Eles Não Sabem...o Começo escrita por SweetBia, Nathi_Pink


Capítulo 10
A entrevista


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores.
Credo até estou com vergonha de aqui aparecer.
Eu sei que os posts são muito demorados mas como vocês sabem a ideia da fic não é totalmente minha, então todas as minhas ideias têm de ser aprovadas pela Nathi só que como já a meses não a consigo encontrar não sei se posso seguir com a ideias para a frente.
Mas eu tomei uma decisão.
Agora todas os sabádos postarei um novo capitulo desta fic, não posso ficar mais tempo à espera da aprovação da Nathi e deixar-vos a seca à espera de um capitulo que nunca mais vem.
Quanto ao capitulo anterior, muito obrigada por todos os lindos comentários que recebi, não respondi mas li e adorei cada um e por isso ...
Um agradecimento especial a:
>Tit Salvatore (quem é que não suspira por um encontro assim à lua e ainda por cima com o Edward Cullen?);
>ThaySalvatoreCullen (acho que já somos duas a não ter tanta coragem para admitir tudo o que sentiamos);
>Caroline;
>Fr;
>Little Cullen (muito obrigada fofeca,amei o teu comentário e com um bocadinho de prática toda a gente vai lá ;D);
>Moniquita;
>Viihmaia Cullen;
>Ana Paula Souza.

E para compensar a demora cá está um capitulo enorme para vocês.
Boa leitura ♥



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No capítulo anterior …

Agora eu tenho a certeza que não havia mais nenhuma palavra a ser dita apenas um gesto a ser feito.

Eu e Edward aproximámo-nos lentamente, aproveitando o momento, aproveitando a companhia, aproveitando o facto de estarmos ali sozinhos e eu ter deixado o telemóvel no telemóvel não havendo assim nada que pudesse interromper o nosso momento, o momento em que os nossos lábios finalmente se tocaram.

P. O. V. Terceira pessoa

Passaram-se duas semanas desde o início do namoro de Bella e Edward, mão havia discussões, falavam sobre tudo e mais alguma coisa, Bella apresentou Edward a Ângela e a mais alguns amigos com quem saiam de vez em quando, resumindo tudo ia perfeito e tinham tudo para ser um casal perfeito mas uma sombra ainda pairava sobre eles, um segredo escondido por Edward que o deixava a cada dia mais nervoso.

Ele sabia que hora ou outra teria de contar a Bella a verdade, ela mesma já lhe tinha dito uma vez que odiava segredos, o que o deixou ainda mais temeroso. Por um lado ele queria contar, mas por outro tinha medo da reação dela ao saber, a última coisa que ele queria era perdê-la, não agora que, após mais de um século, finalmente a tinha encontrado, agora que ela finalmente estava nos seus braços, agora que finalmente a ouvia sussurrar o seu nome, todas as noites, durante o sono, agora que finalmente podia ouvir as palavras mais fortes de todas, que mais o marcaram em um século de vida, vindas da sua boca: Eu amo-te.

Agora que ele tinha a oportunidade de sentir todas essas emoções a última coisa que queria era correr o risco de as perder juntamente com o grande amor da sua existência.

Bella, por outro lado, não fazia ideia que Edward possuía um segredo de tal tamanho, mas também não era burra ao ponto de perceber que o seu namorado tinha algo de … diferente e que ela não sabia explicar o que era mas tinha a certeza que faria de tudo para descobrir, por alguma razão a mãe sempre dissera que, se houvesse algum concurso da pessoa mais teimosa, ela ficaria em primeiro lugar sem sombra de dúvida.

P. O. V. Bella

- Bella, a sério que eu não vejo qualquer necessidade de fazeres isso. – Edward insistiu pela centésima vez.

- Mas eu vejo Edward, eu não quero ficar a depender do dinheiro que a minha mãe me envia todos os meses, até porque ela não é rica, não quero continuar a ser mais uma despesa para ela. – voltei a explicar-lhe.

- Mas tu não precisas de depender da tua mãe, meu amor, se o dinheiro é a questão eu posso ajudar-te perfeitamente com isso.

Revirei os olhos já esperando por uma reação destas, era tão … Edward. Apesar de apenas namorarmos à duas semanas eu já o conhecia perfeitamente bem. Nestas semanas, em todas as vezes que saímos, ele nunca me deixou pagar nada, cinema, jantar, um livro que não tinha e precisei para a escola, ele era sempre ele que pagava, sem nem me dar hipótese de discussão.

Por um lado eu achava isso muito romântico, por parte dele, até porque, depois de pagar a minha metade das contas da casa que dividia com Ângela, já não me sobrava muito e ainda tinha que gastar parte com as compras do supermercado e com algumas coisas que por vezes eram necessárias para a escola, tal como o livro.

Traduzindo: No final, ficava com, praticamente, quase nada para gastar em algo mais.

