Guns N Roses Tonight escrita por Eduarda


Capítulo 3
Cara estranho


Notas iniciais do capítulo

hey, demorei mais ta aiiii >.



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Saindo de lá, fui até o falado parque. Estava escuro e eu estava com muito medo, ainda mais depois da história que a minha mãe contara. Fui pra um hotel vagabundo que tinha ali por perto e já de cara a recepcionista estava mal-humorada, pra acabar tudo de uma vez.

– Pois não senhora?

– Eu quero um quarto pra passar só uma noite. Falei delicadamente pra não arranjar confusão.

– Não tenho nada pra agora. Ela falou com um tom de ironia, tipo, " Não vou te dar um quarto e você vai dormir na rua".

– Como assim? Isso aqui é um hotel, ou um banheiro público? Falei meio alto, e ela já estava de saco cheio de mim.

– Olha querida, me desculpe mais nós NÃO temos nenhum quarto agora, mas, se você quiser dormir naquele sofá ali, a sua disposição. Ela pronunciou aquele NÃO com tanta vontade, até que ela se controlou legal ali, eu já tinha me estourado no lugar dela.

– Eu aceito. Me retirei dali da frente dela, antes que ela avançasse no meu pescoço. Me deitei por ali mesmo.

No dia seguinte acordei 11h30 da manhã com uma forte dor nas costas, estavam de pé na minha frente 3 homens, altos bonitinhos, nem tanto, não chegam ao pé daquele cara esquisito do parque.

– Bom Dia moça. Um cara meio desajeitado falou num tom de brincalhão.

– Bom dia. Falei mais tava louca pra dar um cortezinho no cara, não dei né, ele era legal demais, era capaz de ele nunca mais falar uma brincadeira na vida dele.

– A senhorita deseja tomar um café? Esse cara deu até uma abaixadinha tipo, majestade.

– Obrigada, mais vou pra outro lugar. Claro que eu tava louca pra comer, mais imagina se aquela mulher colocou algum veneno, ah, falando nisso ela já nem estava mais lá, devia ter acabado o turno dela.

– Então tá, tchau. Esse sim foi meio grosseiro, mais não respondi nada, pois eu queria ir logo pra aquele parque.

Chegando no parque, aquele sol deixa eu cega, meus olhos já eram claro, eu tinha acabado de acordar, é claro que tinha que doer.

Vi um homem meio alto, vindo na minha direção, dessa vez ele estava com os seus cabelos ruivos à mostra, estava com um tênis esquisito, calça jeans, uma blusa que de longe não decifrei de qual banda era e um moletom cinza.

– Oi moça, bom dia, olhe que lindo dia. Ele sabia que eu tinha acabado de acordar e então fez isso pra mim ficar com raiva.

– Só se for pra você né, isso tá me matando. Não queria ser grossa, mas...

– UAU, como você consegue me deixar calado por mente tão fácil. Ele falou e riu, e então eu parti pro ataque.

– Por que você se veste assim, hein? Parece que você tá escondendo, fugindo de alguém, você é um ladrão? estrupador? vendedor de drogas? assassino?

– Eita, se acalma, eu não sou nada disso. Ele falou mais eu ainda tinha minhas dúvidas

– Então por que você tá vestindo calça e moletom no verão, tá muito calor cara!

– Um dia você irá saber.

– Espero que não seja no dia da minha morte.

– Hahahahahahaha, você além de ser estressadinha é engraçada também.

– Ei, qual é o seu nome?

– William, por que?

– Por que desde ontem eu ainda não sei seu nome.

– Ah, então você pensou em mim o dia inteiro e hoje também, bom saber disso. Ele falou em tom de brincadeira, mais eu tava com medo, sei lá né.

– Não.... É que.... - Me atrapalhei toda na hora de falar.

– Ta bom, não precisa dizer mais nada, já sei de tudo, você só se apaixonou por mim, ai como é bom ser lindo

– Convencido, eu não me apaixonei por você, nem sabia seu nome, vá que você era um sequestrador.

PDV MARIA CLARA:

Nós ficamos parados um olhando pra cara do outro, por que será que ele não me agarrava e não me beijava, ele era lindo e eu me apaixonei fácil demais, meu Deus eu estava completamente apaixonada por um cara que há 10 segundos atrás eu não sabia o nome, e se ele estiver mentindo, mais será que se ele estivesse fugindo, por que ele viria na praça, no parque, onde tinha uns policiais rondando, onde tinha bastante gente? Será mesmo que ele não era, eu já estava ficando mais calma, mas, e aquela história que a minha mãe contou pra mim, como eu faço, u nunca mais vou falar com a minha mãe, por onde eu começo? Eu nem sei me cuidar direito, eu faço burradas, eu sou meia louca, e se eu morrer amanhã por causa desse cara?

PDV WILLIAM:

Por que será ela estava fazendo tantas perguntas? Por que ela não falava que gosta de mim, bom, eu gosto dela um pouquinho, e como vai ser daqui a 3 dias? Eu vou embora e ela vai ficar sozinha, pelo o que me parece com tantas malas, acho que ela foi expulsa de casa, será que a convido pra dormir no hotel? Será que eu não faço nada, ela é meio fria, e com certeza la vai me responder de uma forma bem grosseira, mais eu gosto dela desse jeito, meus amigos vão odiar ela, ele são brincalhões e não gostam de pessoas sérias. Olha só eu já pensando em mostrar elas pros meus amigos como minha namorada, vou perguntar pra ela o que aconteceu.


– E essas malas ai?- Perguntei num tom sarcastico, tipo, " Você foi expulsa de casa é sua safadinha?"

