A Moonlight Waltz - Spellbound escrita por JoyceSW


Capítulo 12
Capítulo 12




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Bill Kaulitz

A luz entrava pela janela, porém não era uma luz de sol; mesmo estando no verão. O dia estava amanhecendo cinza e eu o havia acompanhado, perdi o sono no meio da noite e não consegui mais dormir. Somente conseguia pensar nela e como ia conseguir vê-la novamente, havia alguns dias em que não a via; cheguei ir a sua casa, mas tudo estava escuro e não havia ninguém. Fitei o teto. Lirith onde estará você agora? Virei meu pescoço e encarei os enormes números vermelhos pertencente ao relógio digital do criado mudo a minha frente, cinco e trinta e sete da manhã. Vagarosamente espreguicei-me e levantei da cama, caminhando em direção a enorme porta de vidro que dava acesso a minha varanda abrindo-a. A neblina caia aos poucos umedecendo minhas roupas e as flores que estavam a minha volta em pequenos vasos de barro, mais eu não me importava, precisava achar uma forma de trazê-la para perto de mim, caso contrario eu chegaria até ela. De alguma forma precisava conquistá-la. Mesmo que não soubesse ela tinha meu coração, porém eu não a tinha... Ainda.

Ouvi passos na escada e som da TV, com certeza era Tom. Sai da varanda apressadamente batendo forte a porta de vidro e correndo pelo quarto sai em disparada rumo à sala. Não me lembro de Tom ter dormido em casa na noite passada. Ao chegar à sala Tom estava jogado sobre o sofá comendo cookies e vendo true blood. Nem notou minha presença.

-Custava avisar onde você estava? – minha voz ecoou pela sala e ele levantou num sobressalto sentando-se desajeitadamente enquanto fitava-me assustado. – Ao contrario de você, eu me preocupo. – Tom se calou e por um misero momento fitou o chão, seus olhos estavam vítreos em algo, porem logo se recompôs e voltou a me olhar curioso. Fez menção para falar algo, sua boca se entreabriu e ele pareceu procurar algumas palavras, mas fechou-a transformando sua possível duvida num sorriso malicioso.

-Eu sei que você se importa, mas sabe como eu sou e sabe o que faço a noite. Não deveria se preocupar. Nem se surpreender por eu não ter dormido mais uma noite em casa. – Respondeu dando de ombros enquanto voltava sua atenção aos vampiros. – Bill, falando em sair, você também há alguns dias atrás andou ficando mais fora de casa do que eu! Conheceu alguém?

-Conheci uma deusa. – respondi sem pestanejar fazendo-o voltar a me encarar enquanto abria a boca como sinal de espanto. Mas logo sua surpresa virou uma estridente gargalhada fazendo-me ficar incomodado com seu jeito aparente prepotente e superior.

-Sei, uma deusa!- ironizou - Por um acaso você fez algum ritual de magia negra para conseguir ela? A maioria dos deuses que eu conheço são desse lado.

-E você constatou isso sozinho? – ironizei de volta- Não creio! – Aproximei-me dele e sentei ao seu lado logo disparando um tapa em sua nuca, vendo-o se contorcer um pouco de dor e gemer alto em protesto. - deixa de ser idiota. Eu jamais faria isso.

-Mais ainda assim duvido ser uma deusa, no máximo ela é mulher camarão. – Tom levou às mãos a nuca e ficou acariciando-a como se desta forma a dor sumiria.

-Como assim mulher camarão?

-Tirando a cabeça, o resto da pro gasto. - Eu não sei oque é pior se é a insensibilidade do meu irmão ou o tipo de garota que ele sai.

-Tom como você é insensível! A Lirith é deusa.

-Você só pode tá vendo pornô místico. - ele gargalhou, pegou o controle da TV de plasma e a desligou jogando-a em qualquer lugar enquanto se virava de frente para mim. 

