Guns N Roses Tonight escrita por Eduarda


Capítulo 6
Tão sonhada viagem se acaba aqui, ou não.


Notas iniciais do capítulo

coloquei outro o mais rápido possível, tá ai, aproveitem.



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Quando eu acordei, já era o grande dia, eu ia viajar pra Los Angeles, o dia que eu iria transformar meu sonho em realidade, que eu iria poder ver pessoalmente as ruas, a cidade, os prédios, a cultura, a vida das pessoas, o jeito que andavam, como se vestiam, o sotaque, as praias, parece ser louco, mais isso é amostra grátis do que eu amo em Los Angeles, só de saber que eu iria pra lá, já acordei com uma boa vontade, acordei muito cedo, e quando eu digo que é cedo, é cedo mesmo, acordei por volta das 6:00 da manhã, dei um beijo no Bill, desci, mas antes eu tinha que provocar as feras, eles ainda estavam ali, de favor como eu, mas, fazer o que né, dois folgados. Bati na porta de Michael, gritando:

– VAMOS ACORDA SEU VIADO, ESTAMOS INDO PRA LOS ANGELES, VAMOOOOOOOSS.

– VAI TOMAR NO SEU CÚ VADIA, DEIXA EU DORMI EM PAZ.

– PAZ É O QUE VOCÊ NÃO VAI TER HOJE.

Depois disso sem respostas, só ouvi um barulho de ele tacando alguma coisa na porta, mais nem liguei, fiquei centrada na minha viagem, eu estava completamente feliz, fora do meu normal e nada me deixaria triste nesse momento. Fui na próxima porta de Jeffrey, comecei a bater na porta, até que ele me atendeu, seus cabelos, nunca vi tão revoltados, mas enfim, quando ele me viu ele até ia fechar a porta mais eu não deixei, vamos dizer assim, uma mulher e um homem brigando, mulher para abrir a porta e o homem para fechá-la, tenta imaginar isso. Nós ficamos ali durante 5 segundos, mais Jeffrey é fraco, não resistiu e deixou eu entrar e encher o saco dele.

– JEFFREY?

–Que foi? – Ele estava meio sonolento.

– JEFFREY?

– Que foi porra?

– JEFFREYZINHO?

–Porra, você não tem como ficar quieta?

– JEFFREY?

– Porra, que foi caralho?

– JEFFREY?

– Sério, sai do meu quarto.

– JEFFREY?

– Eu não to de brincadeira.

– Ta bom eu paro, mais vai, acorda, hoje nós vamos pra Los Angeles.

– Se você continuar assim, eu não pego o mesmo vôo com você.

– Daqui a pouco eu já volto pro meu estado normal.

– Você já acordou Bill?

– Não, ele não tadinho, deixa ele dormir.

– O que? Quer dizer que só foi eu?

– Michael também.

– Hmm, vai lá fazer o café vai, que eu já vou descer.

– Não sei fazer café.

– O que você sabe fazer então?

– Outra coisas, menos café.

– O que você quer?

– Drogas.

– Que tipo?

– Cocaína, maconha, o que você tiver ai.

– Se você já fica assim sem nada, imagina drogada.

– Vai por favor, eu não te incomodo mais.

– Ta, semana que vem.

– Jeffrey?

– Vai começar?

– Sei que você tem ai.

– Tenho, mais Bill disse que não era pra dar nada pra você.

– Bill. – Pensei comigo mesma, vou matar aquele cara quando ele acordar.

– Jeffrey?

– Porra, você não dá nenhum sossego.

– Eu preciso, você precisa, todos nós precisamos.

– Eu não preciso, fumo por que eu quero, e só às vezes.

– Mentira.

– Acredite no que você quiser.

– Ta, eu vou tentar fazer café, depois desce lá, eu quero falar com você.

Sai do quarto dele e fui em direção à escada, de repente fiquei meio tonta e tudo se apagou, só ouvi alguns barulhos enquanto caia no sono, aquilo realmente parecia um sono pesado e profundo, não consegui me segurar e cai. Quando acordei já estava dentro de um carro, só estava eu e Jeffrey, ele estava dirigindo, claro, e eu estava no banco de trás.

– Jeffrey?

– Ainda com essa cisma?

– Porra, por que que eu to aqui?

– Por que você andou fazendo alguma merda, e desmaiou.

– Não fiz nada.

– Não magina, mas tudo bem chegamos no hospital.

– Hospital, pra que? Eu to ótima.

– Claro, depois de beber uma garrafa cheia de vodka a noite inteira

– Como você sabe?

– Sua roupa tava molhada e tinha uma garrafa no corredor, cheirei pra ver o que era e tinha cheiro de vodka.

– Mas por que você cheirou?

– Isso já aconteceu comigo, só queria ver se era mesmo vodka.

– Mas eu to bem Jeffrey., por favor me leva pra casa, hoje nós vamos viajar.

– Não vamos mais, Bill foi lá trocar as passagens.

– Não acredito, acordei cedo pra nada.

– Fica ai, vou lá chamar os médicos, ta?

