Harry Potter 1 - No Mundo Dos Trouxas escrita por Orgulho Bruxo
Notas iniciais do capítulo
Mas um capítulo aí pra vcs :P esse tem ação, já me disseram que gostam de ação, então, está aí.
Harry já havia acordado. Ele retirou seu pijama, e procurou em sua mala uma roupa melhor. Ele também vasculhou para encontrar sua varinha e a colocou no bolso de sua veste. Arrumou algumas coisas em seu quarto – que não teve tempo de arrumar ontem – e desceu para tomar café.
Ao que parecia, todos os membros da ordem já estavam acordados. A mesa do café estava repleta de comidas. Entre elas, algumas favoritas de Harry.
Todos cumprimentaram o menino e logo após Lupin o convidou a se sentar. Harry sentou-se imediatamente e se serviu. Ele pegou alguns waffles da bandeja a sua frente, e se surpreendeu ao ver que elas se encheram de waffles de novo. Ele definitivamente amava magia. Comeu rapidamente e pegou mais uma porção.
Sirius Black notou a varinha de Harry, que estava quebrada e logo pensou que ela não devia funcionar muito bem, – o que não era verdade, pois Harry conseguiu derrotar um bruxo com ela – e disse à Harry que o daria uma nova. E então, após o café Harry se dirigiu ao quarto de Sirius.
Chegando lá, Sirius estava sentado, seu quarto era no último andar e possuía uma bela vista para a cidade de Londres.
Sirius nem olhou para trás, mas de alguma forma notou a chegada de Harry.
– Olá Harry – disse Sirius que já havia se levantado e se direcionado a um baú que dizia “Sirius Black – Itens preciosos” – você deve estar muito curioso sobre seu passado.
Harry assentiu com a cabeça.
– Mas não é para menos – disse Sirius agora já vasculhando o baú – quando você tinha apenas 1 ano de idade foi deixado na porta da casa dos seus tios trouxas.
E então, no mesmo momento Harry se perguntou de como Sirius sabia disso.
– Venha cá – Sirius convidou Harry – venha, aproxime-se.
Harry caminhou então na direção de Sirius. O homem lhe deu uma varinha nova. Ela tinha um tom dourado, só que desgastado.
– Vamos, tente algum feitiço – sugeriu Sirius.
– Hum, está bem – respondeu Harry – vou tentar um bem simples.
Ele se lembrou do livro de Feitiços do 1° ano e repetiu em voz alta:
– Wingardium Leviôsa – em direção a uma pequena luminária.
A luminária levitou alguns centímetros da prateleira onde estava e Sirius assentiu para Harry, orgulhoso.
– Harry, você não deve saber muito sobre sua história – refletiu Sirius.
A verdade era que Harry não sabia nada sobre sua história.
– Eu sou seu padrinho Harry – esclareceu Sirius – eu era um grande amigo de seu pai.
Harry ficou quieto, refletindo. Aquele homem devia saber sobre seu pai mais do que ninguém.
– Eu o conheci em Hogwarts.. – ia dizendo Sirius.
– O que é Hogwarts? – perguntou Harry.
– Ah, sim, é uma escola de Magia e Bruxaria – respondeu Sirius com um sorriso.
O menino ficou fascinado por saber que existia uma escola de magia e bruxaria.
– Bem, continuando... E nós viramos amigos muito rapidamente, então, eu, ele e mais dois bruxos formamos um grupo chamado Os Marotos, e a partir daí, nós viramos amigos inseparáveis – Sirius estava contando a história.
Ele explicou para Harry sobre Os Marotos, sobre a história do menino, sobre como seus pais morreram, quem era Lord Voldemort e também explicou sobre Harry ter sobrevivido a Maldição da morte.
Após Sirius contar essa longa história, Harry o fitava, perplexo. O menino ainda não conseguia acreditar que aquilo tudo havia acontecido com seu pai, e com ele também. Harry estava em choque.
– Bom, como seu padrinho, eu quero levar você para algum lugar – disse Sirius.
A verdade é que Harry quase nunca havia passeado na vida. Uma vez ele fora ao zoológico com os Dursley, mas fora isso, passara seu dia inteiro em casa.
– Ah, obrigado. Não quero lhe dar trabalho, Sirius.
– De forma alguma, meu rapaz – retrucou Sirius rapidamente – venha, vamos passear por essa belíssima Londres, tenho certeza que você já estava cansado de ficar trancado no seu quarto.
Desta vez Harry não hesitou, seguiu Sirius até a porta da Ordem da Fênix e imaginou qual seria o meio de transporte desta vez.
Na hora que eles saíram da sede da Ordem, já estava escurecendo. Sirius se encaminhou ao que parecia ser uma garagem, e pegou duas vassouras lá de dentro. E então jogou um para Harry. O garoto pensou que fosse para limpar algo antes de irem, mas então, Sirius montou na vassoura. E fez um gesto para o garoto montar também. Harry não hesitou. Ele não sabia voar em vassouras, mas aquela com certeza seria uma grande aventura.
– Eu não sei voar! – avisou Harry.