-Que pornô que nada! – protestei - Só não te apresentei a Lirith pra você porque você pode roubar ela de mim. – Não sei se suportaria ver essa cena, eu já roubei a namorada do Tom uma vez, mia simplesmente porque ela preferia caras românticos e não um homem das cavernas que a tratasse friamente.

-Então ela não te ama. 

-Agora... ela não me ama agora,mas vai me amar.

-Já que você diz.

-Eu estou tão apaixonado que na minha mente, posso ouvir sua voz.

-Cara, ficar apaixonado deve ser muito ruim.

-Mas não é sempre que posso ouvir a voz dela, às vezes, somente às vezes.


Lirith Venuto

Não, não, não! Você não pode se apaixonar por mim. Que droga! Malditos pensamentos altos do Bill, porque eles têm que ressoar tão alto em minha mente? Porque ele me perturba tanto? Por que eu não o matei? Por que eu senti dó? Por que não ouvi o Vlad? Droga! Por que eu sofro por isso?

Maldição! Quantas perguntas sem resposta!

Aos poucos minha face fora banhada por um liquido quente. Levei ambas as mãos ao rosto tocando-o lateralmente com as pontas dos dedos, deixei uma delas cair e a aparei com os dedos, logo olhando para a ponta deles; eram lagrimas de sangue. Há muito tempo atrás elas seriam quentes e translúcidas com o gosto salgado, hoje elas são amargas misturadas a fuligem. Mas, porque eu estou chorando? Não há motivos para isso! Um pesar assombra minha alma e arrebata minha mente, mas de onde ele vem? Não devo e nem posso estragar a vida de Bill... nem a dele nem a demais ninguém. Já basta eu ter estragado a minha por conta própria. Caminhei até a sala e me joguei na poltrona fofa de couro, afundando em sua maciez com a minha dor que me torturava a cada vez que pensava no Bill. O que eu sinto? Porque eu sinto? Nunca senti nada antes, porque agora? Levei uma das mãos até o peito e toquei onde deveria estar um coração que bate, se eu o tivesse estaria acelerado agora; ou talvez lento demais. Minha mente foi alvejada por uma enxurrada de duvidas e através de todas elas eu consegui chegar a uma conclusão: eu não sei como, nem porque; mas eu conheço algo parecido com o que eu estou sentindo, mas não sei ao certo a definição disso. Que nome é dado para um sentimento como este? Eu realmente queria entender tudo isso agora!

Cibele Millan

O enorme relógio localizado ao fundo da sala de pedra badalou sete da noite, eu não sabia que horas era suposto encontrar Evan, visto que não a combinamos, porém de uma coisa eu estava certa precisava sair que Vlad me visse. Dei uma ultima olhada no espelho me certificando de que estava perfeita para mais uma noite selvagem e coloquei minha capa enquanto caminhava rumo à porta. Sai de meu quarto logo descendo pelas escadas e passando pelo hall que nem um foguete, finalmente cheguei a porta dos fundos sem ser vista por ninguém, abri-a cautelosamente logo a fechando e caminhei pela estreita rua de terra logo avistando a pequena civilização a poucos metro de mim. A noite já se fazia presente e eu estava quase chegando. Espero que mesmo sem combinar a hora de alguma forma ele saiba e esteja lá quando eu chegar. Isso é uma teoria um tanto quanto improvável e impossível, mais é a única que eu tenho. Virei a esquina e logo o vi sentado na mureta de concreto em frente ao estacionamento velho, estava simples hoje; um camisete preto agarrado ao conjunto de músculos, seguido por uma calça jeans de lavagem escura e um all star, seu cabelo sedoso estava desarrumado. Assim que me viu abriu os braços e sorriu abertamente, um sorriso meigo e doce que nunca ninguém havia me dado. Na verdade aquela era uma situação um tanto nova para mim, jamais me deixei levar assim por ninguém ,nem como vampira e muito menos como humana. Corri até ele que me segurou nos braços e o beijei lascivamente enquanto ele me girava no ar. A sensação estranha preenchia meu estomago e se eu fosse humana provavelmente estaria agora com o coração na boca de tão acelerado e provavelmente sem fôlego. Existem lados bons de ser uma vampira, porém nem tão bons em relação a sentimentos, sinto falta de muita coisa que eu sentia e agora nem conheço mais.