– Eu sai de casa, não aguentava mais aquele inferno, minha mãe....Desculpa, não posso dizer isso pra um estranho. - Ela falou como se eu não fosse confiante, e ela tava com uma cara de tristeza, como se aquelas malas e aquele ambiente lembrava-a de coisas terriveis.

– Desculpa, deve ter sido algum problema de família, não é?

– Sim, mas, mais do que isso, é extremamente horrível.

– Ok, você tem onde dormir essa noite?

– Nem sei, vou tentar outro hotel, esse de aqui perto não tinha quartos.

– Não se preocupa com isso, dorme lá... lá.. lá em.... ca..sa. Fui engolindo a saliva e tentando se afogar, eu não tinha casa, pelo não aqui em Indiana.

– Não quero encomodar você.

– O que? Me encomodar? Você tá louca? Você não me encomoda, é um prazer ter você per per per per per per... - Ufa, nesse momento consegui tossir, não podia dar dicas pra ela como se eu tivesse gostando realmente dela.

– O que você ia dizer?

– Eu não falei o resto? - Tentei parecer que já tinha falado a frase toda.

– Não, não, você não falou tudo.

– É que é um prazer, ter você perto de mim, sabe, pra que eu não fique preocupado com você, por que você saiu de casa, e sei lá, vá que alguém te roube ou te abuse, nunca se sabe né, no meundo de hoje.

– Ah, claro, claro, você preocupado comigo?

Mais essa menina não parava de fazer perguntas e eu já estava querendo lhe falar o quanto eu gostava dela.

– Vamos comer alguma coisa?

– Claro, eu to morta de fome.

PDV MARIA CLARA:

Nós ficamos um tempinho ali conversando e ele ganguejando, e então fomos comer algo, eu não me aguentava mais em pé, estava com muita fome, entramos num barzinho, e ele pediu uma bebida e alguma coisa pra comer e perguntou o que eu queria, disse que queria um café e um pão-de-queijo.

– Nossa, você bebe demanhã cedo.

– Não é mais cedo, já é meio dia.

– Ah claro, então deviamos ir para um restaurante.

– Ei Mário, pode cancelar o pedido ai, tá

– Por que, eu tava brincando? Ele cancelou o pedido por causa de mim? Por que eu idiota queria comer num restaurante, mais e dai? Ele ia ter que pagar pra mim mesmo, e me parece que ele gostav de mim, como amigo é claro.

– Você tava certa, eu também to com fome, e comer pão-de-queijo e café na hora do almoço é meio chato né, vai parecer que sou um pão duro.

– Claro que não, tava bom, depois eu ia pedir bebida também.

– E eu ia ter que pagar tudo né?

– Você já ia pagar pra você mesmo.

– Pra mim.

Entramos no restaurante e fizemos nossos pedidos, e é claro, ele pediu bebida novamente. Depois de termos almoçado, fomos levar minhas malas para a tal casa dele.

– Clara, eu vou falar com um amigo meu no telefone, e aqui não tem área, você senta ai, que eu já volto.

– Tá. O que será que ele ia conversar que eu nã podia ouvir, sabia que ali tinha sinal, pois ele não percebeu, mais eu tinha um celular em mãos, e tinha sinal.

PDV WILLIAM:

Levei ela à um restaurante, comemos e eu queria levar ela até a minha tal casa de mentira, mais eu não sabia o que fazer, então pedi pra que ela ficasse ali num banco, perto do restaurante, enquanto eu ia telefone pro Michael, pra ele alugar um casa, pedir emprestada, sei lá, só sei que eu tinha que ter uma casa.

– Alô?

– Bill?

– Michael, eu preciso que você alugue uma casa, ou peça emprestada pra alguém durante 3 dias.

– Como assim Bill? Não tem como pegar uma agora. Tem que ser nesse exato momento.

– Tem, eu preciso muito, eu necessito uma casa agora, faça esse favor pra mim, você tá aonde?

– To cagando, por que?

– Sai da privada e faz isso pra mim.

– Tá, vou ver o que posso fazer, vou pedir pra uma amiga minha.

– Tá, obrigado, depois te pago umas bebidas.

Depois de ter falado com Michael, corri pra ver se ela estava lá ainda, e estava.

– Demorei?

– Sim, já ia embora, achei que tinha fugido de mim.

– Vamos dar uma volta?

– Eu to com dor nas costas, e essas malas são pesadas.

– Espera só um momento de novo.

– Quantos dias?

Me distanciei um pouquinho e falei com o Michael.

– E ai, você conseguiu?

– Cara, to com a bunda toda cagada, a minha amiga disse que eu tava cheirando a privada, mais consegui, ela disse que fica em qualquer hotel, depois você vai me pagar bebidas, cigar....

Desliguei na cara dele, mais esqueci de perguntar onde ficava a porra da casa.

– Alô?

– Que foi Bill, de novo, porra que cara chato.

– Onde fica a casa dela?

– Fica ali na esquina do hotel onde nós estam..

– Nós nunca estivemos lá, entendeu?

– Mas.. por que?

– Depois eu te explico.

Desliguei novamente e fui ao encontro dela.

– Demorei? denovo?

– Dessa vez foi mais rápido.

– Então você calcula muito mal, por que dessa vez eu demorei mais.

– Ai como você é engraçado, to me matando de rir aqui.

Fomos até a casa da amiga do Michael.

– Nossa, é aqui a sua casa?

– Nossa, nem eu sabia que era tão bonita.

– Como assim?

– É que eu nunca reparo sabe?

– Tá, vou deixar passar.


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Notas finais do capítulo

William e Bill : Axl
Michael : Duff
Tá ai, não sei se ficou boa, mas, estamos ai né, aproveitem xDD, a próxima, pra compensar, vou postar amanhã mesmo, hoje não dá mais, pq tenho que fazer outras coisitas aqui tchaaaaaau



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