Sara Potter E O Baú Dos Segredos escrita por Victane


Capítulo 11
A Escolhida


Notas iniciais do capítulo

Gente projeto do colégio tô super lotada de coisas pra fazer, pq são dois dias, mas arrumei uma brecha pra postar hoje e não sei quando posto mais outro capítulo... beijos e boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/263473/chapter/11

Ele deitou-se na cama e jogou o livro perto de mim, antes que eu abrisse, ele me disse:

- Sara você não acha um pouco estranho, que você teve uma visão que o Sr. Berry sabia onde estava o baú, então porque ele ainda não o pegou?

- Eu não sei, talvez porque ele queira esconder de alguém que venha procurar por ele.

- Pode até ser, mas se ele já sabe onde está o baú porque será que ele ainda não o abriu.

 - Eu não sei!

Eu abri o livro e lá estava o capítulo que um dia eu tinha lido, mas ao passar a página seguinte lá estava “a escolhida”.

“Diz à lenda que para que o mundo sobrenatural esteja em paz, uma garota de nome Sara, irá triunfar diante destes seres, ela irá manter a paz para os vampiros e lobisomens e para ela própria. Seus pais morreram por causa de dois seres: uma vampira e um lobisomem, e assim formando a profecia de que os seus filhos irão ser uma vampira e um lobisomem. O baú dos segredos só poderá ser aberto por ela, e todos que tentarem abri-lo serão amaldiçoados durante sua eterna vida, e se ela abrir o baú trará presentes para todos e para sua família, dizem que o que estará no baú, mudará tudo”.

Arthur falou:

- Tudo se encaixa a sua vida, mas seus pais foram mortos por seres sobrenaturais? Pensei que tinham morrido por causa de um acidente de carro!

- É só isso que não faz sentido.

- Talvez eles tivessem sido transformados antes, e depois serem mortos.

- É Talvez.

Eu passei a página do livro e lá estava “como encontrar o baú”. Dizia que estava na parte mais sombria da floresta e que estaria marcado com X e só a escolhida podia abri-lo.

Eu passei para a próxima página e lá estava “instruções para achar a chave”. Tinha esse enigma:

“Se tiveres achado o baú nada poderás fazer enquanto a chave não ter. Se sabes onde está logo irá procurar e assim a chave achar, se não souberes, tem haver com as mulheres, e irás encontrar, no berço onde tu nasceste, ô escolhida, logo encontrarás, pois tem haver com a tua vida. Teu coração parou, mas ainda tens um de reserva, de presente para tua vida que agora levas. Tua mãe com carinho comprou e em ti confiou, mas tu desperdiçasses e em seu túmulo colocaste”.

Eu logo parei e pensei, Arthur ficou imóvel, e depois falou:

- Então está no cemitério onde seus pais estão enterrados? Mas o que é? Será que está dentro de alguma coisa?

- Não! Eu não sabia que meus pais tinham sido enterrados lá, faz pouco tempo isso, quando meus pais sumiram não fizeram enterros, porque não tinham achados os corpos, então está no local que eles sumiram, está na floresta, em algum lugar, mas o que é? Não podemos chegar lá e ficar procurando uma coisa que nem sabemos que é. Não pode ser uma chave tem que está dentro de algum lugar.

- Então o mistério está resolvido pela metade, você não faz nem idéia do que possa ser?

- Não! Nenhuma idéia.

- Então vamos tentar dormir.

Ele deu alguns risinhos, mas eu não ri, estava claro em minha expressão que eu estava preocupada, nem precisava se quer ler meus pensamentos.

Nós passamos a noite toda acordados, claro vampiros não podem dormir, nem lobisomens. Quando foi de manhã, eram umas 06:35h todos chegaram felizes parecia que o dia deles caçarem era como o Natal. Em cerca de 30 segundos todos sabiam o que estava acontecendo e logo deram suas opiniões, Charlotte disse que devíamos ir para a casa dos meus pais, Allan disse que devíamos procurar na floresta, David disse que devíamos pensar mais um pouco antes de fazer besteira, e Jennifer disse que devíamos ir à biblioteca e bater naquele velho pra ele abrir a boca e dizer onde está a chave.

