Diário De Uma Garota Meio Bipolar escrita por Cici


Capítulo 25
Pré aniversário


Notas iniciais do capítulo

Oi gente linda da minha bela vida!!
Aqui estou eu, atualizando pra vocês. Não odeiem a sua autora lerda, ela tem um problema com organização de tempo....
Então, esse cap ia ser o niver dela todo, mas tava ficando muito grande e eu dividi até pra você já poderem ir lendo.
Eu dei uma relida, mas eu sou eu, então podem ter alguns erros.
Eu confesso que não lembro de respondi as reviews que vocês deixaram.... Se não respondi, desculpem. Deixem mais? Por favorzinho???
Gentee cês podem me contar coisas engraçadas que já tenham acontecido com vocês e talz... Vai que para na fic? (Sério, me contem, quero ideias)
Eu amo vocês viu. Não me abandonem!! ♥ #CiciLovesU



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-Feliz aniversario maninha! –Vince falou, me cutucando.

-NÃO! –Choraminguei, cobrindo a cabeça com o travesseiro.

-Não? –Vince perguntou confuso.

-Ainda não. Você me acorda mais tarde, e a gente conversa. –Resmunguei.

-Só por que é seu aniversário, tá? –Ele falou, fechando a porta atrás dele quando ele saiu. Eu acho que eu nunca ganhei uma discussão sobre levantar da cama com o Vince assim tão fácil. Nesse momento, eu não ligava, eu só queria dormir.

-Emy...? –Alguém estava me cutucando. Não pode se dormir em paz?!

-Cuidado que quando ela tá dormindo, ela morde, bate e esperneia. –Eu reconheci a voz do Vince.

-Acorda Emy. –Era o Dan? Acho que sim. Eu meio que abri os olhos, só meio. Ele estava parado lá, lindo. Eu sentei, ainda meio que dormindo, e abracei ele, escondendo o rosto no ombro dele.

-Dan, ninguém me deixa dormir. –Choraminguei. Ele riu, me dando um beijo no rosto. –Nem no meu aniversário me deixam dormir.

-Coitadinha de você. –Ele murmurou, rindo. –Poxa Vincent, deixa a menina dormir.

-É Vincent, deixa ela dormir. –Resmunguei. –Ele gosta de puxar a minha coberta de manhã.

-Ai não, isso é maldade. –Dan falou, fazendo carinho no meu cabelo.

-Tenta acordar a Emy as 6:30 da manhã, pra você ver se você não ia puxar as cobertas dela também. –Ai ele parou, e pensou. –É, é melhor não. Não puxe as cobertas da Emy de manhã Daniel, nem pense nisso. –Eu comecei a rir.  O Vincent implica com os shorts que eu costumo usar pra dormir, quando eu uso shorts e não só a camiseta que eu sequestrei dele.

-Acordou agora? – O Dan perguntou.

-Tem muita opção com vocês dois falando no meu ouvido? –Resmunguei. –Que horas são?

-Quase uma da tarde.

-Você já é uma menina inútil de 17 anos há algumas horas. –Até no meu aniversário eu tenho que ouvir gente chata cedo. Que saco!!!!!!

-O dia só começa quando eu acordo, Vincent. –Resmunguei, tomando coragem pra levantar. –Ai, chão frio, chão frio, chão frio. –Murmurei, enquanto eu caçava as minhas roupas e corria pra dentro do banheiro. –FRIO DO CACETE!!!

Eu ouvi o Dan e o Vince rindo através da porta. Eu tomei um banho quente e rapidinho. Sim eu consigo tomar um banho rápido. Levei menos de 10 minutos. Isso não é nem considerado um banho direito! Eu coloquei uma camisa meia manga e uma calça jeans, e prendi o cabelo em um rabo de cavalo alto.

-Tem certeza que você tomou banho, Emily? –Vince perguntou. Ele e o Dan estavam no mesmo lugar que eles estavam quando eu entrei no banheiro.

-Tá frio. –Resmunguei, indo abraçar o Dan. Troca de calor humano. É bom no frio. É quentinho.

-Feliz aniversário. –Ele murmurou, me beijando.

