A Bela Não Está Adormecida escrita por Coala Voador


Capítulo 18
Batalha.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente quero pedir desculpas por ficar tanto tempo sem postas, vários problema.
UM AVISO IMPORTANTE : A HISTÓRIA FOI EDITADA, OS CAPÍTULOS ESTÃO UM POUCO DIFERENTES COM A ESCRITA MELHOR.

<- Coloquei em letra grande para vocês lerem. Enfim, eu mudei pequenas coisas e melhorei a escrita, depois de um tempo sem escrever eu.......percebi....que....as....porras....das...reticências....não....se....usam...assim. Obrigado a um dos meus queridos leitores que me avisou sobre isso, eu só fui ver o quanto eu estava exagerando nisso. Também tinha o problema do mais e mas, que pqp...
Enfim, tudo está mais bonitinho nessa fic agora, espero que gostem.

O ENREDO NÃO MUDOU!



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Aurora se mantinha sentada no trono de seu pai, como se fizesse pouco caso da situação. A bruxa branca, Everdeen, estava recitando algo que ela dizia ser eficaz para “acalmar” o feitiço lançado em Aurora, e isso a irritou de uma tal forma que ela teve que se levantar.

– Ora, cale a boca ! – Simplesmente ela falou, recebendo um olhar de repulsa da mulher.

– Parece que não está disposta a mudar – Ela bia a varinha contra a palma de sua mão, pronta para usa-la.

– Finalmente percebeu, não é tão acéfala quanto eu pensei que fosse. Eu vou matar todos que se opuserem a mim, vou acabar com toda a existência que ousar interromper a minha vingança contra esse reino!

– Você se tornou um monstro. – A mulher vociferou

– Eu sou um monstro. – Aurora já estava farta, ela só estava esperando a pequena guerra começar do lado de fora do castelo para poder agir do lado de dentro, e foi que fez. – Primeiro vou dar um jeito temporário em você – Referiu-se a Everdeen.

Aurora fez um sinal com as mãos fazendo com que o chão se abrisse, e espécie de sombras agarrassem os pés de Everdeen. A garota precisava de poucos minutos para matar todos naquela sala e foi isso que fez. Primeiro as camareiras, damas de companhia que eram nada mais nada menos do que seres insignificantes e mesquinhos que fofocavam sobre o estado da garota para as demais pessoas do reino.

Ela se aproximou do padre, que estava rezando e jogando água benta na garota, que apenas mantinha um semblante divertido pobre padre, tão ingênuo.

– Queime no fogo do inferno – Ela falou atirando a adaga vermelha que atravessou a garganta do padre, o impedindo de falar. A força foi tamanha, que a cabeça do velho desceu rolando as escadas enquanto perdia o brilho dos olhos e a adaga ainda no ar atingiu um dos coroinhas que estava logo atrás do velho.
Logo ela tratou de eliminar os cavaleiros da inquisição, que estavam com suas armas apontadas. Bastou um olhar, e eles caíram no chão se debatendo como peixinhos fora d’água, enquanto tinham cara parte de seu corpo arrancada lentamente.

– MONSTRO! SUA EXISTÊNCIA É UM PECADO ! – Everdeen conseguiu se soltar, mas Aurora já tinha assassinado 99% da sala, e as mortes ainda estavam em execução.
Só restava a rainha, que assistia horrorizada as cenas dos violentos assassinatos que a própria filha estava cometendo, via sangue, braços, pernas, gritos, mais sangue...Aquilo com certeza estava deixando a mulher insana.

– Blá Blá Blá – Aurora zombou. Era hora do confronto, e Everdeen decretou isso quando lançou um feitiço muito poderoso com sua varinha, mas Aurora o parou com as mãos. – Não vai ser assim tão fácil.

Hiei e Corine estavam próximos ao campo de batalha, que estava um verdadeiro caos. Muitos guardas estavam interferindo na batalha das bruxas, o que deixava Mona, Lígia e Ágata em desvantagem, sem contar que ainda restavam cinco bruxas brancas que não eram nem um pouco fracas.