-Sabia que eu senti saudades? –Ele nunca iria saber o que eu realmente sentia – até porque nem eu mesma sei – mas ainda assim falei isso pra fazer ele se sentir importante.
-Claro que eu sabia, eu também senti. – Nem um pouco convencido.
-Que mentira. - Brinquei. - Desculpa não te falar à hora.
-Que nada, percebi que seria de noite quando saiu correndo na hora que viu os primeiros raios de sol. Parece até uma vampira.
-Eu vampira? Que tolice! -Cibele, Cibele!Respeite sua raça. Se um dia o Vlad sonhar com a possibilidade dessa frase eu realmente vou estar no inferno, e isso não é literalmente.
-Aonde vamos hoje? Eu percebi que você gosta de arrumar encrenca. - E você ainda não viu nada meu bem.
-Bem... .-Mordi o lábio. -Tem uma casa mal-assombrada por aqui perto, mas não sei se quero ir por que vai que lá tem um fantasma pervertido, e eu estou com um sutiã fácil fácil de abrir. – Cerrei os olhos e fiz cara de inocente enquanto balançava o corpo levemente e me abraçava com o sobretudo. Evan tocou meu rosto e eu o fitei intensamente, seu sorriso meigo logo se transformou em um perverso, deixando-me excitada.
-Fica tranqüila... vou te proteger, mas me fala uma coisa; esse sutiã abre na frente? – Olhei para sua cara travessa e não controlei o riso baixo, apenas assenti vendo-o ficar extasiado.
-Gostei. -Evan deu um sorriso malicioso.
-Ah é? - Dei um beijo rápido nele e o conduzi. Em poucos minutos deixamos a estrada de cimento para a estrada de terra. A lua minguante proporcionava o mínimo de luz em nossa caminhada por entre o bosque. Felizmente minha visão era privilegiada em meio aquele breu. 
-Como você consegue ver nessa escuridão Belle?-Perguntou Evan enlaçando sua mão na minha.
-Ahn... você não consegue ver? – Evan limitou-se a balançar a cabeça negando. Óbvio. Humanos as vezes são tão sem graça.
-Então você tem probleminhas. -Disse dando uma pequena risada.
-Tá, admito que eu sou cego. – Confessou.
-Chegamos, olha lá!-Apontei para casa.
-Olhar o que Belle?Só vejo um vão preto aí. – Droga, me esqueci que ele é desprovido de visão noturna. Peguei-o pela mão e praticamente o arrastei até a entrada da casa. Coloquei ambas as mãos na maçaneta tentando gira-la. Droga, estava trancada.
-E o tiro saiu pela culatra.- Evan resmungou rindo, enquanto eu me afastava dele procurando um outro meio de entrar. Caminhando mais a frente havia uma janela francesa trincada, não resisti e a quebrei. 
-Então, o que dizia?- Disse enquanto forçava a tranca para abri-la. 
-Nada não. -Evan muito cavalheiro se dispôs a entrar primeiro para garantir não ter nada que pudesse nos impedir. Tolo, não enxerga nem um palmo na frente do nariz, mesmo assim o deixei ir e entrei atrás dele fechando a o que restou da janela. -Sombrio aqui.
-Fique ao meu lado e tenta não se perder. –Disse enquanto enlaçava sua mão na minha para andarmos pela casarão. Apesar de tudo estar coberto com teias de aranhas e lençóis empoeirados a casa era bela, deveria pertencer ao século xviii; a decoração e a arquitetura denunciavam. As janelas de vitrais francesas, os moveis eram todos em madeira de carvalho e seus pés eram retorcidos, como detalhes eram incrustados de pedras e perolas; alguns eram talhados a mão. A sala de jantar tinha detalhes em azul escuro sendo as paredes tingidas em bege, a cortina em veludo azul estava empoeirada. Em meio aos moveis havia uma parede ‘nua’, ela sustentava a lareira em mármore branco, sendo totalmente marmorizada. 
