Decline escrita por Yumi Saito


Capítulo 50
XLV |FINAL| — Quebrando promessas.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo editado. [28/08/2014]. ~~conseguiporraaaaa!



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P.O.V JANE SLANDER.

Falta uma semana para o casamento da Íris. E como está no final do ano, e todo mundo quer ir viajar, eu já reservei a minha passagem. Ela saiu mais barata do que o normal, e o meu dinheiro agradeceu por isso.

E a outra notícia boa é que eu entrei em férias da faculdade. Só volto daqui três meses, felizmente. Eu já estava bastante esgotada e precisava de um tempo para colocar alguns jogos em dia. Só que eu tenho que fazer isso pelo PC, e é triste, para uma pessoa que está acostumada a pegar um controle na mão e ser bem feliz.

Minha mãe não voltou para casa ontem, muito menos hoje. Sendo assim, eu vou ter que arrumar um jeito de ir até o aeroporto sozinha... tecnicamente eu vou pegar um táxi. E lá se vai meu precioso dinheiro... que eu guardei com tanto carinho.

Espera.

Eu sempre tenho que me virar sozinha.

Se eu dependesse da Liv, eu seria uma bêbada sem faculdade.

Prefiro assim.

Com uma hora de antecedência, eu saí de casa. Tive sorte de pegar um táxi, pois o dia estava muito frio e eu não gostaria de ir até um terminal caminhando. Tive sorte de sair antecipada também, porque o trânsito estava ruim demais.

Quando cheguei, tive apenas vinte minutos para fazer tudo e embarcar. Dei meu passaporte e minha passagem, a mulher conferiu e autorizou a minha viagem. Eu estava quase morrendo de ansiedade e nervosismo. Mas obtive êxito.

Embarquei no avião que tinha no máximo dez pessoas dentro dele. Quase ninguém vai para aquela cidade, porque ela não é nem um pouco interessante... ela pode ter seus lugares legais, mas quem não gosta de cidade pacata, que fique longe de Sweet Amoris.

Em quarenta e cinco minutos, eu li as quinze últimas páginas do meu livro. Eu poderia pegar meu outro reserva, mas estávamos pousando, então não vi vantagem em o fazer.

Guardei meu livro e me preparei para descer. Esperei que todos saíssem, assim, eu tive mais espaço para puxar a minha mala e sair com tranquilidade.

Desci do avião e fui até a área principal do aeroporto. Dei uma conferida nas pessoas, um hábito meu de olhar tudo e todos. Eu não reconheci ninguém, até porque não havia tanta gente lá. Então, eu continuei caminhando com as minhas malas, tentando pensar se eu chamaria um táxi ou a Íris para me buscar.

Mas não foi preciso.

— Novata.

Eu poderia pensar que não reconheci a voz. E eu realmente não reconheci. Mas só o fato da pessoa ter me chamado de novata, eu percebi que era o Castiel. Porque ninguém além dele me chamava dessa maneira, até mesmo depois de terminar o último ano do ensino médio.

— Castiel? — me virei para ele: — O que faz aqui?

— Vim buscar você — ele falou, sério. — Lysandre e Íris me forçaram a fazer isso.

Ergui minhas sobrancelhas, desconfiada. Mas não duvidei, até porque isso era bem cara da Íris. Ela deve ter ficado ocupada na loja, e só restou o Castiel pra fazer esse trabalho.

— Então... como você vai?

Ele pegou uma mala minha.

— Bem, e você?

— Bem, também — respondi. — E onde está o Armin?

Ele deveria ter vindo me buscar!

— Não sei.

Tu não sabe de nada, seu retardado. Nunca soube.

Eu pensei que iríamos de táxi novamente, mas Castiel me conduziu até um carro preto. Que por sinal era dele. E era muito bonito, mas como sou péssima em nome de carros, eu não vou saber qual é o dele. E também não faço questão em perguntar.

Sem perguntar, ele pegou as minhas malas e as levou até o porta-malas. Eu desconhecia toda essa gentileza dele... Mas não protestei, porque estava gostando. E, embora Castiel faça isso, ele ainda está um pouco grosso.

