Diário De Uma Garota Meio Bipolar escrita por Cici


Capítulo 9
Talking to Dan


Notas iniciais do capítulo

Oi genteee!!! Que saudade de vocês. Eu to aqui com uns caps prontos, mas sem nenhum tempo pra postar, mas eu finalmente consegui.
Agradeço a Letícia, Rayanne e Anna Vittoria que leem a minha fic na escola e me dizem se tá boa ou não. Elas me incentivam a escrever mais e mais.
Deixem reviews pra mim gente, e quem puder recomendar a fic pra outras pessoas, eu agradeço muito.
Boa leitura, um beijo e nos vemos lá em baixo.



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-Emy?- uma voz me chamou, me cutucando no braço.

-O que é agora? Nem sentar no sofá de casa eu posso? –Respondi irritada, esperando encontrar o Vince, mas para a minha surpresa, levantei os olhos para encarar o Daniel, que me olhava assustado. –Desculpa.

-Alguém está realmente irritada hoje.  – Ele comentou, mudando a expressão para um sorriso amigável.

-Seres humanos me irritam. –Resmunguei, fazendo ele soltar uma risada entretida.

-Ai, desculpa. O ser humano aqui não tinha essa intenção. –Ele falou, fingindo um tom ofendido, me fazendo rir.

-Ok, alguns seres humanos me irritam, tá melhor assim?

-Quer dividir? –Ele perguntou, apoiando o rosto na mão.

-Não é nada que seja importante. –Murmurei.

-Se não fosse importante, como você está dizendo, você não estaria tão irritada. Além do que, tudo tem a sua importância.

-Como você entrou aqui mesmo? –Perguntei, tentando deixar o tom da minha voz irritado, mas olhando pro Daniel naquele momento, eu não conseguia segurar o riso.

-A porta estava aberta. –Ele deu ombros. –Você não quer falar?

-Tá bom. –Murmurei. –Eu sai pra correr, e encontrei a vadia da minha escola, que não gosta de mim, devo colocar esse ponto. Foi ela que jogou refrigerante em mim ontem.

-Por isso que você estava toda encharcada ontem? –Ele perguntou, e eu corei com a lembrança do dia anterior.

-Sim, mas essa não é a questão. –Falei, tentando desviar o meu olhar dos olhos d Daniel, mas era um pouco difícil, pois ele me encarava com aqueles olhos azuis brilhantes. Gente, que olhos lindos...

Foco Emily, foco!

 -Então qual é?- El perguntou, me tirando do meu devaneio.

-Qual é o que? –Perguntei, confusa, fazendo ele soltar uma gargalhada.

-Tem certeza que você está acordada? Qual a questão?

-Ah sim... Ela não consegue ouvir a verdade. –Resmunguei.

-E deixa eu adivinhar, você falou um monte pra ela. – Daniel continuava com os olhas focados em mim. Que nervoso!!

-Se você for adivinhar a história toda, por que quer que eu conte? –Falei, fazendo ele rir.-O “namorado” dela, ênfase nas aspas, é dela e de mais vinte. Eu só me certifiquei que ela soubesse disso.

-Nossa, como é malvada. Gosto disso. –Ele falou, me fazendo sorrir involuntariamente. To ficando retardada, de boa. –Só me lembra de não fazer nada de mal pra você. O que você falou pra ela?

-O “namorado” dela, esbarrou em mim, e a criaturinha ficou com ciúmes. Eu falei que  não era minha culpa se ela não era o suficiente pro namorado e tinha que dividir com mais da metade do colégio. –Falei, bebendo um pouco  d‘água, que a minha garganta estava seca.

-Você tá nesse grupo? –Ele perguntou, me fazendo engasgar.

-Como assim? –Perguntei, limpando a boca com as costas da mão.

-Você sabe. Você é uma das outras vinte namoradas do cara? –O tom de expectativa na voz dele era claro, mas POR QUE? Por que motivo ele ficaria com expectativa para a resposta dessa pergunta? Eu tenho cara desse tipo de pessoa? Tudu bem, eu até ficaria com ele, mas não enquanto ele tem namorada. Mesmo que a namorada seja a Heyva.

-Claro que não!- Exclamei e podia jurar que ele soltou um suspiro de alivio. Ok eu estou enlouquecendo, só pode. –Que tipo de pessoa você acha que eu sou?

-Sei lá, eu tinha que perguntar, certo? –Ele falou, sorrindo de canto de boca. –Teu irmão tá por ai?

-Olha só, se você tiver tendo um caso com o meu irmão, me avise, pra eu poder avisar a minha melhor amiga, que tá saindo com ele. –Falei, fazendo ele soltar uma gargalhada sonora.

-Você não vai precisar se preocupar com isso. Eu gosto de garotas. –Ele falou, fingindo estar ofendido. –Quais motivos você tem pra perguntar isso?

-Sei lá, eu tinha que perguntar. –Falei, e nós dois rimos.

-Onde ele foi?

-Você tem certeza que eu não tenho motivos pra perguntar? –Falei, levantando uma sobrancelha.

