Hopeless escrita por CherrieBomb
Notas iniciais do capítulo
Eae, ninguém ta lendo a minha fanfic, yay
Escutar enquanto ler: http://www.youtube.com/watch?v=m6pW_q1PvH0&feature=fvst
Lucy’s Pov
Acordei com o barulho irritante do despertador, tomei um banho e coloquei a primeira roupa que achei, como já estava atrasada desci correndo as escadas, peguei a minha mala que estava jogada no sofá da sala, peguei uma maçã na cozinha e sai de casa.
Quando olhei para a porta estava escancarada, de novo, só que a Senhora Kirkson estava saindo de lá com várias malas.
- Senhora, onde você vai? – Eu perguntei, sei que sou metida mais, foda-se.
- Vou me mudar. – Disse ela sem nem olhar para mim.
- Alguém já comprou seu apartamento? – Perguntei, eu sei eu sei, metida demais, blabla, mas eu tenho interesse se vai ter um vizinho novo, pode ser um cara gato, ou um pedófilo, nunca se sabe.
- Já sim. – Quando ela disse meus olhos brilharam, eu ia fazer mais uma pergunta mas ela já havia descido praticamente correndo e deixado a porta aberta, dei uma olhada de leve para dentro, haviam móveis novos, diferentes dos da Senhora Kirkson. Dei de ombros, desci as escadas dando mordidas na minha maçã e fui a pé para a escola.
Chegando na mesma escutei o sinal tocar e sai correndo, bati na porta da minha classe três vezes, já estava ofegante, quando a porta se abriu dei de cara com uma professoa gordinha e alta, tinha uma berruga bem na posta do nariz e quando falava parecia que chovia em cima de mim.
- Senhora Jore, atrasada novamente? – Disse a professora Strobert, sim o nome dela era Strobert, vai saber o que se passava na cabeça da mãe dela quando deu esse nome para a pobre coitada.
- Sim professora, sinto muito. – Eu disse suspirando.
- Certo, pode se sentar. – Ela disse e deu espaço para eu entrar, entrei na sala, todos me olhavam, fui até o meu lugar e me sentei, logo depois vi a professora sorrindo do lado de fora da porta e deu uma ré deixando um garoto moreno, alto e lindo entrar na sala.
- Pessoal, esse é Diego Mor, um aluno novo, sinta-se a vontade. – Ela disse e ele deu um sorriso, logo nossos olhos se encontraram e teve aquele momento tenso em que o ar desapareceu e eu senti minhas mãos ficarem suadas, desviei os olhos e fiquei mexendo no meu penal.
- Vejo que não tem carteira sobrando para você, pode se sentar na minha mesa. – Ela disse gentilmente, opa, tinha uma visão perfeita da minha mesa para a dele mesmo eu sentando em uma das últimas.
- Lucy? – Chamou a professora, merda.
- Sim? – Eu disse.
- Pode ir buscar uma carteira para ele? – Ela disse e eu concordei.
- Eu vou junto, afinal, é minha carteira e ela é uma menina, não pode trazer tudo sozinha. – Ouvi uma voz masculina meio rouca, me deixou arrepiada, olhei e suspirei ao ver quem tinha falado, Diego, o menino novo havia se levantado e dito aquilo, merda. Fui até a porta e a abri, olhei para trás pra ver se ele estava vindo e ele estava bem atrás de sim. Engoli em seco e fui andando pelo corredor.
- Então seu nome é Lucy. – Ele disse me fazendo corar.
- É sim, e seu nome é Diego. – Eu disse e ele riu, ficou aquele silêncio tenso até chegarmos na sala do diretor, bati na porta e logo ele abriu.
- Sim Lucy. – o Diretor disse.
- Ele precisa de uma carteira. – Eu disse docemente.
- Sim, pode pegar no porão. – Quando ele disse eu estremeci, odeio o porão.
Sai da sala dele e fui indo bem devagar até o porão.
- O que foi? Tem medo? – Ele disse em tom de deboche.
