Vampires At Mid-night escrita por Sakura15


Capítulo 2
Capítulo 1 : O começo


Notas iniciais do capítulo

Olá minna! espero que gostem
Boa Leitura ♠♠



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O que mais odeio nessa vida, é viver. Meus sonhos  não falem nada nesse mundo, do que adiantaria sonhar e me esforçar para no final ninguém me reconhecer?


Faço-me essa pergunta todos os dias que continuo vivendo, penso que se minha existência não favorece esse mundo, não há porque existir.


Porque tenho essa melancolia em meu coração? Porque escuto esse tipo de coisa todos os dias em minha escola. As pessoas não gostam de mim, sempre me rejeitando como se fora algo ruim, e um fato que me julga a ser do mal, é a data de meu nascimento.


Pois é, dia 31 de outubro é o dia em que o mal se apodera do bem, e aquelas pessoas me culpam por isso, sou uma tipica garotinha sofredora do famoso Bulling.


Bom não era de se esperar... costumo usar vestidos longos e de cores fortes, roupas de rendas ou até mesmo rasgadas. Gosto de usar maquiagens fortes, minha pele é pálida e não posso ficar muito tempo no sol.


Do que você me chamaria?


Vampira? Posso ter certeza de que não sou.


Vamos analisar as seguintes respostas: Uso roupas de cores fortes e diferentes modelos porque é uma questão de gosto.


Uso maquiagem forte devido as lágrimas que costumo a derramar durante a noite.


Sou pálida devido à uma doença que tenho chamada Vitiligo, e com essa doença não posso receber os raios solares. 


Se fosse uma vampira as cicatrizes das minhas tentativas de suicídio não estariam mais visíveis em meu corpo, e por último...


Sangue para mim tivera gosto de ferro.


Mas minha vida teve lá seus momentos bons, á um certo tempo atrás, tivera feito amizade com uma garota chamada Rose.


Rose fora minha única amiga, sempre gentil, determinada e sempre desposta á ajudar os outros.


O que aconteceu com Rose? Ela fora estuprada e esfaqueada, seu corpo foi deixado em uma mala na porta de sua casa. Sua família se mudara para o Texas.


Depois de sua morte, comecei a pensar que talvez minha má sorte tenha se espalhado em Rose.


Moro em Portland (EUA) mas daqui alguns segundos irei me mudar para Quebec que já ficara no Canadá.


A única sorte que tenho é minha família, constituída por meu Pai e minha mãe. Eles são os melhores pais do mundo.


Minha mãe Melissa é gentil e doce, já meu Pai Henrique, fora ser um protetor compulsivo.


-Querida? já esta pronta? - Dissera minha mãe após encostar na maçaneta da porta.


-Sim, eu só vou dar mais uma olhadinha. - Dissera eu, como se realmente gostasse daquele quarto.


-Irá sentir muita falta?

-Não 

Minha mãe me dera um sorriso, e me ajudara a carregar a caixa que ficara meus pertences de vidro.


-Mãe, nós vamos voltar para City at Mid-night? - Essa fora a cidadezinha que morara aos meus sete anos.


-Sim, seu pai acha uma boa ideia já que toda a nossa família mora lá.


Aquilo não me parecera uma má ideia, poderia até ser legal ficar com meus primos.


-Bom, já pequei os nossos remédios e perfumes, seu pai não pare de buzinar e já estou ficando irritada... - Dissera ela pondo suas mãos magras na testa.


Tivera eu a sorte de pegar a beleza de minha mãe. Ela tivera cabelos longos e castanhos mel, seus olhos são da mesma cor dos cabelos. Seu sorriso constrói covinhas dianteiras.


Já a minha pessoa... tivera cabelos castanhos escuros que vão até meu pescoço ,não tenho as covinhas de minha mãe, mas tenho o sorriso de meu pai que não fora uma coisa ruim.


-VERÔNICAAAA - cantava meu pai juntamente da buzina.
Bom, agora terei que enfrentar uma nova casa, nova vizinhança, uma nova escola e uma nova vida.