-Fica aqui parado, por favor. – Evan assentiu e eu caminhei rumo a lareira, havia algumas fotos de casamento em porta retratos rústicos. Abaixei-me e levei minha mão até as cinzas, o silencio absoluto ajudou minha concentração e logo a lareira se acendeu. Raramente uso meus poderes, eles queimam minha pele por serem tão fortes. Os únicos vampiros que eu conheço que usam seus poderes em seu dia-a-dia são: Vlad e os líderes dos treze clãs. Outro fator que impossibilita de usá-los são os efeitos que tem em mim, minha pele queima, minha visão fica turva, meu corpo rígido esmorece e eu oscilo entre consciente e inconsciente. Evan notou algo errado e caminhou ate mim, ajudando-me a restabelecer o equilíbrio.
-Você está bem?-Suas mãos frias tocaram minhas costas e ele me sentou numa cadeira. Apenas assenti vendo-o ficar preocupado. -Achei estranho porque você ficou uns três minutos parada aí.
-Eu estou bem . – o interrompi levantando e caminhando até a mesa coberta por um lençol. Tirei o pano e me sentei em cima da mesa. -O que você gostaria de comer Senhor?- Disse abrindo o sobretudo e jogando-o em um canto qualquer. Meu corpo fora exposto mostrando minha lingerie de couro.O sutiã de amarradura frontal deixou-o de queixo caído, olhando para mim como se eu fosse um suculento bife. Deliciei-me ao imaginar essa cena.
- Uau você está parecendo uma dominatrix. – Não pude deixar de sorrir. –Mas para comer eu quero um prato chamado Cibele. – Sorrateiramente se aproximou de mim e atacou meu pescoço lascivamente entre beijos e mordidas, fazendo-me delirar. 
-Temos esse prato. -Ergui seu rosto e o beijei. Nossas línguas brincavam e travavam uma sedutora batalha enquanto exploravam a boca um do outro. Evan segurava minhas costas com uma mão enquanto a outra deslizava em meu corpo. Aos poucos a cinta liga de couro que eu usava fora aberta e puxada para baixo. Minha calcinha de renda fio dental fora rasgada e jogada longe. Evan continuou com sua tortura que oscilava entre beijos lascivos e mordiscadas. Sua mão desceu em direção ao meu sutiã e com seus lábios macios ele desfez os nós que o prendiam fazendo a peça cair ao lado de meu corpo. Seus lábios mordiam e sugavam meus mamilos levando-me a loucura. Suavemente o afastei, levantando da mesa e jogando-o sobre ela. Subi em cima dele colocando uma perna de cada lado de seu corpo, minhas mãos alisaram seus braços musculosos e seus pulsos foram prendidos por uma delas. A outra deslizava sobre seu corpo apalpando sem nenhum pudor todas as partes que nele havia, enquanto minha boca ocupava-se com sua pele tenra e macia do pescoço. Evan gemia alto enquanto eu me extasiava com tudo isso. Deixei de acariciá-lo e comecei a desabotoar um a um dos botões de seu justo camisete enquanto sugava a pele que ia se revelando pouco a pouco. A excitação de Evan já era evidente e eu não prolongaria mais nada, desci de seu colo e puxei sua calça e boxer juntas, fazendo-as ir parar no chão. Evan tomou-me em seus braços me colocando de volta a mesa e ficando por cima de mim. A penetração foi lenta e sentida. 
Os movimentos lentos foram ganhando velocidade e os gemidos incontroláveis escapavam de nossas bocas fazendo ambos chegarmos ao ápice juntos e cairmos cansados um ao lado do outro. Lentamente ele foi fechando os olhos e acabou adormecendo aninhado sobre meu peito, aconcheguei-o um pouco mais e fiquei olhando ele dormir. Fiquei pensando no que aconteceu há alguns instantes atrás e me senti estranha. Não o mordi, estava descumprindo minha função e a pior parte nisso é que não estava nem ao menos sentindo falta. 

