"Screaming loudly, but never been heard, they are saying I was heartless again. I hear your footsteeps on the floor, did you come to talk to me? No, and I can't stand this anymore."

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Sarah estava na cozinha, quando os policiais entraram na casa. Correu para a sala, subiu as escadas o mais rápido que conseguiu, porém já era tarde. Ela ouviu os tiros, entrou correndo no quarto, nenhum dos policiais conseguiu a segurar. Ela segurou a cabeça de Tate no seu colo, ele já estava morto. Ela beijou seus lábios uma última vez, mesmo que estivessem cheios de sangue e não se importou com o gosto. O gosto da morte, nós amávamos o gosto da morte.

–Garota, sai de perto do corpo. Temos que levá-lo. - Ela os olhou e eles seguraram seus braços, levaram ela para fora do quarto enquanto ela esperniava. Ela ficou confusa, pois eles não a levaram. Eles não a prenderam, não a mataram. Os que me viram atirando, não sobreviveram pra contar a história.

–Eu estava com ele! -Gritou com todas as suas forças. - Me matem, eu fui cúmplice dele!

Os policiais não a ouviram, como se ela estivesse mentindo. Talvez achassem que ela estivesse, que só queria morrer com Tate, que era um momento de choque por vê-lo morto.

–Tirem o corpo do garoto daí. - Pegaram o corpo dele, enquanto Constance chorava sentada perto da porta.

Eu prometi que não o deixaria. Ele queria que eu morresse nessa casa, porque dizia que ficariamos juntos pra sempre. Os policiais ligaram para a sua mãe, que a levou para casa contra a vontade.

–Eu tenho que voltar! O Tate precisa de mim, mãe! Eu prometi! - Ela disse entre lágrimas, tentando abrir a porta do carro.

–O Tate está morto, querida. - Disse sua mãe, chorando por vê-la daquele jeito. -Mas vai ficar tudo bem, vamos para casa agora.

Eu não vou te deixar. Eu vou voltar, voltar pra você. Ela prometeu isso a si mesma, enquanto via os policiais tirando o corpo dele da casa em um saco preto como se ele não fosse nada além de uma mercadoria.