Sala C-2 escrita por SukiDoki


Capítulo 1
Capítulo 1




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Até que ponto você chegaria por amar tanto alguém? O que você faria pelo tão desejado amor desta pessoa? Mas e se por além de tudo isso, ele ainda não te amasse? A opção é talvez a morte? “

Tais perguntas passavam pela mente de uma bela garota chamada Juvia, que era tão mal resolvida no amor quanto na vida. Por possuir poder de controlar um dos quatro elementos naturais (água) a mesma não se dava bem com pessoas, ninguém conversava ou ao menos passava perto dela por medo. Então Juvia foi conhecida como a excluída e estranha da classe C-2.
O mesmo acontecia com quem Juvia tanto amava, que fez de tudo para expressar seus reais sentimentos, porém tudo em vão. Mas ele era quem Juvia mais tinha contato naquele Colégio e pelo mesmo fato quem mais ela via. Mesmo tentando de tudo e prometendo pra si mesma, Juvia nunca conseguiu o esquecer, pois apesar de tudo ele era o único que a aceitava do jeito que ela era.
Em um certo dia então dentro de sua classe, encolhida no canto perdida em pensamentos para realmente não saber o que as pessoas a sua volta cochichavam, a garota sem ao menos perceber ouve um aluno falar e zombar da mesma dizendo coisas insanas. Acordando de seus pensamentos ao ouvir aquelas palavras Juvia vê um garoto ao lado daqueles que a mal julgavam, a garota pensa já ter visto aquele rosto mas não se lembrará muito. De repente cora, e sente seu coração palpitar como se fosse pular pela sua boca.
– Gray?! - Diz a garota um pouco confusa.
Ele não a ouviu de tão alto que estava gritando.
“Aliás, - Pensa Juvia - ...Porque Gray está gritando?”
Ao prestar a atenção nas palavras que saiam da boca de Gray, Juvia percebe o que o garoto dizia. E ao olhar a cara dos tais garotos que falavam mal da mesma, via a expressão de medo dos garotos.
– Não falem mais assim da Juvia! Entenderam?! – Diz Gray com uma expressão totalmente séria.
De tanto fitar o garoto Juvia não percebe uma lágrima escorrer pelos seus olhos, mas sente algo pingar em suas mãos. Ela então assustada corre para a escada do corredor.
– O que? Ele me estava me defendendo? Mas porque? Ele também deveria ter medo de mim. – Pensa Juvia confusa mas ainda assim deixando algumas lagrimas rolarem pelo rosto.
E em um piscar de olhos vê Gray que havia sentado ao seu lado.
– Juvia, não precisa ficar assim só pelo o que aqueles idiotas disseram. Eles não te conhecem e ao menos sabem a metade da linda garota que você é. Se eles ao menos te conhecem como te conheço, não estariam dizendo coisas desnecessárias e erradas como essas. Pois bem, venha cá me de um abraço se levante e esqueça isso, tudo bem? – Diz o garoto com um sorriso que faria qualquer um sorrir junto só pra ver aquela expressão feliz de novo.
Juvia então se encolhe mais a parede ao seu lado, segurando suas pernas e escondendo sua cara entre elas, tentando talvez se esconder para não mostrar sua expressão, pelas palavras que a tocaram profundamente. Um silêncio então surge, fazendo a garota se questionar sobre o que Gray estaria pensando ou fazendo. Ela então levanta a cabeça em um ângulo onde só um de seus olhos poderiam enxergar aquela linda pessoa.
Gray estava com o rosto perto do seu, e a fitava diretamente. Em um pulo os dois se viram e coram, fazendo Juvia então se arrepiar.
– P-porque você está falando comigo? Ou melhor, porque você fala comigo? Você deveria ter medo igual a eles. – Diz a garota baixinho e de novo com os braços e a cara entre as pernas, mas agora fitando a parede.
– Medo? Mas porque? Por qual motivo eu teria medo de uma garota tão linda? –Diz Gray com uma expressão assustada ao perceber o que havia dito. – Ah, desculpe. Não devia ter tido isso. Mas...Ei, está tudo bem com você?
Sem Juvia perceber estava tremendo.
–Es-estou bem. – Diz gaguejando.
– Acho que não ajudarei em nada aqui com você, pois você quer ficar sozinha. Então só me desculpe! – Diz o Gray com uma expressão um pouco triste.
– Quando se sentir melhor, vol-.. – Gray se surpreende ao sentir algo em seus braços, algo quente e aconchegante. E vê alguns fios azuis de Cabelo da Juvia que encolhia a cara em seus ombros.

“ O toque era o mais suave que senti.”


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