A Matemática De Vítor Cost. escrita por LittleLucas


Capítulo 1
1


Notas iniciais do capítulo

Tudo, absolutamente tudo, original.



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Maitê.

Olá.

Quando eu conheci a minha noiva, Maitê ela estava em uma exposição de fotos com seu namorado.

“O que você achou dessa?..”, o seu namoradinho perguntou pra ela baixinho, e eu que estava do lado escutei.

“Um pouco, triste, você não acha?”, ela respondeu.

“Sem querer ser intrometido nem nada, mas eu acho que não é triste, acho que é até feliz, veja o olhar dele na foto, ele está velho, porém seu olhar continua jovem e até satisfeito.”, e olhei para os dois.

Maitê sorriu para o namorado, como quem diz “vai, faz melhor”.

Eu não pude deixar de reparar, ela tinha um sorriso lindo, um sorriso bem aberto, e exótico, se eu tivesse que adivinhar naquele momento chutaria que ela era descendente de indianos.

“Então, você entende de fotografia?”, Maitê me perguntou com o sorriso ainda no rosto.

“Não muito, mas entendo de expressões. Eu sou cartunista.”, ela levantou uma sobrancelha, “E você?.”

“Eu faço os quadrinhos de domingo, do Jornal 168.”

“Ah, meu Deus, não brinca!. Eu amo aquela do cachorro que tenta miar!.” Eu acho que dava pra ver meu encantamento bem nítido naquele momento.

“É, ‘Labradoodle quer miar’...”

“Eu tenho que perguntar, de onde veio a sua inspiração para fazer o labradoodle?”, a essa altura o atual ex-namorado de Maitê já estava passeando por lá.

“Eu tenho um labrador, amarelinho pra ser mais exata.” Ela sorriu novamente.


Claro que não precisou muito pra ela me encantar totalmente com aquele sorriso, e o ar selvagem que ela tinha, apesar de suas roupas hippies, o cabelo longo quase sem corte, e o cigarro me tirarem a paciência de vez em quando. Mas claro que da primeira vez que eu a vi nua, isso não importou. Tão exótica.

Em pouco tempo ela largou o namorado, e se mudou para minha casa, já que onde vivia antes era a casa do ex. O negócio foi feio, ela chegou sem nem sequer seu labradoodle amarelinho, Muse.

Mais ou menos um ano depois, o cabelo longo tinha ido embora e dado lugar ao um cabelo um pouco abaixo dos ombros e bem repicado, e pasme com uma franja. As roupas hippies também tinham ido embora, ela agora não dispensava um vestido de verão.

Pensando comigo mesmo, o que eu mais gostava – gosto, não sei - em Maitê é sua simplicidade, e facilidade de resolver problemas, sem dizer “dane-se você”, a capacidade de ser preocupada e se importar com as coisas sendo pratica.



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