Carlisle estava mais imóvel que o normal, e então ele pagou as mãos de Esme entre as suas e apenas sussurrou, mas todos o escutamos:

- Zafrina.

Todos nós nos olhamos realmente pensando na ajuda de Zafrina. Será que Zafrina conseguiria mostrar a Carol tudo que ela estava fazendo de errado?

-Alice?- perguntei – Zafrina vai conseguir?

Alice ficou pensativa, concentrando-se com o olhar vago. Ficou alheia a nossa presença por uns minutos, então olho-nos realmente desapontada com o que tinha visto.

-Parece que não Bella, a não ser que façamos algo diferente para tirar o escudo de Carol na hora em que Zafrina tentar envolve-la.

Ficamos novamente submersos em nossos pensamentos por mais algum tempo ate que Esme falou:

-Vamos chamar Zafrina, e na hora certa vamos pensar em alguma coisa. Temos que tentar alguma coisa, se não der certo, tentaremos outra coisa.

Todos nós concordamos e eu, Edward, Carol, Ed e Reenesme fomos a nossa cabana. Amanhã minha mãe irá chegar e vamos deixá-la na casa dos Cullen e Carol ficará na cabana até Zafrina chegar.

Chegamos na cabana e colocamos as crianças para dormir, e quando certificamos que realmente estavam dormindo, fomos para nosso quarto fechando a porta a chave. Estávamos tão ansiosos para resolvermos essa obsessão de Carol que precisávamos um do outro, dando apoio e carinho, dando vazão a nossa angustia.

Edward chegou ao meu lado, fechou os olhos, dando seu sorriso torto e falou:

-Relaxe, apenas quero lembrar minhas mão da beleza que eu tenho aqui comigo, me amando cada dia mais.

Aproximou-se do meu rosto, passando as mãos no meu rosto com a ponta dos dedos, contornando minhas bochechas, delineando meus lábios entreabertos, desceu para o meu pescoço, o que me fez ficar com a respiração alterada e seus lábios se curvaram em um sorriso ao perceber isso.

-É maldade comigo... – eu disse.

-Shhi, apenas me deixe desfrutar desse momento. – ele disse ao correr seu dedos ao meu lábio.

Continuou contornando meu pescoço e uma das mãos foi até minha nuca, o que me causou um arrepio.  Suas mãos tiraram a alça do meu vestido que escorregou contornando meu corpo caindo ao chão, retirou minha calcinha, jogando-a longe. Senti uma onda de prazer quando suas mãos desceram minha coluna juntas e subiram pelas laterais causando espasmos no meu corpo todo. Desceram novamente, só que pela frente, parando nos meus seios, contornando o formato redondo. Edward ergueu a cabeça, ainda com os olhos fechados e deu um suspiro, mostrando o quão prazeroso e difícil estava sendo pra ele também. Continuou descendo suas mãos, apenas tocando de leve, como a um ferimento, tocando com muito cuidado, me dando sempre arrepios e espasmos, me deixando cada vez mais excitada. Quando suas mãos chegaram ao meu ventre, um gemido escapou dos meus lábios e enverguei meu corpo procurando o dele, e quando meus lábios o tocaram, ele recuou.

-Ainda não meu amor. – ele disse aos sussurros com sua voz rouca de desejo.

Suas mãos contornaram a polpa da minha bunda com muita delicadeza Eu comecei a gemer.

-Feche os olhos. – ele pediu.

Fechei e senti como se penas passassem entre minhas coxas, descessem por toda extensão da minha perna e voltassem no meu ventre. Escutei um gemido vindo dele ao tocar meus pequenos lábios vaginais. Ele colocou seus lábios no meu pescoço enquanto acariciava meu clitóris. Coloquei minhas mãos no seu peito definido e coloquei meus lábios na sua orelha, e com minha língua contornei-a e suguei seu lóbulo.  Ele colou nossos corpos e começamos um beijo apaixonado e quente. Nossa respiração ofegante parecia em sintonia e nossas mãos acariciavam toda a extensão de nossas costas. Ele afastou, parando nosso beijo e foi descendo, apenas encostando a língua por toda minha barriga e parou contornando meu umbigo. Agarrei seus cabelos e ele continuou descendo até minha parte intima, beijando, lambendo e sugando. Eu já agüentava mais e me abaixei junto a ele para beijar sua barriga, depois seus ombros e pescoço. Num súbito, ele virou-me, beijando minhas costas. Meu corpo tremia de tanto receber prazer. Ele desceu sua língua pelas minhas costas, minha bunda e minhas coxas. Virei-me novamente de frente e nos encaixamos. Edward me penetrou com a mesma delicadeza e continuou devagar.

-Abra o olho Bella. – abri e ele também havia aberto o dele – Você é a pessoa mais perfeita desse mundo, ‘te amo’ não descreve mais o que sinto por você, acho ‘te amo’ pouco pelo tanto que te quero, eu não teria mais vida sem você. – disse ao me beijar e intensificar seu movimento dentro de mim. Meu corpo começou a pedir mais por ele então envolvi minhas pernas a sua volta, puxando-o mais dentro de mim. Comecei a sentir um calor envolver meu corpo e arqueei minha cabeça para trás, ele começou a beijar meu pescoço enquanto eu gemia e nos grudamos novamente em um beijo quente e intenso.

Nos amamos por toda noite e quando paramos ficamos deitados lado a lado sem querer nos separar.

-Edward, não imagino felicidade sem você. – ele me beijou calidamente – Não quero sair desse quarto hoje, ligue para Alice vir pegar as crianças. – disse com um olhar carente.

Ele me deu seu sorriso torto e falou em uma voz doce:

-Bella, sua mãe chega hoje, não podemos ficar aqui hoje, mas achei seu plano ótimo em ficarmos um dia todo juntinho e pedir para Alice ficar com as crianças, podemos usar isso outro dia. – disse ao beijar minha testa. – Vamos, eu te ajudo a escolher a roupa. – ele sabia como isso era penoso pra mim.

-Vamos. –dei-lhe um ultimo beijo e nos levantamos.