Estranho Encontro escrita por Isabella Cullen


Capítulo 26
Ultimos Encontros


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas!!! Aqui e a Beta da Isa, ela pede desculpa pelo atraso na fic
Galerinha vamos chorar juntas eu amo essa fic e ela ta acabando !!!
Boa leitura!!



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Estava um dia lindo. E eu caminhava pela campina olhando o vento balançar as folhas. Estava um clima agradável e isso me fez fechar os olhos para aproveitar tudo que ele tinha a me dar. Meu vestido flutuar e o ar entrar pelos meus pulmões.

- Mãe?

Aquela voz me fez sorri e virar e ver meu lindo menino parado atrás de mim. Ele estava como eu me lembrava. Lindo. Seus cabelos arrumados como eu gostava e eu o abracei sentindo toda a saudade que meu peito todos os dias não conseguia assimilar. Como eu sentia falta dele.

- Lindo... – as lágrimas escorriam. – Meu filho... Brian me diz...

- Precisamos conversar mãe. – ele disse carinhoso e sentamos com ele no meu colo como fazíamos. Como era bom tê-lo ali.  Eu o queria ali para sempre.

- Eu sinto tanto a sua falta meu amor... Todos os dias... não há um dia que eu não pense em você. Brian eu te amo... eu não me despedi de você... eu não tive chance..

E chorava abraçando ele firme e ele sorria para mim. Meu menino. Sua voz linda e suave tão nítida agora.

- Eu sei mãe. Eu te amo mãe. Mas eu precisei ir.

E soluçava lembrando que eu o perdi... Que eu não o tinha mais como tinha Charlotte.

- Mãe, não chora. Era assim que tinha que ser. Olha ali- e como um reflexo na água eu vi Edward e Charlotte num enterro. Era assustador. Eu vi Charlotte mais velha, deprimida e sozinha num quarto escuro. Coloquei a mão na boca com a imagem de minha menina triste daquele jeito. Edward entrava no quarto abatido e muito triste e saia com entrou, calado e sério. Era uma imagem insuportável e fechei meus olhos. – Se não tivesse encontrado eles Edward nunca teria uma chance com Charlotte, ele seria um homem fechado na culpa, Charlotte nunca falaria e não teria a oportunidade de exercer a medicina. – ele sorriu para mim animado – Mãe ela vai ser uma ótima médica e vamos ter muito orgulho dela um dia. Eu sei que você se culpa todos os dias e pensa que se tivesse ido me buscar tudo seria diferente, mas não seria mãe. O que aconteceu era inevitável e eu fui muito amado mãe por você por papai. Vocês foram o que o mundo tinha de melhor para mim. E Charlotte e Tony precisam de você mamãe, seja o que o mundo tem de melhor para eles porque eles serão grandes pelo amor de vocês.

- Eu te amo tanto meu querido...

- Também te amo mãe.

E meu menino deixou meus braços e senti um aperto por não vê-lo mais. As palavras dele na minha mente. Ser o que o mundo tem de melhor para Anthony e Charlotte. Eu precisava ir para eles mas não achava o caminho de volta e continuei andando ou vagando. Algo que dizia que não era a hora de ir ainda. E me movimentei agora para uma outra parte, havia nela uma linda árvore cheia de flores e de frutos e quis chegar mais perto para ver aquilo melhor. Foi então que vi Jacob e Michael sentados debaixo dessa árvore. Jacob tinha sua cabeça baixa e parecia chorar um pouco e ele ouvia Michael que falava algo, as vezes sorrindo as vezes mais sério, seja lá qual for a experiência  que ele esteja passando eu só podia esperar que aquilo fechasse o ciclo de dor que vivíamos. Ele merecia o melhor apesar de tudo que sua família tinha feito contra nós e eu estava muito feliz com ele perto da minha família e ela se tornou a sua quando ele aceitou certas coisas e eu admiti que não soube lidar com isso muito bem na época. Eles sorriram um para o outro e eu soube que tudo ficaria para trás e que tudo terminaria bem. Michael acenou para mim e me aproximei deles feliz.

- Vocês precisam acordar. – disse Michael – Foi uma experiência única o que vivemos aqui hoje. E com certeza inesquecível. Sejam felizes. Sem culpa, sem dor ou mágoa.

E vi Brian acenar de longe e Michael se aproximar dele. Eles nos olharam antes de desaparecerem e abracei Jacob.

