A Nova Grande Profecia escrita por Lu Carvalho, Manô Ribeiro


Capítulo 13
Maggie


Notas iniciais do capítulo

Hello Demigods!!! Aqui é a Lu, e queria compartilhar com vocês um momento muito feliz de minha vida: COMPREI O THE MARK OF ATHENA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cara, ta muuuito legal!!
Fiquei com mais animo para escrever meus personagens (Maggie e Alex), então... aqui estou eu!
Espero que gostem!



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O pânico tomou conta de Maggie assim que Gleeson, seu sátiro louco, desapareceu no nada. Na verdade, Maggie já estava a ponto de ter um infarto. Havia recebido muita informação para um dia só, e isso normalmente não faz bem a cabeça das pessoas.

Apertou bem os olhos e as mãos antes de pisar em sua pérola, com medo de que essa explodisse em fumaça igual a seu anel.

Ouvira um barulho ao seu lado, e soube que Alex se fora. O coração de Maggie começou a bater sete vezes mais rápido que o normal, sua respiração começou a ficar ofegante, e o nó de seus dedos ficaram brancos.

-Muita doideira para uma pessoa só... – murmurou para si.

Prendeu ainda mais as pálpebras, para não serem abertas de jeito nenhum. Então, uma voz feminina e um tanto maléfica começou a ecoar por sua cabeça:

Com medo, Hudson? Acho que nem devo te chamar desse jeito, isso desonraria o nome de seu pai...

-Quem é você?! – exclamou pro nada.

Sou apenas alguém... Ou algo, Marggareth...

Ok. O cúmulo da loucura aconteceu. Uma mulher louca entrou em sua cabeça.

-O que você quer? Saia de minha cabeça! - reclamou, para o ar. Uma brisa nada agradável apareceu, e junto com ela veio uma risada meio dormente. Maggie pensou ser da mesma mulher de sua cabeça.

-Pise na pérola, agora! – ordenou a si mesma. – Mas... Pensar aonde?

Outra vez, Maggie entrou em pânico.

-Droga, droga, droga! Qual era o nome do lugar? Colina... Colina o que?! Ah, meu Deus! O que Gleeson havia dito?! – pensava alto, com claro desespero.

Outra risada, agora mais maléfica, ecoou pelo ar.

-Não! Pare com isso! – pediu, mais assustada do que nunca.

Em pura inconsciência, Maggie pisou na pérola.  Não importava para onde fosse, desde que saísse de lá estava ótimo.

No único momento em que se tinha de pensar em apenas um único lugar, Maggie pensou em vários. A casa dos Campbells, o hotel que ficou nas férias em que estava com os Garcia, seu quarto da casa dos Robson... em tudo! Quando se deu conta, viu que fumaça se espalhava pelo ar... e carros buzinavam.

-Saia do meio da rua, sua louca! – gritou um homem, claramente enfurecido.

-Está atrapalhando o trânsito! – gritava outro.

-Se não sair daí agora eu te atropelo! – berrou uma mulher, que lhe mostrou um dedo nada gentil.

Quando sua visão ficou limpa de fumaça conseguiu enxergar onde estava. E não tinha nada de “colina” por lá.

No meio do tráfego de Nova York, Maggie começou a correr. Várias pessoas reclamavam e a xingavam enquanto corria loucamente, mas ela não estava dando muita importância a isso, igual não dava importância para como sua aparência devia estar. Porém, no mínimo, devia estar completamente suada, fedida, com o cabelo totalmente bagunçado e com olheiras.

É. Maggie não estava nada bem.

Por puro reflexo, Maggie olhou para trás, vendo um carro velho e vermelho freando na sua frente. As rodas do carro fizeram tanto barulho para frear que todos que estavam em seus devidos carros pararam só para ver o que acontecia. Dentro do carro, um garoto de uns 15 anos, pele escura, cabelos cacheados e touca vermelha deu um grito assustado, com os olhos arregalados.

-Se eu tivesse te atropelado, a polícia me procuraria! E esse carro é alugado! – reclamou, claramente atormentado.

-Calma, Edge. – disse uma garota que aparentava ter a mesma idade do de touca. Ela tinha cabelos compridos castanhos claros, lábios de um tom rosado natural e olhos verdes acinzentados. – Não vamos devolver o carro mesmo.

-Eu sei, Juliet. Mas já que estamos desrespeitando a lei, não devolvendo o carro, não queria ser incriminado também por um atropelamento!

-Edge, você nem tem idade para dirigir um carro. – falou outro garoto, no banco de trás. Pele clara, cabelo curto preto e olhos azuis que continham um brilho meio triste.

-Faço 16 ano que vem! – retrucou Edge.

-M-me desculpe! – disse Maggie. – Eu não queria levar vocês a polícia, nem nada... Na verdade, não queria nem estar aqui. – murmurou.

-Te machucamos? Você está bem?– perguntou a de lábios rosados.

-Não, não. Estou bem, mesmo, só estou um pouco exausta...

-O que faz na rua? Não sabe que carros andam por aqui? – perguntou Edge, ainda um pouco irritado.

-Eu sei que carros andam na rua, obrigada. – respondeu Maggie, também irritada.

-Ei, seu braço... – disse o de olhos azuis, apontando para o braço de Maggie. Ela virou a cabeça para lá, e percebeu um grande corte. Uma palavra para descrever o estado de seu braço: deplorável. - ...está sangrando.

Seu braço estava coberto de sangue. O corte parecia tão profundo que Maggie pensou ter visto um osso de seu esqueleto. Ao ter essa ideia, instantaneamente, ficou com ânsia de vomito.

-Oh, meu Deus. – murmurou, já praticamente verde.

O de olhos azuis saiu do carro e foi até Maggie, pegou-a em seus braços e perguntou:

-Tem certeza que está bem?

E essa foi a última coisa que ouviu, até sua visão ficar turva e apagar completamente.


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