O Cavaleiro E O Lobisomem escrita por ge-bnfo


Capítulo 5
Alianças de guerra


Notas iniciais do capítulo

E como prometido, passou uma semana e eu estou aqui de novo. Não tenho muito o que falar.
Eu espero que gostem do cap!



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O submundo não era um dos melhores lugares naquele mundo. Como o nome já diz, ele ficava no subterrâneo. Um lugar fedorento e de pouco oxigênio, o gás mais comum era o metano. O lugar era uma mistura e de terra e larva, uma larva tão quente que nem seus habitantes tinham coragem para tocá-la, mesmo assim alguns podem controlar essa larva.

As criaturas que habitam o submundo são diversas, mas há uma coisa em comum nelas, a maldade. Para eles é uma coisa comum desde seu nascimento já conhecem a maldade e o medo. O mal reinava no submundo.

Algumas criaturas acabaram por estar extintas e outras estavam quase chegando a isso. A raça dos Lordes das profundezas, agora era singular, só havia um. O mais forte, o que sobreviveu, o que tinha mais irá, que sentia menos dor e que não morria. Zaghtis nasceu por um estupro, como todos os outros, fêmeas só nasciam por esse motivo, para serem estupradas.

Ainda filhote matou. Envelheceu e matou. Matou tanto que acabou não tendo mais ninguém da sua raça para ele exterminar. Virou o dono do submundo. A criatura era muito horrenda, seu cor era vermelho, vermelho sangue, vermelho fogo. Ao nascer foi banhado com larva. Fogo circulava o corpo dessa criatura. Ao redor do corpo escamas fortes como as de dragão, uma armadura natural.

Possui dois cifres longos, presas grandes que fogem a boca, olhos de cor vermelha que emitem o maior medo possível. Da boca escorre acido. As garras cortam e queimam. Ainda possui asas, asas de morcego proporcionais ao seu tamanho. O tamanho é de dois homens, 3 metros de altura. Tem uma calda grossa e longa de ponta afiada. Era tão forte quanto um dragão.

Historias dizem que essa raça nasceu de um cruzamento de dragão com demônios. Mas eram só historias.

Numa estrutura montada no meio do submundo estava a aliança do Submundo. Algo como um castelo degradado coberto por chamas. Estava rodeado por dragões de todos os tipos. Estava colorido de dragões.

Os dragões azuis mais inteligentes que os outros. Atacavam com cuidado, eram vaidosos com suas escamas, pois nunca estavam sujas. Em especifico eram os mais bonitos. Os vermelhos eram os mais corajosos, não importava o inimigo eles enfrentariam com toda a sua força, com o seu fogo mais quente. Os verdes eram traiçoeiros, pois não eram os mais fortes. Os metálicos eram bondosos e estavam quase instintos por isso. Os brancos eram os mais ferozes.

Os negros eram maus, maus por natureza. Tanto que mortes eram uma coisa comum. E estavam no topo nessa era. O rei dragão era um dragão negro. Nunca falava, quando falava sua fúria era evidente, não gostava de nada, para ele tudo tinha que acabar, tinha que morrer,mas seria cansativo, por isso não acabava com o mundo.

Era o maior dos dragões tinha o tamanho de vinte homens. As escamas mais fortes, mais resistentes. Essas escamas eram uma coisa especifica dele. As asas vastas esqueciam que gravidade existia, o simples mexer delas tirava arvores do chão. A cabeça meio arredondada dava impressão de ser um helmo, pois não se via vida naquele dragão. As garras grandes e perigosas, muitos humanos morrem num simples andar daquele dragão. A calda era bem longa e no seu extremo tinha navalhas naturais, que cortavam até o metal mais forte. Nos olhos nenhuma vida, era pura maldade.