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Voamos para Quebec, não demorara muito, mas já pudera sentir o frio se espalhando dentro do avião.


Após nosso embarcamento meu pai fora apanhar o carro que tivera na carga do avião.


-Bom, filha eu aproveitei e tirara esses casacos para nós - Minha mãe sempre fora preocupada com a saúde de nossa família, ela me entregara um casaco preto aveludado que comprara em uma  liquidação em Nova York.


-Não acredito! Verônica como você cresceu. - Olhei para trás e vi Elizabeth.


Elizabeth é minha avó por parte de Pai, ela usara um vestido longo vinho com alguns detalhes pretos. Seu cabelo grisalho longo, estivera preso em um coque.


Elizabeth odiara quando meu pai chamara de mãe, os netos de avó, ou os sobrinhos de tia. Ela se importara muito com a aparência, mas nos amara da mesma forma.


-Elizabeth! estive com muitas saudades- Dissera minha mãe lhe dando um grande abraço.


-Ah minhas queridas quem dera eu poder viajar de lugar em lugar como vocês. Diga-me amores onde está Henrique?


-Ele fora apanhar o carro, talvez ele esteja chegando.- Disse eu enrolando minha mexa de cabelo.


-Verônica, porque seu cabelo está tão curto? querida seu cabelo é tão lindo - Dissera Elizabeth mexendo e minha cabeleira.


Eu nunca fora de gostar de cabelos longos, bom... pelo menos em mim não.


-Olá Beth, como vai? - Disse meu pai que surgira por traz pegando minha avó no colo.


-Ora Henrique me solte. Sempre com brincadeiras sem graça.


Apesar de ser uma garota melancólica, minha família sempre fora animada e unida, embora nunca tivera visto o irmão de meu pai.


Meu tio Visen nunca fora em casas de parentes ou algo assim, meu pai dissera que ele gosta de viver sozinho sem ser perturbado por ambos.


-Prontinho, vamos levar nossa bagagem para o carro, que nossa mudança já estivera arrumada... não é mamãe? - Dissera meu pai rogando uma certa ênfase em '' não é mamãe''


-Claro meu filho, assim que a mudança de vocês chegara aqui, arrumei as coisas de vocês.


Não sei se minha mãe tivera gostado muito daquela ideia, mas foi generoso da parte de minha avó... quer dizer, Elizabeth.


No momento em que saímos do aeroporto, uma rajada de vento gelado assoprou meus poucos cabelos, me fazendo querer voltar para Portland.


Fomos para o carro, que tivera alguns arranhões dianteiros '' acho que meu pai ainda não viu''


-AH! Elizabeth pode sentar no passageiro, eu sento atras com Verônica.


-Ó querida muita gentileza sua. - Adoro saber que minha avó e minha mãe se davam bem, uma coisa contrária de meu pai com a mãe de minha mãe. 


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Algumas gotas estiveram caindo sobre o vidro do carro, gostas cheia de sutileza passando por minhas vistas. Casas enormes e bem cuidadas se afastavam enquanto outras maiores vinham.


Minha mãe e Elizabeth estivera dormindo, enquanto eu ficara fitando as ruas e as grandes árvores que obtinham naquele lugar.


Logo vi uma placa escrita '' Bem-vindo à Mid-Night'', o curioso é que quando entramos na cidade, mais árvores vieram  a aparecer.


Reparei que as casas tivera grades em todas as janelas, naquele momento pessoas estivera andando com grandes blusas e guarda-chuvas.


Passamos por um cemitério horripilante que me gelara da cabeça aos pés, suas lápides eram enormes, o portão fora de ferro preto com algumas lanças em cima.


Meu pai passara rápido naquele momento, não deu muito tempo de observar o cemitério com clareza, mas aquele fora o lugar mais silencioso de todo o mundo.


Percebi que o carro havia parado, olhei para o lado e vi nossa nova casa, era grande e espaçosa. Meu pai fora encarregado de apanhar as bagagens.


