I Wont Let You Go escrita por JulySantos


Capítulo 6
Capítulo 5




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-Oh, mamãe sentiu saudades.

- Ela murmurou tentando não chorar, ainda abraçada aos filhos. 

-A senhora estava viajando? - Ethan perguntou inocentemente, o que a fez se chutar mentalmente. Seus filhos sentem sua falta, sua consciência gritou para ela.

- Não amor, estava apenas ocupada, muito ocupada.

- Com o que? - Dessa vez Isaac perguntou.

- Com o trabalho. - Admitiu com vergonha, mesmo sabendo que os meninos não entenderiam o por que. - Vocês querem ir ao cinema com a mamãe? - Perguntou com uma voz carinhosa, suas mãos não se cansavam de acaricia-los.

- Cinema? - Isaac perguntou animado, seus olhos brilharam e Bella sorriu ao notar isso, talvez realmente houvesse sido uma boa ideia.

- Sim, a tia Rose convidou, querem ir? - perguntou carinhosamente, sentindo uma vontade enorme de abraça-los fortemente.

- Sim, sim, sim. - Ethan e Isaac falaram juntos repetidas vezes, o que a fez rir, e sem conseguir se conter os abraçou novamente.

Ela estremeceu ao sentir os filhos, sentia uma emoção tão grande... Que sentia que precisava saber de tudo sobre aqueles pequenos meninos. saber dos pequenos detalhes sobre eles.

Quem eram os amiguinhos deles. Qual a cor favorita. O personagem que eles mais gostavam. Qual a brincadeira favorita. Qual a comida predileta.Tudo, ela sentia que precisava saber de tudo sobre seus filhos.

Fazer uma ficha completa sobre eles.Foi caminhando com as mãos dos pequenos nas suas, em direção ao carro.Sentiu-se frustrada ao perceber que seu carro não possuía as cadeirinhas de segurança. Não tendo outro jeito, prende-os no banco traseiro com o sinto de segurança mesmo.Foi para seu lugar e dirigiu em direção ao shopping, sempre olhando para os pequenos que se distraiam com a paisagem que se passava pela janela.

Ela sorria sem motivos, e isso era... Uau isso era incrível.Não demorou e ela logo chegou ao shopping, estacionou o carro e saiu com os pequenos, quando entrou no grande shopping, abriu a bolsa para pega o celular e ligar para Rose, e saber onde ela esta.Quando pegou o fino aparelho, viu que bateria estava vermelha e piscando, droga ia desligar.Não deu outra, quando puxou a agenda para ligar para a amiga, o celular desligou.

Bufando jogou o aparelho de qualquer modo dentro da bolsa.Fazia tanto tempo que não entrava em um shopping que ela só sabia para onde estava indo graças as placas que pendiam no alto com seta.A cada vez que via o nome: cinema, ela virava na direção da placa.Não demorou e logo viu a parte escura do shopping, seguiu com os meninos e percebeu como eles olharam para o Game Station.

- Quando o filme acabar, nós vamos lá, ok? - Falou carinhosamente.

- Eba. - Ethan comemorou junto ao irmão.Isabella sentiu-se ainda mais orgulhosa ao perceber que seus filhos não eram do tipo que faziam birras para conseguir o que queriam.Bella se perguntou como encontraria Rose em meio a tanta gente. Uma mão tocou seu ombro e ela virou por impulso dando de cara com a amiga.

- Que susto Rose. - Ela riu retribuindo o beijo no rosto que havia ganhado.

- Oi para você também. Oi meus lindinhos. - Rose se abaixou e beijou os meninos.

- Oi tia. - Disseram juntos.- Então, Bella, lembra-se de minha filha Vanessa? - Rose perguntou indicando a Menina grande e muito bonita que estava agarrada a ela.

- Nossa como esta crescida, como vai Nessie? Posso te chamar assim não é? - A menina assentiu completamente tímida.

- Ela não é assim, é por que tão te conhece.

- Ok, comprou os ingressos?

- Comprei sim, só falta o lanche. Acho que deveríamos correr, ou não vamos pegar o começo do filme.

- Vamos logo então.

