KATERINA

-Claire, cala essa boca grande ou vai acordar os outris chalés!- eu disse, irritada.
A loira corou.
-Cale essa boca grande também, Katerina!- revidou.
-Avho que você está esquecendo quem é a Conselheira...- me virei para meus irmãos que vinha um pouco atrás.- Muito bem gente, vocês já sabem do plano! Ok, vamos começar a feeesta!
Ao fim de minha fala se formou um coro entusias mado de palmas.
Estávamos na fogueira, onde ainda eram organizados alguns encontros para falar das posições dos chalés e etc. Os filhos de Apolo (os malditos!) ainda tocavam nas ocasionais reuniões.
Ah, tocavam... Uma das pegadinhas era trocar as cordas do violões e liras por macarrão... Também havia os dispositivos no microfone, que faxiam a voz sair distorcida e frases aleatórias...
Pois é, é a vida. Eles fizeram? Agora pagam!
Não é sem motivo que alguns me chamam de Cobra Russa...
Tudo estava bem até que uma irmã minha chega e pergunta:
- A gente pode colocar um esquilo dentro do violão deles?
What? Esquilo?
-Um esquilo?- perguntei, surpresa.
Ela sorriu, abriu as mãos e me mostrou um esquilo preto.
-Não.- disse, firme.
-Por favor!!
-Não.
-Por favor!!!
O esquilo já estava sendo esmagado nas mãos da menina.
-Coitado do bicho, solta ele!!! Você NÃO vai colocar usso dentro do violão dos filhos de Apolo.
-Ele não é "isso", é o Marvin!- disse a garota, com raiva, soltando esquilo (ok, Marvin) no chão e indo embora pisando duro.
-Marvin?- perguntei para mim mesma.- Que droga de nome é Marvin? Não podia ser Bob? Ou Jack?
Depois de algins minutos, com tudo armado, eu gritei para o pessoal:
-Acabamos aqui! Vamos embora!
E, com toda aquela sacanagem, fomos embora. Mas o esquilo Marvin amaldiçoou meus sonhos...

(...)

NO OLIMPO...

Hefesto e Ares rolavam de rir com o esquilo Marvin.
- Marvin...- disse o deus da guerra, com lágrimas nos olhos.-.Que tipo de nome é Marvin?
Interessados, todos os deuses viam entusiasmados o programa, menos Apolo, claro.
-Nhé... Eles são meus filho!- resmungou o deus do Sol.
-Seus filhos encharcados de chocolate e tocando lira com corda de macarrão!- alfinetou Hermes.
Apolo se afundou no sofá, os braços cruzados.
-Isso não vai ficar assim, Hermes! Eu ainda vou ter minha vingança.
De repente, Nêmesis se levantou aos pulos de seu lugar.
-Aleluia, vingança!- disse, fazendo uma dancinha da vitória.
-Sente- se, Nêmesis ou tiro suas calças!- ameaçou Perséfone.
- Essa é minha mulher...- disse Hades, beijando- a.
-E eu vou ter que ver essa indecência?- resmungou Ártemis.
Afridite cuspiu sua pipoca.
-Indecência, Ártemis? Isso é uma prova de amor!- repreendeu a deusa do amor.
-Será que podemos ver o programa?- irritou- se Zeus.
Hermes bateu palmas em aprovação ao comentário. Apolo se afundou mais no sofá.
-Porém, tem uma coisa maninho.- disse Ártemis, engolindo sua bebida.- Seus filhos não tem a menor chance contra Hernes.
E irritado, o deus do Sol saiu da sala gritando:
-Estão todos contra mim!
-É estamos!- gritaram todos em uníssono.