POV – Annabeth

                - Isso não pode está acontecendo – eu disse.

                - O que está acontecendo ? – perguntou Luke – porque pegaram o Percy ? –Luke se virou para mim – o que você quer com ele ?

                - Quíron quer que o levemos para o acampamento – disse Thalia.

                - Eu não falei com você para-raios – disse Luke com desdém.

                Thalia começou a avançar na direção do Luke, apontando a ponta de sua lança na direcão dele. Luke também não ficou para traz, ele também puxou sua espada, chamada Mordecostas, e partiu para cima de Thalia, quando estavam para começar uma luta mortífera, Charles puxou Luke para um lado e eu puxei Thalia para o outro, o que foi um erro porque Thalia ficou se debatendo tentando se livrar de mim e acabou por acertar bem fortes chutes e cotoveladas em mim.

                - Me solta – disse ele gritando.

                - Solta ela Annabeth, eu não tenho medo de punk – disse Luke a provocando, o que logo surtiu efeito, pois ela começou a espernear e a tentar se soltar de todas as formas possíveis.

                Enquanto tudo isso o resto dos meus amigos ficaram apenas vendo o desenrolar da briga. A primeira a se mexer foi Clarissa, que ao ver meu estado, veio me ajudar.

                - Luke, você não está ajudando muito – eu disse – temos uma prioridade aqui, o seu amigo está desaparecido e você fica ai discutindo por nada.

                Isso pareceu o fazer despertar, e mudar sua expressão de raiva para preocupação

                - Porque o pegaram ? – ele perguntou – ele não tem valor para eles, ele é apenas um mortal.

                - O por que eu não sei – eu disse – mas o que eu sei é que ele não é apenas um simples mortal.

                - Como assim ele não é um simples mortal ? – perguntou Selena, se pronunciando pela primeira vez.

                - Ele é um de nós, um semideus – disse Thalia um pouco mais calma – ele é filho de Poseidon.

                - Se ele é filho de Poseidon – disse Bianca – porque só agora o atacaram ?, porque não antes ?

                - isso ainda é um mistério – eu disse – mas o que importa agora é acha-lo e o leva-lo para o acampamento.

                - A essa altura ele deve estar morto – disse Clarissa, soltando Thalia.

                - Eu não acho que ele esteja morto – eu disse.

                - Porque ? – Perguntou Luke se soltando de Charles.

                - Por que foi tudo uma armação – eu disse – a explosão foi uma distração, quem quer tenha feito isso sabia que iriamos atrás do monstro, dando tempo o suficiente de sumir com o Percy.

                - Como vamos acha-lo – perguntou Nico.

                - Nós precisamos de alguém que possa rastreá-lo – eu disse.

                - Como vamos fazer isso ? – disse Selena – ninguém aqui tem o nariz do Wolverine.

                - Acho que posso dar um jeito nisso – disse uma voz um pouco distante.

                Quando me virei, vi Grover vindo em nossa direção um sua forma ‘’disfarçada’’, com uma calça jeans, sapatos all star e muletas.

                - Temos que ser rápidos – disse – ainda consigo sentir o cheiro de Percy, mas quanto mais perdemos tempo aqui, mais fraco fica seu cheiro, então eu sugiro que se vocês me sigam caso queiram ter chances de achá-lo e salvá-lo.

                Quando Grover terminou de falar, ele se virou e começou a andar em direção a saída, eu meus amigos nos entreolhamos e começamos a segui-lo, indo ao resgate de Percy Jackson.

                POV – Percy

                - Qual seu nome ? – perguntei

                - Porque deseja saber meu nome ? – disse a mulher misteriosa.

                - Para poder parar de me referir a você de ‘’A mulher misteriosa” – eu disse , e ela deu uma risada seca.

                - Meu Nome é Katherine Pierce.

                Um silêncio se instalou entre nos, e aproveitando a falta de assunto resolvi perguntar uma coisa que vem me incomodando a um bom tempo.

                - O que meu pai fez a você ? – ela virou o rosto em minha direção e me olhou como se pudesse me perfurar com seus olhos.

                - Ela me transformou em um monstro e todos os meus amigos, só por termos falado a verdade.

                - Que verdade ?

                Ela pegou uma cadeira e se sentou de frente para mim, tomando um longo suspiro.

                - A história é um pouco longa, então vou tentar ao máximo resumi-la para você .

                “ Tudo isso aconteceu numa época que os humanos chamam de A.C., na Grécia, onde os deuses eram os donos do mundo, onde todos os veneravam. Eu era uma Rainha, meu marido, Damon Salvatore eremos o casal mais feliz de toda a Grécia, os deus nos invejavam, mais eu e meu marido queríamos um filho, e um dia eu descobri que estava grávida, todo o reino ficou feliz, realizamos festas, nós celebramos essa benção, isso só fez aumentar a ira dos deuses, que me tiraram meu filho, e meu incapacitaram de ter qualquer outro.     