Caminharam em meio a multidão, segurando as mãos de seus respectivos filhos, e foram em direção ao balcão.Compraram pipoca para todos, refrigerante e um balde de doces que dividiriam. depois de pagar, foram para a sala indicada no ingresso, depois de entregar o mesmo ao menino que os rasgou e os devolveu.

Os meninos estavam em êxtase, ao entrar na grande sala fria e escura, queriam olhar para a enorme tela que já apresentava os trailers dos novos lançamentos, com um ótimo som e imagem. Subiram as escadas procurando lugares o suficiente para todos. Afinal qual a graça de ir ao cinema com os amigos e não sentarem juntos?

Se acomodaram a um ótima distancia da tela, Bela entregou a pipoca aos meninos, que dividiriam uma pequena, e colocou o refrigerante no apoio da poltrona. Recostou-se e se permitiu relaxar enquanto assistia uma filme em desenho, apenas sorrindo ao escutar os filhos rindo, e cada vez que isso ocorria ela se virava para olhar.

Ela não sabia ao certo quanto tempo o filme havia durado, pois quando a estória nos envolve, não importa como ela seja, parece que o tempo passa mais rápido.Saíram da sala rindo, jogaram as embalagens fora, e como prometido foram ao Game Station, Bella e Rose carregaram um cartão e deixaram os filhos livres para brincar, vigiando-os o tempo inteiro.

- Obrigada, por ter me chamado Rose, nossa foi incrível. - Ela agradeceu.

- Não foi nada, sempre faço esse tipo de coisa com Nessie e ela adora, por que com os meninos seria diferente?

Continuaram a conversar e com isso não perceberam o tempo passar, e quando perceberam se despediram rapidamente e cada uma foi para sua casa. 

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Isabela estacionou carro em frente a casa sorrindo. O dia havia sido perfeito. Seus meninos eram simplesmente perfeitos.

E ela sentia muito orgulho em ser a mãe deles.Saiu do carro, e deu a volta e abriu a porta traseira, desafivelou o sinto de Ethan que era o mais próximo dela, e logo em seguida o de Isaac e os ajudou a sair do carro. Ela precisava comprar as cadeirinhas deles.Pegou na mão de cada um e foi lentamente para as escadas, subiu calmamente com os pequenos, ainda sorrindo.

Os meninos estavam felizes, ela esta feliz. Sentia-se incrivelmente bem. Como se ela houvesse ganhado o maior e mais importante caso que ela já tivesse pego. Quando chegou na porta girou a maçaneta e quase trombou de frente com Edward, que já desesperado ira atrás dos filhos agora.

Ele olhou incrédulo para a cena a sua frente, mas não pode deixar de suspirar ao ver os meninos ali, bem, sorridentes porem, pareciam cansados. Abaixou-se e os puxou para o braço, apertando-os contra ele.

Havia ficado preocupado a tarde inteira, e tê-los ali agora, fazia seu coração bater mais leve, deu um beijo em cada um, percebendo que os dois pareciam prestes a dormir de pé.Com a voz alta ele gritou por Camila, não demorou e ela logo veio, pegou na mão dos meninos e depois de cumprimentar a patroa e pedir licença ela se retirou.

Em outra ocasião Edward teria se oferecido para carregar os meninos, mas agora ele precisava conversar com a mulher a sua frente.Isabela sem perceber como Edward estava, fechou a porta e deu um passo para frente.

- Não faça isso nunca mais. Nunca mais. - Edward disse segurando o braço dela, com um pouco de força, um pouco mais do que ele queria. Isso assustou Isabela, já que, ela nunca havia visto ele ter qualquer ato violento, principalmente com ela. 

- Edward, o que foi? Larga meu braço, você esta me machucando. - A última parte não era totalmente verdade, ela estava assustada, mas o aperto de Edward não machucava.

-Você tem ideia de como fiquei preocupado? Você não pode fazer isso. Nunca mais saia com os meninos sem me avisar antes.

Ah, então era disso que se tratava!

-Eles são meus filhos também, se eu quiser eu tenho todo o direito de sair com eles. - Ela disse desafiando Edward.

-Você tem alguma ideia de como fiquei preocupado? Fui buscar os meninos, e descobri que a mãe deles já havia pego-os, liguei para Anne e descobri que não havia sido ela, então decidi ligar para seu celular e a merda do número só dava desligado. Da próxima vez, me avise. - Disse largando o braço dela e passando as mãos pelo cabelo.