Eu senti primeiro o cheiro de hospital. Eu não conseguia abrir os olhos, ouvia os barulhos dos aparelhos e monitores. Senti algo em minha mão e era incomodo. Tinha um outro cheiro que eu não conseguia identificar direito, mas era bom. E antes que conseguisse pensar um pouco sobre ele ouvi o choro de bebê e quis mais que nunca abrir meus olhos. Só que antes que conseguisse senti o cheiro de Edward e uma movimentação.

- Já está com fome garotão... – o bebê chorava e nessa hora a porta abriu.

- Sr. Cullen... oh... Já acordou? Trouxe a mamadeira, ele deve tomar do jeito que ensinei, o senhor lembra?

- Sim, claro...

E nessa hora eu quis vê-lo. Eu quis pegar em meu filho. Meus olhos se abriram para ver Edward balançando ele suavemente e dando a mamadeira minúscula. Sorri e quis me sentar.

- Sra. Cullen... – a enfermeira me encarava com olhos assustados. E Edward fez a mesma expressão.

- Bella... Você... Bella...

- Edward deixa eu ver ele. – disse e ele olhou para Anthony e caminhou e enfermeira o parou.

- O médico precisa vê-la, ela pode estar fraca...

- Deixe-me... Eu só quero vê-lo...

Edward se soltou e foi até mim e me mostrou em seu colo nosso menino. Meu menino tinha os olhos de Edward, meus cabelos e tudo ali... mãos, dedinhos...pés... estava num lindo macacão azul. Parecia quente e ele cheirava muito bem.

A enfermeira sumiu e quis pegá-lo. Edward estava receoso e eu sabia que era porque eu podia estar fraca, mas não me sentia fraca. Acordei renovada. Nunca me senti tão bem assim.

- Edward...

Nessa hora um senhor de idade todo de branco entrou me olhando um pouco assustado. Edward se afastou um pouco e senti a distancia do meu bebê.

- Sra. Cullen sou Erick, seu médico. Pode me dizer seu nome todo?

- Isabella Cullen. – eu disse com ele agora enfiando uma luz forte em meus olhos.

- Pode me dizer a data de seu casamento?

- Do primeiro ou do segundo?

- Casou duas vezes? – ele perguntou surpreso.

- Era viúva. Mas agora me casei como Sr. Cullen e temos uma linda família. – Edward sorriu balando nosso filho. – Minha menina se chama Charlotte.

- Eu tive o prazer de conhecer ela. – ele disse medindo minha pressão. – Uma menina adorável.

- E esse rapaz é meu Anthony. Sabe doutor quero aproveitar meu filho. – disse e ele me olhou nos olhos.

- A senhora está a quatro dias em coma profundo. A senhora sente algo?

- Não.

- Tonteira, dor de cabeça... Desconforto...

- Odeio agulhas. – e levantei o braço mostrando a agulha que estava ligada ao soro.

- Bom, assim que verificarmos mais algumas coisas, poderemos...

- Como está Jacob?

E o clima ficou tenso. Edward parou por alguns minutos de balançar Anthony e eu senti meus olhos encherem de lágrimas... ele estava bem... íamos ficar bem...Não podia terminar assim.

- Bella... ele está em coma.

- Ele acordou... nós íamos acordar... Edward vá vê-lo ele precisa de alguém com ele quando acordar...

- Bella meu amor... Jacob entrou em um tipo de coma diferente do seu. Ele..

- ELE NÃO MORREU! EU O VI! NÓS VOLTAMOS!

E a enfermeira me olhava um pouco assustada, só que o que importava agora era Jacob. Ele tinha que voltar. Levantei. O médico se assustou.

- Sra. Cullen...

- Onde ele está?

Todos me olhando com espanto e ignorei e tirei as agulhas. Edward ia falar, mas eu o olhei. Olhei para que ele entendesse tudo e como se nos falássemos ele depositou Anthony em seu berço e me ajudou.

- Isso está fora do controle.

Disse o médico, mas ignoramos. Eu tinha que ver Jacob. Ele tinha que acordar.

- Consegue andar?

- Edward... Ele vaia acordar... Eu sei que vai. – disse e com Edward me ajudando a caminhar andei pelo corredor branco só com uma pequena camisola. Estava frio. Eu andava com dificuldade. Mas eu preciso ir lá. Ele tinha que voltar e tínhamos que ser felizes. Íamos ser felizes.




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Notas finais do capítulo

Gente a culpa foi da Beta...... Me desculpem perdão matem a mim não a Isa eu errei