- Não, não podes Edward. Porque assim eu estaria a deixar de depender da minha mãe para passar a depender de ti e é isso que eu estou a tentar evitar. Eu não quero continuar depende de alguém, quero depender de mim própria, ganhar o resto da independência que me falta. Quero ganhar o meu próprio dinheiro, recebendo-o de alguém que não seja a minha mãe ou o meu namorado e para isso tenho que arranjar um trabalho.

Ouvi-o suspirar. Já estávamos nesta conversa há alguns dias, desde que eu tinha tomado a decisão de arranjar um emprego para pagar as minhas contas. Acho que Edward já esgotou o seu stock de argumentos de tanto que me tentou dissuadir desta ideia, mas eu não iria mudar de ideia, já estava decidida a arranjar um emprego e era isso que eu iria fazer, quer ela queira quer não.

- Já vi que não há nada que eu posso fazer para te convencer a mudar de ideias. Já tens alguma entrevista marcada? – perguntou, finalmente desistindo de me fazer mudar de ideias.

- Ainda não, mas a Ângela disse que hoje falaria com o chefe dela para ver se não tem alguma vaga disponível. – falei animada, trabalhar com Ângela seria perfeito.

- Onde é que ela trabalha?

- Na Biju, o café aqui perto, como empregada de mesa.

Assim que lhe contei, Edward começou a rir.

- Eh do que é que te estás a rir? É um emprego como todos os outros, bastante digno. – disse ofendida.

- Não me estou a rir disse amor, é que tu já não tens o melhor equilíbrio, então a carregar uma bandeja cheia de pratos e copos. Tu tens noção que cada peça de loiça que partires será descontado do teu ordenado, não tens?

Sentei-me na minha cama, onde estávamos deitados e olhei indignada, ele apenas deu um sorriso torto (que, só assim por acaso, era o meu favorito) e sentou-se também.

- Eu não sou assim tão atrapalhada. – falei fazendo beicinho.

Edward aproximou-se de mim, dando-me um selinho desfazendo o beicinho.

- É claro que não, e eu tenho certeza que se te esforçares muito vais conseguir controlar o teu dom de tropeçar em pedras invisíveis. – disse rindo.

- Parvo, para de gozar comigo. – disse e já lhe ia bater no braço mas ele agarrou a minha mão no ar puxando-me para o seu colo e beijando-me fazendo-me esquecer o assunto.

Depois disso, voltamos a deitar-nos, aproveitando a companhia um do outro e namorando. A sensação de estar ali, apenas com Edward era indiscritível, como se fosse para ser assim, deixando-nos envoltos numa pequena bolha em que apenas existíamos nós e mais ninguém.

De repente Edward ficou sério.

- Amor, eu sei que prometi mas amanhã não posso passar o dia contigo, preciso de fazer um trabalho urgente que o meu professor de literatura mandou e é para entregar na segunda. – Edward disse fazendo-me ficar desanimada, literatura era a única disciplina que não tínhamos juntos, então eu não tinha nada para fazer.

- Que pena, eu vi na meteorologia que amanhã vai estar sol e queria aproveitar essa raridade contigo.

- Eu sei, também queria muito poder passar o dia contigo e levar-te a passear mas não vai dar mesmo, mas para te compensar, vais jantar a minha casa. – disse sorrindo e eu engasguei-me com o ar.

- Sério? A tua casa, nunca me convidaste para lá ir. – disse surpreendida.

- Eu sei, por isso é que te estou a convidar agora, acho que já está na hora de te apresentar aos móveis, eles estão ansiosos por te conhecer.

- Engraçadinho. – falei revirando os olhos.

- Então, isso é um sim? – perguntou.

- Claro. – respondi dando-lhe mais um beijo.

________________________________♥_______________________________________

- Bella! – ouvi Ângela gritar o meu nome na sala e fui ter com ela.

- Credo Ang, o que é que se passa? – perguntei vendo o estado de animação dela.

- Eu consegui, arranjei-te uma entrevista com o meu chefe. – assim que ela disse aquelas palavras tão importantes para mim soltou um pequeno grito e corri a abraça-la.

- Oh meu Deus, oh meu Deus, oh meu Deus muito mas muito obrigada Ângela. – disse ainda abraçada a ela.

- Por nada Bella, mas agora acho melhor ires-te vestir que a entrevista é daqui a uma hora e não deves querer chegar atrasada. – disse rindo.

- Claro que não. – respondi e fui tomar um banho rápido.

No final, penteei o cabelo que ficou com algumas ondas e fui até ao meu armário escolher uma roupa, no final de cinco minutos a olhar para o armário e para as gavetas lá consegui finalmente optar por vestir umas calças escuras de cintura subida com um top de costas abertas de cor salmão que combinava perfeitamente com a cor das minhas unhas que tinha pintado mais cedo, e calcei uns sapatos de salto vermelhos, fiz uma maquilhagem básica, apenas risco preto nos olhos e uma sombra leve, coloquei uma pulseira com um laço, um anel e para completar o visual um chapéu preto. Olhei no espelho aprovando o visual.

