where is my home escrita por Literary Enterprise Motta


Capítulo 9
Capítulo 9 - fear of flying -Cleveland Ohio


Notas iniciais do capítulo

DESCULPAAAAAAAAAAAAAA GENTEEEEEEEEEEEEEE

A DEMORA SORRY

MAIS ESTA AI UMA PREVIA PARA VCS DO PROXIMO CAP

SE VCS COMENTAREM EU COLOCO O RESTO ESPERO QUE GOSTEM

XOXO
musica para o cap escutem enquanto estiverem lendo okay?
http://www.youtube.com/watch?v=2XmjVVcO0Wc



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Eu não parava de me mexer na poltrona. Estava tentando achar a posição mais confortável, mas ela era muito pequena. Depois de muita luta consegui me encaixar numa posição aceitável. Minhas mãos estavam começando a suar, eu não tenho o costume de viajar de avião, muito menos de ficar horas nele, a viagem mais longa que eu já fiz foi de três horas pra Brasília visitar a minha tia, e agora eu ia ficar 10 horas em uma poltrona desconfortável e fedida até chegar a Cleveland. Eu já estava começando a me arrepender de ter concordado com isso quando a aeromoça passou.

– Com licença, moça.

–Sim posso ajudar?

– Pode quanto tempo até chegar a Cleveland?- eu disse passando a mão nas mangas da blusa, minhas mãos estavam suando muito.

–Nos acabamos de decolar, ainda vai levar algumas horas.

Algumas horas, ai meu deus eu vou morrer aqui. Comecei a me remexer de novo, que porcaria de poltrona, pelo menos não tem ninguém do meu lado, ninguém pra reclamar da minha inquietação. Minha respiração começou a ficar pesada, e se o avião cair, ou pior, e se ele nunca mais pousar, sabe como naquelas historias onde os tripulantes de uma embarcação passam por uma linha de tempo e ficam vagam sem nunca alcançar o seu destino. Eu estava prestes a colocar a cabeça entre os joelhos, quando a aeromoça se virou, com certeza notando que eu estava entrando em pânico.

–A senhorita gostaria de um copo d’água?

–Sim, por favor.

Dois minutos depois ela voltou com um copo d’água e um travesseiro e reclinou a minha poltrona. Enquanto eu encostava minha cabeça no travesseiro a voz do piloto invadiu a cabine de passageiros dizendo que o ritmo de viagem foi estabilizado e que chegaríamos ao nosso destino em 09h47minh. È foi mais ou menos isso que ele disse, pelo menos foi o que importou pra mim. Afundei mais ainda a cabeça no travesseiro, olhei ao redor da cabine, não estava assim tão cheia, as luzes começaram a diminuir, fechei os olhos começando a relaxar, tentei imaginar como seria quando eu chega-se. Eu havia feito uma pequena pesquisa sobre Cleveland, e descobri que eu não estava indo pra uma cidadezinha qualquer, quando eu vi as fotos achei que era Nova York, lá é grande, movimentada, confesso que fiquei chocada e entusiasmada, principalmente quanto ao clima, nessa época do ano está nevando por lá, eu nunca vi a neve. A aeromoça que me ajudou durante minha quase crise de pânico passou levando dois cobertores pra uma senhora que estava sentada com uma garotinha algumas poltronas depois de mim, isso me fez lembrar da despedida da minha família no aeroporto, minha mãe estava chorando dizendo que ia sentir minha falta, meu pai disse pra mim me cuidar e que se acontecesse alguma coisa, era pra eu pegar um avião e voltar e Jenna disse: DIVIRTA-SE. Quando o embarque foi anunciado meu coração quase saltou pra fora da minha boca, minha mãe me puxou e me deu o abraço mais apertado da minha vida, meu pai praticamente teve que me puxar pra que ela me solta-se, eu já estava com saudade mas também estava decidida a aproveitar o maximo, adormeci com a imagem deles me dando adeus.

O vôo teve escalas em Buenos Aires e Boston. Já tinha me acostumado com a poltrona quando o piloto anunciou a aterrissagem, sabe, apertem os cintos. O desembarque foi demorado, tive mais sorte do que um cara ruivo que não conseguia achar sua mala, a minha foi fácil, eu fiz um X enorme com uma fita verde bem chamativa, esperto. Um cara alto e loiro me orientou até a saída, quando as portas do desembarque se abriram eu fui recebida por toda família Saltzman segurando um cartaz enorme escrito, ”Welcome Elena”.

– Ah meu Deus.- eu disse surpresa.