– Não se preocupe – acalmou Sirius – está no seu sangue!
Harry não entendeu o que Sirius queria dizer com isso. Mas Sirius já estava decolando com sua vassoura rumo aos céus de Londres. O menino sabia que isso não ia dar certo, mas montou em sua vassoura, e conseguiu levantar vôo com ela. Era uma sensação incrível e única. Ele estava voando em uma vassoura pelo céu, agora já estrelado. Depois de alguns segundos Harry já havia alcançado Sirius. Eles voaram mais um pouco e estavam sobrevoando o tão famoso relógio de Londres.
Sirius berrava para Harry alguma coisa como “Eu e seu pai gostávamos muito de voar, era esplêndido”. O garoto estava se sentindo feliz. Ele estava com pessoas que gostavam dele, e que queriam vê-lo feliz. Ele estava se divertindo.
Sirius mudou de rumo, e Harry o seguiu. Voaram mais um pouco, até que Sirius pousou com sua vassoura a margem do rio Tâmisa.
Por fim do primeiro voo de Harry em vassouras, eles se sentaram em um banco e ficaram admirando a bela vista para o rio Tâmisa. Conversaram um pouco sobre vários assuntos, algumas pegadinhas dos marotos em Hogwarts e também sobre eles serem animagos. Sirius até se transformou em sua forma animaga: um grande cachorro, de cor preta, que se assemelha a um lobo.
Depois de mais algum tempo eles decidiram voltar para a sede até que Sirius viu uma mulher se aproximando. Imediatamente gritou para Harry:
– Abaixe-se
– Expelliarmus – disse Sirius em direção a mulher.
O feitiço que Sirius lanço não teve efeito. A mulher o desferiu com outro feitiço. Agora, foi a mulher quem lançara o feitiço, Sirius também o desferiu com facilidade. Os dois estavam em uma batalha frenética, de ataque e defesa. Harry queria poder ajudar, mas não sabia como. Ele ainda não sabia nenhum feitiço de defesa. Sirius e a mulher pararam de lançar feitiços por algum intervalo de tempo.
– Oh, Bellatrix – indagou Sirius – o que você quer aqui?
– Nada demais, primo – respondeu a mulher com uma voz sarcástica – apenas me dê o menino.
Harry olhou por debaixo do banco, e avistou a tal Bellatrix. Ela tinha um cabelo preto muito desgrenhado. Era muito branca, e usava vestes completamente negras, o que parecia uma boa combinação.
– O menino? Então você terá que me matar primeiro – disse Sirius – Estupefaça!
E os dois iniciaram mais um duelo. Harry não queria ser um inútil, e seu senso de bravura falou mais alto. Ele pegou a varinha que estava no meio de suas vestes, se levantou, pulou por cima do banco e se escondeu atrás de uma árvore próxima. Ele atraiu completamente a atenção de Bellatrix.
– Harry, não! – exclamou Sirius
Harry então, saiu de trás da árvore e desviou seu corpo do feitiço que Bellatrix lançara. Ele rolou pelo chão e repetiu:
– Expelliarmus.
Então, a varinha de Bellatrix saiu voando e caiu no rio Tâmisa. Sem qualquer forma de atacar os dois, ela disse:
– Vocês irão me pagar por isso! Não perdem por esperar!
E então se esvaiu em fumaça, como os outros bruxos fizeram.
Sirius olhava para Harry surpreso. O menino realmente tinha habilidades mágicas extraordinárias.
– Pelas barbas de Merlim, Harry! – disse Sirius – você foi muito bem!
– Obrigado, Sirius – respondeu Harry.
– Mas agora venha, precisamos voltar para a sede da Ordem – começou Sirius – não podemos nem sair para um passeio, e esses comensais da morte já vem ao nosso encontro.
Então, eles montaram na vassoura e levantaram voo. A volta foi tão boa quanto tinha sido a ida, sobrevoaram novamente o Big Ben e o rio Tâmisa, e logo após chegaram ao Largo Grimmauld, número doze. Estavam de volta para a Ordem da Fênix.
Eles desceram da vassoura e se encaminharam para a garagem. Já estavam guardando a vassoura quando Sirius disse:
– Harry, pensando bem, eu gostaria que você ficasse com essa vasoura.
Harry olhou para Sirius, completamente atônito. Harry nunca havia ganhado um presente de verdade.
– Muito obrigado Sirius, mas não posso aceitar – disse Harry.
– É claro que pode – retrucou Sirius – é um honra para mim. Essa era a vassoura de seu pai.
Harry assentiu, e então levou a vassoura para seu quarto, e a guardou com todo cuidado. Aquele era um presente que ele realmente havia gostado de ganhar.
Já era noite, por volta das 22h00, e então Harry cumprimentou Sirius, vestiu seu pijama, e foi se deitar. Mais um dia que fora muito longo para Harry. Ele já estava começando a se acostumar. E então ele dormiu, porque amanhã será um novo dia.
Continua...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
reviews? Obrigado, próximo capítulo logo, logo. Ah, esse foi em homenagem para o meu pudim, Layla Talissa