric POV’s





Eu estava terminando de arrumar a mala quando ouvi minha mãe gritar o meu nome. Segui a voz dela até a cozinha onde a mesma estava com o telefone na mão.





–É a Winry. –ela disse sorrindo




–Alô? –falei pegando o telefone



–Oi Ed. Só estou ligando para saber se você e o Al não querem voltar comigo até a Central.



–Claro, que horas você vai?



–Eu vou no trem das 14:00h. Então chegue aqui com meia hora de antecedência.



–Tudo bem. Até mais tarde.



–Até. –ela disse e desligou.




Avisei ao Alphonse que iriamos com a Winry e comecei a me apressar. Comprei as passagens, terminei de arrumar a mala e corri para o banheiro para tomar um banho e me arrumar. Eram 13:30 quando eu e Al já estávamos prontos para sair.





–Eu vou sentir tanta saudade! –minha disse me dando um daqueles abraços de urso




–Não...consigo...respirar! –falei pausadamente e a última palavra saiu numa voz fina e engraçada.



–Desculpe, mas não consigo evitar! –ela me soltou e fez o mesmo com o Al.



–Não se preocupe mãe, nós vamos voltar nas férias. Elas já estão pertinho. –Alphonse falou tentando animá-la.



–Mas ainda faltam quase dois meses! –ela nos abraçou novamente



–O tempo passa rápido. –respondi- Agora nós temos mesmo que ir.



–Tudo bem. –ela suspirou- Continuem tirando notas boas e quero que traga a sua namorada para eu conhecer hein Alphonse!



–Pode deixar. –ele respondeu sorrindo e levemente corado.



–E você Ed... –ela sorriu maliciosa- Tenha cuidado com a Winry, e juízo!



–Mãe! Para de falar essas coisas me olhando desse jeito! Que constrangedor! –reclamei corando da cabeça aos pés.



–Ok, ok. –ela riu- Tchau meninos, eu amo vocês!



–Também te amamos. –respondemos enquanto saímos.




Chegamos à casa da Winry com uma hora de antecedência. Toquei a campainha e logo a senhora Pinako abriu a porta, ela estreitou os olhos para mim e senti como se ela conseguisse enxergar no fundo da minha alma. Não precisou mais nada para que eu soubesse que a Winry já havia contado sobre ontem. Engoli em seco e entrei.





–A Winry está? –perguntei sorrindo inocente.




–Ela está na oficina. –ela respondeu séria e com o mesmo olhar- Venham ver essa cena.




Nós a seguimos até uma porta no fundo da sala, ela já estava aberta e pude ver Winry abraçando os automails fingindo chorar e dizendo que sentiria saudades. Ela ainda não tinha notado a minha presença, mas logo a fiz perceber quando protestei ao ouvi-la dizer que os automails eram o amor da vida dela. Eu não fiquei magoado de verdade, mas foi uma facada. Ela reformulou a frase, e eu sorri um pouquinho.




O meu erro foi chama-la de doida logo em seguida, ela me ameaçou como de costume. E eu senti as pernas tremerem ao ver a quantidade de armas mortíferas e letais que havia naquela oficina, então dei uma desculpa besta e joguei a culpa no Al. A senhora Pinako nos empurrou para fora de casa, pois nós já estávamos ficando em cima da hora para retirar as passagens.



É claro que antes de sairmos ela me ameaçou primeiro, na minha visão, aquela senhora baixinha estava toda vestida de preto e usava um capuz da mesma cor, seus olhos estavam vermelhos e ela segurava uma foice ensanguentada. Faltou menos de um dedo para que eu saísse correndo, mas me segurei. Ela era muito mais assustadora que a Winry.



Depois de ser ameaçado de ser submetido a algo pior que a morte nós seguimos para a Estação, pegamos as passagens e embarcamos. O Al sentou longe da gente, a Winry ficou pedindo para ele ficar conosco, mas eu o encarei suplicante, pedindo silenciosamente que continuasse no final do vagão e funcionou.



Voltar para Cidade Central junto com ela foi uma ótima escolha, sempre nos divertimos juntos e dessa vez não foi diferente. Rimos um pouco, conversamos e é claro, aproveitamos o vagão parcialmente vazio e silencioso para namorarmos um pouco, não consigo me cansar de beijá-la. Até que depois de algum tempo comecei a cochilar, então senti algo em meu ombro, ela olhou para cima com um pequeno sorriso e eu lhe dei um beijo na testa antes de cair no sono.



