(…) I'm going out of my way, To she her everyday, All of my niggas say (Jay why you trippin?), But if they only knew, The things you let me do, They'd know what I'm going through(…)

Justin P.O.V

Terminei a chamada e bufei, encarando o ''senhor X'' gemendo no chão, me encarando torto. Foi um tiro de raspão, eu tenho cuidado no que faço, eu nunca mataria alguém. Me abaixei a sua altura e peguei num pano no meu bolso. Não iriam ser os seus jogos mentais que iriam me atrapalhar. Limpei a ferida e logo depois a molhei com saliva, mas não com a boca, com o dedo, seria nojento.

– Por que você está me ajudando? – ele perguntou irónico descansando a cabeça para trás. Sorri e dei de ombros.

– Só te dei um tiro pra você saber que não pode brincar comigo. – ele sorriu irónico. – Agora vai me dizer onde Michelle está?

– Não mesmo. – bufei.

– Tudo bem, você não precisava de ajuda e não mesmo. – passei os dedos na ferida e a abri, fazendo o tal 'X gemer. Sorri irónico.

Me levantei apressado, encarando meu celular. Ao menos eu sabia que ela estava viva, mas ela estava sendo… er… Justin, você já disse pra não pensar nisso. Me afastei do local e chamei um táxi. Quando cheguei, paguei e entrei em casa, encontrando Jéssika andando de um lado para o outro. Sorri com isso.

– Justin! Ai meu Deus, onde você estava…– ela sorriu me abraçando.

Desfiz o abraço e encarei Troy e Patrice que me encaravam com o sobrolho erguido. Bufei.

– Nós precisamos encontrar Michelle. – falei e caminhei até nosso quarto.

Era melhor não contar pra eles o que tinha acontecido com Michelle, muito menos contar para Selena. Me deitei na cama e fechei os olhos, tentando relaxar.

Flashback ON:

– Justin!! – Michelle riu encarando o desenho na árvore. Sorri.

"Justin e Michelle = Amor eterno"

Abracei sua cintura a trazendo mais perto, e selei nossos lábios sem hesitar, logo encontrando sua língua. Sorri por entre o beijo e aprofundei o beijo, quando o ar nos faltava parti o beijo e lhe dei vários selinhos fazendo estalinho, a fazendo sorrir.

Chovia a cântaros, e estava encharcados, apenas debaixo daquela velha e enorme árvore de galhos compridos. Juntei nossas testas e fechei os olhos, sentindo o momento. Eu queria ter essa sensação todos os dias, puder sentir seus lábios nos meu todos os dias, sentir que ela era minha todos os dias.

Eu estava aproveitando o momento, pois dentro de uma semana eu iria voltar a minha tour.

Flashback OFF:

Sorri com o pensamento e liguei a Tv em cima de mim, e fiquei vendo Bob Esponja mesmo, tentando ligar as coisas. Eu precisava de pistas. Tudo o que eu faria por ela valeria a pena, valeria tudo a pena.

Michelle P.O.V

– Me larga! – falei tentando retirar sua mão do meu braço, ele sorriu irónico e revirou os olhos.

– Só te vou largar por que tenho de ir buscar meu pai, você sabe que não pode fugir. Ele piscou e bufei.

Richard saiu da cozinha se dirigindo á porta de saída, e logo depois saiu trancando a mesma. Apoiei minha cabeça em minhas mãos e vasculhei a casa toda, procurando por alguém celular, ou alguma coisa que pudesse chamar a atenção de Justin, mas meu foco parou noutra coisa.

Um machado.

Peguei nele, ele era pesado. Cheguei no vidro da janela e puxei o machado para trás, e logo depois para a frente partindo vidro. Suspirei de alivio e deixou o machado para trás, subindo na mesa da cozinha e saindo pela janela partida. Porém a janela era pequena, me fazendo me cortar a mim mesma com os cacos de vidro. Caí no chão em pé e encarei a paisagem. Eu estava no meio do mato. Comecei caminhando, abraçando meu corpo.

Caminhei durante meia-hora, tentando seguir as plaquinhas, mas eu não conhecia os Estados Unidos. Estava muito frio, mas nada que eu não possa passar, já passei por pior. Quando notei eu estava á frente de um trem minúsculo. Olhei para a frente e tomei um susto. A alguns metros de mim Richard e o homem que me raptou. Me escondi na parte de trás do comboio e fiquei ouvindo a conversa.

– Tem certeza? – Richard falou enquanto que ajudava o pai a se levantar. Estremeci.

Depois ouvi uns passos, me encolhi e fiquei lá, rezando para que nenhum deles me visse, mas não deu muito certo.

– Olá princesa, o que você está fazendo aqui? – Richard sorriu maldoso e pegou em meu braço. Fiquei lá gritando por ajuda e me debatendo, mas não serviu de nada.

Eu já estava morrendo de saudades de Justin, e eu nunca iria conseguir sair daqui.