Dentro do castelo estavam o que seria a aliança. Num quarto estavam o lorde das profundezas e o Dragão rei Eliwot. Uma criatura nas sombras. E por incrível que parecesse tinha um humano, ou algo parecido com um humano. Cabelos loiros curtos e estava de armadura galante azul, mas sem helmo, seus olhos azuis eram da mesma cor da armadura. Era bonito e mal. Olhos separados na medida, nariz não muito grande e fino.

Os Orcs, Ogros e Goblins não necessitavam ir para a reunião de guerra, eram burros e só estavam na aliança para morrer, por que sua força era mínima. A única vantagem deles era a quantidade, aquelas coisas horrendas pariam como coelhos.

-Temos que planejar como vamos exterminar a raça humana – Zaghtis falava o nome humano com nojo, era um formiga comparado ao dragão rei, mas sua maldade era equivalente.

-Só me decidirei, quando esse humano imundo sair da minha presençaEliwot não falava, não havia movimentos na sua bocarra, os pensamentos dele iam direto para quem se dirigia.

-Ele não é um humano, é algo mais forte, pura maldade – Zaghtis corrigiu – se quiser matá-lo pode tentar, mas duvido que consiga, ele nunca morre. Virou meu general por isso.

O castelo era imenso e aberto. Não tinha teto, ou melhor não precisava de teto.

-Só me aliei ao submundo por tédio, uma guerra é muito melhor do que uma matança, você dá chances ao seu adversário, mas sabe que é impossível perder - as palavras de Eliwot faziam quem escutava sentir um pouco de dor.

-Vamos discutir o plano de guerra ou não? – o lorde tentou retomar o que estavam fazendo.

-Para que? Nos só precisamos comer esses bípedes presunçosos – Eliwot não se importava com os humanos – deixe que eles achem que tem alguma chance, vai ser engraçado.

-Se é isso que você quer – o lorde não discutiria com o dragão, correria o risco dele destruir todo o submundo – verdade é uma guerra impossível para eles, nem se os deuses quisessem nos perderíamos.

- Reunião encerrada então, sabia que seria uma perda de tempo, vou destruir uma cidade quando voltar ao mundo superior – Eliwot bateu as azas e uma parte do castelo se foi, olhou de relance para a coisa que estava na sombra do castelo, demonstrou atenção e não medo.

Logo se foi e os outros dragões o seguiram.

-É muito estúpido esse dragão – o lorde falou com o seu general – diga-me Gerrard, existe ser mais inteligente do que eu?

-Não, meu senhor – Gerrard se curvou – seu plano é incrível.

-Pode se levantar, você esta na presença “dele” se quiser se curvar para alguém se curve para “ele” – o lorde se curvou para a sombra e Gerrard fez o mesmo.

-Peço que me deixe viajar para o mundo superior mestre – Gerrard falava cada palavras na hora certa com o máximo de cuidado para não irritar o lorde – tenho que resolver um assunto pendente com meu irmãozinho.

-Vá e me traga um presente – O lorde das profundezas mostrou todos os dentes em algo como um sorriso – me traga a cabeça do rei dos humanos, ou mate o infeliz com muita dor. – Uma risada diabólica foi ouvida depois, os seres próximos fugiram de medo.

-Sim, meu lorde – Se curvou mais uma vez e se foi.

                                                                     X

Outra reunião estava acontecendo, mas de uma aliança diferente. A aliança da luz, com propósitos “bons” iam para a guerra, humanos, elfos, anões e outras espécies que não toleravam a maldade excessiva, por que toda raça tinha sua maldade.

Na capital humana Deodon, cidade enorme e circulada por muros enormes, estava acontecendo essa reunião de guerra.