***


Mesmo que tenham sido apenas cinco dias já havia me acostumado ao silêncio e a tranqüilidade do campo, só do trem estar atravessando a cidade, rumo à Estação, acordei com o som urbano. Carros passando e buzinando, gente em tudo quanto é lugar. O apito de outros trens indo e vindo.


Olhei para trás, Alphonse estava com a cabeça apoiada em umas das mãos enquanto olhava pela janela. Olhei para Winry que ainda dormia tranquilamente encostada ao meu ombro, mais alguns minutos e o trem parou na Estação.




–Ei, Win, acorda. –falei calmamente para não assustá-la.




–Hum...-ela murmurou e abriu os olhos devagar- Já chegamos? –ela perguntou bocejando.



–Já, vamos logo bela adormecida. –falei levantando e pegando as nossas bagagens.




Ela se espreguiçou e me ajudou com as malas, assim que saímos do trem só deu tempo de ver um vulto castanho-avermelhado passar na minha frente e ir de encontro a Winry. Olhei assustado para ela, mas me acalmei ao ver que era apenas a Yumi.





–Winry-chan! –ela disse abraçando-a




–Oi Yumi-chan. –Winry respondeu com um sorriso- Como foi o seu feriado?



–Foi legal, vou contar tudo quando chegarmos a Escola. –Yumi disse- Ed? –só agora ela nota que estou aqui- Vocês vieram no mesmo trem?



–É, nós moramos na mesma cidade. –Winry respondeu rindo e Yumi arregalou os olhos em surpresa.



–Sério?! E você não sabia disso?! –Yumi perguntou- Como podem estar namorando a um mês e não saber onde o outro mora?!!



–Calma, vou explicar tudo na Escola. Agora vamos logo, a Rose já deve estar na Casa Vermelha. –Winry disse e saiu puxando Yumi.



–É, parece que você foi esquecido. –Alphonse disse rindo.



–Se fosse ao contrário, ela não ia gostar. –reclamei e as segui.




O portão da Escola era um mar de alunos chegando, tinha gente se abraçando por todo lado. Isso porque foram só cinco dias, imagina quando forem três meses? Fui passando e empurrando algumas pessoas que teimavam em atrapalhar o caminho, Winry e Yumi já tinham sumido da minha vista, então fui direto para a Casa Azul.




O prédio parecia estar de cabeça para baixo, tinha gente, malas e roupas por toda a parte. Nem mesmo o supervisor conseguia organizar a verdadeira bagunça que estava ali, ele estava tentando, mas ninguém parecia dar ouvidos. Passei com dificuldade pelo salão e consegui chegar ao quarto do 2°ano.




–Olha só quem chegou. –ouvi a voz de Noah atrás de mim




–Oi Noah. –falei sentando na cama e começando a mexer na mala- Onde está David? –foi só eu perguntar que o mesmo passou pela porta.



–Gente, está um caos lá embaixo! –ele disse entrando- E aí pessoal? Como foi o feriado de vocês?



–O meu foi um tédio só. –Noah disse se jogando na cama- A minha mãe ficou no meu pé por causa das minhas notas e o meu pai me fez trabalhar com ele na loja. Preferia ter ficado aqui com a Rose. –ele sorriu malicioso



–Ah, já entendi o motivo do tédio. –falei rindo- E você David?



–Não aconteceu nada demais comigo, eu fiquei por aqui mesmo então aproveitei para passear um pouco pela cidade. Só senti a falta da Yumi –ele respondeu suspirando- E imagino que o seu feriado também não tenha sido lá grande coisa.



–Está muito enganado. –falei sorrindo- Meu feriado foi ótimo, não tinha como ter ficado melhor.



–Sério?! O que aconteceu? –Noah disse sentando e tinha uma expressão de interesse em seu rosto.



–Logo no primeiro dia eu descobri que a Winry também mora em Rezembool. –falei



–Sortudo! –os dois gritaram e pularam em cima de mim.



–Que inveja!!! Nasceu virado pra lua né?! Que cara sortudo!!! –Noah disse me sacudindo.



–Eu queria tanto ter passado esses dias com a Yumi! –David reclamou choramingando.



–E aí?! Conheceu a família dela? –Noah perguntou.



–Ela mora com a avó. –respondi



–Mas que sorte é essa pro seu lado?! –David disse cruzando os braços- Sua namorada mora na mesma cidade que você e o sortudo ainda não têm que se preocupar com o pai dela.



