My Happy Pill escrita por Gabby


Capítulo 27
Verão


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente! Quero avisar que já postei minha fic nova, O Amor não pertence Apenas aos Amantes, e ela já está disponível para a leitura.
Agradecimentos aos docinhos que deixaram review no último capítulo:
Kevyn Valdez(Valdez é do Leo, né?)
Matsumoto Narumy (Narumy-senpai!)
Rachel Nelliel (Essa fofa! *-*)



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Meses passaram-se. A primavera deu lugar ao verão, que estendia seus braços quentes e acalentadores sobre o mundo. Tudo seguiu o rumo que deveria seguir.

As férias de Rangiku acabaram, mas nem por isso ela foi embora. O trabalho ainda era grande na filial da empresa Seireitei, que ambos —Hitsugaya e Matsumoto — decidiram ficar até o final do verão. Queriam deixar tudo mais que organizado para Yoshida, empregado e sócio da empresa, assumir o controle. Hitsugaya o achou o mais apropriado para o cargo, pois tinha grande espírito de liderança, e, por esse mesmo motivo, estava sendo insuportável conviver com ele sobre o mesmo teto na Seireitei.

Os alunos estavam animados para as férias de verão, e já faziam todos os planos para estas. A maior parte dos alunos iria para a praia, mas outros também viajariam, ficariam em casa ou reveriam os amigos. O importante não era o que fariam, mas sim que todos desejavam fazer algo ou não fazer nada durantes as férias.

—Ichigooo, o que você vai fazer nessas férias? —perguntou Keigo.

—Sei lá. —Ichigo respondeu, simplista.

Keigo fez uma carranca, depois sorriu e disse:

—Então você vai na praia comigo e Mizuiro!

—Quem disse que eu vou na praia com você? —Mizuiro disse.

—O que?! —Keigo indagou, enquanto Ichigo ria. —Como assim você não vai?

—Eu vou viajar. —Mizuiro explicou.

—Ora, mas você sempre vai viajar! Por que não viaja comigo, então?!

—Porque eu não quero. Além do mais, quem iria pagar a sua passagem? Você e Ichigo são um bando de pobres.

—Isso é verdade. —Ichigo concordou—Eu não tenho um tostão furado.

—Se o ladrão chega na casa do Ichigo para procurar dinheiro, —Keigo começou —o Ichigo ajuda.

Eles riram.

—Pena que a gente nunca acha. —Ichigo disse, seguido pelas risadas dos companheiros.

Rukia então entra na roda.

—Do que vocês estão rindo tanto? —ela pergunta, divertida.

—Nada, não. —Ichigo responde, simplista.

Ambos, Ichigo e Rukia, decidiram manter em segredo seu namoro. Não que tivessem nada á esconder, mas sabiam que se eles contassem para os amigos estes começariam de palhaçada. Keigo falaria uns 300 “Eu sabia!” e “Rukia-chan, como você pode aturar o Ichigo” ou “O que você viu nele? Quer dizer, olha pro Ichigo... pff, credo.” Então, na escola, comportavam-se normalmente, como dois amigos. Eles adorariam dizer que isto era muito difícil, mas a verdade era que não era, já que a base do namoro deles era a amizade.

—Estou animadíssima para estas férias. —Rukia disse. —Nii-sama disse que volta para casa.

—Verdade, não, Rukia? —Ichigo concordou —Byakuya vive adiando sua volta.

E era verdade. Byakuya dizia que voltaria na próxima semana, ou no próximo mês, mas quando o mês chegava o Kuchiki dizia que voltaria no outro mês e assim por diante. E ele foi prolongando sua viagem á América de tal forma que passasse a primavera inteira e nada. O mais triste disso tudo para Rukia era que ele parecia feliz estando lá, e não compartilhava essa sua felicidade com ela.

ﻚﻚﻚ

Era madrugada e eles estavam lá. Sentados no balanço, cada um com um livro no colo. Orihime estava chegando, com isso, á um tal ponto que a fazia ter olheiras profundas de baixo dos olhos, mas ela não ligava. Aquilo era mais importante; era a hora do dia que ficava mais próxima de Ulquiorra, a hora do dia que ouvia mais palavras proferidas por sua boca. E o melhor era que não eram rudes; geralmente eram belas.

Pelo menos uma vez na semana, ás vezes mais, eles se reuniam naquele mesmo parque para ler. Eles sentavam naquele balanço, balançando-se regular e calmamente, e liam um livro. Só nos meses que se passaram, Inoue já tinha lido com Ulquiorra Querido John, livro emprestado por Matsumoto, grande fã de Nicholas Sparks, Alice no País das Maravilhas, que na verdade foi uma releitura, já que este era o livro preferido de Orihime, e A Culpa é das Estrelas, que ela mesma havia comprado. Agora ela lia As Vantagens de Ser Invisível, que Ulquiorra havia emprestado.

