Com tantos presentes, não deu nem tempo de conversarmos direito e acho que esse foi o plano de minha mãe. Chegamos finalmente na casa dos Cullen, onde minha mãe ficaria, porque minha cabana não tinha quarto de hospedes.

Esme recebeu Renée com muito carinho e percebi que minha mãe ficava cada vez mais confortável no ninho de minha adorável família. Sempre senti esse bem estar entre eles e percebi que minha mãe também estava desfrutando deste bem estar, o que me deu certo alívio.

Edward se desdobrava em atenções à minha mãe e à mim, como que para esclarecer a minha mãe que não tinha com o que se preocupar.

Alice entrou na sala com Ed no colo e com um imenso sorriso no rosto mostrando todo seu orgulho em ser tia daquele lindo menino. Renée ficou emocionada ao ver seu neto e correu em tirá-lo do colo de Alice. Ela o olhou embevecida com tamanha doçura no olhar.

-Bella, como ele é lindo minha filha, e quanto tempo ele tem mesmo? – ela questionou meio confusa com o tamanho dele.

-Ele é grande para o tamanho dele mãe. – disse e saí da sala subindo as escadas pra guardar os presentes, não dando tempo de ela fazer outra pergunta.

Senti uma mão afagando meus cabelos e pelo cheiro eu já sabia que era Edward. Me virei e dei-lhe um beijo terno e longo. E então ele desgrudou nossos lábios me apertando em seus braços, colocou sua cabeça entre meus cabelos sentindo seu aroma e sussurrou em meu ouvido:

-Acalme-se meu amor, Esme conseguiu falar Zafrina e amanhã ela estará aqui. Logo tudo estará resolvido e teremos todas as noites novamente e exclusivamente para nós. – eu senti um arrepio com ele falando tão junto ao meu corpo que já pedia o dele novamente pra mim.

-Ow Edward, peça a Esme para levar minha mãe amanhã para passear com ela e termos privacidade com Zafrina.

Ele esboçou um enorme sorriso para mim e concordou levemente com a cabeça saindo ao encontro de sua mãe. Quando desci novamente, todos já tinham decidido que no outro dia logo cedo Esme e Renée iriam para Port Angeles comprar tudo que precisasse para fazerem um lindo jardim com um parquinho para as crianças ao centro. Realmente amei a idéia.

Peguei Ed para dar seu banho, separei sua roupinha, enchi sua banheira com uma água bem quentinha e gostosa e enquanto fui tirando sua roupinha eu comecei a conversar com ele, me desabafando com meu amado filho, pois se carol já tinha tanta vontade de exibir seus pensamentos e vontades, então Ed também tinha uma mente tão avançada quanto ela.

-Meu lindo príncipe, o que eu faço com sua irmã? Tenho medo que ela nos coloque em confusão com os Volturi. Ah, você não conhece os Volturi né? Eles tentaram tirar Ness da gente quando ela nasceu e não quero que eles tentem tirar vocês de mim. Vocês são meus tesouros.

Coloquei ele na banheira e comecei a massagear seu corpinho com um delicioso sabonete de nenê.

-Eles só ficam zangados quando alguém tentar mostrar pros outros que existem vampiros, que SOMOS vampiros. – falei suspirando muito aborrecida.

-Mas você não precisa se preocupar, meu amor – dei um beijo em sua testa enquanto eu o enxugava – você é o filho mais perfeito do mundo e eu te amo...bom eu amo Caroline também, só me preocupo com toda essa ENERGIA, pra não dizer outra coisa, que ela emana dela.

Troquei Ed com um moletom quentinho e o abracei.

-Vamos brincar com a vovó? – e o levei a minha mãe, ela queria dar leite a ele.

Assim que desci as escadas encontrei uma mamadeira cheia de um liquido vermelho na mão da minha mãe e estavas prestes a entrar em choque quando ela disse.

-Bella, não é bom dar tanto açúcar a uma criança, Alice me disse que Ed só bebe leite com muita groselha, isso não faz bem minha filha. – quase dei risada da criatividade de Alice, mas eu vi preocupação nos olhos da minha mãe e não poderia rir dela.

-Pode deixar mãe, vamos mudar o leite do Ed.