Litoral Dos Mortos escrita por Renan


Capítulo 14
Ano Novo Sangrento


Notas iniciais do capítulo

uma pequena historia de suspense com nossos personagens mas sem zumbis.



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Já estavam empanturrados de comer, o filhinho pequeno volta e meia beliscava um pedaço do peru, a essa altura já devia estar esfriando, pra logo em seguida correr atras da irmã.

– Bruno, não corra com o copo de coca na mão vai sujar todo o carpete. - A bronca da mãe era envão, o garoto nem escutava e continuara brincando.

– Deixa as crianças se divertirem - disse o pai.

– Vocês homens são todos assim, deixam eles fazerem o que querem, depois nós as mães ficamos de ruim. Concorda Sabrina?

–Eu ainda não tive filho, mas geralmente é assim - disse a amiga do casal.

– Mãe - disse a filha - Na tv estão falando sobre homens maus que estão invadindo as ilhas da região e matando as pessoas.

– Calma filha, ninguém vai vim aqui. - mas ao dizer isso escultou barulhos de barco do lado de fora da casa.

– Sara, cadê o Bruno? - a garotinha só fez um sinal de negativo com a cabeça. - Ale, ache ele.

– Calma Carol, ele deve estar aqui dentro. - o som de choro de criança ao lado de fora indicava outra coisa.

O desespero tomou conta, mas Ale fez eles ficarem quietos ao ouvirem a porta se abrir.

– Vocês de escondam ali quartinho de despejo, eu vou até a sala. - disse Ale baixinho.

– Meu filho tá lá fora e só tem 4 anos, não vou me esconder Ale. -disse Carol se exaltando, Ale fez sinal pra ela abaixar a voz, mas escultou passos vindo até a cozinha. As garotas foram pro quartinho. E Ale ficou abaixado atras da mesa, os passos passaram pelo outro lado, Ale viu a sombra se movendo, inclinou a cabeça e viu um homem de costas, sem pensar pegou uma faca, se levantou pegou o invasor por trás e colocou a faca no pescoço dele.

– Quem é você? Onde está meu filho? - em vez do homem se assustar ele apenas riu e gritou chamando os outros. Logo estavam mais quatro pessoas dentro da casa, mais três homens, dois deles armados com pistolas, um com um canivete na garganta do pequeno Bruno e uma mulher.

– Solta meu filho e eu solto seu parceiro. - disse pro homem

– Foda-se ele, pode até mata-lo se quiser, eu não ligo, vou matar você e essa criança do mesmo jeito.

A garota começou a mexer nas coisas e derrubou as panelas no chão. Ela foi indo em direção ao quartinho, mas se virou de costas para a porta quando der repente deu grito de dor. "Meu pé porra". Carol saiu lá de dentro e botou um canivete no pescoço da garota que chorava de dor com o profundo corte que Carol fez no seu calcanhar.

– Agora temos dois, solta meu filho.

– Amor, você também. - perguntou o homem que estava com Bruno.

– Solta o menino, porra. Solta ele e vamos embora.

– Tudo bem, eu solto a criança e e você ela. - Quando meu filho estiver atrás de mim eu solto ela.

– Feito. - ele soltou o garoto que correu e ficou atrás de Carol- Agora solta ela como o prometido.

– Eu prometi soltar né, mas não prometi deixar ela viva. - Carol passou o canivete no pescoço da garota que morreu na hora, os homens começaram a atirar, mas tanto Carol como Ale usaram os outros de escudo. Um deles foi recarregar a arma, e Sabrina saiu do armário com uma pistola de pregos, foi certeiro bem no olho de um e na mão do outro, este correu mas Sabrina pegou um machado que estava no armário e jogou acertando bem na nuca do homem. O outro tentou atacar Carol como o canivete, mas ela foi mais rápida e conseguiu pegar a mão do homem e botou dentro do triturados da pia, o sangue espirrou pra todo lado e o homem gritava sem parar, Sabrina encostou a pistola de pregos na cabeça dele e atirou. "Cala a boca".

– Olha lá fora, tem mais no barco. - disse Sabrina olhando da janela.

– Quantos? - perguntou Ale

– Uns cinco.

– Fiquem aqui com as crianças...

– Fica você aqui com as crianças Ale. - disse Carol pegando uma motosserra no quartinho - No escritório tem um armário com armas eu vou pega-las. - Ela voltou com um 12 e uma metralhadora na mão.

– Me dá a metralhadora - disse Sabrina com a machado na outra mão. - Vamos lá acabar com estes putos.

– Sabrina, fique aqui...

– Vai se fuder Carol, 8 anos desde das porras dos zumbis, eu preciso se diversão.

– Então vamos lá nos divertir, cuida das crianças Ale.

– Carol, eu tenho que ir lá.

– Carol é o caralho, me chama de novo de Olhos Verdes - dizendo isso ligou a motosserra e saíram as duas pra fora.

– Pai, a mamãe tem que ter cuidado né? - perguntou Sara.

– Não, quem tem que ter cuidado são os bandidos, você não faz ideia do que sua mãe pode fazer.

Olhando pela janela davam pra ver os fogos de ano novo, Ale abraçou seus filhos e desejou um feliz ano novo, lá fora se escultava tiros e gritos de agonia. Não tem nada melhor que um divertido e empolgante ano novo em familia.


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Notas finais do capítulo

essa foi so pra se divertir.



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