-Ele você deixa te acordar, te desejar feliz aniversário, e eu só levo porrada, né? Isso que dá, você ama a criança há 17 anos e ela te troca pelo seu melhor amigo. Que mundo cruel.

-Ai Vincent, que drama. –Falei, tentando abraçar meu irmão chato, que tava fugindo de mim. –Se você não quer abraço, eu volto pra abraçar o Dan que tava mais quentinho.

Depois dessa ele me abraçou.

-Feliz aniversário, praga que inferniza a minha vida desde o dia em que nasceu. –Ele falou, beijando o topo da minha cabeça.

-Diz que me ama, e fala uma coisa dessas. –Balancei a cabeça. –Vai entender.

Eu coloquei um suéter cinza com florezinhas rosas e azuis, quentinho. Por que que tinha que fazer frio hoje?

A gente tinha marcado de encontrar o pessoal pra ir patinar as 5 da tarde, mas tem gente que não sai da minha casa...

No momento que eu pisei na sala, uma criatura louca veio correndo e se jogou em cima de mim, quase me jogando pra trás, só que não foi o meu cachorro. A sorte dela é que ela é magra, então ela é levinha. Falando no cachorro, onde se encontra o bicho maluco?

-Um dia, você vai conseguir jogar nós duas no chão fazendo isso. –Resmunguei, pra mala da minha melhor amiga. –Se eu quebrar as costas ou alguma coisa, você vai pagar a conta do hospital.

-Ok madame aniversariante. –Ela falou, ficando direito no chão, e batendo uma continência. –Já pode te dar o seu presente agora?

-Oba!!!

-Lembra aquela vez que você ganhou aquele jogo de Alquimia no seu aniversário e a gente quase explodiu a casa? –Vince perguntou, rindo.

-Lembro. Aquele dia foi divertido.

A Nat me entregou um pacote muito mal embrulhado.

-Eu que embrulhei. –Ela falou, orgulhosa.

-É, da pra notar. –Respondi, e ela fez uma careta.

-Abre essa porra logo.

-Desde quando você dá roupa de presente pra alguém? –Perguntei, puxando 3 camisetas, uma vermelha, uma preta e uma cinza.

-Le a estampa antes de reclamar do presente.

Eu puxei a camisa cinza primeiro. Estava escrito “Clearly I’ve made some bad decisions” em preto. Eu ri, por que eu lembrei que um personagem que eu gosto estava usando uma blusa dessas num dos livros... ai eu entendi a ideia da minha amiga.

A blusa preta estava escrito “Shadowhunters Better in Black” com uma runa dourada no meio.

E a vermelha tinha “Sexy Vampire Mojo”

-AINNWWW!!! Nat eu te amo, sabia? –Falei, abraçando ela, ou talvez quase quebrando ela ao meio.

-Eu sei, eu sou uma linda. –Ela sorriu, me dando um beijinho. Ai o Vince me entregou uma folha de papel.

-Seu presente ainda não chegou, então, toma o recibo dele. –Nossa, que graça. Corri os olhos pelo papel, até eu achar o que era.

-MAS VINCENT...!!

-Você tava resmungando que você queria. –Ele deu ombros, e eu pulei em cima dele, que nem uma criança feliz. Em cima do Vince eu posso pular, por que eu sei que ele me aguenta, ao contrario da Nat.

-O que que ele te deu? –A Nat perguntou. –Ele não quis me falar. Disse que eu ia te contar.

-Eu sei o que é. –O Dan falou, dando um meio sorriso. –É um box com todos os 15 livros do Desventuras em Série que a Emy tava falando que queria a tempos.

-13. –Corrigi.  –São 13 livros.

-15, 13, tanto faz. –Dan resmungou. –Meu presente agora.

Ele me entregou um embrulhinho tão bonitinho que eu até fiquei com dó de rasgar, então eu levei alguns minutos até eu conseguir abrir. Dentro tinha um colar prateado, com um pingente em forma de E, também prateado, com uma pedrinha azul.

-Dan, que lindo! –Murmurei.

-Eu vi e achei a sua cara. –Ele falou, corando, o que foi uma das poucas vezes que eu já vi o Dan corar, o que é a coisa mais fofa do mundo.

