Guns N Roses Tonight escrita por Eduarda


Capítulo 1
Cansada de tudo e de todos.


Notas iniciais do capítulo

Bom, é o primeiro capítulo, portanto estou começando agora, espero que gostem >.



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Novembro, 1985


Triiiiiiiiiiiiiiiiin, Triiiiiiiiin

– Mais que porra é essa já demanhã cedo? Bom, começando por aqui, não gosto de acordar antes das 11 da manhã, e ainda por que tem um telefone tocando. - Alô?

– Oi, Bom dia, a senhora Maria Clara está?

– Qual é o assunto?

– Seria só com ela.

– É ela. Espero que não seja aquelas vadias me ligando pra comprar alguma coisa.

– Ok. Bom dia então pra senhora. Nós da Câmera e Cia, estamos lhe oferecendo um desconto por ser nossa cliente há 1 anos depois de sua compra da câmera...

– Primeiro, pra você está sendo um bom dia? Vocês já me ligaram ontem 8 vezes no dia, eu já disse que não compro mais nada ai, segundo, você me acorda 8:30 da manhã pra me dá desconto? terceiro, eu não sou senhora, tenho apenas 16 anos, quarto, se vocês me ligarem de novo, eu vou pegar a porra do telefone e enfiar no seu cú. - Acho que por essa ela não esperava.

Depois de colocar novamente o telefone no gancho, desço e vou tomar café, ai você me pergunta, por que você não volta a dormir? por que depois que eu acordo, não consigo dormir de volta.

– Essas horas? O que deu em você?

Minha mãe, ela só sabe falar mal das minhas roupas, das coisas que faço, da minha personalidade, mais enfim to viva ainda.

– Você não escutou a porra do telefone tocando?

– Escutei, mais esperei você atender, por que tá na hora de você começar a acordar cedo. Tem 16 anos e fica até as 11 na cama.

Pronto, não disse, começou, tudo bem que tenho 16 anos, mais porra, eu gosto de dormir, qual é o problema nisso?

Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiin, Triiiiiiiiiiiiiiiiiiiin

–Mãe, se for aquela vadia da camêra eu vou xingar ela até não haver mais palavrão.

– Alô? - Minha mãe falou meio que com medo de eu pegar o telefone da mão dela, por isso que ela segurou bem forte. - É pra você.

– Alô?

– Oi, desculpa te ligar essa hora, mas, eu te liguei por que eu to te convidando pra ir a uma festa hoje à noite, na casa do Júlio, lembra?

– Oi, é a Alice né?

– Sim

– Claro que vou, vai ter bebida?

Minha mãe nessa hora me olhou com uma cara de que ia me dar um tiro, tipo assim : é um assalto.

– Vai ter muita bebida, cigarros, drogas, vamos. - ela falou meio rápido, acho que a mãe dela estava perto também.

– Ah não vai ter, que bom pelo menos assim a minha mãe fica mais sossegada, então tá, que horas?

– Vai começar as 23:00, mais eu vou um pouquinho mais cedo, como todo mundo, por que eu quero ficar com o Júlio.

– Ah sim, então tá, até na festa, beijos

– Beijos.

–Aonde você vai? Posso saber, você já combina assim e nem sabe se eu deixo ou não.

– Ah manhê, não enche tá, vou lá em cima escolher uma roupa, tchau, vai cortar batatas.

Às vezes tenho pena da minha mãe por ter uma filha assim. Chegando no meu quarto, já que eu não consigo voltar a dormir, pego meu " livro ", que é falso, e abro ele, pra pegar um saquinho verde escuro. Lá dentro tem cocaína, minha mãe nem vai ver, pois é rapidinho, e nem vai sentir cheiros, pois não vou fumar nada comprometedor.

Enquanto eu estava ali, com o meu nariz ardendo, meu pai chegou em casa, bêbado e sem calças, minha mãe como smepre começa a gritaria com ele, e ele nem liga, mais eu sempre tenho que ir lá socorrê-los, se não eles se matam.

– Mãe, para com isso caralho, chega, eu já to de saco cheio.

– Saco cheio é, meu saco é cheio, de coisinhas branquinhas, e que você e seu irmão já sairam daqui, e se estivessem ia ta mais cheio, seus filhos da puta, vocês mucharam meu saco. - Prazer, meu pai bêbado, ele falou num tom que ainda bem que meu irmão não tava ali, ele é safado, cafajeste, nojento, mais nessas horas que esse filho da puta tá bêbado, eu tenho que dar um braço amigo e nem sei por que.

Depois que ele já estava na cama dormindo, eu sai de casa, fui andar por ai. Peguei uns cigarros, e fui na praça, ficar lá, ver o dia nascer, e ficar olhando pros pirralhos correndo, ai como eu odeio criança.

– O tia, vamos jogar futebol? Tá faltando 1 no meu time.

– Ah dá um tempo, sai daqui seu muleque chato, vai convidar sua mãe, vai. - Nesse momento ele abaixou a cabeça e saiu, acho que fui muito grossa com ele.

– Você podia ser mais educada né gata?

– Olha aqui, você me dá licen.......

Na hora eu devo ter visto, sei lá um Deus-grego só pode, me perdi nos olhos dele, mais voltei a minha frase.

– Olha aqui, você tem filhos?

– Não, eu vim aqui pra esfriar minha cabeça. - Ele falou num tom sarcastico, acho que ele sabia o por que que eu tinha ido ali.

– Nunca vi você por aqui.

– Então voê esquenta a cabeça todo dia né?

– Depende, se for com você, não iria voltar só uma vez no dia. - Ele foi irônico, e se você tem uma mente poluída, você vai entender.

– Bom, eu já vou indo, eu tenho que, me arrumar pra ir pra escola, aquele inferno tá me deixando doida, tchau.

– Tchau.

Voltei pra casa e fui tomar banho, minha mãe como sempre me recebeu muito bem.

– Onde você estava? Você tinha que me ajudar aqui na cozinha e demora esse tempo todo, tá achando o que? Que agora você já pode se..

–Cala a boca, eu não te aguento mais, dá pra você parar de me encher o saco caralho? Já basta eu ter que dar banho naquele porco imundo e ser assediada por um bêbado debaixo do chuveiro e ainda queís que eu faça alguma coisa depois? como você acha que eu me sinto, quando eu bêbado passa a mão em você? Isso não é legal, ainda por cima vindo de um pai.

Ela ficou em silêncio e eu me retirei dali.


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Notas finais do capítulo

Heeeey gente, estão gostando?, caso não gostarem comentem e falem o que eu tenho que mudar, ou o que vocês acham que vai acontecer com a mãe dela, por que a mãe dela vai contar uma história bem marcante na vida dela, e então comentem e façam suas apostas xD



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