Eu estava tão bebada que acabei dormindo no carro. Quando eu acordei, o Mateus estava me levando para o quarto dele no colo. Abri meus olhos e fiquei olhando a casa dele, fazia muito tempo que eu não ia lá. Quase nada havia mudado. Senti ele tirando uma das mãos dele debaixo do as minhas costas para abrir a porta e depois entrar no quarto e acender a luz. Não tinha mudado nada ali, absolutamente nada.

Ele me colocou em cima da cama e viu que eu estava acordada.

– A Bela Adormecida acordou?

– To mais pra Bela Bebada do que para Bela Adormecida - falei quase fechando os olhos novamente e ele riu.

– Já tinha me esquecido como você é fraca para bebida né Je, não devia ter deixado você beber tanto - ele senta na cama do meu lado sem nenhuma intenção.

– Também acho que você deveria ter me controlado, mas - eu fico de joelhos na cama - si eu não estivesse bebada, eu não faria isso daqui, faria? - eu o beijo novamente e vou indo cada vez mais perto dele, quando pensei que nós finalmente iriamos, ele recuou.

– Ei Je, vai com calma ai, tu não ta sóbria, não quero que tu faça nada que vá se arrepender depois - ele fala calmo, como si nada estivesse acontecendo.

– Eu to bem Mat! - adorava esse apelido, "Mat" - eu sei o que eu to fazendo cara, relaxa!

– Ainda acho melhor tu tomar um banho, para o efeito do álcool sair de você.

– To vendo que tu não quer, mas enfim, vou tomar banho, me empresta uma blusa sua?

– Pode pegar na primeira gaveta ali - ele aponta para o criado mudo.

Legal, eu estava ali, me jogando toda pra cima dele e ele nem ai para mim. Parabéns Jessica, parabéns! Entrei no banho e sentei na banheira e deixei a água gelada cair no meu corpo. Acabei dormindo ali, acordei com o Mateus me tirando de dentro da banheira.

– O que aconteceu? - falei sem entender nada,

– Aconteceu que você dormiu na banheira - ele ri - e agora eu to te tirando dela pra você não se afogar.

– Obrigado. - falei pegando a toalha e me secando. Ele continuava ali me olhando. Coloquei a blusa dele e peguei uma calcinha minha que estava na casa dele desde que agente namorava. Quando terminei de me vestir passei reto por ele que estava parado na porta do banheiro e desci para a cozinha, e ele continuou no quarto.

Quando voltei ao quarto ele estava deitado na cama, sem camisa, só de bermuda olhando para mim. Fiz uma careta e deitei do lado dele, tentando o provocar o máximo possível. Deitei de bruços, e virada para o outro lado, não queria olhar para ele para ele não perceber que eu estava rindo. Ficamos daquele jeito por no máximo, uns 10 minutos. Eu estava com sono mas não iria dormir até conseguir o que eu queria.

– Tu fica tão linda com a minha blusa Je. - virei para ele e dei um sorrisinho malicioso

– Não é isso que eu quero ouvir, tu sabe o que eu quero ouvir né?

– Tu fica tão... - ele deu uma pausa para falar - gostosa com minha blusa Je.

– Acertou - dei um sorriso malicioso para ele e o beijei. - agora vale? Não to mais bebada.

– Agora vale. - ele sorriu.

O beijo estava calmo, mas com muito desejo. Depois o beijo foi ficando intenso e mais acelerado. Eu fiquei em cima dele, para passar a mensagem de "eu estou no poder" mas logo ele virou e foi para cima de mim, quando ele fez isso, nós começamos a rir. Quando finalmente paramos de rir, Mateus foi passeando com as mãos pelo meu corpo, e foi levantando a minha blusa, até tira-la completamente. Fiquei apenas de calcinha, e ele de bermuda. Levei minha mão até a bermuda dele e desabotuei e a joguei no chão. Ele voltou a beijar minha boca e morder a parte inferior da minha boca. Em um certo momento, ele sussurou no meu ouvido "essa é a minha primeira vez Je, eu queria que fosse com você" e eu respondi com um "essa é a minha primeira vez também, tinha que ser com alguém que eu realmente amo". Ele sorriu e me beijou novamente, e foi descendo. Começou a dar selinhos no meu pescoço que me deixaram muito arrepiada e depois continuou descendo, foi dando selinhos na minha barriga até chegar lá em baixo. Ele tirou minha calcinha e começou a fazer as preliminares, enquanto eu acariciava seu cabelo. Estava tão destraida com aquilo que esqueci da camisinha.

– Ei Mat, tu tem camisinha?

– Tenho - e tirou uma debaixo do travesseiro e eu soltei um sorriso malicioso para ele.

Ele voltou a me beijar intensamente - e aquele era um dos melhores beijos da minha vida -, uma de suas mãos estava nos meus seios e a outra fazendo as preliminares. Ele me olhava com cara de safado e mordia os lábios. Virei em cima dele e deu para perceber que ele estava ereto. Não demorou muito e o Mateus penetrou em mim, sabia que não tinha ninguém em casa, seus pais tinham saido, mas tentava conter os gemidos, mas não conseguia. Logo que ele penetrou eu fiquei sem ar. Ele subiu em cima de mim. Ele começou com movimentos calmos, mas depois começou a fazer movimentos mais intensos e rápidos. Ambos tentavam segurar o gemido, mas nenhum de nós conseguia, então soltavamos gemidos. Eu arranhava as costas dele e ele segurava forte em meu cabelo. Virei em cima dele e comecei a "cavalgar" no membro dele. Aquela era a melhor transa da minha vida - alias, porque era a primeira ainda - e acho que da dele também, ele estava muito excitado. Arranquei gemidos altos do Mateus, até que ouvimos um barulho lá em baixo.

– Mateus? Tu ta ai em cima?

– To mãe! - legal, a mãe dele para atrapalhar tudo que estava tão perfeito - toma - ele joga a blusa dele em cima de mim - veste as roupas antes que ela venha aqui nos ver - ele levantou e vestiu a bermuda dele e deitou na cama comigo.

– OI fi... - ela me olha - não sabia que você tinha companhia. Oi Je, quanto tempo! Tudo bem?

– Estou bem e você? - tento não rir, porque debaixo das cobertas eu estava sem calcinha e o Mateus só de cueca.

– To bem, vocês voltaram? - eu e o Mateus nos olhamos e ficamos nos perguntando si tinhamos voltado ou não. - hein? voltaram ou não? - O Mateus ficou quieto olhando para mim, então percebi que quem tinha que falar alguma coisa, era eu.

– É... Voltamos, né mor? - olho para ele e dou um sorriso.

– Voltamos - ele abre um sorriso enorme e me beija e ele meio que vem me abraçar, e sem querer tira o cobertor que cobria ele e a mãe dele vê ele só de cueca e começa a rir.

– Atrapalhei alguma coisa aqui entre vocês? - nós três começamos a rir e ela sai do quarto.

Tudo bem, eu e o Mateus tinhamos voltado. Uau, depois dessa noite, eu estava tão feliz.... Não estava nem ai para o Guilherme, pelo menos naquele momento.