No final de cada leitura, eles costumavam discutir o livro. Era a melhor parte para Orihime, que podia ouvir mais a voz de Ulquiorra. Não seria mentira se ela disesse que esperava o dia todo por isso.

Ela observou Ulquiorra concentrado em seu livro, O jogo do Anjo, e sentiu vontade de puxar assunto. Mas a imagem deste era tão perfeita e amena, tão natural, e, de repente, ele parecia tão...humano. Quando uma pessoa faz o que gosta, e ama o que faz, é a melhor visão do mundo, é a melhor cena que alguém pode flagrar de um humano.

—Tire uma foto, mulher, —ele falou,com um meio sorriso. E aqueles sorrisos já viravam quase constantes. Pelo menos uma vez á cada encontro no parque que eles tinham. —que vai durar mais.

Ela riu um pouquinho.

—Eu queria saber...que programas você vê na TV?

—Eu só ligo aquela porcaria para ver duas coisas: jornal e Hannibal.

Hannibal? —ela perguntou, ignorando completamente a palavra jornal. —É sobre o quê?

—É um seriado. Muito mais inteligente que qualquer outra coisa que vi, ele fala sobre Will Graham e o seu psiquiatra, Hannibal Lecter. Não é algo que você vá gostar, não é o seu tipo de programa.

—Eu vejo todo tipo de programa. —ela disse. —Talvez possamos ver um episódio juntos algum dia.

Ele abriu um sorriso meio torto.

—Sim, talvez.

ﻚﻚﻚ

Inoue voltou para a casa pensando no sorriso de Ulquiorra. Talvez o sorriso torto não seja proposital; talvez este seja o sorriso normal dele. De qualquer modo, ela não ia perguntar. Isso seria ofensivo e ele iria ficar constrangido, e nunca mais iria sorrir. O sorriso dele não era muito bonito, mas era algo necessário para ela.

Orihime ficou surpresa ao perceber, que em plenas 4 horas da manhã, Rangiku ainda não havia chegado. Ela tinha saído com Gin, atual namorado dela, e não tinha chegado até agora.

Orihime entrou em casa, e resolveu esperar pela mais velha. Foi à cozinha, e fez um chá. Depois sentou-se no sofá, e ficou esperando por Rangiku, olhando a janela.

Não tardou para o carro de Gin chegar. Ele foi abrir a porta para Rangiku, mas como sempre ela já havia aberto. Eles se beijaram antes de Gin entrar no carro novamente. Quando Matsumoto estava na porta, e Gin dava a volta, ele buzinou para ela e Matsumoto respondeu com um aceno.

Ela abriu a porta silenciosamente, com cuidado para não acordar a teórica Orihime dormindo.

—Boa noite, Matsumoto-chan. —Inoue saudou e Rangiku levou um susto. Ela estava usando um short curto e uma regata branca, e parecia suada. Tinha prendido o cabelo em um nó.

—Ai, meu deus, Orihime! O que você está fazendo essa hora acordada?!

—Isso digo eu, Matsumoto-chan. —disse Inoue, mudando o rumo da conversa. —Por que demorou tanto?

—Ah, eu e Gin estávamos em um show. Nossa, que cansaço! Eu nunca tinha ouvido falar daquela banda, mas agora vou acompanhar. Ela agita pra caramba.

—Em um show? Um show normal dura 2 horas. —acusou Orihime.

—Era um festival. —Matsumoto cortou as suspeitas. —Ficamos até o final da última banda, e essa era demais.

—Eu não ouvi falar de nenhum festival de música aqui. —falou Orihime, depositando a xícara vazia de chá na mesa.

—Pois é! Gin conhece os melhores lugares e as melhores pessoas, e olha que ele não mora aqui. —disse Matsumoto, entusiasmada. —Gin conhece um produtor de música que nos cedeu os ingressos. Ele é demais. Estou louca para voltar para Tókio, assim a gente pode se ver todo dia. —ela declarou, entusiasmada e a apaixonada, e Orihime ficou triste. Ela não queria se despedir da prima querida. —Boa noite, Orihime.

—Boa noite, Matsumoto-chan. —ela respondeu, um pouco triste. Matsumoto subiu as escadas, e Orihime recolheu a xícara. É, sentiria saudades dela.


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Notas finais do capítulo

Todos os seriados e livros mencionados aqui nesse capítulo, realmente existem e são bons!
—--------------------------------CANTINHO NADA Á VER DA AUTORA----------------------------------------
Estou essa semana inteira sem aula, porque tem gincana e eu não vou participar. Chego a ficar meio desnorteada, afinal já sou assim quando há aulas. Na verdade, não sei nem que dia é hoje.
Vocês estão acompanhando á copa? Se sim, o que estão achando dos jogos? Se não, qual é o motivo de não o fazerem? Eu estou acompanhando todos os jogos do Brasil, e comentaria sobre eles aqui se minha internet não tivesse imprevisível.
Tchau!