–Haha! Eu preferia o pai dela do que a avó! –respondi lembrando daquele olhar assassino- A senhora Rockbell é muito assustadora!



–Que exagero, é só uma velhinha. –Noah disse rindo.



–É porque você não a conheceu. –falei



–E você levou ela para conhecer a sua mãe? –David perguntou



–Nem me lembre disso, minha mãe me fez passar a maior vergonha!



–O que ela fez? –David perguntou



–Só três palavrinhas: Álbum de fotos. –respondi estreitando os olhos.



–KKKK! Ainda bem que não sou você! KKK! –David disse caindo na gargalhada e Noah foi junto.



–Agora a pergunta que não quer calar. –Noah sorriu malicioso- Então Ed, tirou o atraso?



–Ah é, você era o único de nós que ainda não tinha feito nada. –David disse com o mesmo sorriso de Noah.



–Bom, digamos que sim. –falei com o mesmo sorriso.



–Ah fala sério! Perdeu a virgindade com a garota mais bonita da escola?! Vai ser sortudo assim na... –Noah não completou a frase, mas já deu pra entender né?




Contei a eles o que havia acontecido, sem os detalhes sórdidos, claro. Noah me sacudiu novamente dizendo que eu tinha que doar um pouco da minha sorte pra ele. David apenas ficou rindo da cena, pelo menos o quarto ainda estava vazio e o resto dos garotos só começou a entrar depois que Noah parou de choramingar.




Eu desfiz a mala e tomei um bom banho, todos estavam agitados e mais brincalhões do que nunca. Depois de muito custo o supervisor conseguiu colocar ordem no galinheiro para logo depois começar a servir o jantar, assim que comecei a comer me lembrei da comida da minha mãe. Aquilo sim era uma comida decente, agora isso é lavagem que dão para a gente comer.



Ficamos mais algumas horas fazendo baderna e palhaçada antes do toque de recolher. Já tinha desacostumado a dormir cedo e custei um pouco a pegar no sono.




Winry Rockbell POV’s





Assim que entrei na Casa Vermelha Rose pulou em mim me abraçando e como eu não esperava por isso nós fomos de encontro ao chão.





–Winry! Que saudade! –ela disse me apertando.




–Foi só uma semana Rose. –falei levantando- Estou cheia de novidades para contar, então vamos logo para o quarto.




Para nossa sorte o quarto do 2°ano estava parcialmente vazio, as outras garotas estavam no salão principal colocando as fofocas em dia. Nós nos sentamos na minha cama e começamos a contar o que havíamos feito.





–Assim que coloquei os pés dentro de casa o meu pai começou o interrogatório. –Rose disse colando a mão na testa- Perguntou como o Noah era, se ele me tratava bem, se ia bem nos estudos, se tinha uma boa família e milhões de outras coisas.




–O meu também fez essas perguntas, só que não tantas como o seu. –Yumi disse rindo- A parte vergonhosa foi quando a minha mãe começou a falar sobre preservativos, primeira vez, essas coisas. Morri de vergonha!



–A minha fez isso também! Ela até meu deu...-Rose fez uma pausa e mexeu em sua bolsa- Isso! –ela retirou um pacotinho preto que eu conhecia muito bem- E você Win, o que aconteceu no seu feriado?



–Ah, ah! Eu quase esqueci de comentar, o Ed mora em Rezembool também! –Yumi falou animada e Rose quase caiu para trás.



–O QUE?! –ela disse espantada- Que sorte Win!!! Mas como vocês podem estar namorando a um mês e não saberem onde o outro mora?



–A Yumi me fez a mesma pergunta. –falei suspirando- É que, sei lá, nós nunca falamos nada sobre casa e essas coisas. E eu também nunca perguntei, então...



–Aff, só vocês mesmo. –Rose disse- E aconteceu alguma coisa de interessante? –ela sorriu maliciosa.



–Aconteceram muitas coisas. –falei fazendo suspense- Eu conheci a mãe dele. Fazia tempo que eu dava uma boa risada, ela me contou um monte de histórias do Ed quando era pequeno. –falei entre as gargalhadas só de lembrar.



–Coitado! Deve ter morrido de vergonha! Ela mostrou fotos também? –Yumi perguntou



–Uhum, ele era tão fofo!!! -respondi rindo.



–E como vocês descobriram que moram na mesma cidade? –Rose perguntou curiosa.