O rei dos humanos Vaptor, estava velho e era mais um líder do que um rei, baba e cabelos grisalhos, bigode da mesma cor. Tinha uma vasta experiência para saber que aquela era uma luta sem chance de vitoria, mas ainda assim uma luta necessária. Vaptor tinha olhos azuis penetrantes, aquele velho tinha um carisma incrível, os cavaleiros morreriam dez vezes por ele. Era alto e forte, mas já não era tão bom quanto antes, quando tinha cabelos vermelhos e barba da mesma cor, não era tão sanguinário quanto antes. Agora só servia para dar coragem aos novos. Era sua ultima guerra, decidiu que morreria batalhando, como guerreiro que sempre fora. Armadura modesta, nunca quis estar superior aos seus cavaleiros. 

O líder elfo, era velho também, mas parecia jovem como qualquer escudeiro. Era só a aparência, por que seu arco já tinha sido usado muitas e muitas vezes. Era pacifico, mas não fugia da guerra. Seus cabelos eram longos e pretos, uma raridade. Os elfos sempre nasciam loiros por motivos hereditários, nunca outra cor e ele simplesmente surgiu. Não se sabe de mãe ou pai. Lendas falam que era uma criação nova de um deus, mas era só um erro na genética que fez ele nascer assim. Tinha tatuagens pelo corpo todo, mais uma coisa incomum, elfos eram tão pacíficos quanto podiam e tatuagens eram uma coisa bárbara, que eles não faziam, mas Zuthon não se importava, queria se destacar, queria que olhassem para seu corpo ao invés só das orelhas grandes e pontudas. Era muito bom arqueiro. O elfo usava roupas leves que não atrapalhassem os movimentos. Panos finos de cor azul.

O líder dos anões, não ficava para trás, era tão exótico quanto os outros, possuía uma armadura de mithril leve como uma pena, mas era forte como uma rocha. Não tinha barba nem bigode como todos os anões, mas sua estatura era igual a dos seus ancestrais. Olhos negros, machado da mesma cor, tão grande como o próprio. Era forte, a força física dele não era normal. Não era muito inteligente, resolvia tudo na pancadaria. Nunca fora ferreiro ou teve qualquer outra profissão, nasceu para ser o líder. Gabruda tinha pavio curto e se estressava fácil, herdara isso do pai junto com o trono. Liderou os anões e derrotou o exercito dos trolls.

A mesa ficava pequena com tanta gloria, mas havia outros claro. O rei dos mares do oeste uma mistura de homem com tubarão, forte dentro da água e forte fora dela. Era rei de Atlântida. Em outra cadeira um Minotauro, não precisava de armadura e o orgulho não o deixaria usá-la, segurava um machado diferente do dos anões, o cabo do machado era mais longo e na parte de ferro era mais fino. Dois chifres de cobre era a prova da sua raça. Peito cabeludo e definido era tão forte quanto os músculos deixavam, músculos inchados ao máximo. Torino comandava os minotauros.

Mais afastado, não se sentou, estava um centauro metade homem metade cavalo como nas historias. Empunhava uma lança e não se importava de ser civilizado, não se juntaria a uma mesa nem por todo ouro do mundo. Sentia o cheiro do perigo, por isso não se aproximava dos outros. Era tão forte quanto os da mesa e liderava os centauros e os animais da floresta. Seu nome era Fhillip.

Ainda na mesa tinha uma mulher ou pelo menos era do sexo feminino. Era a rainha, que dominava as terras de gelo, o norte daquele continente. Cabelos cor de neve, olhos muito azuis, as pálpebras era da mesma cor do cabelo, coisa que davam um charme incrível. Os lábios secos, mas ainda assim bonitos. Corpo escultural. Era tão bonita quanto podia, não trazia nenhuma arma, mas seus servos sofriam com a temperatura do lado de fora. Os chamados Yeti, vulgarmente chamados de Pé-grande. Shiva a rainha do gelo.

Outra mulher estava lá também, Loren a maga mais forte de todo o continente. Já não era tão bonita quanto antes, mas o passar do tempo lhe deu curvas que as mais novas não conseguiriam ter. Era bonita sim. Cabelos loiros provocantes, olhos azuis, lábios carnudos e suculentos. Era muito sedutora, mas sua aparência física não importava, por que a sua magia era miraculosa e desconhecida. Criara feitiços, poucos magos conseguiam criar um feitiço.