-Do mesmo modo como você me falou sobre deixar os meninos irem dormir na casa de um colega, cuja mãe eu nem conheço? Direitos iguais, você tem toda a razão.

-Não queira comparar, eu cuido dos meninos, faço de um tudo por eles, não venha me culpar se de um dia para o outro você teve uma crise de consciência e resolveu tentar ser uma mãe para eles, por que durante três anos você não chegou nem perto disso. - Ele disse, e na última parte sem conseguir se controlar ele terminou gritando. 

-Você não pode nem ao menos ver que eu estou tentando? Eu quero mudar isso, quero que os meninos contem comigo a partir de agora, mas você não pode tentar me entender, por que? Sinto dizer, Edward, mas você não é perfeito. Você poderia ao menos me apoiar em minha tentativa de melhorar, não foi você que me julgou de não ser boa mãe a dias atrás? E agora que eu estou tentando, você me julga e fica jogando pedras. Honestamente já não sei o que você quer. 

Ela liberou a raiva presa. Afinal de contas realmente não era justo, ela estava se esforçando na medida do possível, tentando dar carinho aos filhos, por que ele não podia enxergar isso e tentar apoia-lá um pouco que fosse?

- Vou acreditar que você esta tentando mudar com o passar do tempo, você começou agora, como uma pessoa em abstinência você pode fraquejar e deixar tudo de lado para voltar para o seu vicio... Seu trabalho. - Edward murmurou secamente.Ele sabia que estava sendo duro com ela, mas ele é assim, ao menos quando o caso é delicado. Claro que ele estava notando o esforço dela, ele percebia como ela estava tentando, mas seus filhos mereciam mais do que meras tentativas.

- Não vou ficar aqui e ouvir você dizer essas bobagens....

- Agora é bobagem? Se eu estivesse falando de um caso grande seria a oitava maravilha do mundo.

- Não vou ficar aqui e ouvir você dizer essas bobagens, é preferível dormir. Boa noite. - Completou a frase e se direcionou para as escadas.

- Isabella? - Edward a chamou.

Ela parou no meio da escada, decidindo se virava ou não, suspirou e por fim virou olhando para ele.

Por um momento, pensou que o veria correr degraus acima e ela desceria alguns o mais rápido que pudesse, e então ele a pegaria nos braços, a apertaria de encontro a si, e a beijaria apaixonadamente, e obviamente ela corresponderia com entusiasmo, para logo depois ele a carregar para o quarto onde teriam um inesquecivel noite de amor. Mas como a vida não funciona do jeito que a gente quer, isso não aconteceu.

- O que? - Perguntou ja sem paciência, suspirou quando ele abaixou a cabeça, como se não soubesse como falar o que tinha para dizer. - Fale logo, eu quero dormir. - E tentar esquecer como a vida esta difícil.Completou mentalmente.

- Sobre o divorcio... - Começou.Isabela pôs a mão na cabeça, como se sentisse dor, ergueu a mão silenciando-o.

- Podemos falar sobre isso outro dia? Por favor. - Pediu sem força para encarar esse assunto.

- Não, não podemos, é melhor acabar logo com isso. O que quero perguntar é: Quer cuidar do papéis do divórcio ou prefere que eu contrate um advogado?

- Faça o que achar melhor. - Conseguiu dizer audivelmente e correu escadas acima, para que, enfim pudesse chorar.

Edward observou enquanto Isabella corria degraus acima e sumia pelo corredor, sentiu uma dor no peito, e logo identificou a onda de tristeza que o cobria, mas ele sabia que era o melhor.

As vezes o melhor doí também.


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Notas finais do capítulo

Hei gente, depois de muita demora, aqui estou eu.
Não curti o cap, mas prometo que o proximo estará melhor, juro, e voces irão querer me matar tambem kkkkk.
Enfim, ainda me impressiono como voces se empolgam quando falo do bruno, leitoras ingratas kkkkkkkkkkkk
acreditam que to bebada de sono? então vcs vão encontrar muitos erros nos caps por que revisar ele foi duro, mas espero que esteja legivel, vou dormir se não caio aqui, alem do mais amanhã tem medico.
beijosssssssss comentem e me façam feliz.