Diário De Uma Garota Meio Bipolar escrita por Cici


Capítulo 18
Drink with me!


Notas iniciais do capítulo

Olá gente!! Saudades de tus!!
Algumas coisinhas antes do cap.
1.Esse ficou um pouquinho menor, no próximo eu posto maior.
2. Eu amei as review de vocês. Brigada mesmo. Amo saber que tem gente lendo.
3. Gente, eu tenho 45 leitoras(es) (OBRIGADA E AMO VCS QUE ESTÃO LENDO, FALANDO NISSO!!!) e só recebei 5 reviews no último cap. Deixem reviews gente, nem que seja só um "gostei"
4. Vou tentar atualizar mais rápido.
5. De novo, quem puder recomendar pros amiginhos, falar bem, ou qualquer coisa, eu super agradeço.
Beijocas, boa leitura, e nos encontramos lá em baixo



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Eu estava sentada no chão, as costas apoiadas no sofá, com um livro aberto no colo, a Nat estava no banheiro, lavando o rosto, por que ele ainda estava vermelho de tanto chorar por causa do filme (A gente foi ver o Les Mis, e adivinhem? Eu e a Nat choramos o filme inteiro.) e o Vince e o Dan estavam... em algum lugar. Bem, eu não tenho ideia de onde eles foram.  Ah, e o Vince e a Nat se acertaram. Eu falei que era só ele pedir desculpa.

-Cadê? –Natacha perguntou, quando ela voltou pra sala com o rosto um pouco menos vermelho , e não viu nenhum dos dois meninos lá. Eu dei ombros.

-EU NÃO QUERO SABER! –Gritei, um minuto depois, fechando o livro e colocando ele em cima da mesa de centro.

-O que você não quer saber? –Nat perguntou, me encarando. Ela não parecia confusa, por que ela entende as minhas loucuras.

-O que vai acontecer. –Murmurei. Eu estava nas últimas paginas do livro, e eu não queria que acabasse e já tinham me contado que acabava mal.–Tá, eu quero saber. –Peguei o livro de novo. –Não, não quero.

-Quer sim. –Nat respondeu, deitando no sofá.

-Eu sei! –Choraminguei. Eu abri o livro de novo. E fechei, e abri, e fechei, e abri de novo e acabei lendo. –AH NÃO, VOCÊ DEVE ESTAR BRINCANDO COMIGO! –E o livro aprendeu a voar, por que ele voou até o outro lado da sala.

-O que é isso? –Daniel perguntou, assustando quando ele foi quase acertado na cabeça pelo livro voador. –Não gostou do livro não?

-Eu gostei, só que o final é malvado e me deixou irritada por que agora eu quero o próximo. –Choraminguei, cruzando os braços e fazendo bico.

-Precisava jogar o livro longe? –Concordei com a cabeça. –Então tá.

-O que vocês tem ai? –Natacha perguntou, levantando a cabeça para o que os dois estavam carregando. O Daniel estava com um baralho na mão e o Vince... Aquilo eram garrafas de bebida?

Senhoras e senhores, eu apresento a vocês o meu irmão irresponsável.

-Alguém está afim de jogar poker? –Ele perguntou.

-O que, se você me permite perguntar, a garrafa de substancia alcoólica que você tem na mão tem a ver com Poker. –Nat perguntou.

-Simples, cada vez que uma pessoa perder, bebe um gole. –Esse tipo de ideia tinha que vir de um irmão e o melhor amigo dele com quem eu estava saindo muito loucos e irresponsáveis, por que quem em sã consciência ia dizer pra jogar poker com bebida pra duas garotas de 16 quase 17 anos? Eu respondo!! O Vince e o Daniel.

-Isso não vai dar certo. –Murmurei, mas sentei em volta da mesa de centro do mesmo jeito. Eu, como uma garota certinha (Mais ou menos né?) nunca bebi na vida, a não ser um copo de vinho, então beber vodka não vai dar certo. Mas quem liga? Eu não.

Tem só um problema. Eu não sei jogar isso direito. Jesus, eu vou acabar muito bêbada, isso não vai funcionar.

O jogo começou, e eu já comecei perdendo.

-Um gole, Emy. –Vince falou, me entregando a garrafa. Ai se a minha mãe descobre isso tamo tudo fodido. Peguei o negócio da mão do Vince e virei um gole na boca. Parecia que o treco tava queimando a minha garganta e eu fiz uma careta. Que coisa forte. Os outros 3 patetas estavam rindo da minha cara.

A Nat perdeu as duas seguintes, depois eu perdi de novo e de novo e de novo, depois a Nat, e depois eu... já tava começando a ficar tonta. O Vince e o Daniel estavam achando graça. Isso por que eles só tiveram que beber uma vez e não tinha a resistência ao álcool de um patinho. Qual a resistência ao álcool de um patinho? O que eu estou falando, eu nem gosto de patos!

-Parei de brincar, antes que tudo comece a rodar aqui. –Murmurei, largando as cartas e me arrastando até o colo do Dan, onde eu fiquei sentada. A Nat simplesmente deitou a cabeça no colo do Vince e começou a cantar uma musiquinha muito sem noção que por algum motivo eu estava achando mais engraçada do que ela realmente era.  

