Ink - Nerds, Quandrinhos E Explosões... escrita por Bentancourt Valdez


Capítulo 6
KABOOM!, chaves do carro e surpresas de saia...


Notas iniciais do capítulo

(Depois daquela enrolação toda, finalmente descobrimos sim, o escritor também não tinha idéia de que há uma cabeça pensante muito malévola por sinal por trás da Morte, que Adrian Perdedor Turner tem algo mais do que um ser humano deveria ter e que além de tudo, NINGUÉM MAIS NINGUÉM MENOS DO QUE SEU CHEFE é alvo do ceifador, a Morte, o Caramunhão, aquele que está lendo essa bagunça toda e está ficando de saco cheio da minha enrolação! Então para que o mundo não perca um escritor - que pode acabar fazendo falta caso o mundo acabe em frio e as pessoas precisem de livros escritos por mim para se aquecerem - lá vai a continuação dessa joça!)



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(Ink – cotidiano normal ou quase) Os dias corriam como água num riacho sem pedras enquanto Adrian dividia seu precioso tempo entre pagar contas, desenhar, trabalhar, trabalhar e trabalhar um pouco mais. Claro que de vez enquando ele sentia alguma coisa estranha, como aquela sensação de quando a Morte havia aparecido para levar seu chefe e todos na editora haviam congelado, mas não parecia mais nada demais, já que eram lapsos temporais extremamente curtos, quase sem tempo nenhum para aquele japonês estranho aparecer e tentar levar o senhor Torrez novamente.
Parecia tudo tranqüilo, até que…
KABOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM!!!
(Adrian desenhando no andar debaixo enquanto entulho caía por todos os cantos)
“MAS QUE…!”
KABOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM!!!
“COMO ASSIM!?”
KABOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM!!!
(Cada vez mais entulho caía sobre sua cabeça, de modo que algumas vezes ele teve que simplesmente escavar para encontrar oxigênio e perguntar novamente de forma histérica)
“MAS QUE DI…”

(Soterrado por mais entulho novamente…)
Desisto… (pensamento de Adrian em meio ao entulho) (E meia hora de escavação para sair do entulho depois…) “O que foi aquilo Sra. Phillies?”
“Hum… Não sei meu pequeno. Vamos lá em cima averiguar… (monólogo) Meu Deus, tem tanto entulho aqui que vai demorar uma semana para varrer. Ah! Pequeno Adrian?”
“Sim senhora?”
“Você varre isso para mim?”
(resposta)
“Ah, claro Sra. Phillies (sorrisinho amarelo)”
(pensamento)
FUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUDEEEL (Chegando ao escritório do senhor Torrez…)
“CHEFE!? O que houve?!”
“Sim, o que aconteceu Sr. Torrez?” (perguntou a Sra. Phillies, toda solícita e preocupada.)
“Hein? Vocês ouviram de lá de baixo?!” (Torrez’s perplexity gauge: 57%)
“Hum… Seria meio impossível não ouvir isso mesmo que do outro lado da cidade…” (Adrian’s sarcasm gauge: 1000% e aumentando…)
(Sra. Phillies: Silêncio…)
“Como vocês conseguiram ouvir minhas reclamações de lá de baixo? E como minhas reclamações poderiam ser ouvidas do outro lado da cidade Sr. Turner?” (Torrez’s perplexity gauge: 72% e aumentanto…)
“Reclamações? Que reclamações? Eu não consegui ouvir nem meus pensamentos no meio de todas aquelas explosões!” (Adrian’s perplexity gauge: 237% e aumentando.)
“Explosões!? Que explosões?” (Torrez’s perplexity gauge: tilt)
“Como assim que explosões? Olhe ao seu redor!” (Adrian’s perplexity gauge: extratosfera)
(Torrez olha ao redor e vê uma tremenda bagunça)
“AI MEU DEUS! QUEM FEZ ESSA BAGUNÇA!?”
“O som veio do seu escritório, então presumo eu, que as explosões ocorreram nesta sala – que obviamente está uma zona de guerra – ou seja, COMO ASSIM VOCÊ NÃO SE DEU CONTA DE QUE O EPICENTRO DA CATÁSTROFE FOI AQUI!?” (tilt – isso explica tudo)
“Epicentro de que? Eu estava procurando as chaves do carro, reclamando da minha falta de sorte – como sempre aliás – e então vocês chegaram aqui, completamente espavoridos, como se o mundo estivesse acabando lá fora…”
“(Adrian’s perplexity gauge: síncope)”
Então a Sra; Phillies falou novamente:
“Ah, se foi só isso tudo bem… Tenho de descer Sr. Torrez, muitas coisas a se fazer e pouco tempo.”
“Claro minha cara. E Sr. Turner…?
“S-s-se-senhor…?”
“Não se esqueça de limpar essa bagunça e depois descobrir quem foi o desorganizado que fez isso tudo ok?”
“o-o-o-ok senhor…” (fuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuudeeeel)

