Menina Kawaii escrita por Jenix


Capítulo 1
Mais ou menos eu


Notas iniciais do capítulo

Só para mostrar como é a rotina na casa da Kia. Não revelei muitos detalhes. Eles vão aparecer no próximo. Essa fic mostra uma Rukia mais fofa, como o próprio nome diz



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–BOM DIA MUNDO!!!!!!!!!!!!!!!!!

O som estridente ecoou por toda a rua. Os outros moradores não se assustaram sabiam bem quem é que acordava com tanta disposição assim todas as manhãs. Coçou os olhos diante o espelho. O cabelo estava uma vassoura. Entrou num dilema: penteio os meus cabelos ou vou tomar café? Tomo café ou dou um jeito nessa juba? O estomago roncou forte, mas parecia um urso faminto do que uma menina de dezesseis anos. Ficou envergonhada pelo o rugido da sua barriga - Err err... Pensando bem é melhor eu tomar o meu café.

Ela abriu a porta do quarto, empolgada como sempre. Tao animada que esqueceu outra vez que estava apenas com suas roupas intimas. Repetiu o seu primeiro discurso e, um por um cumprimentou os que já estavam de pé tomando café.

–Bom dia, Tio, Tia, Nanau, Toushitoshi e Saginho!

Parou pensativa olhando a cara abismada do povo tomando café. Toushirou com a face vermelha, Nanau fazendo cara de deboche, os tios como sempre apenas rindo discretamente... Não sabia bem o porquê da cara de tacho deles, mas foi quando olhar malicioso de Hisage que fez cair a sua ficha. Cair não, tombar. Voltou os seus olhos para o próprio corpo e não teve uma parte sequer que não ficasse vermelha. Como um foguete voltou para o quarto e depois de vestida voltou para cozinha. Ela não sabia bem onde enfiar a cara. Como pôde esquecer as roupas? Sentou na cadeira balançando os pés e comeu rápido sem encarar os outros.

–Ei Toushirou, por que não me avisou logo de cara?

–Porque você me chamou novamente pelo aquele apelido idiota, Rukia.

–Hm? Você não gosta?

–Claro que não gosto. É a milésima vez que te falo isso.

–Como você é exagerado, Toushitoshi.

–Outra vez?

–Mas é tão fofo! Combina com você e com essas bochechas. Dá uma vontade de apertar... – E ela o fez. Esticou cada bochecha de Toushirou até o máximo. O garoto tentava, mas não conseguia se livrar dela quando entrava no momento Kawaii. Quando se cansou de brincar com o pobre garoto, que agora parecia ter duas maças no rosto de tão vermelho que ficou o lugar onde ela apertava, levantou-se repentinamente preparando-se para começar o dia lá fora.

–Kia, aonde você vai tão cedo?

–Hoje é sexta-feira esqueceu, Hana? É dia de visita no asilo. Vou visitar os meus vôs.

–Pensei que essa tarefa da escola já havia acabado.

–E acabou. Mas diga tio louro, o senhor abandonaria a sua família?

–Que Mané família, Rukia. Eles não são os seus parentes.

–Nanau, quem te chamou na conversa?

–Aff! Como é infantil. Uraharra, fala pra ela.

–Eu? Por que eu tenho que me meter nisso?

–Nanau, deixa a Kia em paz.

–Tia Unohana, mas eles não são a família dela.

Rukia serrou os punhos e abaixou a cabeça formando cristais em seus olhos.

–Eles dividiram suas histórias comigo. Contaram-me as dores e as felicidades. Abriram o coração. E você vem me dizer que não é a minha família? Você que é idiota aqui, Nanau.

–Vai começar chorar agora?

–Eu não estou chorando. Só estou com raiva de você. Não consegue entender que família é mais do que sangue? Eu não estou certa tia Hana?

–Sim. Está. –Respondeu a mulher com um dos seus sorrisos ternos.

–Parem de passar a mão pela cabeça dela. Já está na hora de você crescer. Para começar, pode ir parando de chamar a gente por esses apelidos idiotas.

–A boca é minha. A imaginação é minha. Eu ponho o apelido que eu quiser. Tio, Tia, eu estou indo. Até o almoço. Tchau Toushitoshi (Toushirou se crispou todo ao ouvir outra vez o apelido que detestava, mas nada disse, afinal, não tinha como alguém se zangar com Rúkia. Ela era muito fofa. Desarmava todos). Tchau Saginho. – Sorriu maliciosamente antes de dizer: Tchau Nanau, sua bruxa chata e resmungona.

Nem esperou a resposta. Passou pela porta que dava para rua com uma magnifico sorriso, marca característica sua. A cada passo uma saudação, um sorriso retribuído. Todos a conheciam, a menina sem tristeza. Pensava como as pessoas podiam se sentir mal com o mundo inteiro lá fora. Havia o sol, havia a chuva, as plantas o ar. Tudo era motivo para ser feliz. Na verdade estar vivo deveria ser a maior alegria de todas. Não importasse o que acontecesse consigo jurou sempre sorrir. Faria valer a chance que recebeu de ter continuado a viver e por essa razão única e preciosa não tira um dia de descanso para si. Todos os dias são dedicados a tentar fazer a vida de alguém mais feliz.

–Nanau, sua chata. Sempre de implicância comigo... – Sorriu com o pensamento e seguiu o seu caminho.

–Nanau, porque você mexe tanto com a Kia?

–Eu só quero que ela cresça Hisage.

–Ahm... sei...

–sei que você pensa que é ciúme meu, Hisage. Mas eu só não quero que ninguém machuque a nossa menina Kawaii...

–Hmm Você disse alguma coisa?

–Não não não. “Nossa pensei isso em voz alta?”



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Notas finais do capítulo

Foi só o primeiro. Muita coisa vai acontecer ainda.
Reparou que a Rukia não mora com os pais? Percebeu também que ela é desse jeito porque recebeu uma segunda chance de viver? Siga a fic para saber os segredos que a cercam