–Bem vinda a Cleveland querida.- disse Joene me dando um abraço. Me abaixei pra receber os abraços de Abbey e Sofya e depois Matt me deu um abraço rápido e discreto.

–Como foi a viagem?-perguntou ele pegando minha mala.

–Foi tranqüila.

Seguimos até a saída com Joene falando de como eu iria adorar a cidade. Ao sairmos, veio a primeira surpresa neve, um fino manto branco cobrindo a calçado do aeroporto. Era lindo, o sol iluminou um pequeno monte que estava perto de nos, e eu juro que vi um pequeno arco-íris no seu reflexo. Enquanto eu admirava os micro flocos se acumulando ao nosso redor, Joene se aproximou e colocou a braço ao redor dos meus ombros.

–Acho que você vai adorar o inverno aqui.

–Com certeza.- eu disse e dei sorriso. Já estava agradecida pelo convite.

Seguimos pela cidade. Tudo era novo pra mim, quer dizer quase. As lojas, diferentes das que eu estava acostumada, as ruas cheias de neve, as pessoas usando bota e casaco, o clima, o idioma, tudo bem diferente do que eu costumava ver em casa, Joene têm razão eu vou adorar esse lugar.

Fomos almoçar em um pequeno restaurante não muito longe do aeroporto, pedi o prato mais simples do cardápio, fiquei com medo de estranhar a comida e acabar vomitando tudo na mesa, seria um mico gigante, quase uma hora depois seguimos pra casa, ela ficava na parte residencial da cidade, afastada do centro. Meu primeiro pensamento ao vê-la foi: não temos casas assim em São Luis. Não,ela não era uma mansão enorme, era só diferente das casas que eu conhecia, sabe o estilo, pode-se dizer. Além de ser muito bonita, tinha dois andares, era branca com janelas de vidro, e o teto tinha um tom de preto meio desbotado, a garagem estava coberta pela sombra de uma arvore grande que se projetava da casa vizinha.

Matt parou o carro, Abbey e Sofya foram as primeiras a descer e me puxaram pra fora, fiquei encantada com a beleza do lugar, a sala tinha uma lareira tinha um sofá vermelho de frente para ela e mais duas poltronas uma de cada lado e uma mesinha de centro o piso , bem , não era piso era como se chama , carpete eu acho de cor beje dei por falta de uma TV na sala .

–onde ta a TV ? – perguntei para Sofya .

–ali – ela me puxou para mais dentro da casa .

–ahhh, tem outra sala – a outra sala não era muito grande , tinha outro sofá cor de vinho e duas cadeiras próximas a TV de tela plana .

Depois de me mostrar a casa Joene me levou ate o meu quarto , me controlei para não gritar um : AI MEU DEUS QUE LINDO .O quarto de hospedes era aconchegante e espaçoso, uma cama de casal encostada na parede um guarda-roupa embutido na parede e uma janela enorme de vidro com vista para rua . Era lindo .

– fez o que eu disse ? Nada de comprar roupa de frio? – ela perguntou enquanto eu colocava minha mala em cima da cama.

– sim. Mas eu achei melhor trazer uns dois casacos .Acho que acertei – disse olhando pra janela , me lembrando do vento frio ao sair do aeroporto.

–com certeza, amanha vamos encher esse guarda roupa - disse abrindo o móvel – mas agora acho que você merece um descanso – ela disse fechando a porta atrás de si me deixando sozinha .

Quando a porta fechou, fui ate a janela e fiquei olhando a rua , havia montinhos de neve aqui e elai , algumas crianças passavam correndo , brincando , chutando os montinhos, fiquei imaginando como deve ser incrível poder ver isso todo o ano e não só uma vez na vida como eu, acordar de manha e ver a neve caindo pela janela , os pequenos cristais de gelo , as copas das arvores salpicadas de branco era tudo maravilhosamente branco.Jena iria gostar de ver isso .fui ate a minha bolsa e pequei o celular para tirar umas fotos e mandar para ela que com certeza iria me matar se eu não fizer-se isso .

Depois das fotos , fui ate o banheiro e tomei um banho rápido ; Joene me trouxe um par de botas felpudas dela e uma camisa de mangas longas e grosas segundo ela é melhor do que sandálias e camiseta .não estava frio dentro da casa, mas eu tinha que me acostumar eu ia passar três meses lá .



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Notas finais do capítulo

desculpa genteeeeeeeeeeeeee proximo cap saindo tipo para ontem ok

presente para vcs que foram tão pacientes

termino de passar para o pc hoje ainda se possivel

um obrigada especial a janaina salvatore e a kikiSullivan que favoritaram minha historia

valeuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuu



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