Ele fechou o porta-malas e abriu a porta do carro para que eu entrasse. Agradeci sarcasticamente e ele riu, correndo do outro lado do carro e entrando para dirigir.

— Aprendeu o que é educação? — zombei.

— Talvez, Slander.

Ele falou isso sério. Então decidi ficar na minha e não puxar mais assunto com ele.

Metade do caminho ficamos em silêncio, logo ele puxou conversa me perguntando como estava indo a minha vida. Falei para ele sobre a faculdade, o estágio, e tentei ao máximo não falar os meus problemas. E consegui. Então eu fiz a mesma pergunta a ele, Castiel respondeu que estava trabalhando com uma banda que formou na faculdade, estava namorando e... mais algumas coisas que eu não prestei a atenção corretamente.

Chegamos ao um apartamento desconhecido por mim. Por um momento pensei que Castiel iria aprontar, e não demorei a ficar com as mãos congeladas em nervosismo.

— Relaxa — ele disse. E percebeu a minha tensão, por sinal: — Novo apartamento da Íridiota e do Lysandre.

Todo mundo tem uma tara em chamar ela assim. Até eu chamei a Íris desse jeito um dia. Embora ela seja uma tapada idiota, eu gosto dela. De verdade. Eu acho que eu e Lysandre somos as únicas pessoas que suportamos ela.

Mas tem o Leigh e a Rosa.

Tá, enfim.

— Você pensou besteira, Slander?

Ahmmm... — virei para ele. — Acho que sim.

Ele balançou a cabeça negativamente e saiu do carro. Fiz o mesmo. Esperei que ele pegasse as minhas malas e me ajudasse a levá-las até o apartamento da Íris.

Entramos no elevador. Não trocamos nenhuma palavra. Mas vez ou outra eu olhava para o Castiel, e ele mantinha seu olhar duro e expressão séria, até a porta do elevador se abrir.

Talvez com o passar dos anos ele tenha ficado pior.

Viramos à esquerda e ele bateu na porta 302.

Alguém abriu imediatamente, e esse alguém era a Íris. Não preciso nem falar que ela pulou em mim, me abraçando bem forte. Ela disse que estava com saudades, mas a felicidade era maior... porque eu iria comparecer ao casamento dela.

Eu fingi que estava feliz. Mas por dentro estava desanimada pra cacete.

— Eu nunca iria faltar! — dei uma risadinha.

Castiel revirou os olhos e olhou para os lados. Após isso, colocou as mãos na cintura, afastando sua jaqueta de couro para trás:

— Acho que o trabalho tá feito — ele disse. — Fui.

Estreitei meus olhos e observei ele desaparecer do corredor. Perguntei para Íris se havia acontecido alguma coisa com ele... ela me respondeu que uma tal de Catherine tinha ferrado com a vida dele. Como: espalhar rumores sobre o Castiel pra todo mundo. Eu perguntei o motivo e: "Ele usou ela."

Grande Castiel, nunca muda.

Em seguida, fomos para a sala conversar um pouco. Íris se divertia muito falando sobre seu casamento, e a única coisa que eu fazia era assentir positivamente e dizer: "Nossa! Que legal!". Onde, no fundo, eu queria mandar ela calar a boca.

Foi só Lysandre aparecer, que Íris fechou a matraca, mas abriu de novo, mudando de assunto. Então, eu me levantei para cumprimentá-lo e dar aquelas felicitações que todo mundo dá quando alguém tá indo casar.

* * *

Era nove horas da manhã, e eu deveria estar dormindo.

E, de fato, eu estava. Mas a Íridiota começou a chacoalhar meu ombro feito uma louca, e gritando feito uma louca para que eu acordasse. Sinceramente? Ela não precisava ter feito tanta algazarra, porque eu não tenho o sono tão pesado a ponto de não acordar com uma chacoalhada monstra que ela dá.

— O que foi, Íris? — perguntei, bocejando. — Que caralho, hein. Como que tu me acorda a essa hora?

— Me ajuda aqui! Eu preciso de uma roupa que saia facilmente do meu corpo, para eu colocar o vestido depois. Eu tenho que ir urgentemente ao salão de beleza agora!

