Harry Potter 1 - No Mundo Dos Trouxas escrita por Orgulho Bruxo
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal, eu disse que ia ser bem rapidinho que eu ia postar. HAHA. Espero que gostem. Esse não teve tanta ação quanto o primeiro, só que foi necessário para poder introduzir Harry no mundo da magia. Obrigado. Ricardo.
Durante uma semana Harry ficou perguntando aos Dursley, sobre seus pais e seu passado. Os Dursley sempre contando a mesma história. Que seus pais foram atropelados. E Harry sabia que era mentira, bem no fundo, ele sabia.
Harry incomodou tanto os Dursley que eles decidiram trancar Harry debaixo da escada. O garoto recebia comida e água pela janelinha e saia para ir ao banheiro 3 vezes por dia. Ele estava realmente entediado.
Debaixo da escada não é um bom lugar para se morar, – em minha humilde opinião – principalmente a da casa dos Dursley. Era um ambiente fechado e mesmo Harry, que media em torno de 1 metro e 55 centímetros, não conseguia ficar em pé. Fora que tinha poeira em todos os cantos. Possuía uma pequena lâmpada, a qual Harry usava para não ficar completamente no escuro.
20h15, hora de Harry sair para o banheiro. O último horário do dia.
– Ande logo, Potter – gritou tio Válter, com impaciência – Ou você irá esperar até o horário das 8h15 para se aliviar!
Era o que menos Harry queria, ele levantou-se apressado e o tio abriu a porta debaixo da escada. Harry saiu com pressa e correu para o banheiro. Era um pequeno, e que tinha apenas uma torneira e um vaso. O chuveiro ficava no banheiro do 2° andar. Harry se aliviou, e na hora de lavar as mãos foi um desastre. Por algum motivo o sabonete levitou e ao misturar-se com a água espirrou e sujou a camisa de Harry.
Ótimo! Mais um trabalho – pensou ele.
Harry voltou para debaixo da escada correndo, o que não era de costume. Ele sempre começava a fugir de seu tio vagando pela casa. Mas, ele queria refletir sobre o que ele fez no banheiro.
– Muito bem, Potter – Deve ter sido a primeira vez que seu tio elogiará Harry na vida – Já está começando a ficar com medo de mim, não é?
Harry simplesmente o ignorou, ele nunca teria medo de seu tio Válter, na verdade, o achava um bobão. Tio Válter subiu e fez um barulho em cima da cabeça de Harry.
O que Harry havia feito no banheiro? Mais um indício de magia. O pequeno garoto estava agora imaginando como seria se ele fosse um bruxo.
Mais uma noite se passou.
[...]
Ele acordou com o barulho de seu primo, Duda, pulando na escada acima de onde Harry dormia. Duda mal acordou e já ligou a TV, no volume máximo, para assistir Futebol Americano. Duda e seu pai adoravam esse esporte. Harry não via a menor graça, e sempre sobrava pra ele limpar a sujeira que seu tio e seu primo faziam. Copos espalhados e sem falar do refrigerante da Coca-Cola e algumas cervejas que seu tio tomava, derramados no chão.
Agora Harry não estava mais preso debaixo da escada, o que foi um grande alívio para o menino.
O jogo de Futebol americano havia acabado.
– Harry, venha cá agora – berrou tio Válter.
Harry se aproximou. Já sabia que teria de limpar tudo. Como sempre
– Limpe isso aqui – ordenou Válter – sem reclamações, seu moleque. Nós lhe damos comida todos os dias. Você não pode reclamar.
Harry odiava quando seu tio falava isso. Harry limpava, cortava e lavava para eles, e seu tio sempre falava para Harry não ser ingrato. Muito arrogante.
O menino limpou a sujeira e voltou para debaixo da escada e se deitou, imaginando como seria sua vida se seus pais estivessem vivos. Onde ele estaria agora. O que estaria fazendo...
Ao se deitar ele viu um livro, se esticou e pegou. A capa era marrom e havia escrito em dourado “Livro de feitiços – 1° ano”. Harry pensou que se tratasse de uma brincadeira ou algo do tipo. Livros fictícios.
Ele foi folheando, e encontrou algumas expressões como “Alohomora” e “Imobilus”. Até que chegou na última página e leu “Este livro pertence à Lílian Evans” Harry não sabia muito sobre sua mãe, mas o nome ele sabia. Este livro era de sua mãe.
Voltou para página 42. Leu algo como “Wingardium Leviosa”. E por curiosidade viu um bonequinho com uma varinha na mão. Ele falou em voz alta.
– Wingardium Leviosa.
E então o livro se desgrudou da mão de Harry. Espera aí... O livro estava flutuando! O livro estava levitando alguns centímetros da mão de Harry. O menino não acreditara no que viu. Principalmente porque ele estava controlando o objeto. O livro estava flutuando por vontade de Harry.
O menino se desconcentrou e então o livro caiu. Foi magia. Harry começou a desconfiar que magia realmente existia. O menino estava maravilhado com o que tinha acontecido. Começou a folhear mais páginas do livro.
Encontrou uma folha com um feitiço chamado “Alohomora” e repetiu em voz alta.
– Alohomora.
E então sua porta escancarou-se.
O menino não tinha uma varinha ou nenhum objeto mágico. Eu fiquei surpreendido de ele conseguir fazer esses feitiços. Ele era um bruxo realmente muito poderoso. Em minha humilde opinião, é claro.
Harry passou a noite em claro treinando mais e mais feitiços. Ele ficou tão curioso que quis saber onde este livro fora publicado. Na segunda página lia-se “Floreios e borrões, n° 94. Beco Diagonal”.
Ao amanhecer, tomou seu café normalmente e voltou pro seu canto. Preferiu que ninguém soubesse que ele aprendeu magia. Ele se perguntando se seus tios sabiam da magia e conheciam aquele livro. Harry não descartava a hipótese de seus tios também serem bruxos.
E ficou calado também, porque, o que seus tios poderiam fazer com ele se descobrissem que o garoto tem “poderes”? Harry estava feliz por aprender algo tão bom, mas também estava com medo.
Ficou trancado o dia todo, ele estava pensando no fato que acontecera noites antes. Aquele homem citou Tiago, que era pai de Harry. E o outro, Bartô, falou de que o seu Lord precisava destruir o menino. Harry pensou que poderia estar correndo perigo, e se Remus não voltasse para ajudar numa próxima vez? Ele precisava treinar, e precisava se aperfeiçoar. No mesmo momento, Harry lembrou que o livro era do 1° ano e não tinha feitiços de batalha. Ele iria procurar no quarto de seus tios Dursley por algo, afinal, essa escada era onde eles escondiam objetos como o livro, antes de Harry chegar lá, 11 anos atrás. Era muito arriscado, mais Harry não tinha outra opção. Ele deveria estar preparado para o pior.
Harry não percebeu, mas já havia escurecido. Ele deveria esperar até o próximo dia para vasculhar o quarto dos tios. Também precisava descobrir se Duda tinha conhecimento da magia e se os Dursley eram realmente bruxos. O menino estava confuso. Muitos segredos estão por se revelar.
Continua...
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