-Lindo, lindo, lindo. –Falei, beijando ele, de novo e de novo. De boa, não quero ser chata nem melosa nem nada, mas eu podia fazer isso o dia todo.

-Eu acho o meu presente mais legal. –Vince resmungou. Eu fiz uma careta pra ele, enquanto tentava sem muito sucesso colocar o colar, ai o Dan me ajudou a colocar.

-Para de ser chato, Vincent. –Resmunguei, abraçando o Dan de novo. –Por que que tem que estar tão frio no meu aniversário?

-É karma do destino. –A Nat falou.

-E o que eu fiz pra merecer esse karma?

-Não me pergunte. –Ela deu ombros. –Pergunte pro destino.

-Destino, o que eu fiz pra merecer esse karma? –Perguntei, olhando pro teto. –Ele não respondeu Nat.

-Então você não merece ser respondida pelo destino. –Ela fez uma careta, e abraçou o Vince.

-Vince, eu acho que o cachorro morreu. –Murmurei, olhando em volta e nem um sinal do Lobo.

-Ele tá no meu quarto, dormindo de baixo da minha cama.

-Mas como....?

-Não me pergunte, eu não faço ideia de como ele entrou lá, e vou deixar pra ele descobrir como sair sozinho.

Nós ainda tínhamos algumas horas pela frente então começaram as sugestões sobre o que a gente podia fazer.

-Acho que a gente podia botar a Emy e a Nat pra assistir Supernatural. -O Dan sugeriu, trocando olhares malignos com o Vince.

-A Nat não gosta dessa ideia. –Natacha murmurou.

-Nem a Emy. E é aniversário da Emy. Ela não quer ver isso não. –Fiz bico.

-Por que a Emy tá falando na terceira pessoa? Só de curiosidade. –O Dan perguntou, me abraçando pela cintura.

-Por que a Emy acha legal.

-O Vince acha que a Emy devia parar com isso.

-E a Nat acha que a gente devia assistir Pretty Little Liars. –Nat pulou animada.

-Cara, fala isso três vezes rápido. É impossível.

-Pretty Little Liars, Pretty Little Li… -Ai ela se embolou e fez uma careta pra mim. –PLL, pronto!

-Isso é série de garotinha fofoqueira, tipo aquele Gossip Girl. –Dan resmungou.

-Nossa! Essa série é um saco. –Vince concordou. –A Gossip GIRL era um garoto! –Nós três viramos pra olhar pra ele, que fez uma careta. –Nem vem, eu vi na internet!

-A Emy nunca viu PLL, mas a Nat fala tanto no ouvido dela sobre que ela já sebe tudo.

-Para criatura. –Vince falou, batendo na minha cabeça.

-Se a gente assistir um episódio de Supernatural, vocês assistem um episódio de PLL, pode ser?

Então ficou resolvido isso e nós começamos com Supernatural. Me lembrem de nunca dar uma carona pra alguém de branco na estrada. Foda-se se a coisa feia só mata homens e tals.... Mas bem, dar uma volta naquele carro com o Dean eu até ia.... Ai ai, deixa quieto.

Depois a gente assistiu Pretty Little Liars.

-Quem é A? –O Vince perguntou, meio confuso.

-Estamos tentando descobrir isso a três temporadas. –Nat suspirou.

-Eu não gosto do ou da A. - Resmunguei.

-Essa criatura persegue elas a três temporadas e elas ainda não sabem quem é? –A Nat concordou. – Lerdas.

A Nat deu um tapa no braço dele, ofendida. Ai a campainha tocou.

-São três horas ainda. –Murmurei, confusa.

-Sim, e...?

-A gente não marcou as 5, não marcou? –Perguntei, virando a cabeça pro lado num estado de confusão mental.

-Não, a gente marcou as 3. –Nat falou. Vince concordou com a cabeça.

-NÃO! Eu tenho certeza que eu falei 5! –Resmunguei, indo abrir a porta. A Valentina e o Felipe estavam parados lá.

-Cês chegaram juntos, foi? –Perguntei, levando um soco no braço. Nem no meu aniversário eu escapo, que saco!

-To atrasada? –Ela perguntou, com um sorriso torto.

-A GENTE MARCOU AS CINCO! –Joguei os braços pro alto em exasperação, dando espaço pra eles entrarem.

