A Love Story - Percabeth escrita por Graffit


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Desculpe-me pela demora.



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POV – Percy

            Meus olhos doíam por causa da claridade, a luz parecia me segar de uma forma que nunca havia feito antes, nem mesmo quando bebia um pouco na boate.

            Depois de várias tentativas de me acostumar com a claridade finalmente consegui a tornar pelo menos agradável . Depois de trocar meu pijama pela camisa laranja do acampamento, uma calça jeans e o meu inseparável all star preto eu finalmente sai do chalé  me dirigindo ao refeitório.

            Tudo parecia normal, (entendo o “normal” nos padrões do acampamento, o que seja, uma bagunça total), alguns conversavam, outros brincavam e uns atrevo a dizer davam uns amaços indevidos para um lugar comum entre todos. Mas nada disso importava, a única que importava era a loira que me lançavam um sorriso encantador.

            Tudo me parecia normal até que em umas das brigas que aconteciam por ali resultou em pancadaria, parece que foi entre dois filhos a ares.

            Alguns dos irmão se meteram para segurar os dois, logo uma rodinha se formou entre os envolvidos, e claro que que eu estava entre eles, os dois estavam com marcas roxas mas um deles estava com um corte no supercílio, pequeno mas que escoria um pouco de sangue. Tudo ao meu redor parecia se focar no sangue ali presente, eu podia sentir seu cheiro de onde estava, eu estava sentindo uma necessidade gigantesca de prova-lo, como se eu não fosse sobreviver se não o provasse.

            Estava tão vidrado que não percebia quando Annabeth me chamou

            - Percy ? você está bem ? – sua voz pareceu me acordar de uma hipnose.

            - O que ? – minha cara nessa hora deve ter de lesado pois ela começou a rir.

            - Deixa pra lá – ela disse parando de rir e ficando apenas com seu lindo sorriso – hey, eu gostaria de saber se vai ter alguma coisa pra fazer depois das aulas.

            - Não, eu não tenho – disse enlaçando sua cintura e a trazendo para perto de mim – porque está perguntando? tem alguma coisa em mente?.    

            - Eu só estava pensando em passar um tempo com meu namorado.

            - Está certo então, porque não fazemos o seguinte, você me encontra na praia ao por do sol e o resto eu meio que lhe surpreendo – ela fez uma careta com a última parte.

            - Eu não sou lá muito fã de surpresas, e você deveria saber de odeio ficar sem saber de alguma coisa.

            - Não se preocupe- eu disse me aproximando ainda mais dela, deixando nossos rostos bem próximos - eu lhe garanto que dessa você vai gostar – terminei minha fala com um beijo.

            - Espero não me arrepender disse – disse ela sorrindo, ainda junto a mim com nossas testas coladas.

            - Você não vai.

            ...

            O resto do dia seguiu como os outros dias para os outros, pois para mim estava bem estranho.

            A cada hora que passava eu me sentia mais fraca, tudo parecia confuso e embaçado, tudo o que se passava ao meu redor parecia surreal.

            Eu deveria estar bem pálido pois Nico que estava por perto me olho preocupado e veio e perguntar se eu estava bem e eu respondi que sim.

            - Cara você muito pálido, você tem certeza de que está bem?

            - Estou sim, é só passageiro – eu disse dando um sorriso fraco – daqui a pouco eu volto ao normal, nada com que se preocupar, mas continuando, como é esse golpe mesmo.

            ...

            Depois que as aulas acabaram, o que foi lá pras 3h, eu peguei uma toalha e uma muda de roupa e me dirigi para o banheiro masculino.

            Agora não era apenas a desorientação que estava me atingindo mas também uma dor de cabeça terrível, mas assim que entrei de baixo d’água me senti um pouco melhor.

            Como eu era o único do chalé de Poseidon só tinha eu no banheiro já que cada chalé tem hora marcada no banheiro, o que era bom, assim não teria ninguém para me perturbar.

            Terminei de me vestir para me encontrar com Annabeth. Devo admitir que estava um pouco nervoso afinal não é todo dia que se pode surpreender uma filha de Atena, mais como tinha mexidos uns pauzinhos ali e aqui e falado com uns quebra galho também eu estava meio certo de iria conseguir esse fato histórico.

            ...

            Era por volta das 5h quando Annabeth apareceu na praia, e devo dizer que ela estava simples e bela, com um vestido branco com rendas e uma sandália ao estilo grego.

            Fiquei a olhando abobado até ela me despertar com sua voz angelical.

            - Já pode parar de babar Percy – disse com um tom de divertimento.