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- Já estou pronta. – disse à Ângela assim que entrei na sala, fazendo-a olhar para mim.

- Mesmo a tempo. Uau Bella estás linda. – ela elogiou-me fazendo-me corar.

- Brigada, tu também estás muito bonita. – disse, o que era verdade, ela vestia um vestido azul marinho que lhe ficava perfeito com umas sandálias cor de rosa bebé. – Vais ter com o Ben? – perguntei.

- Sim, nós combinamos de nos encontrar no café, por isso vamos embora. – respondeu fazendo-me rir e saímos de casa.

Fomos a pé para o café já que ele não ficava muito longe de casa, conversámos o caminho todo e rimos bastante.

Assim que chegámos, cumprimentei Ben que já esperava Ang e segui para a sala que ela me apontou como sendo a do seu chefe ouvindo os seus desejos de boa sorte. Assim que parei em frente da porta comecei a sentir o meu coração bater mais apressadamente de tão nervosa que estava. Respirei fundo duas vezes e bati na porta.

- Entre. - uma voz grave pediu.

Entrei num pequeno escritório, acolhedor e simples, onde atrás de uma secretária estava um senhor já velhinho com cabelo branco e um sorriso agradável.

- Bom dia, imagino que sejas Isabella Swan, a rapariga de quem Ângela me falou. – falou com uma voz grave mas amigável.

- Bom dia. Sim, senhor sou eu. – respondi, sorrindo nervosa.

- Entre Isabella, e sente-se ai na cadeira para falarmos um bocado.

Fiz o que ele me pediu, sentando-me imediatamente.

- Então Isabella, em primeiro lugar, porque é que anda à procura de emprego? – perguntou.

- Porque, eu quero parar de depender da minha mãe para pagar as contas, eu sei que ela não se importa mas quero parar de ser mais uma despesa para ela. E além disso, quero ganhar a minha independência, não quero ter de estar sempre a depender de alguém.

- Isso é muito nobre da tua parte, e muito maduro também. A maioria dos adolescentes de agora não se importa se os pais têm dinheiro suficiente ou não, apenas se importa em ir ao máximo de festas que poderem e beberem que nem umas esponjas. – o senhor disse e notava-se o quanto o revoltava o comportamento de alguns jovens.

Continuamos com a entrevista com ele perguntando-me se alguma vez tinha trabalhado em algum lugar, se estaria disponível aos sábados e domingos e se, de vez em quando, poderia trabalhar mais algumas horas.

Durante toda a entrevista não me senti como se estivesse numa entrevista que decidiria o meu futuro como jovem trabalhadora, mas sim como se estivesse a falar com um avô a fazer perguntas à neta que anda à procura do primeiro trabalho. O senhor era muito amigável e sabia como nos deixar super à vontade apenas com um sorriso.

- Muito bem, Isabella, acho que acabamos por aqui, já sei tudo o que preciso e acho melhor não te perguntar mais nada antes que me aches um intrometido. – disse fazendo-me rir. – Mas, este pouco tempo que estivemos à conversa deu para perceber o tipo que pessoa que és, e que tens muita vontade de trabalhar, mesmo sendo um bocado atrapalhada – sim, é verdade, eu tinha-lhe contado que o meu equilíbrio não era dos melhores. -, e como eu acredito que quando queremos realmente uma coisa não deixamos nada intrometer-se no nosso caminho. Eu sinto que tu queres mesmo isto Isabella e por isso vou-te dar o meu voto de confiança. Estás contratada, minha querida.

Arregalei os olhos de espanto. Eu ouvi bem? Tinha conseguido o meu primeiro emprego?

- Oh meu Deus! Muito obrigada, eu prometo que não o vou decepcionar. – disse com um sorriso enorme na cara.

- Eu tenho a certeza que não, agora já podes ir embora, tenho a certeza que queres celebrar com os teus amigos. Começas na segunda com o mesmo horário de Ângela.

Sorri e assenti.

- Até segunda e mais uma vez muito obrigada.

- Até segunda Isabella.

Quando o ouvi, voltei a sorrir e pedi-lhe.

- Se não for muito incomodo, chame-me apenas de Bella, é como toda a gente me chama.

O senhor sorriu também e assentiu com a cabeça.

- Claro, Bella.

Finalmente sai do café indo para casa enquanto pegava no telemóvel para contar a Ângela a boa novidade, apenas contaria a Edward mais logo, durante o jantar, queria poder dar-lhe a novidade pessoalmente.

O jantar …

Assim que pensei nele, senti o meu corpo todo tremer num arrepio, não sei porquê mas estava com a impressão que esse jantar alteraria de alguma forma o meu futuro, apenas esperava que fosse de uma boa forma.


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Notas finais do capítulo

E ai? Gostaram? Amaram? Odiaram?
Como podem ver, este jantar promete e também o próximo capitulo ;)
Até sábado, até lá comentem muito.
Bjs



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