A volta do herói escrita por Lih


Capítulo 3
A verdadeira face


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!
Mais um cap adiantado pra vocês. Eu amo feriados, é muito bom ficar em casa e não ter que ir a escola NO SABADO. Sim eu tenho aula no sábado. Esses últimos dias eu tenho postado muitos caps adiantados e queria mais reviews em troca, temos muitos leitores, mas nem a metade esta comentando, POR FAVOR, NÉ GENTE! Como eu ia dizendo amo feriados, sempre que não tenho que ir a escola aproveito pra escrever um capítulo, mas eles (os feriados) estão acabando e talvez o próximo cap só vá sair mesmo daqui a quinze dias. Sim, eu tenho aula o dia inteiro.
Boa leitura!



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-Viu meu rapaz? Sacrifício. Você estaria disposto a fazer um. Você não conseguirá chegar a tempo com Naruto a menos que faça. Você não conseguirá encontrá-lo a menos que aceite nossa ajuda. –Então Kiba? O que você acha?- A mesma luz tomou conta da espada do homem juntamente com uma expressão nova na face do Inukuza. Então ele disse:

-Eu... -Antes que o rapaz pudesse terminar a frase foi empurrado por seu cão, caindo no chão. –Eu... Não sei do que você está falando. –Terminou, saindo do transe em que se encontrava. O rapaz loiro lhe lançou um olhar acusador e saiu sem falar nada, se direcionando para do bar. A musica e o ar agitado do lugar voltaram repentinamente, todo o resto das pessoas que antes estavam apreensivas com a situação, subitamente não se importavam mais com a enorme mancha de sangue perto do balcão.

-Kiba, você está bem? –Shino se aproximou ajudando o amigo a levantar-se.

-E-Eu estou... –O coração do ninja de Konoha voltou ao normal, mas sua voz e joelhos ainda estavam trêmulos. –Graças ao Akamaro.

-O que foi aquilo? –Perguntou Hinata acariciando o cão que retribuía o afeto da mesma forma.

-Eu não sei... Mas precisamos sair daqui rápido. –Continuou Shino.

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O grupo de ninjas sentou-se em uma calçada de uma loja de arroz alguns quarteirões de distancia do hotel, não se afastaram mais por causa do estado de seu amigo.

-Aquelas pessoas... Eu não entendo... Elas eram aldeãs... Presenciaram uma morte horrível... Elas nem ligaram... Voltaram a beber e se divertir como se nada tivesse acontecido... –Kiba ainda não conseguia formular uma frase completa.

-É estranho, é como se elas estivessem em um transe ou algo do gênero. –Respondeu Shino.

-Na verdade não. Eu conversei com alguns aldeões e parece que esse tipo de coisa é normal por aqui. –Falou Hinata entregando dois pratos de comida aos seus companheiros. – Aqueles dois, Hitomi e Masako, um morador me falou um pouco sobre eles, e eu fique intrigada com o que ouvi... Hirthoshi é o nome do pai deles, por muitos anos ele e a mulher desejaram ter um filho, mas não conseguiam, quando finalmente o mais velho, Masako nasceu... Não atingiu as expectativas do pai, sendo rejeitado pelo próprio. Muitos anos se passaram e Hitomi veio ao mundo, diferente do irmão, ele foi totalmente devoto ao pai, fazendo todas as suas vontades, e se tornado tudo aquilo que ele sempre quis.

-Espera, você diz “foi”. O que aconteceu? –Balbuciou Kiba de boca cheia.

-Recentemente o velho adoeceu, e há poucos dias faleceu. Mas antes de morrer ele tomou uma decisão. Ele deserdou o filho mais velho deixando toda a sua fortuna para o mais novo. Algo considerado errado em uma cidade tradicional como essa. A decisão dele provocou a fúria do mais velho, que achou injusto não receber nada da herança do pai, desde então os dois brigam pelo dinheiro.

