I Am Not Cinderella S Sister escrita por AnneWitter


Capítulo 2
Capítulo I


Notas iniciais do capítulo

- Cap não betado.
- Não esqueçam de comentarem, gostaria de saber o que estão achando!
- Para quem ainda não assistiu esse kdrama, eu mega recomendo, mas não se preocupe não é necessário ter assistido para entender a fanfic, pois a fanfic segue um caminho completamente diferente do kdrama.



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Amanhecera com sangue.

Era exatamente assim que Song Kang Sook via as coisas ao seu redor, tudo banhado com sangue. Isso porque desde que soubera que a malcriada Eun Jo não dormira em seu quarto e tampouco comparecera a aula naquele dia, a mulher ficara enfurecida... Mas o que lhe deixava ainda pior, era o fato de que seu “querido” marido certamente lhe viraria as costas agora. Afinal qual homem iria querer uma mulher qual não consegue ao menos cuidar de sua própria filha? Como ele poderia deixar nas mãos dela sua preciosa Goo Hyo Sun?

Sem falar que esta, desde que também soube do desaparecimento de Eun Jo, não parara de chorar. Ela se entregara a uma dor descomunal, dizendo a quem quisesse – e não quisesse – que sua amada unni havia partido e que tudo era sua culpa.

Kang Sook para amenizar as coisas, deixar com que a vissem com bons olhos, ficava ao lado de Hyo Sun, chorando ao lado desta e a garantindo que a culpa era na verdade do gênero indomável de sua filha, e que por isso não era necessário culpa-se.

Hyo Sun lamentava a cada palavra da madrasta, deixando claro o quão culpada se sentia. Seu pai via tudo aquilo com angustia... E isso aterrorizava Kang Sook, que enxergava nisso como um motivo para seu marido mandá-la longe dali, afinal como ele poderia deixar com que sua filha sofresse e pior se sentisse culpada?

Kang Sook maldizia sua filha com todas as pragas que conhecia e inventara muitas outras para se sentir mais aliviada, todas essas mentalizadas, enquanto pelos seus lábios dizia palavras doces para acalmar os ânimos de Hyo Sun.

Quando Hyo Sun adormeceu em seus braços, Kang Sook a deitou em sua cama e saiu do quarto que anteriormente a garotinha do papai dividia com a filha que certamente destruiria sua vida...

Suspirosa e furiosa ela seguiu para o escritório do marido, este que havia cancelado todos os seus compromissos na fabrica se mostrou pálido quando ela adentrou.

-Meu querido...

-Olha o que eu encontrei. – a voz suave de Goo Dae Sung, tinha sido substituída por uma mais urgente, o que deixou Kang Sook em alerta enquanto lançava um olhar para o papel que ele lhe estendia.

Kang Sook engoliu em seco. ‘Essa vadia não teve a coragem...’

Ela caminhou em passos vacilantes em direção a mesa de Goo Dae Sung, já imaginando que letra estaria naquele papel e quais os dizeres que essas teriam gravadas.

‘ Eun Jo, sua filha ingrata. Sua vadiazinha.’

Ela pegou o papel com a mão tremula, dessa vez não era necessária atuação para agir dessa forma, ela estava realmente abalada. Uma coisa era imaginar que a garota havia saído para algum lugar, dormido sabe lá onde e que por isso não tinha ido á escola... Outra era o que havia realmente acontecido, e que estava escancarado naquele papel.

Sua cadela’

A letra nada caprichada de Eun Jo, escrita as pressas, declarava o que Kang Sook suspeitava desde o instante que Goo Dae Sung lhe estendera aquele papel. O bilhete era curto, mas objetivo.

À quem se interessar.

Eu, Song Eun Jo, deixo essa casa para nunca mais voltar. Pois preciso de um lugar que seja meu.

Assinado: Eun Jo.

Novamente o abalo forçou com que Kang Sook deixasse seu antigo artifício de atuação de lado, caindo então no chão de forma natural, entregue a um desespero palpável.

Goo Dae Sung imediatamente levantou-se indo ao encontro da esposa. Kang ficou sem reação diante ao abraço que recebeu, não sabia se era correto aceitá-lo, por fim, desamparada, o aceitou, abraçando fortemente Goo Dae Sung.

-Lamento. – a voz de Goo Dae Sung soou suave.

Mas a palavra utilizada por ele poderia significar tantas coisas que aquilo só a deixou mais tensa e desesperada, deixando com que lágrimas caíssem sem arrependimentos.

-Realmente lamento por não ter sido o pai que Eun Jo precisava. – começou Goo Dae Sung, confundido mais uma vez Kang Sook. – Eu deveria ter suspeitado, eu deveria ter sido o pai atento e ter impedi-a. Realmente lamento.

-Não. – Kang Sook agarrou-se as palavras ditas por ele, agarrou-se nessa chance. –Eu que fui uma péssima mãe. Eu que tenho que ser punida por isso e não Eun Jo. – deixou com que o choro ganhasse mais ênfase e drama, como sempre o fez. – Minha criança fugiu, pois eu não fui uma boa mãe. Mas é ela que sofrera, como ela vivera? Como?

Goo Dae Sung a abraçou com mais força, dando um alivio a mais em Kang Sook.

-Não se preocupe, como um verdadeiro pai e alentando seu sofrimento, minha querida, buscarei por Eun Jo por todos os cantos, sem descanso!

- Oh, Goo Dae Sung... – chorou mais. – Realmente agradeço... Agradeço por ser um bom marido.

-Sempre serei. – sussurrou ele.

Knag Sook não sabia agora se agradecia Eun Jo, ou se a maldizia ainda mais por ter feito ficar numa posição tão delicada, afinal ela teria que ser a mãe sofredora dali para frente... Pois uma coisa Kang Sook sabia, nem os melhores detetives conseguiriam encontrar Eun Jo, afinal ela aprendera com a mãe a arte de fugir e se esconder. E enquanto quisesse que as coisas continuassem assim, assim continuariam...


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Notas finais do capítulo

- Não esqueçam de comentarem, gostaria de saber o que estão achando!



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