Te Odeio Tanto Quanto Te Amo escrita por gui


Capítulo 2
Capítulo 2: "Acorrentados"




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Grissom saiu da sala nos deixando sozinhos, eu olhei mais uma vez em seu olhar, ela tem olhos lindos, eu poderia me perder neles o resto da minha vida. – Pra onde vamos? – eu pergunto ainda olhando nos olhos dela.

- Para algum lugar do deserto. – ela me diz e desvia o olhar para as fotos. – bom, vamos? – ela me pergunta e vai saindo da sala, eu a sigo para o estacionamento. Ela desliga o alarme do carro e eu tomo a chave da mão dela. – eu dirijo!

- de jeito nenhum, é o meu carro!

- ah o que é que tem? – ela tenta pegar a chave da minha mão, mas por eu ser mais alto ela não consegue alcançar. Ela desiste e coloca a mão na cintura me olhando com um olhar fuzilador, como ela é linda brava, eu adorei a irritar farei isso sempre que possível.

- tudo bem, você pode dirigir. – ela entra no carro e eu entro logo em seguida. Ligo o carro e olho para ela com um sorriso, ela vira a cara pra mim, fazendo meu sorriso aumentar ainda mais, começo a dirigir sem perguntar a ela onde deveria ir. Dirijo por uns cinco minutos até que paro em frente a uma lanchonete.

- aonde você vai?

- estou com fome. – entro na lanchonete e compro dois hambúrgueres, batata frita e coca-cola. Eu entro no carro e entrego para ela. Que me olha com uma cara de quem estava achando aquilo muito estranho.

- o que foi? CSI’s não sentem fome? – ela balança a cabeça com um sorriso tímido. Ela retira a mecha de cabelo dos olhos, eu poderia olhar para ela o dia todo. Eu enfio a mão na batata frita e coloco um bocado na boca.

- não coloca a mão suja de gordura no meu volante. – ela me dá um forte tapa no braço.

- Ai, isso dói – eu pego mais batata e ligo o carro, ela olha para mim com uma cara de nojo - Para de ser chata eu lavo seu carro depois.

- chata é a senhora sua mãe. E você vai lavar mesmo.

- eu cumpro tudo que eu falo, é um juramento de soldado.

            Eu dirijo por mais longos minutos, nós dois só comemos em silencio, até que chegamos ao lugar indicado por um tal de Jim que nos esperava ao lado do corpo. Ela desce do carro assim que eu paro. Dou mais uma mordida no hambúrguer e vou atrás dela. Ela me apresenta ao tal Jim que nos passa algumas informações. Ela investiga a cena colhe algumas evidencias e Jim leva o corpo, nos dois ficamos sozinhos.

            Ela olha curiosa para o chão parece que ela encontrou pegadas, ela começa a seguir as pegadas e eu vou atrás dela, nos chegamos até uma casa subterrânea, nós começamos a nos aproximar. Ela ia entrando e eu a puxei pelo braço.

            - eu vou na frente. – eu pego minha arma e começo a entrar na casa, ela também pega sua arma e fica atrás de mim. Nós começamos a entrar, a casa tinha muitas portas fechadas e um corredor pouco iluminado, com paredes brancas, eu olhei para trás para verificar se ela estava bem e continuei a caminhar. De repente o branco das paredes ficou mais claro e me fez ficar cego, eu tentei me virar para trás para protegê-la, mas eu não conseguia ver nada então eu agarrei na mão dela. Eu acordei ainda segurando a mão dela o que me tranqüilizou, não podia deixar nada acontecer a ela. Percebi que estava escuro e que não havia nenhuma luz por perto. Levantei minha cabeça tentando enxergar alguma coisa, entender alguma coisa.

            Eu a chacoalhei para que ela acordasse, ela soltou um ai e levantou a cabeça. Ela levou a mão a cabeça.

- você esta bem? – estava muito escuro eu não conseguia vê-la, mas não soltava a mão dela.

- sim, e você? – ela me pergunta, com a voz um pouco roca, eu sabia que ela estava mentindo ela tinha machucado a cabeça e eu não sabia se era grave, pois eu não conseguia ver direito. Enfiei minha mão no bolso e tirei um isqueiro e o acendi. – me deixa ver isso. – eu aproximo o isqueiro da cabeça dela, ela tinha um corte na testa, não era muito profundo.

- esta doendo muito?

- não. – eu coloco o dedo próximo ao ferimento e ela me empurra.

- agora doeu. – ela diz meio brava. – desculpa. – eu passo o isqueiro ao redor de nós para tentar descobrir onde nos estávamos, mas foi em vão. Eu me levanto, mas sou puxado de volta ao chão. Pela primeira vez eu percebi que nós estávamos algemados, minha mão esquerda algemada na mão direita dela. Eu seguro nas duas mãos dela e a puxo para ficar de pé junto comigo.

- o que aconteceu? – eu pergunto a ela.

- não sei muito bem, mas me lembro de dois caras aparecerem e você apanhando. – ela diz em um tom de brincadeira.

- ah engraçadinha eles me pegaram de surpresa.

- aham! – ela anda para frente, mas eu fico parado a fazendo voltar com o impacto, nós ficamos mais próximos eu pude sentir.

- vamos?

- para onde?

- não sei não vou ficar aqui parada.

- mas...

- não discuta comigo, eu sei o que estou fazendo.

- você é muito mandona, não vou sair daqui ate amanhecer. – ela começa a me puxar pelo braço. – vamos Brian!

- não!

- você parece uma criança mimada.

- e você uma mãe chata.

- droga! Além desses filhos da mãe me baterem, me deixarem no deserto, ainda me algemam com você? É muito castigo pra uma pessoa só.

            O dia finalmente começava a clarear e nos podíamos ver que não havia nada ao nosso redor, apenas areia. Estávamos sentados um ao lado do outro e o sol estava subindo sobre aquele mar de areia. Ela levanta puxando minha mão pela algema. – vamos?

- vamos! – me levanto e começamos a andar sem rumo.

- pra onde vamos?

- vamos tentar encontrar alguma estrada, não sei.

- sua cabeça está melhor?

- um pouco. – nos caminhamos por bastante tempo, mas nada de estrada nenhuma. 


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