            - desculpe-me, e que é meio impossível não ficar desse jeito quando você está por perto – depois percebi o que tinha falado e acabei ficando vermelho como u tomate e ela não estava tão diferente de mim.

            - Então o que a surpresa que você queria fazer pra mim.

            - Coloque isso primeiro – eu lhe estendi um lenço vermelho – e depois e só me entregar sua mão – eu lhe estendi a mão.

            - Promete que eu não irei cair – perguntou ela com receio.

            - Eu irei sempre lhe segurar – disse lhe dando um beijo demorado.

            Ela colocou o lenço sobre os olhos e me estendeu a mão, e eu a segurei firme tentando a transmitir segurança.

            No percurso ela deu uns piso em falso, mas eu sempre a ajudava . Demorou nem 5min que nós já tínhamos chegado, e um suspiro de alivia saiu de mim por ver que tudo estava com tinha planejado.

            Eu a levei até a mesa e a parei diante dela.

            - Espero que goste – eu finalmente tirei suas vendas.

            Ela ficou parado por um tempo apenas olhando para o local. Isso estava me deixando nervoso, será que ela gostou?, será que ela ódio?

            - Olha se você não gostou eu posso...

            - Percy – ela me interrompeu – eu adorei.

            Um sorriso bobo brotou em mim depois disso.

            - Bom, eu fico feliz que tenho gostado – eu disse – mas hey você quer sentar?

            - Eu adoraria – ela disse sorrindo.

            Eu puxei uma cadeira para ela se sentar e depois me dirigi para minha cadeira que ficava do outro lado da mesa.

            - Tudo aqui parece muito bom – disse ela olhando para a comida na mesa – foi você quem fez tudo ?

            - Não tudo, só fiz os cupcakes.

            - Cupcakes azuis? – perguntou-me com uma sombra celha erguida.

            - É uma brincadeira antiga entre eu e minha mãe – disse me lembrando do passado, quando minha mãe fazia em todos os fins de semana os cupcakes azuis e me ensinava. Me lembrei da primeira vez que tentei fazer um, eu tinha uns 11 anos, quando terminei ele parecia mais um tijolo disforme – mas essa é uma longa história e eu pretendo aproveitar esse tempo ao máximo. 

            ...

            Tudo estava indo perfeitamente bem, nós riamos e namorávamos, até aquela dor de cabeça vir a tona. Eu tentei disfarçar ao máximo, mas Annabeth percebeu meu incomodo.

            - Percy, você está bem? – disse ela se levantando da cadeira e vindo para o meu lado.

            - Eu estou bem – disse, mas eu sabia que não estava, eu sentia meu corpo fraquejar, e uma fome descomunal dentro de mim, o que era estranho pois havia comido recentemente – é só uma dor de cabeça besta, nada com o que se preocupar.

            - Percy você é um péssimo mentiroso – disse ela colocando a mão em minha testa – você está queimando o que aconteceu com você pra você está assim?

            - Nem é pra tanto, aposto que uma boa noite de sono resolve – disse me levantando com ela levantando junto comigo – vem eu te levo no seu chalé.

            Ela pareceu que ia contestar mas assentiu.

            O caminho até o chalé de Atena foi silencioso, nenhum de nós parecia querer iniciar uma conversa.

            Quando chegamos eu lhe dei um beijo rápido e desejei uma boa noite e me dirigi ao meu chalé.

            Ao entrar nele logo senti um cheiro tomar conta de mim, a fome que senti durante o jantar romântico havia retornado, só que eu sentia que isso que estava sentido o cheiro poderia saciar essa fome.

            Logo me virei para a primeira gaveta do criado mudo onde eu havia guardado a bolsa de sangue nessa manhã e me dirigi até ela a abrindo com rapidez e tirando a bolsa de sangue lá de dentro. Logo tirei a venda dela e a dirigi a minha boca e bebendo o primeiro gole.

            O primeiro gosto foi de repulsa mais depois veio uma sensação de prazer, uma sensação que eu simplesmente não podia explicar. Eu não tinha mais o controlo sobre mim eu terminei com a bolsa de sangue em segundos.

            Logo depois disso eu meio que acordei pra realidade e me vi com sangue em minha roupa, eu me dirigi até o espelho do lado do criado mudo, e uma coisa que eu não esperava aconteceu meu rosto começou a mudar, e um dor vinda da minha boca parecia quase insuportável e logo depois vi presas aparecerem nela.

            Por mais que eu quisesse que fosse mentira eu sabia que não era, eu sabia o que tinha acontecido comigo, eu a partir desse dia me tornei o ser que mais desprezo, eu sou um vampiro.   


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Notas finais do capítulo

até a próxima.



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