Harry Potter e o Livro da Ressurreição escrita por FFFelicis


Capítulo 2
Capítulo 2 - A pena de Dougholl


Notas iniciais do capítulo

Capítulo ainda não concluído.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/266552/chapter/2

Harry sentia estar sendo sufocado. Mas era normal, afinal, ele era um auror e estava, muitas vezes, a desaparatar a todo momento.


Após a brevíssima viagem, Harry desaparatou na frente de um banheiro público. Esse banheiro já era muitíssimo familiar. Uma vez que vários bruxos o usavam para adentrarem no edifício do Ministério da Magia. E uma vez que Harry já usou-o para invadir o Ministério e pegar o medalhão de Slytherin que estava sob domínio de Dolores Umbridge, a quem Harry tinha uma tremenda aversão.


A rua estava movimentada. Pessoas em todas as direções, lojas cheias de gente. Mas nenhuma delas parecia notar o banheiro. Harry apressou-se e entrou.


Lá existiam vários outros bruxos vestidos de trouxas. Todos estavam numa fila para adentrarem no sanitário do banheiro.


Segundos depois, Harry entra no banheiro. Rapidamente colocou os pés na privada molhada, que por sinal, não molhava nada seus pés, e apertou a descarga.


Era a mesma sensação de quando se está desaparantando. Harry foi sugado pela privada. Logo depois, estava numa das lareiras do Ministério da Magia saindo de lareiras com chamas esverdeadas, assim com o outras dezenas de bruxos que chegavam também, através do pó de flu. Pôs-se a andar à passos largos em direção ao segundo andar no edifício, na seção do Quartel dos Aurores.


Harry havia chegado no elevador, que abriu-se. Harry entrou. No elevador havia um bruxo.


Bom dia, senhor Potter — dirigiu-se o bruxo a Harry.


— Ah, bom dia, é...


— Dermus. Rino Dermus. Creio que o senhor vai para a seção dos aurores, certo?


— Exatamente — respondeu Harry.


— Eu também. Pois então, vamos.


O bruxo apertou um dos botões do elevador e instantaneamente o elevador moveu-se em alta velocidade em corredores laterais.


O elevador parou instantes depois. A porta se abriu. E eis que surge uma voz feminina, dizendo:


"— Sexto andar, Departamento do Transporte Mágico. Incluindo a Autoridade sobre a Rede de Flu, o Controle de Vassouras, o Escritório de Portais e o Centro para Testes de Aparatação."


Nem Harry nem o bruxo Rino saíram no elevador, que pôs-se a mover-se novamente.


Mais alguns instantes depois, o elevador desacelera. Abre a porta e novamente a voz feminina ecoa no elevador:


" Quinto andar, Departamento Internacional de Cooperação Mágica. Incluindo o Corpo de Padronização de Artefatos Mágicos Internacionais, o Escritório de Direito Mágico Internacional e a Confederação Internacional da Magia."


Novamente, nenhum dos bruxos saíram do elevador, que veio a mover-se.


Ainda não entendo... para quê começar do sexto andar? — disse Rino debochando.


Quarto andar... terceiro andar... finalmente, segundo andar.


A porta se abre e novamente a voz feminina ecoa:

"— Segundo andar, Departamento para o Cumprimento do Direito Mágico. Incluindo o Escritório do Uso Impróprio da Magia, o Quartel dos Aurores e a Administração dos Serviços Wizengamot."


Harry e Rino puseram-se a descer do elevador.


— Senhor Potter, tenha um bom dia — disse o bruxo a Harry.


— Igualmente — respondeu Harry.


Rino foi em direção à uma placa, em que estava escrito "Departamento para o Cumprimento do Direito Mágico".


Harry apressou-se e foi em direção ao Quartel do Aurores.


Enquanto isso, Harry pensava como, ironicamente, Rino trabalhava no mesmo andar que ele e nunca o havia visto.


Mais uns instantes andando a passos largos e Harry chega a uma espécie de recepção. Era uma sala muito ampla, existiam várias cadeiras. Estava muito cheia. Vários bruxos aparentando serem aurores estavam lá. Todos olharam para Harry quando ele entrou.


Harry! — exclamou seu melhor amigo e cunhado, Rony Weasley.


Rony tinha a mesma fisionomia de anos antes, embora estivesse com uma barba não muito característica de sua adolescência. Estava usando uma capa marrom, muito escura, semelhante a que Harry vestia. Rony também era casado e tinha dois filhos com uma mulher que Harry era muito amigo desde o primeiro ano que entrou em Hogwarts: Hermione Granger.


— Olá, Rony! — respondeu Harry.


