Jane Volturi - A Historia escrita por Ditto
Jane abriu os olhos, alguma coisa não estava certa, ela já deveria estar morta ou pelo menos a fumaça do fogo deveria estar entrando em suas narinas, porém.... nada. Absolutamente nada. Foi quando as coisas ficaram confusas.
Jane sentiu as cordas que a prendiam serem rasgadas, ela foi jogada nos ombros do parecia ser um homem e de repente tudo virou um borrão, ela só percebeu que estava se afastando da vila, indo em direção ao que parecia ser a floresta.
Eles estavam correndo, mas não correndo normalmente, pareciam estar voando tamanha a rapidez.
– Devo estar alucinando – murmurou ela por fim – acho que aspirar tanta fumaça faz isso.
O homem que a carregava parou quando achou que estava a uma distância segura, e da maneira mais delicada que ele conseguiu, colocou-a no chão.
Jane piscou algumas vezes tentando fazer a cabeça parar de rodar e seus olhos finalmente se focalizaram no ambiente que estavam.
Ao seu lado estava Alec, também desorientado, e ela suspirou aliviada, pelo menos ele também estava bem. Estavam numa pequena clareira no meio da floresta, ela deduziu, e ali tinha mais três homens encapuzados.
– Os homens de preto – ela murmurou.
Os três homens ficaram lá parados, sem nada dizer e sem tirar o capuz que cobria a face inteira, como se estivessem debatendo sobre o que fariam a seguir. Alec resolveu quebrar o silêncio:
– Vocês nos salvaram. Posso perguntar como?
Os três homens olharam um para o outro, e por fim um respondeu com uma voz com um sotaque carregado:
– Está tarde, vocês passaram por muitas coisas, irão dormir agora. Amanhã partiremos cedo.
E estava claro que aquilo não era um pedido, mas uma ordem.
Os homens de preto arranjaram alguns panos e montaram uma cama improvisada para os dois que se acomodaram o melhor que puderam.
Quando Jane viu os homens se afastando um pouco se virou e sussurando perguntou ao irmão:
– Devemos confiar neles?
– O que nos resta? – Alec respondeu também sussurando – Eles nos salvaram não? Acho que não temos escolha a não ser ficar.
Jane concordou a contragosto, aqueles homens encapuzados tinham uma aura estranha, ela conseguia sentir, como se não fossem humanos.
Quando a lua estava alta e os gêmeos por fim dormiram, os homens finalmente tiraram o capuz e começaram a conversar entre si, tão baixo que mesmo se Jane estivesse acordada não conseguiria ouvir.
– O que faremos agora? Era suposto de esperarmos até eles serem maiores. Aro não queria transformá-los ainda crianças.
– E o que devíamos fazer? A aldeia ía queimá-los. Foi para isso que nós estivemos os vigiando por tanto tempo, para não deixar nada acontecer.
– São pequenos demais, serão os mais jovens do nosso clã.
–Não tivemos escolha, era isso ou a morte dos dois, e você sabe que Aro não nos perdoaria se os dois fossem mortos.
– Ele são a nossa arma secreta. Eles farão os Romenos caírem e os Volturis assumirem a realeza – o terceiro homem disse por fim – amanhã iremos para Volterra. Deixem os dois dormirem por enquanto, essa será a ultima noite de sono que terão.
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