Eu contei a elas como o Ed encontrou a minha avó por acaso na rua, contei algumas histórias da mãe dele também e elas morreram de rir. Se um dia o Ed souber que eu falei dessas histórias com as meninas, acho que ele tem um troço! Mas Rose ainda não estava satisfeita, e ficou perguntando “é só isso?” “pela sua cara tem mais né?”. Eu fiquei fazendo suspense e deixando-as curiosas até que resolvi contar sobre ontem.





–Céus! Eu não acredito Win! –Yumi falou com as mãos nas bochechas que já estavam completamente vermelhas.




–Que inveja! Eu queria isso tivesse acontecido comigo e o Noah. –Rose choramingou



–Rose! Sua pervertida! –eu e Yumi dissemos juntas em tom de reprovação.



–O que? Vocês sabem que não sou mais virgem. –ela sorriu maliciosa- Mas como foi Win? Foi bom, ruim, médio?



–Foi incrível! E ele foi muito gentil e romântico. –respondi escondendo o rosto no travesseiro, meu rosta estava muito vermelho!



–Own! Ela tá com vergonha! –Yumi falou pulando em cima de mim- Eu sou a única menina pura aqui?



–É Yumi já está hora de você e o David...-Rose falou, mas Yumi a interrompeu.



–Nem ouse dizer uma coisa dessas!!! –ela gritou corando da cabeça aso pés.



–E o que mais Winry? Eu quero detalhes! –Rose pediu



–Vai ficar querendo! –respondi



–Por quê?!! Nós somos amigas, vai fala! –Rose implorou me sacudindo.



–Nem morta! Você é tão pervertida Rose. –falei corando



–Eu sei Winry que você fica se fazendo de boa moça, mas no fundo é uma pervertida! –ela disse rindo



–Não sou não!!! –respondi levantando, meu rosto estava em brasa.



–É claro que é, mas antes só eu e Yumi sabíamos disso. –ela olhou para Yumi que começou a rir- Mas agora o Ed também sabe!



–ROSE EU VOU TE MATAR!!! –falei batendo nela com o travesseiro.




Ela saiu correndo pelo quarto e eu a segui com o travesseiro na mão, Yumi gargalhou até não aguentar mais. Essa Rose, já era pervertida antes, depois que começou a namorar aquele outro pervertido ficou pior. E da onde ela tirou que eu sou desse jeito? Ok, talvez um pouquinho, mas muito pouco mesmo!!!




Depois de me cansar de correr atrás dela, resolvi arrumar as minhas coisas. A supervisora começou a mandar todas as garotas para os seus devidos quartos, por incrível que pareça, dessa vez o quarto não ficou bagunçado. Quando terminei de guardar as minhas roupas decidi tomar um banho e logo em seguida jantar.



Rose e Yumi queriam ficar conversando até tarde, mesmo depois do toque de recolher já ter começado, eu até tentei, mas estava com muito sono e acabei dormindo. Deixando as duas falando sozinhas.



***


O dia seguinte seguiu como sempre, nós tivemos aula e os professores já começavam a terminar de passar toda a matéria nova. Já estávamos no ultimo bimestre e as provas não estavam longe. Como de costume eu e Edward nos encontrávamos atrás da Casa Azul todos os dias depois do término das aulas.


Nós namorávamos, mas nunca passávamos dos beijos, até porque estamos na Escola. Aqui não é local apropriado para aquele tipo de coisa. Apesar de que alguns alunos não tinham o mesmo bom-senso, uma vez teve até um pequeno escanda-lo sobre um casal que foi pego fazendo isso enquanto matavam aula na Casa Azul.



O tempo foi passando, Rose tirou um final de semana para levar Noah até sua casa. Ela disse que o pai dela ficou o dia inteirinho de olho nele e não o deixava ficar menos de dez centímetros de distância dela. Eu ri muito quando ela contou.



David aproveitou a idéia e fez o mesmo com Yumi, mas ao contrário dos pais de Rose, os da Yumi foram menos rígidos com eles. O pai dela fez algumas perguntas básicas e só, ela disse que depois do almoço, os dois ficaram nos fundos da casa onde havia um jardim e passaram a tarde inteira lá. As coisas estavam indo bem para todos os casais.



As provas chegaram e Edward não precisou muito da minha ajuda, mas sempre usava a desculpa “vamos estudar juntos” para ficarmos mais tempo pertinho um do outro. Confesso que é difícil resistir à tentação de ir mais além, mas nós sempre acabávamos parando quando víamos que as coisas já estavam esquentando demais.