 -Meu caderno está  em algum lugar por aqui. Eu realmente preciso dele. Como você faz isso?

-Faço o que? –Perguntei, confusa.

-Levanta uma sobrancelha só. Eu não consigo. –Ele murmurou, tentando levantar a sobrancelha, o que não deu muito certo, e resultou numa careta muito fofa. O observei  enquanto ele ria, seu sorriso lindo, seus olhos azuis... Quando me dei conta, ele estava olhando pra mim. Eu devia estar encarando ele. Senti meu rosto ficar vermelho na hora e desviei o olhar.

-Meu irmão... O Vince foi levar a Nat em casa, depois acho que ele foi ao mercado. Espero que ele compre chocolate.

-Você gosta de chocolate. –Ele perguntou. Que pergunta idiota. Quem não gosta de chocolate. E se não gostasse, por que eu falaria que queria que ele comprasse chocolate? Pra jogar pela janela?

-Eu AMO chocolate.

-Bom saber. –Ele falou, com um sorriso de canto de boca.

-Como assim ”bom saber”?- perguntei, mas ele simplesmente balançou a cabeça. –DANIEL! Que sacooo! Vamos, vou te ajudar a achar o seu caderno.

-Já vi que alguém não me quer aqui. –Ele murmurou.

-Para de drama, ok? Vamos lá. –Ele levantou e esticou a mão para me ajudar a levantar.

Passamos uns 15 ou 20 minutos procurando o maldito caderno, e nada de encontrarmos.

-Daniel, me ajuda! –Chamei. Eu estava em pé em cima de uma cadeira, tentando me equilibrar. –Segura aqui pra mim.

Ele veio até mim, segurando a cadeira. Fiquei na ponta do pé, tentando ver o que tinha em cima do armário.

-Por que você tá olhando ai?

-Por que é um dos únicos lugares que a gente não olhou. –Murmurei, tentando me esticar mais ainda. Não foi uma boa ideia.

Me desequilibrei, tropeçando no meu próprio pé e caindo. A minha sorte (Ou não) foi que o Daniel estava lá. Ele me segurou , mas o impacto da minha queda fez com que nós dois caíssemos no chão, eu por cima dele.

Meu corpo estava sobre o dele, nossos rostos a centímetros um do outro. Pude sentir meu rosto arder.

-Hum, eu... Desculpa. –Murmurei, quase num sussurro, mas não me mexi. Eu estava meio que num estado de choque de mais pra me mexer. Sem falar na vergonha que estava sentindo. Eu acho que o destino tava de zoa comigo, por que as coisas mais vergonhosas acontecem quando eu estava na frente do Daniel.

-Tá tudo bem. –Ele respondeu, mas também não se mexeu. Seu rosto estava levemente vermelho. Eu podia sentir sua respiração no meu pescoço, me fazendo arrepiar e seus olhos azuis estudando meu rosto, me fazendo corar mais ainda.

-O que está acontecendo aqui? –A voz do Vince ecoou nos meus ouvidos, me fazendo sair do estado de hipnose que me encontrava. Rolei para o lado e levantei, ajeitando minha roupa.

-Eu tava... Eu tropecei e ele me segurou, só isso.

-Eu vi ele te segurando. –Vince resmungou. –O que você tá fazendo aqui? –Ele perguntou, olhando para Daniel, que já tinha levantado.

-Ele veio procurar o caderno dele. –Respondi.

-Mas você... –Vince começou, soando confuso, mas Daniel o cortou.

-A gente não olhou no quarto do Vince. Vou olhar lá. Vem comigo Vincent. –Ele falou, puxando o Vince pelo braço. –Obrigado pela ajuda Emy.

Momento estranho. O que o Vince ia dizer?

Voltei para a sala, pegando o controle do PS3. God of war , como eu amo esse jogo.

O Daniel desceu alguns minutos depois.

-Achou?

-Achei. –Ele respondeu, mostrando um caderno azul que estava carregando. Engraçado, eu jurava que já tinha visto esse caderno com o Vince, mas deixa quieto. –Obrigado Emy. –Ele disse, vindo até mim e dando um beijo na minha bochecha.

-Não foi nada Daniel.

-Pode me chamar de Dan, se quiser. Nos vemos depois, Emy. –Ele falou, saindo, e batendo a porta atrás de si.

-Até mais, Dan. –Murmurei, olhando pra porta fechada.

-Ai, ai maninha, você tinha que ser linda assim? –Vince perguntou, me fazendo dar um pulo no sofá.

-Você quer alguma coisa? Pra que o elogio? –Perguntei, enquanto ele vinha até o sofá, se jogando do meu ado, me abraçando e dando um beijo no todo da minha cabeça.

-Eu não posso chamar a minha linda irmã de linda? –Ele perguntou, passando a mão pelo meu cabelo. Deixei o controle de lado, apoiando a cabeça no ombro do Vince e fechando os olhos. Dormi ali mesmo, abraçada com o meu irmão.


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Notas finais do capítulo

Então nens, o que acharam?
Eu juro que vou tentar encontrar mais tempo pra postar mais.
Mereço ReviewS?