I Wont Let You Go escrita por JulySantos


Capítulo 1
Prólogo




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O amplo escritório era digno de um prédio de advocacia famoso. Mas não era.

Apenas fazia parte da mansão Cullen, havia sido planejado por Edward Cullen, para que sua esposa Isabella Swan Cullen, pudesse trabalhar em casa, e assim não ter de se afastar da família.

Ledo engano, o fato de ter aquele escritório na própria casa, era mais um motivo para que ela se afundasse no trabalho. Por que trabalhar oito horas no prédio comum, quando poderia estar em tempo integral? Ser mais produtiva para um dos mais respeitáveis escritórios de advocacia de todo Estados Unidos.

Ela queria ser promovida, ela seria promovida, e tudo que precisava fazer, era se dedicar totalmente ao trabalho, mostrar serviço ao chefe e provar que era capaz de um tudo por uma promoção.

A moça jovem de boa aparência havia conquistado o coração do mais novo dos irmãos Cullen por sua simpatia e sorriso fácil.

Era leve e fácil de conversar, saia e se divertia como toda universitária. Era séria nos momentos em que se pedia isso.

Ele a admirava. Sem sombras de duvida admirava a moça.

Admirava tanto, que quando se formaram ele a pediu em casamento. Ela não titubeou, ela o amava afinal de contas, quem se importava que tivesse apenas vinte e quatro anos? Eram jovens e se amavam.

O amor durava até hoje, obviamente não tinham mais aquela paixão adolescente, aquele fogo típico de casais enamorados. Mas se amavam.

Cinco anos depois, ambos com vinte e nove anos nas costas, tinham dois filhos. Gêmeos. Ethan e Isaac.

Os pequenos de três anos, cheios de energia. Energia muito bem gasta nos jardins que a mansão abrangia. Faziam a festa quando o pai corria atrás deles fingindo-se de monstro. Quando isso acontecia, o que era muito frequente os risos excitados dos pequenos eram altos. Isso motivava Edward a ser um pai presente.

Ser para seus filhos, o que o pai fora para ele, era sem duvidas uma meta de sua vida. E se conseguisse se metade do pai que Carlisle Cullen foi, ele tinha certeza, teria cumprido uma de suas maiores metas de vida.

E sentia que isso chegava mais perto a cada gargalhada que escutava, a cada beijo estalado que recebia, e a todos “Eu te amo papai” que escutava ao colocar os pequenos na cama.

Sem duvida ele é um excelente pai.

Um suspiro foi ouvido.

Isabela estava compenetrada em meio a vários papeis, enquanto falava com alguém no celular. A outra mão livre massageava sua nuca, estava incomodando devido ao longo tempo inclinada em direção à mesa para ler, os tão importantes papeis.

- Ok, me mande o relatório assim que terminar, quero analisar tudo ainda hoje. Não se esqueça de revisar o caso do Sr. Smith. Quero também que me mande um e-mail com o caso do restaurante. – Disse rapidamente, e sem esperar resposta encerrou a ligação, jogando o aparelho em cima da mesa.

O objeto caiu em um pequeno baque, deslizou um pouco para o final da mesa, quase caiu. Ela não se importou em retirar o celular da beirada, deixou-o ali. Estava ocupada demais.

Processos. Contratos. Muita burocracia a ser resolvida.

Era cansativo, porem ela gostava do que fazia.

Piscou os olhos com força, sentindo-os arder devido ao sono. Sua cabeça lateja, mas ela não iria parar, precisava fazer tudo o quanto antes, ter os casos resolvidos e poder ter o prazer de jogar na mesa de seu chefe, uma pasta com as soluções dos casos.

Era ótimo ver a reação de Aro Volturi quando ela conseguia, em tempo recorde solucionar um caso considerado difícil. Mas ela era a melhor do escritório e tinha consciência disso.

Era tão boa que sempre que um caso era considerado difícil ao extremo sempre recorriam a ela. O que a fazia bem popular.

Havia perdido apenas dois casos em toda sua carreira. Um por que o homem acusado de matar a própria filha de dez anos confessou o crime.  E o outro, por que o suspeito de estupro se suicidou, e ela considerava isso uma derrota.

Não, ela não gostava de defender pessoas sujas e culpadas. Ela aceitava a justiça, ela se comprometeu com a justiça no momento que decidiu cursar direito, e quando pegou o diploma, jurando sempre tentar fazer o seu melhor.

Mas era bom se testar, ver o quão longe seu talento pode ir. Se ela consegue dar a inocência para um homem culpado, quer dizer que ela é muito boa.

Ela ama seu trabalho, e ama ser uma das melhores, sem sombra de duvida.

Por seu emprego ela esquece sua própria vida pessoal. Ter sucesso no trabalho, ser reconhecida por todo o país, é realmente o mais importante?


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Notas finais do capítulo

Se gostou, comente. Se não gostou comente tambem, quer me dar um toque uma dica ou sugestão? comenta e diz, sou aberta a criticas ( construtivamente falando)
O primeiro cap eu ão sei quando posto, pois irei me concentrar no ultimo cap de minha outra fic, mas dependendo da receptividade eu posto na terça.
bjssss