(Ink – Final do dia. E felizmente, final da limpeza sabe - Deus como)

Adrian ia saindo contente (porém cansado como um camelo) da editora, quando nota um ligeiro lapso temporal. Durante cinco segundos, tudo se congelou e Adrian viu um borrão preto e algo que pareceu uma faísca próxima ao carro de Martin Torrez.

(Lapso temporal)                                                                        Instintivamente – e sem pensar nem um pouco –, Adrian se viu tomado por uma ira incontrolável “EU JÁ DISSE QUE VOCÊ NÃO VAI CHEGAR PERTO DO MEU CHEFE!”
E dito isto, correu em direção ao borrão preto que ia quase desaparecendo, dando apenas o tempo de permitir a Adrian dar um soco em pleno ar, de onde surgiu uma chama alaranjada, que explodiu a meio centímetro do alvo, mas ainda assim o fez voar longe.

(Fim do lapso temporal)                                                                      “Como chegou tão rápido aqui Sr. Turner?” Pergunta um nada perplexo Martin Torrez
Adrian porém, só conseguia olhar para sua mão, e de sua mão, para onde a explosão levou o borrão preto.
“Senhor Turner?”
“SENHOR TURNER?”
“Hum? Hein?”
“Eu perguntei como o senhor chegou tão rápido aqui.”
“Hum… Eu cheguei aqui? Tão rápido?”
“É. E você estava do outro lado da rua há um segundo.”
“Hum… Estava? (mão, outro lado da cidade, mão novamente) Ah, desculpe Sr. Torrez, eu tenho de ir para casa. Estou cansado.”
“Claro. Vá para casa e descanse. Limpar aquela bagunça não deve ser fácil. Nos vemos amanhã no mesmo horário. Tchauzinho!”

(Enquanto isso, na outra dimensão…)                                                  “Meu senhor? (gemidos de dor)”
(Da escuridão do trono vazio se ouviu a voz imperiosa e extremamente maligna do vilão-que-o-escritor-ainda-não-teve-criatividade-de-nomear)
O que foi Ceifeiro?
“Tenho más notícias…” (Eles tem que aprender mais rápido a não darem más notícias…)
…grrrrrrrrrrr
“Aquele garoto… Eu fui fazer meu trabalho e trazer a alma de Martin Torrez, mas aquele garoto…”
Continue…
“Ele me acertou com a chama da força de vontade dele… E…”
E…?
“E me fez parar do outro lado da cidade… Ele…”
Ainda tem mais…?
“Ele queimou minhas asas…”
Terminou?…
“Sim… M-m-me-meu S-se-senhor-senhor…”
(houve um grito de agonia dentro da sala do trono, completamente mergulhada em sombras)
Humpf! Parece que eu vou ter de pôr mãos femininas no trabalho... Leona? Ressoou com um rosnado.

- Sim meu senhor...

Você irá se infiltrar em algum cargo daquela editora... Irá permanecer próxima do editor-chefe, aprenderá o máximo que puder sobre o garoto, me trará todos os dados sobre ele... E depois matará os dois. Entendeu bem?

- Sim amado senhor...

(Enquanto isso, no mundo real - ou como queira chamar o lugar de onde nosso azarado protagonista veio -, o Sol se Põe e nosso herói deita com ele, para ter seu tão merecido sono, mal sabendo que aquele era somente o começo da bagunça...)


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Notas finais do capítulo

Finalmente alguma ação parece que vai se pronunciar nessa história!
Preparem-se, pois daí por diante, novos personagens se misturam aos velhos numa rapidez alucinante, com direito a festas, lapsos temporais, uma nova (e definitivamente sedutora) e durona vilã (será que vem para ficar?), viagens por outros mundos e tentáculos invisíveis de uma sombra que habita um mundo ainda não descoberto nem pelos olhos deste - completamente pirado - escritor.
Não percam o próximo episódio de Ink - NERDS, quadrinhos e explosões:
"Leite, aventuras e o que não deveria ter acontecido!!!"



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