-O pai deles faleceu e eles vêem para uma casa de jogos? –Interrompeu Kiba mais uma vez de boca cheia. Depois da refeição o rapaz parecia melhor, mas estava um pouco apreensivo, com a história contada por Hinata.

-Coisas desse tipo são resolvidas lá, pelo menos há alguns meses. Os moradores me disseram que aquele homem loiro se chama Akio, ele chegou há algum tempo e montou aquele hotel do nada, desde então, cada vez mais coisas assim vem acontecendo. Pessoas que tem algum tipo de problema ou sentimento de culpa são atraídas para lá e o tal de Akio as oferece ajuda em troca de algo. Mês passado, eles disseram que duas mulheres perderam a vida da mesma que forma que Masako por causa da posse de uma propriedade. A casa ficou sob posse do dono do hotel, e hoje, onde antes estava a casa foi construída uma estatua estranha. –Quando terminou, a Hyuuga estava com seu doujutso ligado, olhando para o horizonte. Shino deduziu que ela estivesse observando a tal estátua, ele não tinha nenhum poder ocular, mas ao longe ele podia ver um pouco da imagem de um homem de aparência nobre e postura refinada, com um kimomo de 200 metros, feito de ouro.  Ele carregava uma bainha desproporcional ao seu tamanho. Em uma das mãos levava um saco, e na outra sustentava uma espécie de pássaro negro, semelhante a um Abutre, com dentes que fizeram a coluna de Shino doer.

-Elas nem vão tentar impedir esse cara de continuar fazendo isso, eles podem expulsá-lo da cidade se quiserem! –Reclamou Kiba.

-Quando eu perguntei, eles não quiseram tocar no assunto. –Kiba apertava as próprias mãos com força e seu olhar era selvagem, ele não podia deixar mais pessoas morrerem, ele já havia deixado pessoas demais morrerem.

-Shino, nós podemos dar uma pausa na nossa procura pelo Naruto?- Mesmo a Takehiko tendo se dissipado ele ainda sentia que deveria proteger todos aqueles que necessitassem de sua ajuda, independente da vila da qual pertenciam.

-Nós não deveríamos, mas conhecendo o Naruto ele ficaria bravo caso nós deixássemos de salvar pessoas para procurá-lo. –Respondeu o outro.

-Kiba, você ainda está... – Hinata tentou suplicar, mas foi interrompia pelo amigo.

-Não se preocupe Hinata eu tenho um plano. –Disse lhe dando o melhor sorriso que poderia dar em uma ocasião como aquela.

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Os ninjas de Konoha se direcionaram de volta para o hotel e lá conseguiram facilmente uma audiência com Akio. Enquanto Kiba tinha uma conversa com ele, Shino e Hinata apenas observavam desconfortavelmente.

-Eu sei que você não pode recusar um acordo, isso é o que eu peço. –Já fazia alguns minutos que Kiba falava e sua garganta estava seca. Ele tentava explicar para o homem o que queria, mas o próprio não parecia entender o que o rapaz desejava.

-Você quer que eu vá embora daqui? – Akio estava sentado eu uma cadeira luxuosa, assim como todo o resto da mobília de seu escritório.

-Sim.

-Você é muito ousado menino. Dentre todas as coisas que poderia nos pedir, você deseja a paz desta cidade, da qual você nem conhece ninguém. –A sua voz carregava um tom de chacota e descaso, como se a proposta fosse uma piada. Kiba não entendia por que o cara-de-sol insistia em chamá-lo de menino já que ele tinha aparentemente a mesma idade. -Mas como você mesmo diz, eu não posso recusar um acordo. Irei jogar com você, mas eu dou as cartas.


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Notas finais do capítulo

Pessoas eu quero a opinião de vocês:
O que vocês preferem?
a) Um cap curto como esse, Porém mais rápido pra ser postado.

Ou

b) Um cap longo, porém mais demorado pra ser postado.

os leitores são vocês, vocês é que vão ler