Do You Speak Italian? escrita por Caroline Lemos, Caco


Capítulo 33
Claire - Parte 15 - BÔNUS


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu espero que me perdoem se não estiver bom. Eu não costumo escrever cenas desse tipo, então não tenho prática. A classificação da fic também me limitou um pouco. Mas foi de coração. Eu espero que gostem!



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Eu ajudei-o a tirar a camiseta, beijando seus lábios em seguida com leves mordidas. Naquele instante parecia que todo o nervosismo do garoto havia evaporado. Em meio aos beijos, eu passeava meus dedos ao longo de sua espinha, pressionando as unhas contra a pele dele. O moreno não tinha muitos músculos, mas assim mesmo a visão era boa. Sem descolar os lábios dos meus, ele acariciava as minhas costas por baixo da camiseta, intensificando ainda mais os beijos. Um pouco desajeitado, tirou e jogou longe a minha camiseta e ficou parado ali, me fitando, com um sorriso deslumbrado no rosto.

–Que foi? – eu ri, sem entender o que ele estava fazendo.

–Admirando – ele disse e eu ri sonoramente. –Você é linda. – disse.

–Bom, você não perde nem um pouco – eu disse, escorregando a mão sob o peito dele. O garoto pareceu arrepiar-se e fechou os olhos. –Você sente cócegas também? – eu sorri, mordendo o lábio.

–Um pouco – ele riu. Alguns traços do nervosismo ainda estavam lá. Apoiei minhas mãos pelas costas dele, trazendo-o novamente para perto de mim. Ele voltou a me beijar, com animação, escorregando uma das mãos até os meus seios, por dentro do sutiã. Apertou-os lentamente, me deixando ofegante e desceu seus lábios até ali. Com cuidado ele deslocou as mãos para as minhas costas, procurando o fecho. Definitivamente Tom não tinha muita prática com fechos de sutiã. Mesmo um pouco atrapalhado, ele abriu-o e hesitou um pouco antes de tirar a peça por completo. Mordi meu lábio para evitar um gemido baixo quando sua boca foi de encontro ao meu seio esquerdo. Seus movimentos eram delicados e gentis, mas havia desejo ali. Então o garoto foi descendo pelo meu corpo com os beijos, deixando um rastro de eletricidade onde sua língua percorreu a minha pele até chegar próximo do meu umbigo. Aquilo estava me deixando louca. Ele parou e ficou me encarando, divertido. Depois de alguns segundos, abriu o fecho do meu short lentamente, como se quisesse realmente me enlouquecer. Ele não ia escapar de uma vingança. Foi descendo vagarosamente a peça, distribuindo beijos pelas minhas coxas até chegar nos meus pés, quando tirou os shorts por completo. Então, voltou seu rosto até a altura do meu, beijando meus lábios com vontade e mordendo-os de um jeito que certamente deixaria marcas no outro dia. Aproveitei para me virar rapidamente, girando nossos corpos até ficar por cima dele novamente. Beijei seus lábios demoradamente, enquanto minha coxa roçava contra o meio de suas pernas. O volume por baixo de sua calça era aparente. Fui beijando seu pescoço até os ombros, dando leves mordidinhas e depois pelo seu peito até o umbigo. Ele fechou os olhos, mordendo o próprio lábio inferior e pressionou seus dedos com força contra os lençóis da cama. Eu estava testando os limites dele, descobrindo até onde ele podia aguentar.

–Claire... – ele disse baixo. Eu parei para encará-lo –Eu quero você. – Ele suplicou, quase sussurrando, estava com os olhos fechados. Eu sorri. Não podia continuar torturando-o. Abri o zíper de sua calça jeans e ele me ajudou a tirá-la, pegando o pacote de preservativo do bolso de trás da calça antes de jogá-la longe.

Ele voltou a me beijar, pressionando com força seus lábios contra os meus e descendo pelo meu pescoço. Levei minhas mãos para sua cueca e a tirei, com sua ajuda. Ele partiu o beijo, sorri para ele assim que abri os olhos e o vi me fitando. Alguns segundos incômodos até que ele conseguisse colocar o preservativo e então levantei minha cintura, para que pudesse se posicionar abaixo de mim. Ele levou suas mãos para minha cintura novamente e me encaixou em si. Fechei meus olhos e apenas apreciei o momento.


Apesar da inexperiência e do nervosismo inicial, o moreno aprendeu rápido. Não que eu fosse muito experiente, mas, eu não esperava que fosse ser tão... incrível quanto foi. Nossos corpos encaixavam perfeitamente, como se um fosse feito para o outro. Ou talvez fosse apenas eu, romântica demais, me deixando levar pelo momento. Eu conseguia ser eu mesma quando estava com ele. Longe de todo aquele jogo de aparências e emoções contidas. Estava a quilômetros de distância da garota ingênua com o coração ferido por um imbecil. Ao lado dele eu me sentia apenas... eu.



Senti meus olhos pesarem. Eu os abria e fechava lentamente agora, deitada sob o peito de um certo moreno. Sua pele era cheia de pequenas pintas e eu fiquei passeando as pontas dos meus dedos por elas. Minha respiração estava calma e levantei um pouco a cabeça até que nossos rostos ficassem um de frente para o outro. Seus olhos verdes me encaravam com ternura, mas ele parecia cansado também.


–Essa foi a melhor noite da minha vida – ele disse, sem desviar seu olhar do meu.

–Da minha também – respondi, com a voz um pouco falha já. Estava quase impossível manter os olhos abertos agora.

–Boa noite, meu amor – ele disse, beijando o topo da minha cabeça. Consegui esboçar um fraco sorriso antes que o sono me vencesse por completo. E tudo ficou calmamente escuro.



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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Comentem por favooor! Amo vocês!