Pov Louis

Fui chamado para a festa dos meninos na casa da Dry, estou tão mal, mas ainda não tive coragem de contar para eles que terminei com Eleanor. Não estava dando certo, acho que a chama do amor se apagou, resolvi beber todas e esquecer essa tremenda dor no meu peito. Acordei no dia seguinte com um copo de bebida na mão, acabei capotando no sofá mesmo. Não conseguia mais pensar em nada, não conseguia sorrir. Não havia ninguém acordado, levantei com uma baita dor de cabeça, não estava aguentando e então resolvi bater na porta da Dry para pedir um remédio a ela, ela levantou de e me atendeu só de roupas intimas, não posso negar que seu corpo era muito bonito, me peguei olhando para ela, que me olhava com olhar confuso. Sai do transe que seu corpo me causava.

– Oi Dry, desculpa te olhar assim, e desculpa bater aqui. Mas será que você não tem nenhum remédio para dor de cabeça não? – eu disse coçando a cabeça meio envergonhado, afinal eu estava olhando o corpo semi-nu da suposta garota do meu melhor amigo.

– Claro Lou Lou, não tem problema não bebê, só um minuto vou buscar o remédio, se quiser pode acordar o Hazz, afinal ele está dormindo feito pedra. – rimos e ela foi ao banheiro buscar o remédio. Eu chamei o Harry e ele me deu uma almofadada na cabeça, eu ri e puxei sua coberta, fazendo com que ele acordasse, pois estava só de cueca e estava um pouco frio. Ele se sentou na cama e logo Dry veio com o remédio.

– Tá aqui Lou, muito obrigado por acordar esse bebê. – ela disse olhando para o Harry, que me encarava sério.

– Driélly, você esta pelada na frente do Louis, vai colocar uma roupa. – ele disse e Driélly riu. Eu tomei o remédio e agradeci a Dry. Ela me respondeu com um perfeito sorriso. Não poderia transparecer que estava sofrendo, porém queria me abrir com alguém.

– Bom, estou indo se não Harry vai acabar me matando. Adeus casal. – eu disse e eles riram, até quando estou triste consigo fazer as pessoas sorrirem, fico tão feliz com isso. Sai, peguei meu carro e fui para casa, cheguei e tomei um belo banho quente, as lágrimas se juntavam a água do chuveiro. Não conseguia me sentir bem sabendo que nunca teria mais ela ao meu lado. Eu realmente amava Eleanor, mas não era mais a mesma coisa, o sentimento entre nós estava frio, como se fossemos desconhecidos que se beijavam e iam para a cama juntos. As lágrimas insistiam em cair sobre meu corpo, misturados a água quente, mais quente que minhas lágrimas. Terminei, vesti uma roupa de frio, coloquei uma touca, uma das minhas preferidas para dizer a verdade, e sai para me distrair, pensar e talvez esquecer meus problemas. Andava de cabeça baixa, até que esbarrei em uma pessoa, derrubando o que ela levava em mãos, rapidamente  a ajudei a pegar seus pertences, quando nossas mãos foram tocadas, uma mão feminina, com esmalte vermelho em suas unhas.

– Me desculpe, eu não queria... esbarrar em você. – disse ainda sem a encarar, de cabeça baixa.

– Tudo bem, não se preocupe. – era uma voz doce e angelical, percebi então que era uma jovem e doce menina, levantei meu rosto e encarei seus perfeitos olhos. Ela era uma menina perfeita, tão linda que não consigo descrever tal beleza com palavras. Meu coração estava acelerado, seria amor e primeira vista? Não Louis, não confunda as coisas, só será mais difícil para você.

– Me chamo Louis, e como se chama a linda dama? – levantei me curvando, como sinal de apresentação, feito antigamente. Ela riu, o que me fez sorrir involuntariamente, e que sorriso encantador.

– Me chamo Andreza, muito prazer Louis, já ouvi falar de você e sua banda no meu pais. – ela me disse apertando minha mão, a que estava desocupada com seus pertences.

– Então não é daqui? Percebi seu sotaque. Onde mora? – eu disse ajudando a carregar uma de várias bolsas que continham em suas pequenas mãos.

– Sou do Brasil, me mudei para cá tem algumas horas. – ela disse caminhando comigo.

– Do Brasil, que legal. Minhas amigas também são de lá. Elas adorariam conhecer você. Tenho certeza disso. – eu disse. Talvez tinha razão, as meninas gostariam mesmo de conhecê-la. Porém isso foi uma pequena desculpa para eu vê-la novamente.

– Eu também adoraria conhecê-las. Agora preciso mesmo ir, adorei te conhecer Louis, a gente se vê por aí, tá? – ela disse e foi caminhando.

– ESPERA! – gritei. Ela rapidamente parou e eu pude andar até ela. – Você poderia me dar seu telefone? – eu disse e peguei meu celular, que estava no bolso.

– Claro. Tá aqui.  – ela sorriu e me entregou um tipo de cartão que continha seu nome e telefone. – agora eu preciso ir, até logo Louis. – ela me deu um beijo no rosto e se foi. Fiquei parado como se estivesse petrificado. Essa menina conseguiu mexer comigo de um jeito que não consigo nem explicar. Fui para casa e logo a menina dominou meus pensamentos novamente. Andreza, que nome lindo.