Do You Speak Italian? escrita por Caroline Lemos, Caco


Capítulo 13
Tom - parte 7


Notas iniciais do capítulo

E ai pessoal! Estão gostando? Espero que sim.
Se tiver alguma coisa que vocês achem que possa ser melhorado, eu sempre levo em consideração a opinião de quem lê!
Obrigada às meninas pelos reviews (:
A música que o tom ouve no carro é essa:
(http://www.youtube.com/watch?v=jRu0O1J3Y4s)



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-Eu não vou entender uma palavra. -Falei, irritado. Eu já não tive um bom fim de semana, e ele queria me acordar segunda feira de manhã pra me levar na escola, ainda sabendo que eu não entendo quase nada de inglês. Bom, pelo menos eu podia dormir lá.

-Eu sei, mas é importante você já ir se acostumando a ouvir. -Ele falou. -Logo vai aprender.

-Aham. -Eu disse, esfregando o olho. É, eu tinha acabado de acordar e já estava naquela droga daquele carro. Indo pra uma escola que eu não conhecia, onde eu ia ficar isolado e não ia aprender merda nenhuma pela minha falta de inglês.

Ainda por cima, eu perdi o beijo que eu tinha praticamente garantido sábado a noite para um loiro retardado chamado CARL. Fala sério, quem se chama CARL? Me parece o nome mais idiota que pode se dar a alguém. Carl. Hunf.

E podia ser que eu nunca mais encontrasse ela. A garota mais perfeita do mundo... e eu nunca mais veria ela? Ou... ou não. Eu lembrei que ela tinha me dito que gostava de Green Day. Então ela vai no show?

Ta, mas quais são as possibilidades de eu encontrar ela no meio de cinquenta mil pessoas? Zero. Ok, eu já tinha pensado nisso o fim de semana inteiro. E eu não conseguia parar de pensar nela. E em como ela era linda... e como ela era a única que me entendia, literalmente.

Meu pai estava falando algo sobre escola e inglês, mas eu não prestei nenhuma atenção. Coloquei meus fones do ipod e coloquei uma música do Green Day pra tocar.

"St. Jimmy's coming down across the alleyway

Upon the boulevard like a zip gun on parede

light of a sillohette

He's insubordinate

Coming at you on the count of 1, 2, 3, 4"

E logo que chegamos, abaixo de protestos do meu pai, tirei um fone e olhei pra ele, frio.

-Eu tava pedindo há meia hora pra você tirar esses fones, garoto! -Ele gritou. -O QUE DEU EM VOCÊ?

-Nada. Só não tenho nada pra falar com você. -Eu falei, seco, e sai do carro. Meu pai bufou e decidiu não vir atrás de mim. Simplesmente foi embora. Sorte. Mas acho que em casa eu ia levar um esporro. Só um pressentimento.

Subi as escadas que levavam a grande edificação feita de tijolos laranjas que era a escola. Tinha um grande "campus", não sei se posso usar isso pra escola. Mas o prédio era enorme. Assim que entrei, procurei meu armário pra deixar minhas coisas. Eu tinha vindo com a mochila cheia, por causa dos livros que recebi e tal. Todos que passavam por ali me olhavam ou com medo, ou com um pouco de desprezo. Bom, a escola não tinha uniforme, e digamos que eu não me vestia de acordo com o que os outros se vestiam. Nem um pouco. Logo achei meu armário, no fundo do corredor. Tinha gente com armário perto. Mas tinha uma garota mexendo no armário do lado do meu. Minha vizinha de armário. Espero que não me despreze tanto assim. Mas quanto mais perto eu chegava, mas eu identificava. Eu já tinha visto ela antes. E não fazia muito tempo. Aqueles cabelos escuros compridos... as roupas... e...

Ela virou pra mim. Claire.


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