A mesa no meio do castelo era imensa, mas estava pequena. Tinha outros lideres menos importantes, mas ainda sim incríveis.

-Nos devemos atacar! – Gabruda se levantou e bateu na mesa exaltado.

-Não, nos estamos em desvantagem e não quero fazer meu povo de ração para os dragões – Zuthon fez questão de contrariar o rei anão – devemos formar a melhor defesa.

Uma discutição aconteceu, um lado apoiava anão e outro apoiava o elfo, mas nenhum dos dois estavam certo. Quando a briga já iria passar dos limites, Vaptor se levantou e todos pararam de falar.

-Não podemos fazer algo simples nessa guerra, como só defender ou só atacar, isso não é uma guerra normal – o líder dos humanos falou calmo – Se nos vamos atacar o submundo, precisamos de um grupo para avaliar o local, pode não ter condições de nos lutarmos lá.

-Concordo – Loren se colocou em posição.

-Acreditem, eu já lutei no submundo e ganhei varias cicatrizes de larva, não podemos lutar no território deles, devemos enfrentar primeiro os Orcs e Ogros, o submundo não agira de imediato, nosso numero será maior depois de derrotar os inimigos mais simples – Vaptor deixou escapar toda a sua estratégia.

-Quem garante que os dragões ficaram parados? – Fhillip resolveu fazer-se presente naquela sala.    

-Os dragões só vão se manifestar, quando estiverem com fome, para eles a guerra não tem importância – Vaptor retrucou.

-Não vai adiantar de nada, nos discutimos tudo se não teremos alguém com um peso mais forte nas decisões , nos precisamos de um líder – Gabruda falou confiante de que seria esse líder.

E por voto o líder escolhido foi Vaptor. Era o mais preparado no fim.

A reunião se encerrou e no fim foi escolhido que não iriam atacar ainda, mandariam grupos de aventureiros voluntários para avaliar as condições do local da guerra.

Mas ninguém foi voluntario e a guerra não começaria. Do outro lado a outra aliança também não estava manifestada para inicio da guerra, ainda não era vantagem começar agora.

                                                                    X

-Preciso de água – Dante se arrastava pelo caminho.

-Eu avisei para beber no ultimo riu, mas alguém falou que essa floresta era lotada de rios – Lisa falou – aquele era o único rio dessa floresta estúpida.

Dante desviou os olhares para a garrafa que o anão segurava.

-Nem olhe para isso, é puro álcool – o anão se colocou a rir sem parar.

Zack parou e examinou o chão, passou as mãos e teve uma idéia de onde eles estavam.

-Eu sei onde estamos – Zack levantou e limpou as mãos uma nas outras.

-Onde? – Lisa perguntou.

-Em Elfen o reino dos elfos – Zack completou.

-Droga, sem água e cansados, é culpa dos elfos! – o anão tirou o machado das costas – malditos elfos!

-Qual é o problema dele? – Lisa sempre perguntava.

-Anões e Elfos não se dão bem – Dante se colocou em postura seria – mas não importa, nos precisamos encontrar a cidade Elfica.

-Isso se os Elfos quiserem – Zack se intrometeu – se formos bem vindos.

Zack além de arqueiro era um bom rastreador e conseguiu uma pista, estavam seguindo um rastro de um Elfo. Era a única pista que eles tinham para chegar à cidade Elfica. Nenhum deles já havia ido até lá. Não sabia como era. E tinha uma grande chance de ainda não saber.

Seres estavam escondidos atrás das arvores e usaram suas sarabatanas. Dante, Lisa e Gandalfr foram atingidos por dardos paralisantes. Zack conseguiu esquivar dos primeiros tiros, mas logo foi atingido também.

Os quatro caíram no chão imóveis.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso.
Até mais!



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