Entramos na casa, logo senti um cheiro de madeira nova, subi as escadas e fora escolher meu quarto.


A última porta estivera aberta, quando entrei, era o quarto mais lindo de todos.


Ele tivera um papel de parede aveludado, havia duas vidraças estonteantes. A cama estivera com um forro preto com desenho de flores azuis, o guarda roupa fora enorme e feito de madeira.


Haviam alguns posters das minhas bandas favoritas, logo percebi que aquele quarto fora meu.


-Gostou? - Disse Elizabeth que aparecera na porta.


-Se eu gostei? eu simplesmente amei ! muito obrigada Elizabeth.


-Ó querida não á de que.  Sei que tenhamos os mesmos gostos ,também trouxera alguns livros para você.

Elizabeth simplesmente fora a melhor avó do mundo.


-Diga-me querida, sua mãe já lhe contara sobre o colégio em que lhe matriculei?


Para acabar com minha poca alegria, ela já tivera me contado tudo sobre meu novo colégio. Apenas pus me ficar de cabisbaixo e dissera que '' sim '' com a cabeça.


-Sei como é ser aluna nova - Dissera ela arrumando minha corrente. -Estou muito feliz que você ainda usara esta corrente.


-É a corrente de nossa família, não tinha como não usa-la.
Realmente não tinha como, minha mãe sempre me perguntara se estivera usando, na verdade não me lembro de tirar essa corrente.


Minha avó passara suas mãos em meus cabelos, ela me fitara com um olhar estranho que triste.


-Espero que você esteja pronta para essa nova fase de sua vida.


Pelo que entendera ela estivera falando sobre minha adolescência.


-Estou sim, sempre estive.

Após momentos de conversas alheias, conheci minha nova casa, ela obtinha, quatro quartos, uma cozinha, uma grande sala, sala de jantar, um porão, sótom e um escritório para meu pai, o mesmo trabalhara com editoras de livros.


Minha casa era aconchegante, mas gostaria de saber porque haviam grades nas janelas das pessoas.



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Depois que Elizabeth foice embora, minha mãe fora comprar algum lanche para nós, devido meu pai esquecer de comprar gás para o fogão.


Neste momento estivera eu em meu banheiro tomando um banho quente e relaxante. Gostava de pensar sobre as coisas no banho, parece que minhas feridas iam embora juntamente com a água que percorria meu corpo.


Quando sai do banheiro, estivera enrolada em uma toalha branca macia e meu cabelo estivera preso. 


Percebi que nas grandes vidraças haviam grandes cortinas vinho escuro, elas eram lindas. Neste momento me deu uma certa vontade de olhar pela janela.


Percebi que meu vizinho também tivera grades em sua janela. Lá fora tivera um banco de ferro e uma luminária que acendia e apagava durante uns 5 segundos.


Mas acabei vendo uma silhueta negra me fitar dentre as árvores que tivera atras do banco. Eu nunca fora uma garota de ter medo de fantasmas, mas aquela silhueta me deixara perturbada.


De repente senti uma mão atras de mim, logo soltei um grito.
 O que foi? o que esta olhando? - Dissera meu pai franzindo o cenho.


No momento em que meu pai se debruçou para olhar a silhueta se virara e entrara mata adentro.


-Deve ter sido um... um... bêbado. - Dissera ele tentando me acalmar.


-É talvez.


-Filha, vai vestir uma roupa, sua mãe já chegara com os lanches. Não fique olhando muito - Disse ele antes de sair.


Fiquei um certo tempo para processar aquela informação,talvez aquelas pessoas estão certas em colocar grades na janelas.


Abri meu guarda-roupa , meus vestidos estivera pendurados e outras roupas dobradas. Minha avó é simplesmente gentil.
Apanhei um moletom cinza escuro e uma calça de moletom preta, coloquei meu capuz e desci as escadas.  


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Notas finais do capítulo

Gostaram? espero que sim ^^'
Até a próxima



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