Arthur olhou pra mim e nós pensamos em seguir o conselho de Charlotte e ir procurar na minha casa. Nós saímos naquela mesma hora, para que ninguém notasse meus olhos vermelhos, que iriam ficar assim por mais ou menos um ano, que para os vampiros no instante se passavam. Nós chegamos à casa dos meus pais, ela estava escura, seria uma boa casa para vampiros desabrigados morarem.

Quando chegamos ao quarto de meus pais, eu olhei para o berço e pensei no enigma do livro. “No berço onde tu nasceste”, então eu disse para Arthur:

- Eu me lembro que havia mais alguma coisa nesse berço, sei lá algum enfeite, ou algo parecido.

De repente eu cai no chão, já sabia que era uma visão, mas era uma visão mais forte desta vez.

“Eu me via pequena, eu era um bebê, estava deitada em meu berço, e meu pai e minha mãe tocavam música, era uma canção de ninar, mas eles não estavam tocando, estavam balançando um móbile de coração. Depois a visão mudou, parecia que eu estava vendo um DVD da minha vida. Eu me vi chorando no quarto, quando estava recebendo a notícia de que meus pais tinham morrido, eu abracei o móbile que tocava a música que eles sempre colocavam pra mim quando eu estava triste”.

Eu falei sem nem esperar Arthur perguntar se eu estava bem:

- É o móbile de coração, que meus pais me deram quando eu era criança, eu ficava com ele toda vez que eu estava triste.

- Desculpe-me mais pode me explicar o que é um móbile?

- É uma coisa que gira e toca música os pais compram para as crianças para colocar no berço e elas ficam entretidas e pararem de chorar.

- Eu que não compro um negócio desses para o meu filho, vou ter muito tempo para fazer ele parar de chorar.

- Para de falar e vamos até a floresta.

- O quê, não eles são muitos e você vai chamar muita atenção.

- Eu podia ter ganhado a luta naquele dia se Jennifer não tivesse vindo.

- Aham! Sei até parece.

- Olha! Não quero me gabar, mas quase matei você, e se estiver com medo de ir eu vou sozinha.

- Medo? Quem aqui está com medo?

- Parece que só você.

- Tá legal, vamos. Mas se morrermos ou prenderem a gente, saiba que foi tudo cupa sua.

Nós saímos da casa com a cara mais cheia de medo do que nunca, nós atravessamos a rua e fomos para a floresta, afinal podíamos escolher andar pela cidade e ficar preso ou ir pela floresta ir morrer, bom nós escolhemos a morte, parece que seres como a gente sempre escolhem o perigo. Chegamos ao local do acidente dos meus pais, e do outro lado da rua estava à cruz que simbolizava que alguém tinha morrido ali. Nós andamos para o outro lado, sentamos nas folhas secas da floresta, afinal em Nerylord existe estrada e floresta de um lado e do outro a mesma coisa. Eu não sabia se me sentia feliz por ter saído da floresta e poder respirar como uma pessoa normal o ar da cidade, ou se me sentia triste por correr risco de alguém passar e me prender e me julgar,etc. Eu olhei para á cruz e lá estava o móbile de coração enrolado nela, eu o peguei com minha força normal, e ele quase se quebrou, acho que tenho que aprender a ser mais delicada, eu o puxei contra o meu peito e deu um abraço bem forte, o coração se rasgou e uma chave bem pequena saiu de dentro dele, ela era dourada e tinha uma linha azul igualzinha ao que livro determinava. Eu a peguei e ela era tão pequena que minha mão conseguia fechar com ela dentro e ainda sobrava espaço. Eu fiquei imaginando como o baú deveria ser pequeno, nós saímos dali com a chave e o móbile de coração que agora parecia estar mais velho, sujo e descosturado do que já mais foi. Nós chegamos a casa e todos vibraram, quando entramos e mostramos a chave na mão, até Jennifer falou:

- É você não é tão burra quanto eu pensava, a não ser que essa chave estava bem debaixo de seu nariz.

Eu fiquei feliz por Jennifer ter me dado um elogio, ou um quase elogio. Nós caímos no sofá e mais tarde jogamos futebol americano pelo campo até de noite, eu não sabia jogar mais com a força que agora eu tinha, nem precisava saber, era só usá-la.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gente próximo capítulo vai retratar mais do baú enfim não sei quando posto o próximo quero reviews viu RUM@ kkkk nome do próximo capítulo:
As Cópias



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sara Potter E O Baú Dos Segredos" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.