Em uma hora eles já haviam decidido os médicos que iriam fazer essa cirurgia de emergência, todos já haviam sido detectados e confirmados suas respectivas presenças. Em mais meia hora, Charlie já estava no centro cirúrgico com seu corpo preparado, apenas esperando os cirurgiões. E na meia hora seguinte, a cirurgia começou.

Eu estava com um aperto no coração, querendo apenas ter meu pai vivo. Fiquei sentada nas cadeiras em frente o centro cirúrgico. A tensão era tanta que Edward precisou me lembrar de se mexer, piscar, de vez em quando. Eu era capaz de ficar completamente imóvel o tempo que Charlie ficasse na cirurgia.

Uma hora e meia depois, começou em pequeno movimento de enfermeiros entrando e saindo do centro cirúrgico. Eu já comecei a ficar aflita, então entraram com o desfibrilador. Eu automaticamente olhei para Edward que também estava com um olhar confuso.

-Edward, Carlisle não disse que o centro cirúrgico era completo e tinha desfibrilador?

-Eles não sabem como isso aconteceu, mas seu pai teve uma parada e quando foram usar o desfibrilador do centro cirúrgico, ele apenas não funcionou e foram buscar outro, fique tranqüila.

Nesse momento Alice entrou correndo onde estávamos e me abraçou.

-Desculpe, fiquei tentando ver nitidamente esse acidente e não me preocupei com o outro. – ela dizia com a cabeça entre meus cabelos.

Edward me puxou gentilmente para seus braços, como a me colocar em seu colo.

-Meu amor, seu pai, pelo que tudo indica, tinha um coágulo dentro do coração, e no momento do procedimento este coagulo foi liberado, causando uma obstrução de uma artéria do cérebro e, conseqüentemente  um acidente vascular cerebral (derrame cerebral), um acidente vascular cerebral. Se o cérebro dele já poderia estar comprometido, agora as chances são realmente mais significativas.

-Como poderia piorar? – falei parecendo obvio que não poderia piorar.

-Bella, os sintomas variam de acordo com a área do cérebro afetada e comumente incluem problemas como alterações da visão, na fala, diminuição dos movimentos ou sensibilidade em uma parte do corpo ou alterações no nível de consciência. Se o fluxo sangüíneo diminuir por um período superior a alguns segundos, as células cerebrais da área são destruídas (enfartadas), causando danos permanentes à área do cérebro ou mesmo a morte. – Edward me provou que realmente poderia piorar, e me pareceu que realmente iria piorar.

Como era de se esperar, o Dr.John veio me informar sobre as complicações e possíveis danos, o que Edward me explicou realmente melhor.