Me virei de lado, levantando da cama. Não respondi, só caminhei em direção ao armário dela tentando procurar alguma roupa. É tão impossível assim? Poxa, pega vestido que não tenha alça, ou algo do gênero.

E eu consegui encontrar um vestido florido, mas tinha alças no ombro. Analisando bem, não seria difícil tirá-lo. Muito pelo contrário, seria fácil demais tirá-lo.

Um problema: fazia frio.

Não demos bola para a temperatura. Íris colocou uma sapatilha nos pés. Ela me abraçou forte e me deu um baita beijo na bochecha. Disse que se eu precisasse, ela estaria no salão. E, com a maior cara de pau, falou que eu poderia dormir agora.

Quase mandei a criatura tomar no cu.

Ela saiu de casa e eu voltei para a cama.

Estava bom ficar lá, tanto que eu acabei cochilando. Mas acordei com um barulho desgraçado. Eu até fui revistar a casa para ver se não tinha ninguém, porém, no final, cheguei a conclusão de que eu sonhei com o barulho e acordei por bobeira.

Depois disso, eu não consegui mais dormir. E desisti.

* * *

— Não faça isso! — gritei para ela. — Você vai ficar com cheiro de comida, sua idiota!

Agora eu entendi porque chamam a Íris de Íridiota. Que criatura mais besta! Ninguém merece!

Quando ela voltou do salão, reclamou que estava com fome. E depois sumiu para a cozinha, e eu, percebendo que ela estava demorando, fui procurar ela. Eu juro que tive uma leve impressão que ela tinha morrido lá. Mas quando cheguei, vi que ela estava cozinhando o almoço.

Dar um tiro? Sim, ou claro?

Poxa, a Íris tava bonita pra caramba, e não ia ser legal ter que fazer tudo de novo porque ela ficou com cheiro de comida. Ela estava com um coque todo organizado no cabelo. A sua maquiagem era simples, em tons cinzas e com um pouco de branco.

Eu arrastei ela para o seu quarto, abrindo todas as janelas e deixando que o vento entrasse, para que não acontecesse nada de ruim com ela. Íris estava uma pilha de nervosismo.

Lysandre já deveria estar na igreja.

Então, ela recebeu uma ligação. Era Castiel avisando que já estava lá embaixo com o carro e esperando a gente. Nos apressamos e saímos do apartamento, entrando naquele carro podre de chique.

Não demorou para que chegássemos a igreja. Íris saiu do carro e ficou esperando. Eu entrei com Castiel na igreja, ele ficou com a cara emburrada o tempo inteiro. Mas eu aguentei, porque éramos os escolhidos da Íris para ficar o tempo inteiro de pé ao lado do altar.

Ninguém merece!!!

Não demorou muito para que a música começasse a tocar. A porta se abriu e Íris chegou acompanhada de seu pai. Ambos caminhavam em passos de tartaruga, e faziam todo aquele clichê que tem que fazer no casamento.

Dei uma breve olhada para os bancos, estavam todos preenchidos. Havia alguns espaços... que deveriam ter sidos preenchidos por Alexy e Armin.

Onde raios eles estão?

* * *

P.O.V ARMIN HERTZ.

— Eu não acredito que estou perdendo a cerimônia por causa de você!

Dei risada, ainda com o controle nas mãos, pausei o jogo. Virei meu corpo para trás, e encarei Alexy colocando uma gravata nem um pouco discreta.

— Eu te disse para ir sem mim. Você me esperou, agora vai ter que aguentar até a hora da festa.

Alexy parou de mexer naquele negócio e me encarou, incrédulo:

— Armin! — ele gritou. — Se eu fosse, você nem iria colocar seus pés na igreja e muito menos na festa! Para de ser tão infantil!

Eu não tenho culpa de achar um jogo muito mais interessante do que ir em um casamento. Alexy disse que eu estava evitando de ir por causa de Jane, mas eu neguei, porque eu não estou evitando ela. Eu não estou triste. Eu não estou com vontade de sumir.

Ou... sim?