No final da semana nós recebemos os boletins e já havíamos passado. Noah e Yumi passaram raspando, quando eles receberam seus boletins saíram correndo para agradecer ao professor Mustang e a professora Hawkeye, pois a matéria deles estava deixando um bando de gente em recuperação.



Falando em Mustang e Hawkeye, os dois ainda não tinham confirmado nada, mas um aluno do sétimo ano pegou os dois no maior amasso na sala dos professores. E depois que essa notícia se espalhou, o pessoal pegou no pé deles até o fim do ano. A professora Hawkeye já nem nega mais e toda vez que o professor Mustang passa ela dá um sorrisinho.



Com o término das provas e a entrega dos boletins, havia chego o último dia de aula do ano e com ele alguns eventos, como a Formatura do 9°ano do Ensino Fundamental e do 3°ano do Ensino Médio e a Premiação Anual das Casas.




Edward Elric POV’s





A Premiação Anual acontecia sempre na ultima sexta-feira do ano letivo(que no caso é hoje) e depois da Cerimônia de Formatura. Todos já estavam com as malas prontas e organizadas no salão principal de cada Casa. A Escola inteira se encontrava reunida no auditório que era muito, mas muito grande.




Havia alguns pais presentes também, eu e Winry estávamos sentados lado a lado numa das fileiras do meio. Não era obrigatório o uso do uniforme hoje, e ela estava linda. Vestia um vestido azul de alças finas sem muitos detalhes e eu estava de jeans escuro e camisa social branca.



No palco estavam os alunos que iriam se formar. Todos usando aquela roupa de formatura que era azul com alguns detalhes em vermelho, eles estavam de pé alinhados em duas fileiras, a da frente eram os alunos do 9°ano e a de trás os alunos do 3°ano. A diretora subiu ao palco junto com aquele armário que pelo visto era o guarda-costas, comparsa, cumplice, capacho ou seja lá o que for dela, Buccaneer.




–Senhoras e senhores, agradeço a presença de todos aqui hoje para prestigiar os formandos desse ano. –ela disse ao microfone- Eu gostaria de chamar ao microfone o supervisor da Casa Azul, Willian Hedge. –todos aplaudiram.




–Eu queria dizer que foi muito bom estudar na Escola Cross todos esses anos, estou aqui desde o 6°ano e fico muito feliz de estar me formando. Não foi fácil ser supervisor. Principalmente por causa do 2°ano. –ele olhou para eu e Winry e tenho a sensação que todos estavam nos olhando nessa hora- Mas foi divertido ver as travessuras dessa turma e coordenar todos aqueles bagunceiros. E fico um pouco triste por não poder estar aqui ano que vem, todos que estão em pé aqui no palco começarão uma nova etapa de suas vidas e estão prontos para ela. –todos aplaudiram mais uma vez e a diretora assumiu novamente.



–Agora eu chamo a supervisora da Casa Vermelha, Natalie Dolls. –aplausos novamente.



–Eu nem sei o que dizer, também estou aqui desde o 6°ano e nem sei como dizer o quanto eu gostei de estudar na Escola Cross. E confirmo o que o Hedge disse, ser supervisor não é fácil. Garotas podem parecer mais fáceis de lidar por serem mais organizadas e calmas, mas algumas não são assim. Esse ano que passou foi muito divertido, acho que foi o ano mais divertido de todos os que já passei aqui. Ocorreram muitos fatos engraçados e marcantes. –os olhares foram para nós mais uma vez- Agora que estamos passando para um novo nível, faculdade para o 3°ano e Ensino Médio para o 9°, nossas vidas irão mudar, assim como o modo de agir e iremos amadurecer ainda mais. Viveremos novas experiências e saberemos como lidar com elas. –o pessoal aplaudiu de novo.



–Vou chama-los um por um para entregar os diplomas. –a diretora disse e foi chamando cada um deles.




Assim que todos receberam seus diplomas eles se juntaram a plateia e foi a vez dos professores de subir ao palco.





–Agora damos inicio a Premiação Anual da Escola Cross. –a diretora disse pegando uma lista e uma caixa onde provavelmente estariam as medalhas.





Tanto na Casa Azul quanto na Vermelha há um mural no salão principal onde colocam todas as medalhas dos prêmios que a Casa recebeu.