– Bichinho, eu já posso começar a brincar ? – Ela tinha um olhar doce, uma criança. Mas não era uma criança como todas as outras, era uma criança que costumava espalhar o caos nas vilas que destruía com seu pequeno animal de estimação.

– Sim, mas vai ter que brincar daqui, não pode ir para lá é perigoso. – Ela pareceu decepcionada com o que Hiei lhe disse, mas resolveu obedecer.

– Está bem... – Lamentou – Carpe Diem, Shaoran. O pequeno animal de pelúcia começou a se rasgar e se mostrar um grande dragão, garras afiadas, dentes pontiagudos e escamas lilases que reluziam a luz do sol. Era um enorme dragão com asas, que saiu destruindo a pequena floresta e se aproximando do castelo, onde uma guerra intensa acontecia.

– Cora mandou o Shaoran – Lígia pareceu aliviada falando para Mona, que apenas olhou para trás enquanto desviava de uma adaga que lhe foi lançada.

Três bruxas brancas mortas, agora estava mais fácil para Lígia, Mona e Ágata controlarem a situação, mesmo estando feridas. Hiei não queria ficar de fora, e foi acertar suas contas com os guardas da inquisição dando chance para o enorme dragão passar.

O garoto lutava facilmente com os guardas, que eram praticamente retalhados por suas duas facas. Ele não gostava de usar os poderes, achava algo desnecessário e apenas útil para se mover, na verdade ele sentia um pouco de receio por que sua mãe estava quase morrendo por usar seus poderes, a bruxaria era bem complicada.

Aurora sentiu sua cabeça girar por alguns segundos, ela tinha sido atingida.

– Maldita... – sibilou, tentando se levantar do chão enquanto cuspia um pouco de sangue

– Para uma criança feita de um feitiço você é bem forte – Everdeen estava ofegante e muito machucada assim como Aurora também. As coisas não estavam ficando feias apenas do lado de fora, do lado de dentro iam de mal a pior.

– Vamos lá, isso é o melhor que pode fazer ? – Aurora estava provocando Everdeen, que estava juntando forças para um feitiço que com certeza seria capaz de destruir aquela garota insolente, como ela ousava ?

aberratio deliciti – Em todos os meses que Aurora havia passado com Malévola ela havia aprendido a lidar com feitiços poderosos, sendo capaz de lança-los a qualquer momento

ad negotia – A mulher rebateu, e o chão se quebrou fazendo várias raízes surgiram. A rainda permanecia caída em um dos cantos da sala observando a poderosa batalha de forças, as duas eram com certeza as bruxas mais fortes do reino.

Aurora reviro os olhos e colocou as mãos no chão recitando palavras inaudíveis que fizeram Everdeen ficar paralisada com um pouco de medo, receio da garota estar fazendo um feitiço muito poderoso e proibido para qualquer tipo de bruxa. A única bruxa capaz de conjurar aquele feitiço era a mãe de Malévola e Everdeen, a famosa bruxa Morgana, que foi de Avalon até aquele reino onde nasceram as duas garotas.

– Não pode ser... – Everdeen deu alguns passos para trás enquanto Aurora permanecia concentrada, suoar caía de sua testa e ela sentia-se a cada segundo mais fraca. – Você...Você é uma necromante.

Existiam vários tipos de bruxa, e a bruxa necromante era a mais rara dentre todas. Esse tipo de bruxa era capaz de trazer os mortos de volta a vida por algumas horas, sendo que esses seriam seus servos fiéis para o resto da vida. Uma marca que se assemelhava a espinhos de rosa começou a se formar nos braços de Aurora, subindo como se estivesse se enrolando. Os braços dela começaram a sangrar, ela não aguentaria muito tempo controlando os cadáveres que vinham de baixo da terra.

– Ataquem. – Ela ordenou.


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Notas finais do capítulo

O próximo irá ser postado em breve, estou só esperando alguns reviews para ver o que vão achar ç.ç



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