Larguei o controle no chão e me levantei, caminhando em direção ao meu terno. Vesti-o. Dei uma penteada no meu cabelo e arrumei mais algumas coisas necessárias.

Fomos para a igreja.

A cerimônia já havia começado, e a primeira coisa que eu vi foi Jane ao lado de Castiel. Até assim... que merda, hein.

* * *

P.O.V JANE SLANDER.

Enquanto eu esperava pela frase final do padre, fiquei procurando Armin no meio dos convidados. E eu consegui ver ele bem lá atrás, nos últimos bancos, praticamente escondido. Eu sorri para ele, mas não fui correspondida, até porque não sei se ele me viu.

Então, ele havia terminado. Íris e Lysandre se beijaram, e em seguida, foram aplaudidos por todos. Eles saíram, e todos os convidados foram em direção a festa.

Vi Armin mais a minha frente, e corri até ele.

— Ei! — o chamei. — Estou na cidade há uma semana e você nem veio me visitar!

Ele se virou para mim, e me deu um abraço, que foi muito bem correspondido.

— Uma semana? — ele indagou. — Eu pensei que você viria hoje e voltaria hoje. Como quase sempre faz.

— Não — respondi. — Eu vou amanhã cedo, eu acho. Um dia, eu passei na sua loja, mas ela estava fechada.

— Acho que foi o dia em que eu tive de fechar mais cedo — ele respondeu.

Não puxei mais assunto. Caminhamos até a festa em silêncio. Mas eu tentei quebrar esse silêncio, quando o abracei e disse que estava com saudades, e disse também que sentia que ele estava bravo comigo.

Nos separamos, rindo um pouco.

— Você é uma menina bonita muito esperta.

— Hmmm... — não sabia o que falar. — Eu sei.

Após isso, Castiel veio em nossa direção. Estranhei, porque ele estava tão isolado em uma área que de repente apareceu aqui, e do nada. Mas quando ele chegou, eu percebi que Armin já fechou a cara.

— Posso falar com você, Slander?

Olhei para Armin, ele não demonstrou reação nenhuma.

— Tudo bem — respondi. — Eu já volto, Armin.

Ele assentiu positivamente e eu saí.

Segui Castiel para onde ele estava indo. Não nos falamos no percurso, porque eu pensei em começar com o interrogatório quando chegássemos a algum lugar.

E chegamos.

Estávamos em uma área afastada, sem ninguém por perto. Apenas grama, enfeites de casamento e uma brisa agradável.

— Então...?

Ele me encarou por um segundo, parando para falar. Pegou delicadamente os meus braços e me conduziu para trás, até que minhas costas batessem na parede, de leve. Eu iria protestar, mas ele pediu que eu fizesse silêncio. Nada de mal iria me acontecer.

Eu não acreditei. Mas Castiel me beijou. Ergueu minha cabeça em sua direção e pressionou seus lábios contra os meus, pedindo passagem. Eu cedi, porque, embora tivesse meu orgulho, não recusaria um beijo de Castiel.

Ele passou as mãos pelos meus braços, desceu para a minha perna, e ergueu-as, até que elas se entrelaçassem no corpo dele, me levantando e me deixando bem em sua altura. Ele sorriu, parou o beijo e olhou para mim.

— Você quer isso?

Puta que pariu.

— Se eu quisesse, seria algo físico. Sem sentimentos, nem nada. Só sexo.

— Então...? — ele sorriu, maldosamente. — A gente pode ir pra minha casa.

— Não, a gente não pode — falei, tentando me soltar. — Eu não vou fazer isso... Porque eu prefiro outra pessoa, Castiel. Quem sabe, quando eu precisar disso, eu posso te pagar uma graninha legal.

Ele me soltou, bruscamente. Por sorte, consegui cair em pé.

— Olha... — falei, tentando não deixar o clima mais pesado. — Você sabe porque a cidade inteira fala mal de você, certo? Então... Castiel, para de fazer merda. Só isso que eu te digo. Tenta tomar jeito na tua vida, e esquece que eu existo. Ou esquece que eu sou uma pessoa fácil, que você pode me conseguir a hora que quiser.

Ele não respondeu.

