Litoral Dos Mortos escrita por Renan


Capítulo 13
# Hospital dos Mortos


Notas iniciais do capítulo

O Rio já está livre dos zumbis, mas na epoca do caos veja o que aconteceu nesse hospital.



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 . 
 A joven médica loira andava pelo corredor central pra ir embora ao fim do plantão, quando um dos residentes lhe segurou o braço. 

- Doutora, você precisa vir aqui, é urgente. 

- To indo embora  -deu uma olhada no crachá do rapaz  - Flávio, resolvam isso, um dia não vai ter eu pra ficar cuidando de vocês residentes não.

 - Mas Dra. Andréia, é algo que eu nunca vi, o paciente tá com a barriga podre, diz ele que foi depois de uma mordida de seu vizinho.

 Relutante Andréia foi verificar o caso, chegando ao quarto onde estava o homem ele estava sem camisa e com uma enorme podridão cheia de pustulas e vermes na região do estomâgo. O mal cheiro era insuportavel, Andréia tapou o nariz com a mão.

 - Tem exames? - perguntou ela 

- Fizemos varios, não deu nada em nenhum deles, ele está também com uma febre muita alta, mas agora deu uma amenizada, sua pressão está em 22 por 8. - disse a enfermeira que estava junto. 

- Não deu nada? Apenas vendo, isso caracteriza necrose, mas eu preciso de exames...- Andréia nem terminara de falar e o homem começou a gemer de dor e gritar desesperadamente batendo a cabeça contra a parede, os auxiliares de enfermagen o conteram, o residente lhe deu medicação na veia mas parece que não fazia efeito, ele começou  a falar enrolado, sua mão endureceu absurdamente, a podridão parece que aumentava e agora tomava conta de seu pescoço, tossiu sangue, pra em seguida vomitar sangue sujando todos os que estavam em sua volta, vomitava também pedaços de carne que não eram de comida e sim parte de seus orgãos, até que o sofrimento acabou e o homem perdeu seus sinais vitais.

 - O que aconteceu aqui?  - perguntou o residente a Andréia.                    - Se eu soubesse te contaria. Vou falar com o provedor sobre isso.  Quando ia saindo do quarto uma enfermeira a abordou dizendo pra vir rapido que uma moça com ferimentos podres estava tendo convusões, Andréia olhou pro residente com um ar assustado, de repente veio gritando pelo corredor um outro plantonista daquela noite, havia um enorme buraco em seu braço onde dava pra ver até o osso. 

 - O que foi isso Dr. Roberto? - perguntou Andréia.  

- Eu fui ver um rapaz que disse ter sido mordido pela namorada, mas infelizmente ele veio a óbito, enquanto conversamos sobre aquela esquisita situação ele se levantou da maca e me mordeu, tivemos que amarrar ele no leito, tá lá, vivo, mas antes estava morto.  

- Três casos iguais em minutos, e agora isso, pessoas se mordendo. - disse Andréia quando escutou um grito dentro do quarto que estava antes, entrou correndo e o homem que ela viu morrer esta agora em pé arrancando um pedaço do pescoço da enfermeira, o residente correu e cortou a garganta do homem com um bisturi. Mas aquilo não adiantou, o homem mesmo com a garganta dilacerada virou e abocanhou a mão do residente. Andréia gritou e tentou correr mas deu de cara com a boca sedetenta de Dr. Roberto que tentara a morder, empurrou o homem contra a parede e correu quando um mulher a derrubou no chão e a puxou pra uma sala de despejo.  

-  Fique aqui, tá todo mundo querendo se morder, alguma coisa muita estranha tá acontecento. - disse a mulher. 

Escutaram alguns tiros e uma enorme falação de varios homens, "deve ser a policia" disse a mulher. Ela abriu a porta e correu, Andréia tentou fazer o mesmo mas seu jaleco enroscou em algo, pela fresta da porta ela viu quando um dos policias sem perguntar nada deu um tiro na cabeça da mulher, assim como matava outras pessoas que só precisavam de ajuda. Andréia esperou os homens passarem e deu um tranco que rasgou seu jaleco, correu até dar de frente com um homen de metralhadora em mãos, sem pensar ela tirou uma seringa do bolso e atacou o homem no pescoço, ele levou a mão ao pescoço e Andréia pegou a arma, havia mais alguns guardas lá fora mas ela saiu pelo escuro sem ser notada, ao lado do hospital tinha apenas um policial que estava de costas, e ela deu uma saraivada de balas que o coitado nem sabe da onde veio.

 Andou pelas ruas sem rumo, estava amanhecendo quando ela chegou ao litoral, escutou o barulho de um carro, não deu tempo de se esconder, viu uma enorme caminhonete, "a porra do exército", pensou ela e atirou, o carro virou bruscamente e trombou em um muro, Andréia ficou feliz, mas de repente uma moça desceu e atirou, mas não acertou nenhum. Escutou a moça rindo mas não prestou atenção em nada do que ela dizia, mas pessoas desceram do carro armadas, elas falavam coisas mas a cabeça de Andréia não assimilava, só reparou quando uma moça morena de oculos esta muito perto dela, mas já era tarde, com uma coronhada que levou desmaiou na mesma hora.  


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Notas finais do capítulo

essa foi uma pequena historia de como uma personagem encontrou o nosso grupo. Espero que gostaram.



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