You Havent Seen The Last Of Me escrita por alinnystw


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura...



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- Falei com Irina sobre os dias de audições e adivinha... Amanhã tem uma. - Ai meu Deus, para tudo. Como assim amanhã já tem audições? Tudo bem controle-se Isabella Marie Swan... Artistas estão sempre preparados. E se amanhã for mesmo meu dia... Mal posso esperar para começar a ser a nova dançarina.

- Mas já? Não acredito. É bom demais para ser verdade. - Sorri cúmplice para Victoria que me deu um sorriso e de mãos dadas nós pulamos feito duas retardadas. Mas ok, venhamos e convenhamos... Eu não acredito que isso está acontecendo comigo. Mas vamos com calma. É apenas uma audição. Sorte pra mim.

                                           

POV Narrador

Do outro lado da cidade, onde a burguesia e os ricos não entravam, periferia de Los Angeles. Lugar onde se tinha gente de todas as espécies, umas boas e outras ruins. A mulher de cabelos dourados e com um rosto já gasto pela velhice e sua péssima forma de se cuidar, brigava com a criança de apenas três anos de idade de beleza inexplicável, parecia um anjo na verdade... Era um anjo. E que apesar de tudo não se deixava abalar e era uma criança demasiadamente doce. Cabelos tamanho médio, dourados, liso ondulado, olhos verdes, pele ávida como um bebê. Mas ela era um bebê. Um bebê de três anos que era obrigada a ter "maturidade" de uma criança de oito anos... E olhe lá. A velha rabugenta que era sua avó, com certeza era uma mulher bonita no passado. Mas suas atuais condições não lhe permitiam bons cuidados. Sempre fora ruim, rancorosa e mal humorada. Nunca gostou da neta e sempre odiou o fato de ter que cuidar da criança. A mulher era Katherine Smith e a menina Emma Smith. Que com apenas três anos de idade sabia que levava o nome da mãe e da avó, mas odiava isso. Ela odiava a avó. Ela sofria e não gostava da situação que vivia. Não sentia inveja, mas sim almejava tudo que as crianças que ela vê por aí tem... Um pai e uma mãe. Se possível só uma mãe, ou se possível só um pai. Ela queria algum amor. Ela queria ser criança, mas ali naquela casa parecia impossível aos seus olhos.

- Eu quero saber quantas vezes tenho que dizer para você arrumar seu quarto direito sua menina imprestável?! - Era sempre assim. Emma tinha apenas três anos, TRÊS ANOS. Como era possível ela arrumar um quarto e ainda por cima perfeitamente?

- Mas quer saber? Não me importo. Vamos procurar o seu pai. Eu tenho tudo sobre ele. Não adiarei mais nada. Farei o favor de arrumar todas as suas coisas e ligarei pra ele. Quem sabe por ele ser rico ele não contrata umas babás pra cuidar de você? Afinal, quem vai querer uma criança imprestável dessas? - Emma não gostava de palavras feias. Principalmente, com ela. Doía profundamente. Ela tinha medo também, medo do pai fazer o que a avó acabara de dizer. Contratar uma babá pra cuidar dela. Isso seria muito ruim. Provaria pra ela que ninguém gostava mesmo dela. Mas Emma logo tratou de afastar os pensamentos ruins. Se ele for rico... Pelo menos nada faltará para ela. Depois de tudo arrumado, Emma não tinha muitas coisas. O que facilitou muito para a velha Katherine arrumar suas coisas rapidamente. Estava no final de sua vida. Além de não gostar da neta, não tinha condições de cuidar dela. Depois de tudo pronto, a velha decidiu ligar para o local de trabalho dele. Do pai da Emma. Chamou, chamou e uma mulher atendeu: - Angela, boa tarde... Quem deseja? - falou uma mulher do outro lado da linha telefônica que tinha uma voz espevitada.

- Hum... Gostaria de falar com, Hum... Edward Cullen.

- Oh, o senhor Cullen... E quem deseja? Seria algum tipo de reunião pra marcar?