-A gente marcou as três Emy. –Vince garantiu. A Valentina e a Nat confirmaram, o Felipe virou pro outro lado e o Dan ficou quieto.

-NÃO MARCOU! EU NÃO TO FICANDO LOUCA! –Falei irritada.

-Emy, a gente marcou as três.

-Não marcou, eu tenho certeza. Eu não to enlouquecendo. –Choraminguei, cruzando os braços, frustrada.

-Gente, para, isso é maldade. –Dan falou, levantando do sofá e vindo me abraçar.  Os outros patetas caíram na gargalhada. –Eles tão zoando com você, Emy.  Você falou as cinco mesmo.

-Ah.... Legal isso. –Resmunguei, sarcástica. Não tem a menor graça. Sentei no sofá com a cara fechada e me recusei a falar com eles.

-Ah Emy, a gente tava brincando. –Vince murmurou, botando a mão no meu ombro, mas eu tirei.

-Eu não estava no meio disso! –Felipe se defendeu. Mas não me contou também.

-Foi ideia do Vince! –Valentina falou, apontando pra Nat acusatoriamente.

-Foi ideia coletiva! –Nat defendeu.

-Claro que não. –Felipe murmurou. –Eu não dei ideia em nada.

Eu deixei eles discutirem, e deitei no sofá, apoiando a cabeça no colo do Dan.

-Eles tavam brincando, Emy. –Ele falou baixinho, passando a mão no meu cabelo.

-Eu sei. –Murmurei, no mesmo tom. –Eles só não perceberam que eu sei ainda.

O Dan me encarou por um segundo antes de dar uma risada.

-Emy, não fica brava com a gente não. – A Nat choramingou. Me virei pra encarar as costas do sofá, mais pra não deixar eles verem que eu estava quase caindo na gargalhada do que outra coisa. O Daniel por outro lado, conseguia fazer uma cara neutra o suficiente. Inveja....

-Poxa Emy, não faz isso. –O Vince murmurou, me cutucando.

-Sai seu chato. –Choraminguei, empurrando a mão dele. Eu mal conseguia me segurar pra não rir mais.

-Emy para com isso. –Valentina falou, irritada. –Que frescura, jesus.

Ai eu comecei a rir, e o Dan se juntou a mim. Ai eu comecei a gargalhar quando eu vi a cara de perdidos dele. A Valentina foi a primeira a entender, e me olhou com cara de raiva.

-Eu vou te MATAR! –Ela falou, mas eu corri antes que ela pudesse mesmo me bater, pulando pelo sofá até eu conseguir me esconder atrás do Daniel.

-Não deixa ela me bater, Dan! –Falei, jogando os braços em volta do pescoço dele. Ele levantou, me carregando nas costas o que quase me fez cair, mas eu consegui me segurar.

-Só por causa disso eu não vou te dar o seu presente. –A Valentina cruzou os braços.

-Essa foi maldade Emily Silver. –Vince resmungou.

-Eu aprendi com você. –Ele me deu língua.

-Toma, seu presente. –Ela me entregou um livro, que nem embrulhado estava, chamado O Circo da Noite. –Eu ia te dar um mangá, mas você não ia ler.

O Felipe me deu o primeiro do Coração de Tinta o que é legal, por que eu ainda não tinha lido. Ah, e eu ainda tava pendurada nas costas do Dan.

-Podemos ir? –Ele perguntou.

-AVANTE!!!

-Calma moça. –Nat falou, dando um tapa na minha bunda.

-Vem cá, se vai patinar de saia mesmo? –Perguntei.

-Eu to de legging por baixo. –Ela deu ombros.

-Vamos então?

-Nenhuma chance de você mudar de ideia? –O Felipe perguntou.

-Não. –Falei teimosa. –Eu não sei nem ficar em pé no gelo.

-Eu te seguro. –O Dan ofereceu. Eu dei um beijinho no rosto dele, o que era fácil de alcançar nesse momento por eu AINDA estar nas costas dele.

Ai a gente sai, as três e meia. Mas eu marquei cinco, tá?  


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sim, não, talvez? Mereço reviews?
Me digam a opinião de vocês!!
Beijocas da Cici