– Ta bom. – É claro que não iria ficar ali, não queria perder essa viagem por nada, então tive a idéia de pegar um táxi e ir até o aeroporto, e falar pra Bill que não precisava trocar as passagens, assim ele ia ver que eu estava boa e não iria mais trocar.


PDV JEFFREY:

Aquela vadia me acorda 6:00 da manhã, me enche o saco e depois vai embora, cai da escada de tanto beber vodka, escutei um barulho vindo da escada, não sabia se era do meu sonho ou se era da vida real mesmo, então fui ver, vá que era da realidade. Vi Clara no chão toda estranha e parecia estar dormindo, logo imaginei que estaria, nunca acordou 6 da manhã, acordou hoje e voltou a dormir em pé, passando pelo corredor pra descer as escadas eu vejo uma garrafa de vodka no chão, daí logo imaginei que tinha sido da vodka.

Ano passado eu tinha tomado também uma garrafa inteira sozinho à noite, quando acordei estava encharcado e passando mal, fui pro banheiro vomitei até sair comida da semana passada e depois desmaiei dentro do banheiro, na hora não tinha ninguém pra me salvar, então pensei que eu podia levar Clara até o hospital, peguei ela do chão no colo, coloquei dentro do carro da mulher dona da casa e depois voltei e peguei as chaves, no porta-chaves, no caminho liguei para Bill, ele me atende como se fosse um cavalo, mais quando eu lhe digo a verdade ele ficou todo preocupado me deu uma bronca por eu não ter chamado ele pra poder levar ela, falei que não tínhamos muito tempo, é claro que tínhamos, mas pra ele não ficar me xingando, disse isso. Bill saiu correndo foi até o aeroporto pra cancelar as viagens, eu tinha alguma atração pela aquela vadia, ela tinha alguma coisa que me deixava arrepiado, sei lá, uma coisa boa, eu me sentia bem ao lado dela. Ela acordou no meio do caminho e me perguntou por que estávamos dentro do carro. Quando chegamos no hospital disse à ela que ia chamar os médicos e quando eu volto com eles tenho uma grande surpresa, ela não estava lá. Pedi desculpas pros médicos e fui andar por ai de carro pra ver se achava ela. Não achei, não imaginava onde ela pudesse estar, aquela menina filha da puta, me deixou super preocupado, o Bill iria me matar por não ter cuidado dela direito, a minha vontade agora era de me matar, sei lá, me jogar de algum lugar, talvez de uma ponte com o carro, talvez seria menos dolorido, mais não continuei à procura, tentando entender a mente de Clara, o que ela poderia ter arranjado por tão pouco tempo, uma mente acabada pela vodka, o que ela poderia ter feito, pra onde ela poderia ter ido, daí pensei o seguinte: certamente ela foi pra casa, ou não. Fiquei na dúvida e fui pra casa, por incrível que pareça, ela não estava lá, nem perto, andei por Indiana toda e não achei ela, será que ela foi seqüestrada? Será que ela morreu, caiu ai em algum ponto de drogas, ou de prostituição? Manti a calma sentei no sofá e pensei em ligar para o Bill, mas se eu falasse pra ele que tinha perdido Clara, ele iria me matar legal, mais se eu falasse pra ele que Clara estava no hospital, ele iria ficar calmo e me agradecer. Foi isso que eu fiz.


PDV BILL:

Acordei com um telefonema de Jeffrey:

– Alô?

– Porra Jeffrey, já de manhã cedo? Você não tem o que fazer não?

– Calma Bill, Clara desmaiou caiu da escada, provavelmente por causa da vodka de ontem.

– Vodka de ontem? Mas ela nem bebeu. Como ela ta, pelo amor de Deus Jeffrey, pra onde vocês estão indo, cuida dela pra mim, por que você não me acordou? Eu teria levado ela, Jeffrey eu vou matar você.

– Calma Bill, ela está bem, não te acordei por que não quis, eu levei ela mesmo, nós estamos indo pro hospital, faz o seguinte, ela não irá receber alta hoje, então vai até o aeroporto e transfere as passagens pra depois de amanhã, pra domingo no caso.

– Ta, vou ver o que posso fazer. Não deixa ela sozinha, por favor.

Ele desligou na minha cara, mas eu estava muito preocupado com ela pra ligar pra isso. Fui até o aeroporto pra transferir as passagens, chegando lá peguei uma fila gigante, então esperei impaciente para ser atendido, de repente ouço o meu nome vindo bem lá de trás, bem baixinho, então olhei pra trás e vi Clara, na hora sai correndo e perguntei o por que ela estava ali, e por que Jeffrey não a levou por hospital.

– Clara, por que você está aqui?

– Ué não está gostando? Eu to bem.

– Mais meu amor, você devia estar no hospital, por que Jeffrey te trouxe aqui?

– Ele não me trouxe aqui, eu vim de táxi.

– O que? Aquele filho da puta não cuidou de você direito?

– Cuidou, só que eu fugi.

– Se ele tivesse cuidado você não teria fugido.