- Não. Apenas diga que é Katherine Smith e que eu tenho um assunto de extrema importância.

  
POV Bella

  
Estava quase anoitecendo e eu ajudava James a organizar as bebidas do bar. Apesar dos pesares, era entediante ficar aqui sozinha. James é um cara legal mas quando as meninas chegavam, tudo era motivo de risadas e festa. Hoje à noite, ou melhor... daqui a pouco conhecerei a famosa Tanya. Segundo Victoria, hoje a lambisgóia tem uma apresentação por aqui e não poderia faltar. Arrumar o bar no Burlesque era bem diferente do bar nojento do John. Aqui era tudo fino, elegante e extremamente chique. Isso vai das bebidas até o carpete que faz parte da decoração. Fiz meu trabalho rápido e prático e subi ao camarim das meninas atrás de Victoria. Segundo ela eu poderia ir, para ter uma noção do meu futuro trabalho e espero que ela esteja certa. Que dê tudo certo pra mim quanto à audição de amanhã. Subi as escadas e vi a correria bizarra das meninas, quando uma loira alta, de olhos azuis esbarrou em mim e me olhou com certo desprezo...  
- Você está louca ou é cega? Olha por onde anda caipira. - Ok, caipira. Muito legal ser chamada assim, claro que não. Eu realmente queria ser amiga das meninas da Burlesque e acho que não comecei bem. Meu Deus, eu preciso desse emprego. Desse dinheiro e de dançar. Me libertar um pouco. Olhei tudo ao redor e adorei a iluminação e camarim das meninas. Um verdadeiro sonho. Vi uma doida ruiva correndo em minha direção, Victoria lógico.  
- Bella! A vadia que acabou de falar com você é a Tanya. Ela está bêbada e ainda por cima irritadinha porque graças aos céus, Edward a largou. - Ah, então quer dizer que essa é a famosa Tanya? E o tal do Edward a largou? Bom demais. Meu Deus... O que estou falando se nem conheço o cara?  
A noite foi bem divertida. Trabalhar em uma casa noturna com apresentações tão legais e até com palhaços era ótimo. Fui para meu hotel morta de cansada. Tudo que eu queria era um bom banho e capotar. Amanhã meu dia seria super cheio e talvez, seria uma das novas dançarinas. Mas é como eu disse... Talvez. Eu sei que tenho talento. O negócio é saber se os outros irão gostar.  
Amanheceu um lindo dia em Los Angeles. Tratei de ir tomar meu café da manhã na rua e depois iria atrás de um simples apartamento pois viver naquele hotel não estava sendo legal. Depois de ter um comprado um jornal e ver os classificados, fui à Burlesque porque se não me engano as audições iriam começar logo mais. Quando cheguei lá tinha várias mulheres dançando no palco, enquanto em uma mesa de frente pra elas tinha duas pessoas. Uma loira lindíssima e um cara que só podia ser gay e que parecia bastante simpático. Falei com Victoria e ela os apresentou como Irina e Stanley. Melhores amigos que eram donos disso aqui. Fui para o palco logo após das dançarinas terem terminado suas respectivas apresentações e elas não passaram. Ótimo, agora vai com tudo Bella... Você tem capacidade para isso.  
- Então... Qual é o seu nome? - Perguntou Irina um tanto desconfiada sobre meu talento. 
- Isabella, mas me chame de Bella, por favor.  
- Pode começar querida e como as outras... não me desaponte, por favor.


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Notas finais do capítulo

N/A: Gente! Que loucura postar só agora pra vocês! Tô na maior correria porque tô viajando nesse feriadão e tinha que arrumar um jeito pra postar pra vocês. E irritei muito a Carol pra ela betar o cap! Hahaha, qualquer coisa tô aqui: @alinnystw. Beijos, não esqueçam das reviews e espero que gostem.
N/B: Essa sou eu betando fanfic às 05:00 hrs da manhã rsrsrs.
Foi um parto cesariano mas saiu (AMÉM).
Até o próximo capítulo pessoas lindas ♥
Carol (@FuckMeRob)



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