- Não, não tenho medo, só estou com dor no pé. – Eu disse revirando os olhos, eu não podia ter dado uma desculpa mais idiota? Puta merda, ele riu.
- Certo certo, mas se quiser eu posso ir por primeiro, sabe, caso seu pé... – Ele ia dizer mas eu o cortei.
- Não, eu consigo. – Eu disse respirando fundo, ele riu. Chegamos no porão, abri a porta de metal e desci as escadas, quando cheguei lá em baixo liguei a luz, estava cheio de água.
- Merda. – Eu disse baixinho, eu ia pisar na água mas ele segurou meu braço docemente, para um homem.
- Deixa que eu vou, você pode se molhar. – Ele disse sem deboche dessa vez, eu concordei com a cabeça e ele foi indo por cima de cadeiras, até chegar em uma carteira seca, ele me passou e eu subi as escadas com ela, quando consegui chegar no topo da escadaria senti uma tontura e tudo começou a ficar escuro até eu senti mãos na minha cintura.
- Oopa, não vai querer cair daqui, vai doer um tanto. – Ele disse com aquele sorriso lindo, céus.
- Obrigada. – Eu disse colocando a mão na minha cabeça.
- Tudo bem? – Ele disse e eu balancei positivamente a minha cabeça. Então fomos andando até a nossa sala, chegando lá coloquei a carteira dele como primeira, bem longe de mim, depois sorri para ele e fui sentar no meu lugar, na última carteira.
A aula passou muito rápido, arrumei a minha bolsa e sai da sala e fui a pé para a casa, cheguei no meu prédio, subi as escadas e cheguei na minha porta, coloquei a mão no bolso da calça pra pegar a chave.
- Droga. – Eu disse baixinho, virei o meu corpo para ver se eu tinha deixado cair no chão, mantendo meus olhos no chão, e me deparei com um par de pés e pernas masculinos.
- Procurando por isso? – Disse o menino, fui subindo os olhos até deparar com as minhas chaves em suas mãos, peguei elas e sorri, subi os olhos mais um pouco... aaah não fode.
- Diego? – Eu disse o olhando.
- Lucy! – Disse ele sorrindo.
- Então você... mora... – Eu ia dizendo apontando para a porta da Senhora Kirkson.
- Sim, sou o novo morador. – Ele disse sorrindo, puta merda.
- Ah, que bom. – Eu disse, me virei para a porta e coloquei a chave na fechadura, destranquei a minha porta e entrei.
- Então, a gente se vê amanhã na aula. – Eu disse olhando para ele, fui fechando a porta devagar, dando uma chance de ele me dar um motivo para não fechar a porta.
- Então ta, a gente se vê amanhã Lucy. – Disse ele sorridente, depois ele se virou e foi para o apartamento dele, que era de frente para o meu, fechei a minha porta e suspirei, MEU DEUS QUE VIZINHO GATO!!!!
- Então vejo que você já conheceu os Mor. – Disse a minha mãe enquanto cortava a cenoura rapidamente.
- O filho deles estuda comigo. – Eu disse sentando na bancada e vendo a minha mãe cortar.
- Ele é filho único, bem que vocês poderiam se conhecer né filha. – Minha mãe disse e eu respirei fundo.
- Não mãe, não vou namorar filhos de amigos seus, não rola. – Eu disse.
- Tanto faz, mas vocês pelo menos serão amigos, eu estive pensando em você ir levar uma sobremesa para eles depois. – Ela disse.
- O QUE? –Eu disse olhando para ela.
- Para com isso Lucy, você vai levar a sobremesa para eles e pronto, é um doce de boas vindas filha, para de birra. – A minha mãe disse.
- Mas mãe, porque? – Eu disse.
- Porque o pai dele está solteiro, eu estou solteira... – Minha mãe ia continuar mas eu a cortei.
- AH DAÍ VOCÊ ME USA, NOOOSSA, MAS QUE LEGAL MÃE. – Eu disse aumentando a voz.
- Dane-se, você vai levar a droga da sobremesa de noite, e fim de papo. – Minha mãe disse e eu suspirei.
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Então, reviews? *-*