Ela começou a distribuir a pontuação da Casa e anunciando a vencedora da categoria. A primeira medalha foi para a Casa Vermelha por melhor organização, depois a Casa Azul ganhou a medalha de melhores atividades esportivas e assim por diante. Ela e os professores se reuniam por um tempinho para decidirem a vencedora de cada categoria. Se ainda existisse aquela guerra, eu e Winry estaríamos roendo as unhas de tanto nervosismo, mas agora não tínhamos mais essa preocupação.



Pela primeira vez em anos a premiação foi tranquila e sem garotas gritando de um lado e garotos do outro. A diretora nem precisou ameaçar ninguém para calar a boca. Todos ficaram em silêncio até que chegou a medalha de comportamento. Essa era sempre a decisiva, se uma Casa ganhar essa já são mais 20 pontos de acordo com a contagem da aposta e até agora as duas Casas estavam empatadas. Cada uma com nove medalhas.




–A medalha de comportamento vai para a Casa...-ela olhou para a lista- Oh, é primeira vez que vejo isso acontecer em todos esses anos que eu sou diretora da Escola Cross. –ela encarou a plateia e fez um suspense- A medalha não vai para nenhuma das duas Casas, tanto garotos quanto garotas tiveram o índice de comportamento baixo esse ano. –ela sorriu





Eu e Winry nos entreolhamos, nós sabíamos exatamente o porquê do mau comportamento, afinal nós extrapolamos nos planos malignos. A diretora olhava diretamente para nós dois com um pequeno sorriso.





–Assim encerramos a Premiação Anual desse ano. Todos os que não ficaram de recuperação estão oficialmente de férias a partir de agora, podem ir para casa e até o ano que vem.





Todos saíram correndo do auditório e assim que estávamos totalmente fora da Casa Principal, o pessoal gritou “viva!” e os formandos jogaram seus chapéus para cima. Eu corri para a Casa Azul junto com Alphonse para pegarmos nossas malas e Winry seguiu para a Casa Vermelha para fazer o mesmo.




A May foi conosco até Rezembool e passou uma semana com a gente, Alphonse estava sorrindo de orelha a orelha por poder ficar perto de sua namorada mesmo que por pouco tempo. Com toda certeza foi o melhor verão de todos.



Mas vou lhes dizer uma coisa que aposto que vocês não sabiam, toda essa história aconteceu já faz alguns anos, não é mesmo Win?



Winry: É verdade, já faz oito anos. E agora, bom, eu e o Ed já estamos casados.



Ed: E com filhos! Um menino de dois anos e uma menina de três meses.



Winry: O Al e a May também estão casados e vivendo felizes em Xing. Rose e Noah estão noivos, eles passaram por algumas dificuldades até chegarem onde estão. Separaram e reataram algumas vezes, mas agora vão finalmente ficar juntos.



Ed: David e Yumi casaram só faz seis meses e eles estão felizes também. A turma se encontra de vez em quando para relembrar os velhos tempos. Eu fiz faculdade de medicina e trabalho no hospital de Rezembool.



Winry: Eu fiz faculdade de administração e sou dona de um pequeno negócio de automails em Rush Valley onde conto com a ajuda da vovó, da Yumi e do David.



Ed: Espero que tenham gostado da nossa história.



Winry: E se divertido com ela.



Ed: Pois nós nos divertimos e gostamos de conta-la a vocês.



Winry: Agora vamos Ed, temos muito trabalho a fazer e é a sua vez de trocar a frauda. *puxando Edward*



Ed: Espera, deixa eu pegar a mascara de oxigênio!





THE END





Depois de 19 semanas postando a fic chega ao fim. Estou um pouquinho triste e aliviada, como qualquer outro autor, por finalmente ter acabado. Agradeço a todos que acompanharam desde o começo, a quem começou do meio ou do final, enfim um agradecimento a todos que comentaram e deixaram recomendações! Foi graças a vocês que essa foi a melhor fic que já escrevi até hoje! Vou sentir falta de responder os review carismáticos e inspiradores, das recomendações cheias de elogios e principalmente de escrever essa história. Algo que acho engraçado é o fato de ter tido a idéia para esta fic quando estava escovando os dentes. Infelizmente não haverá um epílogo e uma sequência vai ser difícil que ocorra, quem sabe, talvez me dê um súbito de criatividade e acabe saindo algo, mas é bem provável que não acontecerá nada.


Então é isso pessoal, estou aguardando ansiosamente pelos reviews e, quem sabe, se possível, uma alma boa possa deixar uma recomendação XD. Até a próxima minna e obrigada por tudo!!!







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Notas finais do capítulo

Boa volta as aulas povo!!! ^^