-Eu não entendi. –Falei, quando o Dan ganhou do Vince. Ele começou a explicar, mas eu já não estava prestando mais atenção, eu tava olhando pra Nat que estava tentando botar o Ipod na base. Ela levou dois minutos pra conseguir colocar uma música, e eu estava rindo quase histericamente.

-Emy, vem dançar. –Ela me chamou bebendo mais um gole da garrafa, que já estava bem no fim. Ela me puxou pra cima, virando a garrafa na minha boca e eu bebi, é claro que eu bebi se não eu ai acabar morrendo afogada. Eu acho que a palavra irresponsabilidade tinha que ter uma foto nossa do lado da definição do dicionário.

Bom, eu e a Nat estávamos rodando e pulando no meio da sala e eu acho que os meninos ainda estavam jogando mas eu não podia ter certeza, por que o mundo estava girando, girando, girando, girando...

-Eu sou uma bolinha cor de rosa. –A Natacha falou. –Sou só eu ou o mundo tá rondando?

-Acho que o mundo tá rodando mesmo, bolinha cor de rosa.- Quem tá rodando o mundo, de boa, para um minutinho, por favor? –Por que você é uma bolinha rosa? –Perguntei ainda rodando. Tava tudo rodando e a melhor coisa que eu podia fazer era rodar junto.

-Por que bolinhas são legais.

-Tá, então eu sou uma borboleta azul brilhante. –Decidi. Realmente, borboletas são bonitas. Eu gosto de borboletas. Só que ai a música parou, e eu parei de rodar com a música, mas tudo ainda estava rodando. Para de rodar, cacete!

-Borboleta azul brilhante, hora de dormir. –Era a voz de um menino. Do...  Daniel!!! Ah, o Daniel tava falando pra eu dormir, mas eu não quero dormir, eu quero ficar borboletando com a bolinha cor de rosa.

-Por que? –Eu perguntei, mas a minha língua tava enrolada, o que me fez rir. Tudo é tão engraçado.

-Por que alguém já bebeu muito. –Ele respondeu, rindo. Ele gosta de rir, né? Eu gosto quando ele ri.

-Quem? –Perguntei, confusa. De quem ele estava falando?

-Você, moça, e a sua amiga ali. –Ele indicou a bolinha cor de rosa com a cabeça. Eu levantei o braço pra apontar pra ela, mas ela tava se mexendo, de um lado pro outro, é tão engraçado. O Dan segurou o meu braço, apontando para um lugar.

-A Nat tá ali, Emy.

-Tá? Ela ta se mexendo. –Murmurei, virando a cabeça pro lado, o que fez o mundo rodar mais rápido. Eu to ficando tontaaa! –Tá tudo rondando.

-Vem Emy. –Ele falou, pegando a minha mão, e me guiando em direção a escada, mas as minhas pernas não estavam obedecendo. Elas não estavam com vontade de ficar em pé, e eu cai no chão, rindo, é claro.

-Ops... Cai. –Murmurei, gargalhando. O Dan balançou a cabeça, mas ele estava rindo, e me pegou no colo, me levando escada a cima. Não sei por que, já que eu não entendo como meu cérebro funciona normalmente, ainda mais com álcool, mas uma cena de um livro, onde a personagem tá meio in dorgas e o cara tá levando ela no colo e ela fica balançando o pé por que o ar “fica bom contra os pés dela quando ela balança eles”ou algo assim. Isso me fez rir mais ainda.

O Dan me colocou na minha cama, e eu olhei pra ele por um instante.

-Você não vai embora, né? –Perguntei, parando de rir automaticamente. –Quero dizer, você vai ficar aqui comigo, certo?

-Tá brincando? Se eu te deixar aqui sozinha você vai acabar sufocada com o travesseiro ou alguma coisa pior que isso, e nós não queremos que isso aconteça, queremos? –Ele perguntou me lançando um olhar estranhamente hilário. Ele deitou do meu lado e deixou que eu apoiasse a cabeça contra o peito dele, enquanto ele passava a mão pelo meu cabelo.

Nós ficamos assim, em silêncio, por alguns minutos, a minha cabeça ainda tava meio que rodando, e eu estava pensando. Só que meu cérebro e minha boca me traem quando eu estou com sono, ou como eu acabei de descobrir, quando eu bebo de mais.

-Dan... O que a gente é? –Perguntei, e esperei uma resposta. Ele ficou em silencio um minuto antes de responder.

-Não sei Emy, o que a gente é? –Ele respondeu/perguntou. Como eu odeio respostas/perguntas. Ugh...

-Não faço ideia. –Respondi, fechando os olhos. –Eu só sei que eu sou uma borboleta azul brilhante.

Eu pude sentir ele rir silenciosamente.

-Tá bom, borboleta. Dorme, vai. –Ele respondeu, dando um beijo na minha testa.

-Boa noite, Dan.

-Boa noite, Emy.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? O que acharam? Opiniões, criticas, ideias? To aberta a todos.
Deixem reviews, por favorzinho!! ME DIGAM O QUE ACHARAM!!
Beijocas da Cici