– Ele foi chamar os médicos daí eu aproveitei e fugi, mais eu to bem.

De repente meus olhos ficaram cego, estava cheios de flashes de câmeras, e tinha muita gente por ali perto, eu não sabia o que fazer, Clara não podia descobrir de nada.

– O que é isso Bill?

– Não sei, mais acho que ganhei em alguma coisa.

– Não, eles são do jornal, lembra? Aquele que eu queria assistir?

– Qual? Aquele que eu não estava na sala?

– Aé, você não estava.

– Vamos sair daqui.

– Ta bom, vamos lá pra trás, por aqui.

Nós fomos até uma porta de trás do aeroporto, Clara me guiou desde sempre.

De repente ouvi alguma coisa tocando, imaginei ser meu celular, aquelas alturas u já não sabia mais o que era as coisas. Então atendi.

– Alô?

– Bill?

– Jeffrey?

– Clara está ótima ta, agora ela está internada, está bem, talvez ganhe alta amanhã de manhã, os médicos disseram que ela bebeu demais e deu uma crise no cérebro dela, mais não foi nada de mais.

– Claro Jeffrey, ela ganhou alta mais cedo né, sem entrar no hospital.

– Como assim?

– Ela ta aqui do meu lado.

– Então ela fugiu do hospital?

– Não ela fugiu de você, Jeffrey. Disse pra você cuidar muito bem dela e você deixou ela fugir. Obrigado.

– Desculpa, mais quando eu voltei com os médicos ela já não estava mais, agora se ela fugiu é minha culpa?

– Sim. – Desliguei o telefone na cara dele e beijei-a e disse que nunca mais ela iria passar por isso e que a amava muito.

– Agora vamos pra casa, temos que arrumar nossas coisas.

– Vamos.

Quando chegamos em casa, a primeira pessoa que eu dou de cara na porta, Jeffrey. Ele estava com uma cara preocupada, mas nem falei muito com ele, passei direto.

– Bill, deixa eu te explicar?

– Não, se ela não estivesse do meu lado no aeroporto, você iria mentir pra mim, agora vá arrumar suas trouxas que nós vamos ir embora daqui.

– Ta bom, me desculpa ta, cara. Eu não sabia que ela forjaria um planinho tão rápido pra sair do carro e ir até você.

– Eu não quero mais voltar nesse assunto, ela já está aqui comigo do meu lado, nada mais me interessa. – Falei isso pra ele, depois eu sai dali e fui lá pra cima com ela, arrumar nossas benditas coisas. Chegando lá, ela falou que não queria ver eu e Jeffrey sem falar um com o outro, pois nós éramos muito amigos, e então eu disse que depois voltaríamos a se falar. Nesse momento ela pegou saiu da cama desceu as escadas, e não sei pra onde ela foi.

Nem fui atrás dela, ela depois iria falar poucas e boas pra mim, “por que eu tava indo atrás dela e talz”.


PDV CLARA:

Realmente meu “plano” deu certo, mais em compensação deixei Jeffrey e Bill sem se falarem e um olhando pra cara do outro ambos com raiva, eu estraguei tudo, então subi até o quarto com Bill, falei pra ele que não queria que os dois ficassem sem se falar, eu fiz aquilo pra voltar pra casa, eu odeio hospitais, e não queria que ninguém se preocupassem comigo, eu estava ótima, e agora estava tudo acabado, nós íamos pra Los Angeles e os dois de cú virado um pro outro. Então desci repentinamente e fui falar com Jeffrey, certamente ele já estaria de saco cheio de mim, mas mesmo assim fui falar com ele.

– Jeffrey?

– Que foi Clara?

– Posso falar com você? 1 minutinho?

– Sim.

– Ta, então vamos lá na cozinha.

Fomos até a cozinha, e ele andava de cabeça baixa agora.

– Velho, você ta muito mal mesmo.

– Claro, depois do que você fez, agora o meu melhor amigo não confia mais em mim.

– Ei, eu sei que o que eu fiz foi errado, ta? Mas eu to muito arrependida, e o Bill ele disse que ele nem está bravo com você, vocês podem se falar normalmente.

– Normalmente? Ta louca? Eu deixei você sozinha. Você. Ele te ama e você nem sabe, se você soubesse não teria feito aquela besteiragem toda. Você não sabe como eu me sinto agora, e se você morresse? E se acontecesse alguma coisa grave? Você não pensa garota, você não sabe o risco que você correu, e se tivesse acontecido algo eu nunca iria me perdoar.

– Desculpa, é depois que acontecem as merdas que nós nos arrependemos de fazer e queremos voltar atrás, eu deixei vocês dois muito mal, eu fui idiota e pelo menos eu to vendo o meu erro.

– Eu te desculpo Clara, vem cá me dá um abraço, gatinha.

– Eu te adoro ta, vocês são todos pra mim como irmãos chatos com dois anos de idade.

Nesse momento ele abriu um longo sorriso



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Notas finais do capítulo

mais um, bjããããã~~~~õ



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