Talvez meu coração morto não me deixa fazer isso. 

Cansada de tanto pensar adormeci ao lado dele sobre algumas roupas nossas espalhadas.
-Evan...que horas são? –Acordei de sobressalto fazendo-o levantar rapidamente assustado. Ele pegou o celular bocejando ainda sonolento
-São cinco e quarenta e oito da manhã, você já vai?

-Sério? -Me levantei. - Tenho que ir.
Evan fez biquinho enquanto procurava suas roupas.
-Vou sim e vou ter que te deixar sozinho.
-Tudo bem, quando a gente vai poder se encontrar?
-Dessa vez você decide. –Achei meus pertences jogados no canto da sala e rapidamente comecei a vesti-los. Ele pareceu pensar mas logo se decidiu.
-No parque de diversão a cidade.
-Vai ter algo de legal nesse fim de mundo?
-Sim. -Evan deu risada. -A gente se encontra na entrada ás sete meia, eu pago a entrada.
-Se você diz... eu tenho que ir.
-Tá bem.
Dei um beijo nele e andei até a porta destrancando-a. Quando sai fui direto para a casa de Lirith, mesmo que ela não gostasse de mim era a única pessoa em quem eu confiaria algumas coisas. Toquei a campainha impaciente e logo Lirith me atendeu.
-Você? -Ela arqueou a sobrancelha surpresa ao me ver.
-Posso entrar? – pedi envergonhada.
-Pode né. 
-Obrigada. –Entrei e logo fomos para sala, pela primeira vez em toda a minha vida eu estava sem graça, e como medo de contar algumas coisas a ela. Lirith e eu nunca fomos amigas, mas talvez seja a hora disso mudar... ou não. Mas não custa tentar.
-Sente-se. – Ela apontou a poltrona a sua frente e eu me sentei encolhida 
-Obrigada. –Lirith andou até a mesa de centro e pegou duas taças e uma garrafa, ela abriu e nos serviu com sangue. Ao me entregar a taça eu virei ela totalmente na boca fazendo o liquido descer queimando minha garganta. Estava faminta. Ela riu e se sentou a minha frente, fitando-me curiosa.
-O que você quer? – Lirith praticamente rosnou a pergunta.
-Eu sei que nós nunca fomos amigas, sei que nunca conversamos sem estar armadas de palavras mas dessa vez, eu realmente preciso de alguém. Assim como você, só que por razoes desconhecidas por mim eu também fui escolhida de Vlad e...
-Se é dele que você veio falar, pode dar meia volta e ir embor...
-Não, apenas me escute, por favor... – Lirith assentiu... – Quando eu o conheci e ele me deu a vida eterna e me levou ao castelo eu achei que fosse única, que ele seria só meu; mas foi ai que te vi e ele te apresentou como noiva dele também... meu mundo caiu. Eu era frustrada e iludida e isso me jogou no fundo do poço, assim como você sempre me senti mal por ter que dividi-lo, cheguei até a achar que eu o amava de verdade, talvez no começo... a questão é que agora parece que o feitiço quebrou... Eu acho que eu estou apaixonada por um humano. -Lirith abriu os olhos de supressa. -Começou ontem, sei que é muito cedo para se apaixonar, mas... – Ao olhar em direção a Lirith uma enorme lagrima caia de seu rosto, mais não era translúcida e salgada, era vermelha, uma lagrima de sangue. – Oh não, Lirith

-Eu...-Ela limpou a lagrima. -Eu acho que sei como você está se sentindo. – Lentamente caminhei até ela, ajoelhando-me na sua frente. -Eu sinto um sentimento diferente no meu coração, mas não é amor, é algo diferente que não sei o que é. –Lirith chorava copiosamente e incontrolavelmente, seus soluços eram altos e ela tentava os abafar com a manga de seu vestido de seda. Sem conseguir me controlar a abracei e chorei junto com ela. Permaneci ao seu lado até a outra noite chegar.


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