                Meu marido ficou sego de ódio, então ele começou a reunir um exército para invadir o reino dos céus, mas Zeus ficou sabendo então nós transformou em monstros, predadores sedentos de sangue, imortais que destruía tudo pela frente, impossibilitados de sair a luz do sol,  quando íamos dormir, recobrávamos todos os nossos feitos, todas as mortes nos vinha atormentar.

                Tudo parecia estar perdido, até a voz aparecer, ela nos deu o poder de controlar nossa cede, nos deu objetos que permitia andar a luz do sol, e o poder de dar continuidade a nova espécie predadora.

                Alguns dos lideres militares de meu rei, se deixaram levar pelo poder e voltaram a querer vingança pelo o que tinha acontecido, mas Afrodite seduzi-o um dos lideres militares o fazendo dizer todos os planos, então Zeus ordenou o extermínio, foi uma chacina, todos meus amigos foram mortos, quando vinheram atrás de mim, o meu amor se sacrificou para me dar tempo de escapar.

                Como consequência ordenaram para prende-lo no mundo inferior, para sofrer pela eternidade, acorrentado por correntes feitas por seu pai, essas correntes não possuem fechaduras, mas como tudo no universo tem que ter uma fraqueza, eu descobri a fraqueza da corrente.

                - Qual é essa fraqueza ? – perguntei um pouco atordoado, depois de escutar toda essa história, e nu fundo eu senti pena dela.

                - O seu sangue – quando ela terminou de falar isso eu me arrependi profundamente de disser que senti pena dela. Ela pegou uma bolsa de sangue que tinha um tubo e que no final havia uma agulha bem grossa, que ela enfiou no meu braço, e eu não pude reprimir um pequeno gemido.

                - O que exatamente você é ? – perguntei já sentindo meu corpo fraquejar.

                - Os humanos nos deram vários nomes – disse ela tirando a agulha do meu braço quando viu que a bolsa estava cheia – mas o mais popular é Vampiro. 

                Quando ela terminou de falar o cheiro de ozônio invadiu o ar. A última coisa que me lembro foi a única porta da sala explodir e uma lança acertar em cheio a bolsa de sangue, então só viu a escuridão.

                POV – Annabeth

                Grover segui o cheiro até uma casa abandonada no sul da cidade.

                - Você tem certeza de que é aqui o lugar ? – perguntei avaliando a casa.

                - Sim – respondeu – eu tenho certeza de que é aqui.

                - O que estamos esperando ? – disse Luke – vamos entrar.

                - Não – eu o repreendi – nós precisamos de um plano de ataque primeiro, nós não sabemos quantas pessoas ou monstros tem na casa.

                - Eu tenho um plano de ataque – disse Thalia, empunhando sua lança e escudo – ataque.

                Então Thalia adentrou na casa, seguida por Luke que já estava com sua espada em mãos. Todos olharam para mim, esperando meu comando.

                - Ataquem.

                Ao disser isso nós empunhamos nossas armas e adentramos na casa.

                POV – Luke

                Eu e Thalia entramos em várias portas, mas todas estavam vazias, estávamos quase desistindo, quando ouvimos vozes vindo do final do corredor.

                Thalia olhou para mim e depois para porta, quase que automático, avançamos em direção a porta, parando bem perto, eu podia ouvir claramente as vozes que logo reconheci uma que era a de Percy.

                Thalia fez sinal para eu me afastar e assim fiz, não demorou muito para o cheiro de ozônio invadir o local e um raio explodir a porta, revelando uma mulher com uma bolsa de sangue em mãos e meu amigo pendurado pelas mãos, quando dei por mim Thalia havia arremessado a lança, que acertou em cheio a bolsa de sangue.

                - Não !!! – gritou a mulher.

                Ela se virou para Thalia, eu pude ver o puro ódio em seus olhos, e não foi a única coisa que vi, seus olhos ficaram vermelhos com veias pretas envolta, seus dentes ficaram pontudos como presas. Ela avançou em sobre Thalia, só que ela não se moveu “normal”, foi como um borrão, como se ela tivesse super velocidade. Eu fiz a única coisa que veio na cabeça, eu pulei na frete de Thalia colocando a espada levantada na minha frete, e foi nesse exato momento em que a mulher misteriosa para em minha frete, quando olho pra baixo vejo minha espada atravessando sua barriga, eu achei que ela viraria pó como os outros monstros, mas ao contrária ela me empurrou com uma força inimaginável, que acabei caindo do outro lado da sala e começou a tirar a espada bem devagar a jogando do lado contrário que o meu.

                Quando ia começar a avançar pra cima de Thalia, o resto do pessoal adentrou na sala com as armas em mãos.

                A misteriosa mulher vendo que não teria chances, fugiu com sua velocidade sobernatural.

                - O que Hades foi isso – disse Nico.

                - Não faço a menor ideia – eu disse.