Tempestade De Memórias escrita por gui
Eu acordo com muita dor de cabeça, me levanto e jogo água fria na cara, em vão, eu tinha olheiras e estava mais pálida que o normal. A campanhinha toca fazendo minha cabeça doer ainda mais desço as escadas e vou até a porta, era Eddie. Abro a porta e ele entra.
- bom dia. – ele diz andando atrás de mim todo animado.
- só se for para você! – eu digo estava realmente ruim, meu estomago parecia uma montanha russa.
- adoro seu mau humor matinal sabia? – ele me diz irônico.
- não me enche minha cabeça parece que vai explodir.
- você se lembra que eu vou levar a Lindsay... Cath? – eu simplesmente saio correndo para o banheiro com a mão na boca. – Cath? Você está bem? – ele vem atrás de mim e eu já estava vomitando no vaso, ele segura meus cabelos e coloca a mão em volta da minha cintura.
- ai eu acho que vou morrer!
- não seja dramática, vem! – ele me puxa pela mão e me coloca no sofá. Lindsay acorda e desce a escada.
- mãe? O que você tem? – ela me pergunta preocupada.
- nada filha a mamãe ta só com dor de cabeça.
- oi papai. – diz a menina só percebendo ele agora.
- oi minha princesinha. – ele a abraça e beija a testa dela.
- mãe, Julie me chamou para nadar na casa dela hoje posso?
- você não ia passear com o seu pai? – eu digo com a mão na testa minha cabeça rodava e Eddie sentado ao meu lado, seu cheiro parecia me fazer mal. A garota olha para o pai tentando achar uma saída.
- tudo bem, mas eu te levo e te busco ok? – Eddie diz e Lindsay sorri.
- ok. – a garota da um beijo no pai e sobe.
- vou buscar um remédio para você por que sei que você não vai querer ir ao médico. – eu sorrio e ele se levanta e volta em poucos minutos com um remédio e um copo d’água. Eu tomo o remédio com esforço nem água descia e me deito, ele coloca a mão na minha testa e vê que eu estou bem quente.
- o que fez depois que eu fui embora heim mocinha? – reviro os olhos ignorando sua pergunta idiota.
- isso é tudo culpa sua.
- minha?
- é você que me fez beber aquele vinho.
- sempre me culpando né? – eu me levanto, mas fico tonta e ele levanta para me segurar, ele pega no meu braço e eu levo a mão a testa mais uma vez, deus como rodava.
- ai. – eu digo e ele olha para mim preocupado, nossos corpos estavam próximos assim como nossas bocas ele vai se aproximando, mas é interrompido por Lindsay que desce correndo de biquíni e short.
- vamos pai? – ele me senta.
- vamos. Cath eu venho ficar com você depois.
- não precisa
- não discuta. – ele diz e sai, solto um suspiro ter Eddie tão perto de novo, isso não iria prestar. – eu já cai nessa antes, não é possível que eu vá ser tão burra para cair de novo. – penso em voz alta e me deito no sofá. Depois de uns 20 minutos ele volta.
- melhor?
- não. – eu digo em uma voz triste.
- trouxe uma sopa para você, não é igual a da sua mãe, mas é de galinha o que você mais gosta.
- você ainda lembra o que eu gosto? – não é possível aquele não era o Eddie, ou ele fingia muito bem ou estava mesmo mudado.
- não faz tanto tempo assim, vou lá fazer. – ele sai para cozinha e prepara a sopa. Ele trás para mim, mas assim que ele chega à sala eu sinto vontade de vomitar de novo.
- o que foi? Eu sei que eu não cozinho bem, mas é sopa pronta, não é possível que eu seja tão ruim assim. – sorrio fraco.
- não é isso o cheiro até está bom. – me dá ânsia de vomito e eu levo a mão a boca de novo.
- tudo bem, não precisa mentir. – ele diz me fazendo sorrir de novo. Ele coloca o prato em cima da mesinha e se vira para mim se aproximando.
- você poderia ficar longe? Seu cheiro está me enjoando. – eu não pedia para ele se afastar por causa do cheiro e sim por causa do medo de não resistir
- mesmo? – ele se aproxima mais ainda, droga. – você gostava dele ha um tempo atrás.
- passado. – eu digo, mentindo para mim mesma.
- será mesmo?
- tenho certeza. – minto mais ainda.
- posso fazer um teste?
- claro. – que não, isso não vai prestar, eu penso.
- certo, e o que acontece quando eu faço isso? – ele se aproxima mais ainda nossos rostos colados.
- nada. – eu digo disfarçando meu desconforto e ele sorri. Nada só um frio perturbador me sobe pela espinha.
- ok, e isso? – ele continua, passa a mão sobre meu braço.
- ainda nada. – eu minto, minha pele se arrepiava ao toque dele e isso eu não podia esconder.
- Mesmo? E que tal isso? – ele beija meu pescoço, sua boca quente eu fecho os olhos e fico em silencio, então ele continua, eu sinto minha pele queimar, o calor aumentar.
- Eddie... Para. – eu consigo dizer por fim com a voz tremula e ele olha para mim.
- tem certeza de que não sente mais nada?
- tenho. – eu digo mentindo muito mais agora.
- teimosa. – ele se deita sobre mim pressionando seu corpo ao meu, aquele corpo que eu tinha sentido muitas vezes parecia ter um sabor especial dessa vez ele volta a beijar meu pescoço, beijando e mordendo meu queixo, nossa respiração ficava cada vez mais pesada. Quando nossas bocas estavam quase se tocando e eu me sentia incapaz de resistir ele se levanta saindo de cima de mim, ele suspira fundo e leva às mãos a cabeça. Me levanto confusa do sofá e vou para a cozinha, o deixando sozinho.
Ele estava morrendo de vontade de beijá-la, mas ela não queria e ele não poderia tentar, não com ela doente. Ele pega o prato de sopa e vai atrás dela.
- Cath? Desculpa. – ele diz colocando o prato em cima da pia.
- tudo bem. – eu digo sabendo que eu tambem tinha culpa nisso, seria impossível conviver com ele se eu não resolvesse isso de uma vez.
- não quer mesmo comer? – ele me pergunta atencioso.
- não consigo. – eu digo ainda enjoada.
- eu vou embora para você descansar, mas qualquer coisa me liga ta? – aceno com a cabeça e ele vai embora, depois ele busca Lindsay e trás ela aqui para a casa.
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e ai comentem...esse teste heim????