— Sabe para que motivo estamos aqui? Fazem anos que não recebemos patronos do estilo da Ordem — perguntou Rony.


— Eu não sei. Mas fiquei preocupado. Por quê tantos aurores? Kingsley está aqui?


— Então... estamos esperando ele vir. Não sei de nada ainda. Mas Kingsley deve estar pra chegar — respondeu Rony.


Não tardou muito para que Kingsley, o Ministro da Magia, chegasse. Após Rony terminar de falar, Kingsley apareceu pelo corredor.


Kingsley tinha a pele negra e estava usando uma veste azul muito longa. Tinha um ar de quem nasceu para comandar. Kingsley aparentava estar um tanto velho.


Também à passos largos, Kingsley mal havia chegado e dirigiu-se a todos presentes:


— Olá, bom dia. Todos os aurores por favor, sentem-se.


Harry e Rony sentaram-se nas últimas fileiras. Ao todo, cerca de uns duzentos aurores estavam presentes, ambos atentos, prestando atenção à Kingsley.


Kingsley caminhou até o meio da sala e começou a falar:


— Primeiramente, peço desculpas por ser imprevisível. Mas o que tenho para falar é realmente importante.


— Cerca de quinze funcionários do Departamente de Uso Impróprio da Magia foram mortos.


Harry e Rony se entreolharam. Kingsley continuou:


— Todos morreram devido à Maldição da Morte. E como todos sabem... executando esse feitiço, você ganha uma passagem só de ida para Azkaban.


— Um fato curioso é que todos os corpos dos bruxos funcionários tinham escrito à sangue em seus braços a palavra "Dougholl".


Muitos aurores se entreolharam, inclusive Harry e Rony. Concluíram que assim como eles, os outros aurores não sabiam o significado disso, ou talvez, também estavam pensando que Kingsley devia usar um Sonorus, uma vez que estava se esforçando demais para manter a sua voz audível a todos os aurores.


— Para quem não sabe, e deveria saber, — disse Kingsley, fitando todos Dougholl foi um dos bruxos que mais teve contato com as Artes das Trevas, tendo até planejado criar um gigantesco exército de Inferis, no qual, tentaria tomar o poder da comunidade mágica.

Novamente, Harry e Rony se entreolharam, assim como todos os aurores presentes. Um bruxo com um exército de Inferis gigantesco? Quem mais poderia ter tido em algum momento um poder elevado como esse, a não ser o já morto Lord Voldemort?

— E o que aconteceu com ele, após arquitetar esse plano, ministro? — Levantou-se perguntando a Kingsley um auror de aparência nobre, vestido numa capa espessa de cor esverdeada e botas azuis que pareciam terem sido engraxadas com línguas, de tão brilhante que estavam.

— Morreu. Simplesmente morreu, caro senhor Pukin. Não se encontrou vestígios de sua morte, muito menos a causa da mesma. De fato, Dougholl foi um dos maiores bruxos da antiguidade bruxa.

— Muito estranho, não termos ouvido falar desse tal de Dougholl — disse Harry em um tom de voz muito baixo para Rony.

— E pior de tudo é no que ele estava envolvido. A Arte das Trevas da antiguidade é realmente impressionante... um exército de Inferis maior do que o de Voldemort é inimaginável — respondeu Rony.

— E é por isso, caros senhores, — continuou Kingsley — que lhes comunico, com muito pesar, que... que... a segurança da nossa comunidade mágica está ameaçada novamente.

Dessa vez, muitos ruídos podiam ser ouvidos. Todos os aurores estavam cochiando entre si. Pois qual podia ser tamanho perigo? Como pode influenciar toda a comunidade mágica?

— Mas que diabos é isso? — perguntou ruidosamente Rony para Harry — Que ameaça é essa?

— Eu também não sei! — respondeu em mesmo tom Harry.

Kingsley continuou:

— Senhores, a única evidência da existência de Dougholl é um testamento, que vou lhes mostrar agora.

Kingley retirou de seu bolso uma caixa transparente que aparentava ser muito pesada. A caixa abrigava um pergaminho de cor amarelada que aparentava ter ficado séculos em conservação.  Kingsley a abriu, pegou o pergaminho e disse Engorgio!

O pergaminho se duplicou. Formou-se um novo pergaminho que instantaneamente começou a se esticar para todos os lados. Os aurores apenas observavam. O novo pergaminho parou de se expandir. Havia chegado na sua expansão máxima, quase do tamanho da parede da frente da sala.

No pergaminho criado, podia-se ler as seguintes palavras, escritas em belas letras transcritas com tinta preta:

"Ille qui dominantur mundi, et in proles perpetuare"

[NÃO CONCLUÍDO]



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter e o Livro da Ressurreição" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.