A Garota Dos Brilhantes Olhos Azuis escrita por Sask


Capítulo 4
Sorriso sínico


Notas iniciais do capítulo

Atraso pra CARAMBA, eu sei! Gomem! Mas (finalmente) taí o último capitulo.
Me deu muita pena posta ele, porque... bem, não posso fala agora, né? Se não perde toda a graça.



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                Sentia seus lábios sobre os meus, quentes e macios.

                Nem prestava mais atenção ao show que havia começado, apenas contentava-me em beija-la. E foi assim a até que a noite finalmente acabou.

Capítulo 4 - Sorriso sínico

                Abro os olhos e logo os fecho, devido a claridade que o Sol parecia fazer questão de mandar para meu rosto. Logo me acostumo a tal luz. Também ouço o som de alguns passos a atrair-me a atenção.

                - Onde você vai? - pergunto, meio confuso e sonolento, à garota, a qual estava já na frente da porta com os sapatos calçados e a bolsa na mão.

                - Oh! Você acordou! - ela fala com uma expressão meio sínica. Não sei isso se deve ao sono ou não, mas eu não fazia a mínima ideia de o porquê ela estar assim. TPM?

                - Ahn?

                - Você deve concordar comigo, mas geralmente é melhor sair de fininho do que ter que inventar uma desculpa, não é? Afinal, não era isso que você fazia?

                Juro que não estou intendendo nada

                - Do que você está falando? E ainda não é muito cedo para sair?

                - Agora você acha cedo? Por que com as outras você não achava tão cedo?

                - O quê? - ela tá pirando?

                - Ah, vai! Não vou ter que explicar tudo, não é?

                - Explicar tudo o quê?

                - Você é meio lerdo quando acorda, né? - acho que fui ofendido - As outras garotas. As que você roubou os sonhos, esperanças, que deu um chute, se livrou, sei lá como você prefere chamar.

                - O que isso tem haver? - digo, logo após me surge uma pergunta: como ela sabia disso?

                - O que isso tem haver? Bom, tem haver que você esta "punido". Estou só fazendo meu trabalho.

                - Punido? Como assim? E trabalho? O que eu tenho haver com o seu trabalho?

                - Lerdo, com certeza. - disse ela para si mesma. - Digamos que você... Não, digamos, não. Quando você destruiu os sonhos daquelas garotas, ou melhor, quando você destruiu qualquer sonho por vontade própria, não podia mais ser considerado apenas uma criatura inocente que não tem culpa de nada, não é? Então você está sendo punido pelo que fez.

                - Pera aí! Você é algum tipo de "vingadora"? Quem te contratou?

                - Não. idiota! Eu não sou contratada por... Ah, quer sabe? Esquece! Estou sem paciência hoje! Você só esta recebendo o troco.

                - Então você quer dizer que está me fazendo beber do próprio veneno? É isso?

                - Até que enfim! - fala, erguendo os braços, como se desse graças à isso.

                - Bom, então não me atormente mais! Já conseguiu o que queria! - com toda essa história ridícula, eu havia ficado alterado.

                - Na verdade, ainda preciso de mais uma coisa.

                - Diga logo e vá embora!

                - Você se arrepende do que fez? - essa me pegou de surpresa. Mas pensando bem...

                - Sim. - Diga baixo, sentado na cama de costas para ela.

                - Que pena.

                - Por que? - pergunto, virando-me, descrente.

                - Porque agora já é tarde de mais. - ela suspira - Então... Como prefere quitar a divida?

                - Hã? - mas ela já não havia dado o tal troco?

                - Não achou que comparado a tantos sonhos destruídos você fosse sair apenas magoadinho, achou?

                Fico sem expressão. Acho até que estava de boca aberta, pela surpresa. O que mais ela queria?

                - Então diga-me, de que modo prefere pagar? - vendo que não pretendia falar, ela continuou - Ou gostaria de deixar a minha escolha? - não respondo - Vou encarar isso como um sim, depois não reclame. Ah, verdade! Desculpe. Você não poderá reclamar - diz, voltando o sorriso sínico aos lábios.

                Ela dava passos lentos em minha direção. Passou a mão por sobre a escrivaninha e pegou meu canivete, abrindo na afiada faca.

                - Apenas deixe-me tirar esse brilho de seus olhos.

                Sua voz, junto com seu sínico sorriso, foram as ultimas coisas que percebi antes de perder todos os sentidos.

*A garota dos brilhantes olhos azuis.*

                Uma história baseada em fatos reais. Ou que talvez fora apenas um delírio da mente louca da autora. Seja como for, cuidado com brilhantes olhos azuis.


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Notas finais do capítulo

Sim, eu sei, estraguei todo a história! Mas eu avisei na descrição que as aparências engaam
Mas é que tava perfeitinho de mais, e eu não acredito nisso, ok? Não acredito em contos de fadas. Então, desculpe minha malvadeza! (Ah! E foi por isso que eu tava com pena de postar)
Vlw por ler! (se é que vc leu)



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