— Não quero que a gente fique mais “de mal” do que já estamos. Tenta me entender. Eu gosto de outra pessoa.

— E eu não gosto de ninguém — ele riu, debochado.

— Eu não posso fazer nada — me afastei, me virando em direção às pessoas.

— Espera — ele falou, indo até mim. — Melhor a gente parar com essa guerra. Um abraço?

Semicerrei meus olhos, pensando nas segundas intenções de Castiel. Ele sempre tem uma carta na manga, e eu tenho que me cuidar com isso.

— Um aperto de mão é mais apropriado.

Ele deu de ombros. Sorriu e me estendeu a mão, apertei-a com firmeza.

Após isso, voltamos para o centro da festa.

— Então... quem é o sortudo?

“Sortudo” — lê-se: quem é o cara que vai te comer todos os dias?

Não demorou muito para que eu me lembrasse de pensamentos recentes que eu tive. Como aquele... era de madrugada, e eu tinha acabado de ter um pesadelo. Demorei muito para pegar no sono, e o que me fez dormir, foi pensar no Armin. Criar mil e uma simulações de como seria a nossa vida juntos.

Eu me odiei por aquilo, era errado... mas eu gostei. E eu acho que o tempo me ensinou a gostar do Armin. E eu espero que não seja tarde demais.

— Ah... — suspirei, sorrindo. — Quem sabe você descobre.

Ele falou um “então tá” e saiu, indo em direção ao Lysandre, não demorou em que começassem a conversar animados. Se for ver... Castiel nunca vai tomar jeito. Se a banda dele decolar, o que ele mais vai fazer é se pegar com fãs no camarim, beber pra cacete e fumar pra cacete.

Quem sabe ele não morre com vinte e sete anos?

Caminhei em direção a Armin, que estava sozinho, observando as pessoas.

— Ei, gostoso.

— Ei, menina bonita! — ele disse, animado.

— Armin... eu poderia pedir pra a gente conversar em um lugar mais calmo, mas eu tô pouco me ferrando para os outros. Eu tô pouco me ferrando se eu vou roubar a cena, se eu vou ficar mais importante do que a noiva depois disso, mas... Eu estou literalmente apaixonada por você.

Ele abriu a boca, arregalando os olhos e sorrindo. Após isso, ele tossiu um pouco:

— O quê? — ele parecia o Edward, do crepúsculo brilhando: — Repete, Slander. Repete! Eu preciso ouvir isso de novo!

— Eu! — gritei. — Jane Slander! Amo você, Armin Hertz!

— Eita, porra! — ele gritou, sorrindo muito. — Tá de sacanagem comigo?!

— Vai ver a sacanagem! — falei.

Então, me aproximei de Armin e rocei de leve meus lábios aos dele. Não demorou para que ele controlasse a situação e passasse seus braços na minha cintura, inclinando-me um pouco para trás. Aprofundou mais o nosso beijo, tornando-o mais rápido e urgente, até que nos separássemos de novo.

— Então... — eu falei, ofegante. — Você quer ser meu player 2?

— Ahmmm... — ele acariciou seu queixo: — Como eu sou o garoto, eu tenho que ser o 1, então... Menina bonita, você quer ser a minha player 2?

Assenti positivamente, sorrindo.

Armin me abraçou fortemente, colocando seu queixo em cima da minha cabeça. Acariciou meus cabelos, enquanto eu ficava de ponta dos pés para conseguir ser um pouquinho mais grande.

Eu lembro, que no começo de tudo, eu havia feito uma promessa. Eu não me relacionaria com ninguém, até terminar a faculdade. Porque eu achava os estudos muito mais importantes do que ter amigos e um namorado. Achava mais importante quebrar a cabeça resolvendo cálculos matemáticos do que perder uma hora jogando Assassin’s Creed.

Bem... as pessoas mudam de opinião.

E eu sou, definitivamente, uma quebradora de promessas.


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Notas finais do capítulo

Gostei de editar isso aqui...

Juro que não fiz o final pensando em mim e no meu...
Chorei. :(

I miss you, Jon.

>> Espero que vocês tenham gostado. Um bjo pra todo mundo. ♥